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Aula 07 - SBV Parada cardiorrespiratoria e RCP em adultos e criancas (4)

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PRÓ-REITORIA DE CIÊNCIAS MÉDICAS
Bacharelado em Educação Física
PRIMEIROS SOCORROS
2022-2
Emergência por obstrução de vias aéreas
https://www.facebook.com/Ilanna-Cibele-Dde-A-Fonseca-200346267428785/
Emergência por obstrução de vias aéreas
A causa mais comum de emergência respiratória é a obstrução das vias aéreas superiores:
um corpo estranho bloqueando o nariz, o fundo da boca ou a área ao redor da laringe. A
língua é a maior responsável por esse tipo de obstrução em vítimas inconscientes; as vias
aéreas superiores podem também ser bloqueadas por alimentos, pequenos objetos ou
líquidos, incluindo saliva, muco, sangue ou vômito.
A obstrução pode ser parcial ou completa. Se for parcial, a vítima conseguirá tossir e
poderá haver um ruído semelhante a um ronco quando ela respira. Se a troca for
razoavelmente boa, estimule a vítima tossir e expelir o corpo estranho. Monitore
cuidadosamente a vítima, observando os seguintes sinais de redução da passagem de ar:
tosse fraca e improdutiva, chiado alto durante a inspiração, aumento do esforço durante a
respiração, agarrar a garganta com as mãos, leve cianose.
KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
Os sinais de obstrução completa das vias aéreas são:
Incapacidade de falar, murmurar, tossir ou gritar (vítimas de ataque cardíaco ou outra emergência
conseguem pelo menos murmurar);
Ausência de sons respiratórios
Uso trabalhoso dos músculos necessários para a respiração: narinas dilatadas, pescoço e músculos
faciais contraídos
Inquietação, ansiedade e confusão progressivas
Ausência de resposta
KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
Mantovani, M. Suporte básico e avançado de vida no trauma. São Paulo: Atheneu, 2005.
Sinal universal de asfixia. Pergunte a vítima: Você está 
engasgado?
Para socorrer um vítima consciente, incapaz de falar e com pouca 
ou nenhuma respiração
1. Posicione-se ao lado ou ligeiramente atrás da vítima. Coloque um braço atravessado na
frente do tronco da vítima para dar apoio. Incline a vítima para frente.
2. Com a palma da mão, bata com firmeza 5 vezes em sucessões rápidas entre as
escápulas da vítima.
3. Se as batidas não desalojarem a obstrução, realize cinco compressões abdominais.
Faça isso em pé, atrás da vítima, colocando seus braços ao redor do abdome dela.
Feche o punho de uma das mãos e posicione o lado do polegar entre o umbigo e as
costelas inferiores. O punho e os braços não devem, em hipótese alguma, entrar em
contato com as costelas. Coloque a outra mão sobre o punho.
4. Faça cinco compressões para dentro e para cima.
5. Se o objeto não for desalojado, prossiga com cinco batidas nas costas e cinco
compressões abdominais , até que a vítima possa falar ou ficar inconsciente.
KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
A manobra de Heimlich para desengasgar
KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
Se a vítima for obesa ou estiver grávida
Mantovani, M. Suporte básico e avançado de vida no trauma. São Paulo: Atheneu, 2005.KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
1. Fique em pé atrás da vítima com seus braços diretamente sob as axilas da
vítima; envolva o toráx dela com seus braços;
2. Posicione o punho, pelo lado do polegar, no meio do osso do peito;
assegure-se que está sobre o esterno e não sobre as costelas;
3. Segure o punho firmemente com a outra mão e impulsione de maneira
brusca para trás;
4. Alterne as compressões torácias com as batidas nas costas para a vítima
consciente;
5. Realize 30 compressões, para a vítima não responsiva.
Se a vítima for obesa ou estiver grávida
Se a vítima for um bebê
1. Coloque o bebê no braço com a face para baixo, em um nível inferior ao tronco, formando um ângulo
de aproximadamente 60 graus;
2. Usando a parte posterior da palma da outra mão, dê até cinco batidas rápidas e fortes entre as escápulas;
3. Apoiando a cabeça do bebê, envolva-o entre as mãos e vire-o de costas, mantendo a cabeça mais baixa
que o tronco. Coloque o bebê sobre a coxa ou no colo;
4. Posicione os dedos anular e médio da outra mão no terço inferior do esterno do bebê, aproximadamente
um dedo abaixo da linha imaginária entre os mamilos. Dê até cinco impulsos rápidos no tórax,
pressionando-o direto para trás.
5. Repita o ciclo de batidas nas costas e compressões torácicas até que o objeto seja expelido ou até que o
bebê perca a consciência;
6. Se o bebê ficar inconsciente, use uma elevação de língua-maxilar delicada para abrir a boca. Se
conseguir ver o objeto que está causando a obstrução, remova-o com o dedo mínimo. Tente a respiração
resgate. Se o tórax do bebê não subir e descer, realize as batidas nas costas e as compressões. Continue
a sequência de cinco batidas e cinco compressões, verificação do corpo estranho, se puder vê-lo, e uma
respiração de resgate.
