Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Laminite Júlia Lopes de Souza Nunes membro torácico Escápula Úmero Rádio e Ulna Carpo Metacarpo Falanges membro pélvico Fêmur Tíbia e Fíbula Tarso Metatarso Falanges membro torácico membro pélvico Estudo qualitativo; Artigos científicos em plataforma online (Scielo, Pubvet, Periódicos Capes e google acadêmico); Livros da área. Revisão bibliográfica qualitativa; Principais aspectos dessa enfermidade. Laminite Processo inflamatório; Diminuição de perfusão capilar; Isquemia e necrose; Membros anteriores; Fatores sistêmicos adversos do metabolismo Atletas; Animais estabulados; Alimentação com concentrado; Infecções sistêmicas; Intervenção cirúrgica; Endotoxemia; Obesidade. e Etiopatogenia Adesão e infiltração de leucócitos nas lâminas; Liberação de ocitocinas; Dano tecidual; Síndrome de resposta inflamatória sistêmica (pleuropneumonias, colites, enterites, peritonites, endometrites e hepatites); Migração de toxinas por via hematógena; Enfraquecimento e perdas das junções celulares; Alterações inflamatórias e vasculares; Perfusão na extremidade distal do membro; Hipoperfusão por venoconstrição; Edema laminar; Abertura das anastomoses arteriorvenosas Isquemia; Necrose. Hiperglicemia Hiperinsuminemia (Obesidade) Resistência à insulina Tratamento com glicocorticoide a longo prazo; Trauma direto; Trabalho excessivo em piso duro; Após longos treinos; Apoio excessivo no membro contralateral (laminite de apoio); Resposta inflamatória exacerbada com vasoespasmo Aumentando a pressão hidrostática dos capilares. SUBAGUDA Da exposição ao agente causal à manifestação dos sinais clínicos (24- 60h). AGUDA Grau 1: mudança de apoio e claudicação ao trote; Grau 2: claudicação ao passo; Grau 3: claudicação evidente; Grau 4: só se movimenta quando forçado. Intensificação da gravidade do quadro clínico. REFRATÁRIA Ausência de resposta ao tratamento nos 7- 10 primeiros dias, sendo um indicativo de degeneração e inflamação lamelar grave CRÔNICA Rotação e/ou afundamento da terceira falange ou ou após 48 horas de claudicação. Laminite Locomoção penosa; Claudicação leve a severa; Atitude antialgica; Elevação constante dos membros; Encurtamento da fase cranial de locomoção; Não deixa erguer o membro do solo; Alteração do comportamento; Conjuntivas congestas; Taquipnéia e taquicardia; Tempo de preenchimento capilar (TPC) elevado; Cascos quentes e sensíveis; Dor ao pinçamento do casco; Pulso arterial digital evidente desde os primeiros si de claudicação. ROTAÇÃO DA FALANGE DISTAL A - Superfície do casco; B e C - Ângulo distal entres as superfícies dorsais da falange distal e da parede do casco; D1 e D2 - Distância entre falange distal e parede do casco; E - Distância entre banda coronária e ápice do processo extensor da falange distal; F - Comprimento palmar da falange distal. Radiografia Venografia Avaliação da perfusão capilar; Em estação ou em decúbito; Preparação local (tricotomia e antissepsia); Bloqueio anestésico; Contraste (veia digital palmar lateral); Radiografia (LL e DP). Hemograma Grau de comprometimento metabólico; Acompanhar a evolução; Tratamento adjuvante; Detecção de infecções crônicas, enfermidades hepatica, renais, gastrentericas e cardiovasculares. Hemograma completo; Proteína total (PT); Fibrinogênio; Fosfatase alcalina; Bilirrubinas; Aspartato aminotransferase (AST); Ureia; Creatinina; Sódio; Potássio; Fósforo. Anti-inflamatório não esteroidal; Agentes vasoativos, sedativos, analgésicos ou anticoagulantes: Ferrageamento corretivo Tenotomia do TFDP; Crioterapia; Manejo alimentar. - Fenilbutazona (4,4 mg/kg ); - Flunixin meglumine (1,1 mg/kg ); - Cetoprofeno (2,2 mg/kg ); - Meloxicam (0,6 mg/kg ). - Acepromazina (0,1 mg/kg); - Promazina (1 mg/kg); - Clorpromazina (1 mg/kg); - Dimetilsulfóxido (DMSO) (1g/kg); - Heparina (100 UI/kg). - Ferraduras de elevação - Ferraduras de correção de apoio A laminite é ainda hoje a principal e mais grave causa de claudicação na clínica de equinos e é considerada um dos principais fatores relacionados com a queda de performance, podendo afastar os animais da sua vida atlética. Dessa forma, é necessário o conhecimento dos fatores predisponentes e sinais clínicos iniciais para o diagnóstico e tratamento precoce. KÖNIG, H. E.; LIEBICH, H. G. Anatomia dos animais domésticos. 6ª ed. Porto Alegre : Artmed, 2016. LIPPI, B. M. Pododermatite asséptica difusa ou laminite em equinos (Equus caballus). Dissertação (Monografia) Faculdade Metropolitana Unidas, São Paulo, 2008. LUZ, G. B.; BARBOSA, A. A.; FREITAS, K. C.; SILVEIRA, R.; VIEIRA, L. V.; PIZZI, G. L.; FRANCO, F. A.; MARTINS, C. F. Laminite em equinos: revisão. Brazilian Journal of Development, v.7, n.3, p.32635-32652, 2021. REIS, F. B. Laminite em equinos. Dissertação (monografia) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014. THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. São Paulo: Varela, 4 ed, 2005. STASHAK, T. S. Claudicación en el caballo. Buenos Aires: Editorial Inter-Médica, 2004. Muito Obrigado!
Compartilhar