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Doença Aviária - Influenza aviaria

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Medicina Veterinária – Jeysa Reis 
Doenças Aviarias 
o Influenza Aviária 
 Definição 
 
 Gripe do frango ou gripe aviária 
 
 É uma doença infecciosa aguda altamente contagiosa 
descrita em diversas espécies, inclusive em humanos 
 
 É uma enfermidade de alta virulência e cursa com 
mortalidade elevada (podendo chegar a 90%) 
 
 Para a organização mundial de saúde animal (OIE), é 
considerada de notificação obrigatória ao Serviço 
Veterinário Oficial do Brasil – Ministério da Agricultura 
Pecuária e Abastecimento\MAPA. 
 
 Ocorrência 
 
 Há relatos de ocorrência em mais de 30 países 
 
 No Brasil, a doença é considerada exótica 
 
 Atenção mundial 
 
 Surtos – abate de todas as aves 
 
 Perdas econômicas – impacto duradouro para os 
criadores de subsistência 
 
 Aves Selvagens – saúde pública 
 
 
 Agente Etiológico: 
 
 Família: Orthomyxoviridae 
 
 RNA vírus, envelopado com projeções de hemaglutinina 
e neuraminidase 
 
- São sensíveis a detergentes e a maioria dos 
desinfetantes 
 
- Inativados pelo calor, luz UV, radiações gama, 
extremos de pH, ambientes secos 
 
- Sobrevivência na matéria orgânica 
 
 Os subtipos são identificados com base nas proteínas 
de superfície, sendo 16 subtipos de hemaglutininas (H) 
e 9 subtipos de neuraminidases (N) 
 
- H: principal antígeno e determina a capacidade do 
vírus de invadir as células; 
 
- N: está relacionada com a liberação de novas 
partículas virais nas células infectadas. 
 
 De acordo com o índice de patogenicidade, são 
classificados como Influenza Aviária de Alta 
Patogenicidade (IAAP) ou Influenza Aviária de Baixa 
Patogenicidade (IABP) 
 
- Somente alguns subtipos H5 e H7 foram 
identificados como responsáveis pela infecção de IAAP 
 
- A maioria dos isolados de H5 e H7 e todos os outros 
subtipos são caracterizados como de baixa 
patogenicidade 
 
 
 
 O tipo A: pode infectar seres humanos, cavalos, suínos, 
aves e mamíferos marinhos 
 
- Alta morbidade e mortalidade e é o responsável pelas 
pandemias registradas na história da humanidade. 
 
 O tipo B: Infecta exclusivamente seres humanos. 
 
 O tipo C: Humanos e suínos – quadro leve de infecção 
de vias aéreas superiores. 
 
 Mutações genéticas são frequentes. 
 
- Pequenas variações genéticas: drift. 
 
- A: grandes mutações – shift. 
 
 Período de Incubação: o período de incubação de IAAP 
depende da dose infectante, via de exposição, espécie 
afetada e capacidade de detecção de sinais podendo 
variar algumas horas até 14 dias. 
 
 Espécies Susceptíveis: 
 
 A maioria das aves domésticas e silvestres, 
especialmente as aquáticas (principais reservatórios) 
 
 Transmissão 
 
Contato direto -> entre as aves -> secreções nasais, 
oculares e fezes de aves infectadas 
 
Contato indireto -> Alimentos e água contaminados 
 
 Globalização e comércio internacional 
 
 Aves selvagens e rotas migratórias 
 
 Vírus altamente resistente 
 
 Aves aquáticas, gaivotas e limícolas 
 
 A exposição direta de aves de criação a aves selvagens 
é uma provável via de transmissão do vírus 
 
 Sinais clínicos 
 
 P.I: poucas horas até 3 (três) dias 
 
 Quadro clinico muito variável 
 
 Alterações nos sistemas respiratórios, digestivo, nervoso 
e reprodutivo. 
 
 Decréscimo do consumo de alimento e produtividade 
 
 Lacrimejamento, edema da face e cabeça, cianose, 
alterações nervosas e diarreias. 
 
 A doença pode ser superaguda e resultar em mortes 
fulminantes sem quadro clinico prévio 
 
 Para cepas de alta patogenicidade: depressão, redução 
de apetite, interrupção de postura, ovos deformados e 
sem casca, inchaço e coloração azulada da barbela e 
cristas, tosse, espirros e diarreias. 
 
 Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP): taxa 
de mortalidade alta e súbita -> sem manifestação de 
sinais clínicos 
 
 No exame post mortem -> edemas, congestões, 
hemorragias e necrose em vários órgãos internos e 
pele. 
 
 Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP): A 
grande maioria dos vírus da IABP são mantidos de 
forma assintomática em aves silvestres 
 
- Nas aves domésticas -> os sinais podem estar 
ausentes ou ser brandos, incluindo sinais respiratórios 
(espirros, tosse, corrimento nasal e ocular), diarreia, 
letargia, edema de face, além de queda de produção e 
consumo de água e alimento 
 
 No exame post mortem -> rinite, sinusite, congestão na 
traqueia, hemorragia em trato reprodutivo de 
poedeiras, aerossaculite e peritonite 
 
 Diagnóstico 
 
 Isolamento do vírus e caracterização do subtipo do 
vírus e a determinação do seu grau de patogenicidade 
 
 Histórico de sinais clínicos e lesões de doença 
respiratória e a alta mortalidade 
 
 Baixa patogenicidade – sinais ausentes ou presentes 
de forma mais branda. 
 
 Brasil – Programa Nacional de Sanidade Avícola 
(PNSA). 
 
-Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de 
Campinas – LFDA\SP (campinas) 
 
 Notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito 
de IA 
 
 Diagnóstico diferencial 
 
 Sinais clínicos compatíveis também podem estar 
presentes em outras doenças como: Doença de 
Newcastle (DNC), Laringotraqueíte Infecciosa Aviária 
(LTI), Bronquite Infecciosa, Encefalomielite, Doença de 
Gumboro, Intoxicações, hepatite viral dos patos, cólera 
aviaria (forma aguda) 
 
 Tratamento 
 
 Não Há tratamento 
 
 Vacinação: 
 
 A vacinação contra influenza Aviária no Brasil, 
atualmente é proibida 
 
 Gripe aviária – Impactos 
 
 Os agricultores podem experimentar um alto nível de 
mortalidade em seus rebanhos como taxas, geralmente 
em torno de 50% 
 
 A perda de empregos nos países em desenvolvimento 
pode ser significativa devido à natureza de trabalho 
intensivo da indústria avícola 
 
 A opinião publica pode ser prejudicada reduzindo 
viagens e turismo nas áreas afetadas 
 
 Aves saudáveis são frequentemente abatidas para 
conter surtos, resultando em riscos para o bem-estar 
animal e humano, desperdício de proteínas e impactos 
econômicos 
 
 A presença de HPAI restringe o comércio internacional 
de aves vivas e carne de aves. Isso pode impactar 
fortemente as economias nacionais. 
 
 Taxas de mortalidades severas 
 
 Espécies ameaçadas de extinção 
 
 Efeito devastador na biodiversidade de nossos 
ecossistemas. 
 
 Infectar mamíferos: ratos, porcos, gatos, tigres, cães e 
cavalos 
 
 Gripe aviária – Riscos para a 
saúde pública 
 
 A transmissão costuma ser esporádica e acontece em 
um contexto especifico 
 
 As pessoas que estão em contato próximo e repetido 
com aves infectadas ou ambientes altamente 
contaminados correm o risco de contrair a gripe aviária 
 
 
 
 Vazio sanitário – aves 
sentinelas – repovoamento 
 
 Repovoamento – no mínimo de 21 dias após a segunda 
desinfecção 
 
 Aves sentinelas – após o período de 72 horas depois da 
segunda desinfecção 
- Controle sorológico 
 
 
 Influenza Aviária e Doença de 
Newcastle 
 
Prevenção e controle 
 
 
 Vigilância epidemiológica 
 
Objetivos da vigilância 
- Prevenção da introdução, detecção precoce e 
erradicação 
- Demonstração de ausência de circulação viral em 
aves domésticas 
 
 População-alvo da vigilância: aves domésticas 
(comerciais e subsistência), de exposição, de 
ornamentação, de companhia e silvestres ou de sítios 
de aves migratórias 
 
 As doenças alvo da vigilância da SRN são influenza 
aviária (IA) e doença de Newcastle (DNC) 
 
 Um foco de IA somente será encerrado após a 
eliminação dos animais susceptíveis na unidade 
epidemiológica, comprovação de ausência de 
transmissão viral e conclusão dos procedimentos de 
vigilância nas zonas de emergências sanitária, 
conforme o Plano de Contingência para IA e DNC

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