Se a vítima for um bebê
SBV – Parada cardiorrespiratória e RCP em adultos e crianças
Parada cardíaca é uma condição na qual o coração para de bater por que o músculo
cardíaco não recebe o sangue e, consequentemente, o oxigênio e os nutrientes de que
necessita, ou por conta de uma anormalidade grave e súbita do ritmo cardíaco. Embora a
parada cardíaca possa ser um evento súbito, pode também ser precedida por sinais e
sintomas de infarto, que incluem: dor no peito, sensação de peso e aperto que pode
irradiar para o pescoço, ombros maxilar e braços, náuseas, vômitos, pele fria, pálida e
úmida, pulso fraco e irregular, dificuldades respiratórias, tonturas.
A parada cardíaca é a perda dos movimentos de bombeamento do coração, levando à ausência
de pulso e, consequentemente, à ausência de repiração. As principais causas da parada cardíaca
são: IAM, choque elétrico, traumas, overdose de drogas, envenenamento, afogamento,
sufocamento, complicações anestésicas e cirúrgicas, sendo que as doenças do sistema
circulatório são as mais prevalentes, com uma decorrência de 32% de mortes no Brasil.
Quando uma vítima apresenta parada cardíaca, você a encontrará não responsiva e sem
atividade respiratória ou com respiração extremamente anormal. A vítima não irá se mover,
respirar ou tossir. O pulso carotídeo estará ausente. Nesse caso, você deve ministrar RCP, que
requer 3 componentes importantes:
Fornecer circulação artificial com compressões torácicas;
Abrir e manter as aberturas das vias aéreas;
Ministrar ventilação artifical com respiração de resgate.
CABD
Mantovani, M. Suporte básico e avançado de vida no trauma. São Paulo: Atheneu, 2005.
Circulação: Iniciar compressão torácica (100 – 120 por minuto ou 30 para cada 2 ventilações).
Se possível, revezar a cada 5 ciclos.
Abertura de vias aéreas: extensão do pescoço
Desfibrilação: Desfibrilador externo automático - DEA
KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
Boa respiração: Fornecer 2 ventilações
Pesquisas tem demonstrado que após 4 a 5 minutos sem pulso, as chances de sobrevivência
caem drasticamente. A RCP aumenta as chances de sobrevivência pela oxigenação e circulação
do sangue até que a desfibrilação e o suporte cardíaco avançado possam ser oferecidos. As
ações mais importantes para a sobrevivência de uma vítima de parada cardíaca são:
• O reconhecimento imediato de uma parada cardíaca com pronto acionamento do SRM;
• ARCP precoce com ênfase à qualidade das compressões torácicas;
• Desfibrilação rápida
• Fornecimento de suporte avançado à vida de forma eficaz;
• Cuidados integrados pós-parada cardíaca.
A desfibrilação é a aplicação de eletricidade no tórax de
uma vítima que sofreu uma parada cardíaca. Quando o
coração para, os batimentos cardíacos normais e eficientes
são substituídos por impulsos elétricos caóticos,
desorganizados que causam tremores dentro do coração.Esses tremores são ineficientes para criar qualquer tipo de
débito cardíaco fazendo com que o pulso cesse. A
desfibrilação, que consiste literalmente em aplicar choques
ao coração, pode eliminar a atividade elétrica
desorganizada e promover a retomada das contrações e
batimentos normais do coração.
Sequência do suporte básico à vida
Mantovani, M. Suporte básico e avançado de vida no trauma. São Paulo: Atheneu, 2005.
KARREN, K. J. ; HAFEN, B. Q.; LIMMER, D.; MISTOVICH, J. J.; Primeiros socorros para estudantes, 2013.
A RCP é apenas uma faceta do
suporte básico à vida, termo
usado para descrever os
procedimentos de primeiros
socorros necessários para
preservar a vida em uma
situação de emergência. Os
principais passos na sequência
do suporte básico à vida são:
Determinar a ausência de responsividade,
ausência de respiração ou de respiração normal
(ofegante);
Acionar o SRM e pegar o desfibrilador
automático, se estiver disponível;
Realizar RCP por 2
minutos;
Utilizar o DEA se ele estiver disponível;
Retomar as compressões torácicas por mais 2
minutos após a utilização do DEA.
Compressões torácicas
Se o coração da vítima não estiver batendo, o que é evidenciado pela falta de pulso carotídeo
ou outros sinais vitais, o socorrista realizar compressões torácicas para que a vítima tenha
chance de sobrevivência. Compressões torácicas são compressões rítmicas sobre a metade
inferior do esterno que mantêm o sangue da vítima circulando. As compressões torácicas
ajudam o sangue a circular com base em em dois princípios: primeiro, elas elevam a pressão
na caixa torácica, , fazendo o coração bombear; Segundo, elas fornecem compressão direta no
próprio coração. Combinadas com a respiração artificial, elas permitem alguma circulação de
sangue oxigenado até que a respiração e a circulação possam ser permanentemente
restabelecidas por desfibrilação e suporte cardíaco avançado.
