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APG, 5º Período| Ilana Maria Maia S. N São células que controlam a atividade dos músculos esqueléticos; Neurônios motores inferiores: - Fazem contato direto com os músculos esqueléticos, originam-se na medula espinhal e tronco encefálico; Subdivisão: Neurônios motores alfa e Neurônios motores gama: ambos têm seu corpo celular no corno ventral da medula espinhal ou tronco encefálico, saem pela raiz ventral e seguem pelo nervo periférico até chegarem ao músculo esquelético (são fibras eferentes – sinais do sistema nervoso central para a periferia). Unidade motora: -O neurônio motor alfa é controlado por diversas estruturas supra- medulares como o córtex e gânglios da base, cerebelo e núcleo rubro, sistema vestibular, sistema límbico e sistema nervoso autônomo. Neurônios motores superiores: - Têm seus corpos celulares no córtex cerebral ou tronco Encefálico; - Os axônios dos neurônios motores superiores seguem por tratos descendentes para fazer sinapse com neurônios motores inferiores e/ou interneurônios do tronco encefálico ou na medula espinhal. Possui 4 vias neurais que se projetam de estruturas supra medulares para a medula espinhal, importantes para o controle motor: 2 seguem pelo funículo ventral da medula espinhal: São os tratos ou feixes que formam os sistemas vestíbulo-espinhal e retículo-espinhal, sendo que tais vias fazem parte do sistema ativador medial, que controla os neurônios motores inferiores. 2 vias correm pelo funículo lateral: Os tratos rubro-espinhal e córtico- espinhal lateral. Esses são componentes do sistema ativador lateral, responsável pelo controle de neurônios motores inferiores que inervam músculos distais. A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma das causas mais comuns de fraqueza aguda adquirida e muitas vezes é provocada por uma infecção anterior. GBS pode ser complicado em alguns casos por insuficiência respiratória ou disfunção autonômica; Síndrome de Guillain-Barré Introdução: Neurônios motores: -Conjunto formado pelo neurônio motor alfa e todas as fibras motoras inervadas por ele. -A ativação das unidades motoras é a responsável pela produção da tensão mecânica dos músculos. APG, 5º Período| Ilana Maria Maia S. Atinge a severidade máxima dos sintomas em até 4 semanas; É uma doença neurológica rara, de etiologia autoimune, podendo ser precedida por processo infeccioso, acomete primordialmente a mielina principalmente relacionado aos sistemas respiratório e gastrointestinal. Polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda (PIDA); Variantes axonais: Neuropatia axonal motora aguda (NAMA); Neuropatia axonal motossensorial aguda (NAMSA); Síndrome de Miller Fisher (SMF): subtipo incomum. É frequentemente desencadeada quando uma resposta a uma infecção antecedente ou outro evento reage de forma cruzada (mimetismo molecular), podendo afetar todos os nervos mielinizados: motor, sensitivo, craniano e simpático. Desmielinização: Resposta inflamatória focal se desenvolve contra as células de Schwann produtoras de mielina ou mielina periférica. - Começa no nível das raízes nervosas onde a BHE é deficiente quebra da BHE na fixação dural transdução de proteínas plasmáticas para o LCRinfiltração dos pequenos vasoso epineuros e endoneuros por células T ativadas desmielinização mediada por macrófagos com complemento e deposição de imunoglobulina na mielina e nas células de Schwann. -Como resultado, a desmielinizaçãi bloqueia a condução saltatória elétrica ao longo do nerbo Causa a desaceleração da condução Fraqueza. - Desmielinização de nervos periféricos + disseminada + bloqueio de condução elétrica + fraqueza e desaceleração de condução. Degeneração axonal: Resposta secundária, de acordo com a intensidade da resposta inflamatória. Obs: