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Deontologia Profissional

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Izno Mussá Neves 
Deontologia Profissional 
Licenciatura em Ensino de História 
Universidade Save
Chongoene
2022
1
Izno Mussá Neves 
Deontologia Profissional 
Trabalho investigativo no âmbito da avaliação da cadeira de Deontologia Profissional, sobe orientação do dra. Helga Sechene, a ser apresentado no Departamento de Ciências Sociais e filosóficas.
 
Universidade Save
Chongoene
2022
Índice
1.0. Introdução	1
1.2. Objectivos	1
1.2.1. Geral	1
1.2.2. Específicos	1
1.3. Metodologia	1
2.0. Aspectos gerais	2
2.1. Deontologia	2
2.2. Profissão	2
2.3. Deontologia profissional	3
2.4. Classes profissionais	4
2.5. Código da ética profissional	5
Conclusão	7
Referências bibliográficas	8
1.0. Introdução 
Neste presente trabalho de deontologia profissional, faz uma abordagem minuciosa acerca de aspectos ligados a deontologia profissional. O código de ética é um documento que busca expor os princípios e a missão de uma determinada profissão ou empresa. Seu conteúdo deve ser pensado para atender às necessidades que aquela categoria serve e representa. Eles são feitos para enfatizar os valores que devem ser praticados pelos profissionais e instituições. Pode-se falar também em código deontológico. A deontologia é a ciência que estuda os deveres e obrigações a partir da ótica moral e ética.
Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, nas Leis Trabalhistas e outras. Assim existem: Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e deveres, o que é vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições no caso de desobediência ao código.
1.2. Objectivos 
1.2.1. Geral
· Debruçar sobre deontologia profissional.
1.2.2. Específicos 
· Definir deontologia, profissão e deontologia profissional.
· Debruçar sobre as classes profissionais. 
· Debruçar sobre código da ética profissional. 
1.3. Metodologia
O método que serviu de base para a feitura do presente trabalho é essencialmente o da análise bibliográfica indicada no fim do mesmo, e consulta de trabalhos já realizados em torno do tema. 
2.0. Aspectos gerais 
2.1. Deontologia 
Do ponto de vista etimológico, o termo deontologia deriva do grego “deonta” (dever) e “logos” (razão). Este conceito foi introduzido por Jeremy Bentham em 1834 (Baptista, 2011), tendo hoje do seu lado a expressão “Ética Profissional”. Estas duas são um “código de princípios e deveres (com os correspondentes direitos) que se impõem a uma profissão e que ela se impõe a si própria, inspirada nos seus valores fundamentais” (Reis Monteiro, 2005, p. 24). Sublinha ainda que estes valores não podem ser distintos dos valores da sociedade em que determinada profissão se insere, nem dos valores universais. 
Os conceitos de ética profissional e deontologia são muitas vezes utilizados indiferentemente quando se reporta à teoria dos deveres profissionais. Estrela (2010) apresenta uma distinção para as duas expressões, dizendo que a deontologia se pode considerar como uma ética aplicada às situações profissionais, enquanto a ética tem um carácter mais geral, distinguindo-se pela “anterioridade lógica [assim] como pela extensão desta em relação à deontologia, visto que está presente nos mínimos aspectos do acto educativo (…)”. 
Atualmente, a deontologia refere-se ao conjunto normativo de imposições que deve nortear uma atividade profissional, de modo a obter um tratamento constante e justo a tantos quantos recorrem a esse bem ou serviço.
2.2. Profissão 
O termo profissão é originário da palavra latina profesione e remete ao ato ou efeito de professar. Infere a este termo um sentido de confissão pública de uma crença, sentimento, opinião ou modo de ser, conduzindo à concepção de uma atividade ou ocupação especializada, que requer preparo e formação (Targino, 2000).
A profissão pode ser definida como uma ocupação laborativa, que requer conhecimentos e habilidades específicas, e que envolve algum tipo de remuneração.
Profissional é aquele que exerce uma profissão. Aquele que se apresenta à sociedade como portador de conhecimento comprovado e habilidades específicas, capaz de realizar uma tarefa de forma correta e com segurança.