Compressões torácicas
Para as compressões torácicas externas, a vítima deve estar em decúbito dorsal SOBRE UMA
SUPERFÍCIE PLANA E FIRME. A cabeça não deve ser elevada acima do nível do coração.
As roupas da vítima não impedem você de realizar a manobra, mas podem impeder o
posicionamento correto das mãos; se necessário, retire as roupas.
Ajoelhe-se perto de um dos ombros da vítima; a distância entre seus joelhos devem ser a
mesma de entre seus ombros.
Posicionando as mãos 
(Adultos)
Linha intermamilar (um
pouco abaixo)
Sobre o esterno
1. Colocar a face hipotenar de uma das mãos no ponto de compressão
2. Colocar a outra mão sobre a primeira
Posicionamento das mãos
Manter cotovelos estendidos
Técnica da compressão
Utilizar peso do tronco
Deprimir esterno em
aproximadamente 5cm
Libere completamente a pressão
para permitir que o sangue volte
para o coração
Mantenha as mãos sobre o
tórax da vítima durante toda a
compressão
Faça compressões ao rítmo de
pelo menos 100 por minuto
Técnica da compressão
Faça compressões ao rítmo
do Beeges
Determine a ausência de resposta, avalie os sinais vitais de parada
cardíacada e acione o SRM. Para realizar RCP::
1. Posicione as mãos corretamente no tórax da vítima;
2. Faça compressões constantes por 2 minutos em uma frequência de pelo menos 100 por
minuto. Se você for um profissional de saúde, você pode realizar 30 compressões para
2 ventilações durante 2 minutos;
3. Após 2 minutos realizando RCP:
• Avalie o retorno da circulação da vítima. Utilize o DEA, se disponível. Quando
recomeçar a RCP, conclua uma proporção de 30/2 em uma frequência de 100 por
minuto ou mantenha compressões únicas, caso esteja sozinho por 2 minutos com a
mesma frequência de compressões.
Ø Repita este ciclo, pausando a cada 2 minutos para reavaliar a vítima, e use o DEA até
que você seja liberado pelo SRM ou outro tipo de socorro adequado.
Você deve continuar a realizar a RCP até que a vítima esteja
respirando e tenha pulso ou até que:
1. A respiração e o batimento cardíaco sejam restabelecidos;
2. Um outro socorrista treinado, um medico ou equipe orientada por um medico assumes
a responsabilidade pela vítima;
3. Um medico diga a você para parar;
4. A vítima seja transferida para um centro de assistência médica;
5. Você esteja exausto e incapaz de continuar o suporte;
6. As condições(incêndio, desabamento etc) não o permitam continuar;
7. A vítima seja declarada morta por um medico.
Para realizar RCP em bebês:
1. Posicione o dedo indicado bem no centro do tórax, loga abaixo da linha intermamilar;
2. Coloque a outra mão sobre a testa do bebê. Afaste o dedo indicador do tórax e utilize
os dedos médio e anular para realizar as compressões;
3. Pressione o esterno por pelo menos 1/3 da profundidade do tórax (aproximadamente
3-4cm) a um rítmo de 100 compressões por minuto;
4. Faça 30 compressões e então a respiração artificial. Faça compressões ininterruptas
por 2 minutos se você for um socorrista leigo. Após 2 minutos, examinar sinais vitais.
Para realizar RCP em crianças que ainda não alcançaram a puberdade:
1. Faça compressões na metade inferior do esterno;
2. Use a apenas uma das mãos para pressionar o esterno; coloque a outra
mão na testa da crinaça.
3. Pressione o esterno em pelo menos 1/3 da profundidade ou
aproximadamente 5 cm;
4. Faça 30 compressões para 2 ventilações. Se for leigo, faça compressões
ininterruptas;
5. Se houver 2 socorristas, a relação compressão ventilação deve ser de 15/2.
Desfibrilação
Desfibriladores externos automáticos: São
equipamentos médicos que enviam choques
controlados através de pás ou eletrodos
posicionados em localizações específicas no tórax
da vítima. Os DEAs são feitos para serem usados de
forma simples e segura por todos.
Quando a atividade elétrica do coração ocorre de
forma desorganizada, ocorre a fibrilação ventricular.
A fibrilação ventricular consiste em um esforço
caótico e desorganizado que o coração faz para
bater, o qual é incapaz de gerar pulso ou circulação.
Sequência do procedimento do DEA
1. Ligar o aparelho;
2. Colocar os eletrodos no
local correto do tórax;
3. Interromper RCP;
4. Seguir orientações do DEA;
5. Chocar se indicado.

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