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Complexa Generalizada secundária Anticonvulsivantes Epilepsia- Desordem cerebral recorrente, onde ocorre descargas elétricas sincrónicas anormais e excessivas Convulsão- Episódio mais severo de epilepsia Movimentos grosseiros de membros, desvio dos olhos, liberação de esfíncteres e perda de consciência Epilipsia x Convulsão Tipos de convulsões Classes e agentes Focais Envolve apenas uma porção do cérebro, ex: cerebelo Parciais simples Em qualquer idade, atividade anormal em alguns membros etc.. A descarga não se alastra Parciais complexas Alucinações sensoriais complexas e distorção mental Em qualquer idade Parcial simples Alteração da consciência Generalizadas Inicia localmente e se espalha Ex: cerebelo ---> Tálamo Normalmente perda imediata da consciência Mioclônicas Consciência menos afetada que a clônica Contrações em episódios curtos por vários minutos Tônico-clônicas Fases tônicas(contração contínua) e clônica (contração e relaxamento rápido) e perda da consciência (Grande mal) Ausência Pacientes de 3 a 5 anos até puberdade Olhar fixo e pisca rapidamente Perda breve, abrupta e autolimitante de consciência (Pequeno mal) Aumentam a inibição pelo GABA Barbitúricos (Fenobarbital) Benzo (Diazepam e Midazolam) Inibem canais de Na Fenitoína Carbamazepina Lamotrigina Inibem canais de Ca2+ Ácido valpróico Succinimidas (Etosuximida) Estrutura química Estrutura fundamental Carbamazepina, fenitoína e valproato Valproato Etossuximida e Valproato Carbamazepina, fenitoína e valproato Anticonvulsivantes Barbitúricos Podem ser utilizados na maioria das formas de epiilepsia: Tônico-clônicas e focais Doses subsedativas Fenobarbital Droga de escolha para bebês. crianças e jovens O grupo fenila na posição 5 confere propriedades anticonvulsivantes Efeito máximo de 3-4 horas e meia vida de 3-6 dias BDZs Aumentam a afinidade do receptor pelo GABA Suprimem o foco da convulsão Diazepam e midazolam são os mais utilizados Tontura, sonolência e coordenação motora irregular Crise convulsiva no adulto: 1-Diazepam 2-Fenitoína 3-Fenobarbital 4-Midazolam Hidantoínas Se ligam na forma inativada do canal de Na+ Estabilização do foco e diminuição da velocidade de propagação Utilizados em todos tipos de crise, exceto de ausência (Principalmente carbamazepina) Fenitoína possui muitas interações medicamentosas Pequenas doses já geram meia vida de 24 horas Infusão por via SC ou IM causa necrose Precipitação se usar em conjunto com solução glicosilada Infusão muito rápido causa bradiarritmias e hipotensão Cuidados com a fenitoína Succinimidas Inibem canais de Ca2+ durante estado de vigília Etossuximida 1° escolha para crise de ausência Anticonvulsivantes Ácido valpróico Múltiplos mecanismos (Canais de Na+, Ca e GABA) Mais eficientes para convulsões generalizadas Descoberto ao acaso: Utilizavam muito como solvente em várias drogas e perceberam que essas drogas acabaram por ter um efeito anticonvulsivante Forma iônica é mais solúvel pKa 4,7 Liberação um pouco mais prolongada Ác. valpróico Valproato de sódio Divalproato de sódio Comercializado na década de 70 Comercializado na década de 80 Forma presente nos tecidos Lançado em 2000 Maior efetividade Menos RAMs 30% mais caro Tem a versão ER (Liberação extendida) lançada em 2006 Levetiracetam Promove uma menor liberação de neutransmissores Uso em crises focais, generalizadas (tônico-clônicas e mioclônicas Outras finalidades dos fármacos Transtorno bipolar: Valproato, lamotrigina, Carbamazepina.. Profilaxia da enxaqueca: Valproato, topiramato, gabapentina Ansiedade: Gabapentina Dor neuropática: Gabapentina, pregabalina, carbamazepina e lamotrigina