É aquele que possui as habilidades apropriadas para o bom exercício de uma determinada atividade, além de se mostrar uma pessoa responsável. ética e digna de confiança. Em um sentido mais amplo, profissional seria todo aquele que exerce uma ocupação remunerada que exige uma qualificação específica. O conceito, portanto, está diretamente relacionado à capacidade para o desempenho da função, o que envolve competência e qualificação, além de uma conduta íntegra e ética.
2.3. Deontologia profissional 
De modo geral, a deontologia profissional é entendida como a forma de reger os comportamentos profissionais visando alcançar bons resultados, garantir a confiança e proteger a reputação do agente público. Reger os comportamentos, significa orientar a atuação do agente na execução de atos administrativos a bem do interesse público, sempre com base em valores regidos pela ética profissional. 
Por isso, deve ter como sustentáculo os princípios ou normas exigíveis e exequíveis por todos os agentes, ainda que não estejam regulamentadas pelas leis vigentes. Em razão disso, os códigos deontológicos ampliam o sentimento ético. Em certos casos, ética e deontologia são inseparáveis e muitas vezes usadas como sinónimos. Mas, a ética não se reduz à deontologia, pois, é preciso ir além do mero cumprimento das normas deontológicas. 
Nesse sentido, e, voltando a Aristóteles, o bom agente público deve desenvolver todas as virtudes profissionais e humanas, exercitadas através da profissão. Logo, todos devem exercer seus deveres com zelo, dignidade, decoro e integridade tendo consciência que os princípios éticos são primados maiores que norteiam o serviço público, seja no exercício do cargo ou fora dele. À semelhança do que disse Kant, todos devem agir como se a máxima da ação de cada um pudesse ser transformada em uma lei universal como forma de escapar dos aspectos subjetivos do utilitarismo e compreender que o valor ético das ações está ligado à motivação do agente e não às consequências do ato.
Para finalizar, reafirma-se que ética e deontologia profissional dizem respeito a todos que trabalham nos diversos níveis da função pública, independentemente da posição hierárquica que ocupam. É importante que todos atuem em consonância com os princípios normativos estabelecidos e que haja controle sobre seus atos. Por isso, torna-se um imperativo a criação de uma política de gestão ética por meio de ações que promovam continuamente a integridade na função pública. 
2.4. Classes profissionais 
Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o exercício da mesma. A classe profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa. (Sá,2007). Pelo que pontuou Sá, as classes profissionais, qualquer que seja elas, são caracterizadas pela homogeneidade do trabalho exercido, pelo conhecimento exigido e pela habilitação para o exercício. 
Acreditamos que o profissional deve possuir conhecimento específico em sua área e deve ser habilitado para exercer a profissão que lhe for conferida. Aí entramos em uma questão ímpar, a questão do conhecimento. Sabemos que não encontramos pronto o conhecimento, devemos buscar o conhecimento, e essa busca concentra-se em leitura, em atualizações, em estudos. No caso da contabilidade, a busca pelo conhecimento acerca das atualizações das legislações é algo de grande importância. 
Sá (2007) continua: A questão, pois, dos grupamentos específicos, sem dúvida, decorre de uma especialização, motivada por seleção natural ou habilidade própria, e hoje constitui-se em inequívoca força dentro das sociedades. A formação das classes profissionais decorreude forma natural, há milênios, e se dividiram cada vez mais. No tempo, atribui-se à Idade Média a organização das classes trabalhadoras, notadamente as de artesãos, que se reuniram em corporações. É possível que associações com outras características tenham existido em outras épocas se disto existem alguns indícios, não muito veementes, mas indiretamente, aceitáveis. 
Sá (2007) ressalta que para o provo egípcio, uma das profissões mais nobres era a de contabilista. Tal profissão constituía-se no exercício das funções de escriturário, administrador, legislador geral e de impostos, diplomata e até ministro; os profissionais tinham mercado de trabalho assegurado, em razão, tudo faz crer, do altíssimo valor que se atribuía à escrita, notadamente a aplicada ao informe sobre a riqueza. 