remielinização do nervo periférico pode ocorrer ao longo de semanas e meses. Perda axonal: Reações imunes humoral mediada por anticorpos e complemento lesão direta do axolema (citoplasma do axônio) direcionado para os nódulos Ravier) envolvimento axonal cm bloqueio de condução causado pos descolamento de mielina paranodal, alongamento Etiologia: Fisiopatologia: sUBTIPOS: APG, 5º Período| Ilana Maria Maia S. do nódulo, disfunção do canal de sódio e alteração de íons e homeostase da agua. Autoanticorpos e mimetismo molecular: Desencadeado por uma reação cruzada de uma resposta imune a uma infecção antecedente ou outro evento mimetismo molecular. A infecção por C. jejuni é o antecedente mais comum de GBS. Eventos antecedentes: Campylobacter Jejuni: prognóstico pior, manifestado por uma recuperação mais lenta e maior incapacidade neurológica residual. Citomegalovírus; Influenza A e B: mais comuns após C. jejuni tem sido associada a uma forma motora pura de GBS que requer mais ventilação mecânica em comparação com a influenza A, que geralmente é menos grave HIV; Vírus COVID-19; Vírus Zika. São desencadeantes por que podem gerar anticorpos para gangliosídeos específicos, incluindo GM1, GD1a, GalNac-GD1a e GD1b, que são considerados os componentes patogênicos que desencadeiam o GBS devido à sua associação com a doença aguda no GBS. Infecções por: C.jejuni;citomegavirus; HIV;COVID, Zika; Influenza A e B;varicela-zoster, vírus Epstein-Barr, vírus herpes simplex, hepatite E, vírus chikungunya, vírus da encefalite japonesa e as bactérias H. influenzae , Escherichia coli e M. pneumoniae Vacinação contra a gripe; Vacinação meningocócica; Vacinação recombinante contra zoster; Vacinas de vetor de adenovírus COVID-19; Cirurgia; Trauma ou transplante de medula óssea; Processos sistêmicos, incluindo linfoma de Hodgkin; Lúpus eritematoso sistêmico e sarcoidose; Medicamentos: Terapia com antagonista do fator de necrose tumoral-alfa, Tacrolimus e suramina, Isotretinoína e Inibidores de checkpoint imunológico. Tempo e evolução dos sintomas: Sintomas iniciais se tornam aparentes de alguns dias a uma semana, os sintomas geralmente progridem ao longo de duas semanas, 4 semanas após o início a Manifestações clínicas: Fatores de risco: https://www.uptodate.com/contents/tacrolimus-drug-information?search=sindrome+de+guillain+barre&topicRef=5137&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/suramin-united-states-available-via-cdc-drug-service-investigational-drug-ind-protocol-only-drug-information?search=sindrome+de+guillain+barre&topicRef=5137&source=see_link https://www.uptodate.com/contents/isotretinoin-drug-information?search=sindrome+de+guillain+barre&topicRef=5137&source=see_link APG, 5º Período| Ilana Maria Maia S. doença atinge o ápice (diminuição de células); Fraqueza: Varia de leve dificuldade para caminhar até paralisia quase completa de todos os membros, músculos faciais, respiratórios e bulbares, dependendo da gravidade da doença e subtipo. Fraqueza dos membros: Fraqueza flácida nos braços e pernas proximais e distais, geralmente simétrica e começa nas pernas, raramente começas nos braços ou músculos da face, a maioria dos pacientes progridem para fraqueza em ambos os braços e pernas. Sintomas do nervo craniano e bulbar:Metade dos pacientes com AIDP ocorrem paralisia facial, fraqueza orofaríngea e fraqueza oculomotora (Oftalmoplegia); Fraqueza muscular respiratória; Reflexos tendinosos profundos: Normalmente diminuídos ou ausentes nos braços ou pernas, tendem a evoluir para hiporreflexia; Podem estar normais ou mesmo aumentados podem ser encontrados em alguns pacientes com SGB, neuropatias axonais agudas e formas variantes de tronco cerebral de Bickerstaff. Envolvimento sensorial: Parestesias nas mãos e pés, dor devido a inflamação da raiz