A divisão do trabalho é antiga, ligada que está à vocação e cada um para determinadas tarefas e às circunstâncias que obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele trabalho; ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua. A união dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e hoje se acha não só regulada por lei, mas consolidada em instituições fortíssimas de classe. Vê-se que hoje, as diversas categorias, os diversos profissionais liberais se organizam em suas classes profissionais, daí temos os contadores, os médicos, dentre outros, que têm um código de ética para seguir, de forma que seu trabalho possa ser direcionado no âmbito da ética.
2.5. Código da ética profissional 
Para Baptista (2011), o Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho. Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão.
Ainda para Baptista, os códigos de ética têm como objetivo fixar a forma pela qual determinada classe deve conduzir o seu exercício profissional, estabelecendo deveres e valores. Em suma são “normas que servem como padrão de conduta “. Além disso, servem para “nortear” a sociedade sobre o que elas devem esperar e exigir de determinada profissão. 
Segundo Baptista (2011), os códigos de conduta profissional oferecem benefícios para:
· construir uma relação de confiança com a sociedade;
· proporcionar transparência na relação entre profissional e cliente;
· entender as práticas de determinada profissão.
Estrela (2010), diz que o Código de Ética Profissional, o exercício da profissão de Pedagogia, deve ser pautado pelos seguintes princípios:
· No respeito, na dignidade e na integridade do ser humano, objetivando o desenvolvimento harmônico do Ser e dos seus valores, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória da educação;
· Na defesa da democracia, respeitando as posições filosóficas, políticas, religiosas e culturais, analisando crítica e historicamente a realidade em que atua, buscando a socialização do saber;
· Na promoção do bem-estar do indivíduo e da comunidade atuando a favor destes com aplicação de várias áreas do conhecimento humano, selecionando métodos, técnicas e práticas que possibilitem a consecução do ato de educar;
· Na responsabilidade profissional por meio de um constante desenvolvimento pessoal, científico, técnico e ético;
· Na definição de suas responsabilidades, direitos e deveres de acordo com os princípios estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no Estatuto da Criança, Adolescente e no Estatuto do Idoso na legislação educacional em vigor. 
Conclusão 
Terminado o trabalho de Deontologia Profissional, chegamos a conclusão que, a deontologia se pode considerar como uma ética aplicada às situações profissionais, enquanto a ética tem um carácter mais geral, distinguindo-se pela “anterioridade lógica [assim] como pela extensão desta em relação à deontologia, visto que está presente nos mínimos aspectos do acto educativo. Atualmente, a deontologia refere-se ao conjunto normativo de imposições que deve nortear uma atividade profissional, de modo a obter um tratamento constante e justo a tantos quantos recorrem a esse bem ou serviço.
A profissão pode ser definida como uma ocupação laborativa, que requer conhecimentos e habilidades específicas, e que envolve algum tipo de remuneração. Já profissional é aquele que exerce uma profissão. Aquele que se apresenta à sociedade como portador de conhecimento comprovado e habilidades específicas, capaz de realizar uma tarefa de forma correta e com segurança.
A deontologia profissional é entendida como a forma de reger os comportamentos profissionais visando alcançar bons resultados, garantir a confiança e proteger a reputação do agente público. Reger os comportamentos, significa orientar a atuação do agente na execução de atos administrativos a bem do interesse público, sempre com base em valores regidos pela ética profissional. Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela natureza do conhecimento exigido preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o exercício da mesma. 
O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho. Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão. Os códigos de ética têm como objetivo fixar a forma pela qual determinada classe deve conduzir o seu exercício profissional, estabelecendo deveres e valores. Em suma são “normas que servem como padrão de conduta. 
Referências bibliográficas 
· Baptista, I. (2011). Ética, Deontologia e Avaliação do Desempenho Docente. Coleção Cadernos do CCAP – 3. Lisboa: Ministério da Educação.
· Estrela, M. T. (2010). Profissão Docente. Dimensões Afectivas e Éticas. Porto: Areal Editores.
· Reis Monteiro, A. (2005). Deontologia das Profissões da Educação. Coimbra: Edições Almedina.
· Targino, M. G. (2000). Quem é o profissional da informação? Transinformação. Campinas.

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