nervosa, nas costas e extremidades. Disfunção autonômica: Íleo (42%); •Hipertensão (39%); •Hipotensão (37%); •Febre (29%); •Taquicardia ou bradicardia (27%); •Retenção urinária (24%). Obs: Pacientes com disautonomia tendem a ter complicações cardiogênicas mais frequentes, hiponatremia e maior carga de incapacidade. Características incomuns: Papiledema com proteína do líquido cefalorraquidiano (LCR) severamente elevada; mioquimia facial; perda auditiva; sinais meníngeos; paralisia das cordas vocais e alterações do estado mental Polineuropatia inflamatória desmielinizante aguda (PIDA): A mais comum é caracterizada por fraqueza flácida aguda e simétrica acompanhada por reflexos tendinosos profundos ausentes ou reduzidos Variantes axonais: Neuropatia axonal motora aguda (NAMA): A maioria dos casos é precedida por infecção por C. jejuni. Classificação: APG, 5º Período| Ilana Maria Maia S. Caracterizada por fraqueza flácida aguda, n tem comprometimento sensitivo. Neuropatia axonal motossensorial aguda (NAMSA): É uma forma mais grave de AMAN, na qual tanto as fibras sensitivas quanto as motoras são afetadas com acentuada degeneração axonal, frequentemente causando recuperação tardia e incompleta. Caracterizada por fraqueza flácida aguda e comprometimento sensitivo. Síndrome de Miller Fisher (SMF): subtipo incomum, caracterizada por uma tríade de oftalmoplegia, ataxia e arreflexia. História clínica; Exame físico; Exame do LCR: Usado principalmente para excluir outras causas de fraqueza que não a SGB e deve ser realizado durante a avaliação inicial do paciente. Estudos eletrodiagnósticos: Não são obrigatórios, mas são eles são úteis para auxiliar o diagnóstico, particularmente em pacientes com um quadro atípico. Podem diferenciar os três subtipos eletrofisiológicos da SGB clássica: PDIA, NAMA e NAMSA. RM: Não faz parte da avaliação diagnóstica de rotina da SGB, mas pode ser útil, particularmente para excluir diagnósticos diferenciais, como infecção no tronco encefálico, acidente vascular cerebral, inflamação da medula espinhal ou das células do corno anterior, compressão de raiz nervosa ou doença maligna leptomeníngea. Exames complementares: Hemogramas completos; Exames de sangue para glicose; Eletrólitos; Função renal e enzimas hepáticas. Os resultados desses exames podem ser usados para excluir outras causas de paralisia flácida aguda, como infecções ou disfunções metabólicas ou eletrolíticas Exame de imagem dos nervos periféricos por ultrassom: Nova ferramenta diagnóstica para a SGB que revelou raízes nervosas cervicais aumentadas no início do curso da doença, indicando a importância da inflamação da raiz espinhal como um mecanismo patológico precoce. Diagnóstico: APG, 5º Período| Ilana Maria Maia S. Através de terapia imunomoduladora que deve ser iniciada se os pacientes forem incapazes de caminhar 10 m sem auxílio. Indicações: o tratamento deve ser considerado principalmente se esses pacientes exibirem fraqueza rapidamente progressiva ou outros sintomas graves, como disfunção autonômica, insuficiência bulbar ou insuficiência respiratória. Drogas e posologias: Imunoglobulina intravenosa (IVIg); + usada é mais fácil de administrar e, geralmente, mais amplamente disponível do que a plasmaférese, normalmente ela é o tratamento de escolha. IVIg (0,4 g por kg de peso corporal, diariamente, por 5 dias) Plasmaférese: (200 a 250 ml de plasma por kg de peso corporal em cinco sessões) são tratamentos igualmente eficazes para a SGB Tratamento antimicrobiano ou antiviral pode ser considerado em pacientes com SGB apresentando uma infecção em andamento, bem raro pq as infecções se resolvem antes do paciente demonstrar fraqueza. Tratamento de suporte: fisioterapia, atividade física, etc. tRATAMENTO:
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