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CURSO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA APRESENTAÇÃO Sobre o professor: Juliana Sampaio Batista Nutricionista formada pela UECE Mestrado em Saúde Coletiva Doutorado em andamento em Saúde Coletiva Especialização em Vigilância Sanitária e Nutrição Clínica e Funcional Professora no Centro Universitário Estácio do Ceará desde 2011 Fiscal Municipal – Vigilância Sanitária Sobre a disciplina EMENTA ▪Problemas Nutricionais em Populações. ▪Perfil epidemiológico e nutricional da população brasileira. ▪Acesso aos alimentos e segurança alimentar. ▪Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. ▪Políticas de Alimentação e Nutrição no Brasil. ▪Planejamento em Saúde. OBJETIVOS GERAIS Identificar os principais problemas nutricionais que atingem a população brasileira. Conhecer as Políticas de Alimentação e Nutrição desenvolvidas no Brasil. ESPECÍFICOS Conhecer os indicadores utilizados na avaliação nutricional de populações. Conhecer o perfil antropométrico da população brasileira. Analisar as mudanças do consumo alimentar no Brasil ao longo das décadas. Analisar a história das políticas de saúde no Brasil. Conhecer os programas de alimentação e nutrição do país. Conhecer a estratégia da saúde da família e a atuação do profissional de nutrição na equipe de saúde. NOTAS AV1 – 02/10 (TURMA QUARTA) E 03/10 (TURMA QUINTA) ATIVIDADE EM SALA (0 – 2,0 PONTOS) + PROVA (0 – 8,0 PONTOS) AV2 – 20/11 (TURMA QUARTA) E 21/11 (TURMA QUINTA) ATIVIDADE EM SALA (0 – 2,0 PONTOS) + PROVA (0 – 8,0 PONTOS) AV3 – 0 – 10,0 PONTOS IMPORTANTE MATERIAL DA DISCIPLINA DISPONÍVEL NO LINK: https://drive.google.com/open?id=1fRj7CHRRZXpPwRuNDKAGJoduvm0nip8O POR ONDE ESTUDAR: MATERIAIS INDICADOS NAS AULAS ARTIGOS E MATERIAIS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE GRAVAÇÃO DA AULA: SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA “O professor tem o direito de ter a sua imagem preservada. Sua aula é um produto intelectual” artigo 5º, inciso X e XXVII DA CF; artigo 46, inciso IV, da Lei dos Direitos Autorais https://drive.google.com/open?id=1fRj7CHRRZXpPwRuNDKAGJoduvm0nip8O E VAMOS COMEÇAR... CURSO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA AULA 1: Atuação do Nutricionista na Atenção Básica PROFA: JULIANA SAMPAIO Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências.1 RESOLUÇÃO CFN Nº 600, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2018 Texto retificado em 23 de maio de 2018 http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/DOU_600ret.pdf http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm Fundamento legal. Inciso II, III, VI, VII, VIII do Artigo 3º e Incisos III, IV, VI, VII, VIII, IX e Parágrafo Único do Artigo 4º da Lei Federal nº 8.234, de 17 de setembro de 1991. Competência. Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições na área de Nutrição em Saúde Pública: •organizar, •coordenar, •supervisionar e avaliar os serviços de nutrição; •prestar assistência dietoterápica e promover a educação alimentar e nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas ou privadas, e em consultório de nutrição e dietética; •atuar no controle de qualidade de gêneros e produtos alimentícios; participar de inspeções sanitárias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8234.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8234.htm Art. 2º Sem prejuízo do pleno exercício profissional nos termos da Lei Federal nº 8.234, de 17 de setembro de 1991, esta Resolução dispõe sobre as atividades dos nutricionistas n as seguintes áreas de atuação: I. Nutrição em Alimentação Coletiva. II. Nutrição Clínica. III. Nutrição em Esportes e Exercício Físico. IV. Nutrição em Saúde Coletiva. V. Nutrição na Cadeia de Produção, na Indústria e no Comércio de Alimentos. VI. Nutrição no Ensino, na Pesquisa e na Extensão. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/L8234.htm IV. Área de Nutrição em Saúde Coletiva – Assistência e Educação Nutricional Individual e Coletiva: A. Subárea – Políticas e Programas Institucionais: A.1. Segmento – Gestão das Políticas e Programas. A.2. Segmento – Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN): A.2.1. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Bolsa Família, entre outros. A.2.2. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): Banco de Alimentos (públicos, privados e fundacionais). A.2.3. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e outros equipamentos de segurança alimentar. A.2.4. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais, entre outras. A.2.5. Subsegmento – Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A.3. Segmento – Rede Socioassistencial. A.4. Segmento – Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A.4. Segmento – Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar: (texto alterado conforme retificação) A.4.1. Subsegmento – Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). (texto alterado conforme retificação) A.5. Segmento – Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT): A.5.1. Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Produção de Refeições (autogestão e concessão). A.5.2. Subsegmento – Empresas Prestadoras de Serviços de Alimentação Coletiva: Refeição-Convênio. A.5.3. Subsegmento – Empresas Fornecedoras de Alimentação Coletiva: Cestas de Alimentos. B. Subárea – Atenção Básica em Saúde: B.1. Segmento – Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição. B.2. Segmento – Cuidado Nutricional. C. Subárea – Vigilância em Saúde: C.1. Segmento – Gestão da Vigilância em Saúde. C.2. Segmento – Vigilância Sanitária. C.3. Segmento – Vigilância Epidemiológica. C.4. Segmento – Fiscalização do Exercício Profissional. PARÂMETROS NUMÉRICOS MÍNIMOS DE REFERÊNCIA PARA ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA Lembrando que... SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Lei nº 8.080/90 “O SUS é o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração direta ou indireta e das Fundações, mantidas pelo poder público complementarmente pela iniciativa privada.” Ações de Alimentação e Nutrição previstas (SUS) pela Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990, em seu artigo sexto: Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico; III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde; IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; V - ..... ATENÇÃO NUTRICIONAL Compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar associados às demais ações de atenção à saúde do SUS, para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizadade cuidados. PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL Especificidades de cada fase do curso da vida, de gênero, de diferentes grupos populacionais, povos e comunidades tradicionais. INDIVÍDUO FAMÍLIA COMUNIDADE PRIORIDADES DA ATENÇÃO NUTRICIONAL NO SUS Deve dar respostas às demandas e necessidades de saúde do território, considerando as de maior frequência e relevância e observando critérios de risco e vulnerabilidade. Atenção Básica como Coordenadora da Atenção Nutricional: identificação dos principais agravos e necessidades de saúde relacionadas à alimentação e nutrição para nortear a organização e coordenação do cuidado junto aos demais pontos de atenção. PRIORIDADES APONTADAS NA PNAN: obesidade e outras doenças crônicas, desnutrição e carências nutricionais específicas. A PNAN também destaca como demanda para o SUS a atenção nutricional às necessidades alimentares especiais. DESAFIO: FORMAÇÃO PROFISSIONAL Promover durante a formação: * Práticas que integrem os conhecimentos disciplinares (núcleo do nutricionista + campos comuns da saúde coletiva, comunicação, administração e gestão, ciências sociais e humanas, entre outros); * Integração com outros profissionais em formação (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, outros); * Contatos e práticas em serviços, instituições e instâncias de gestão do SUS e do SISAN. http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2019/05/ CARTILHA%20CFN_VERSAO_DIGITAL.pdf http://ecos-redenutri.bvs.br http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2019/05/CARTILHA%20CFN_VERSAO_DIGITAL.pdf http://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/2019/05/CARTILHA%20CFN_VERSAO_DIGITAL.pdf http://ecos-redenutri.bvs.br/ Vídeo história da saúde pública no Brasil https://www.youtube.com/watch? v=L7NzqtspLpc https://www.youtube.com/watch?v=L7NzqtspLpc https://www.youtube.com/watch?v=L7NzqtspLpc https://www.youtube.com/watch?v=L7NzqtspLpc Referências: AULA: PROFA. ANA CAROLINA MONTENEGRO CAVALCANTE Apresentação O Nutricionista nas Políticas Públicas: atuação no Sistema Único de Saúde. Encontro sobre Qualidade na Formação e Exercício Profissional do Nutricionista, 2013. Paim J et al. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Lancet, 377 (9779): 1778-1797, 2011. (DOI:10.1016/S0140-6736(11)60054-8) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 116 p. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Recine E. Consenso sobre habilidades e competências do nutricionista no âmbito da saúde coletiva. Brasília : Observatório de Políticas de Segurança e Nutrição, 2013. Cervato-Mancuso AM et al. A atuação do nutricionista na Atenção Básica à Saúde em um grande centro urbano. Ciência & Saúde Coletiva, 17(12):3289-3300, 2012. (DOI: 10.1590/S1413-81232012001200014). Vasconcelos IA et al. Evolução do quantitativo de nutricionistas na Atenção Básica do Brasil: a contribuição dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e da Estratégia Saúde da Família de 2007 a 2013. Rev. Nutr., 28(4): 431-450, 2015. (DOI: 10.1590/1415-52732015000400009). Referências: Recine, Elisabetta.; Leão, Marília.; Carvalho, M. F. O papel do nutricionista na atenção primária à saúde. [organização Conselho Federal de Nutricionistas]. - 3.ed. - Brasília, DF : Conselho Federal de Nutricionistas, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.715, 17 de novembro de 2011. Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Brasília DF, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Lei no 11,346 de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Brasília, 2006e. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 687/GM, de 30 de março de 2006. Política Nacional de Promoção da Saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 154, de 24 de janeiro de 2008 que cria os Núcleos de apoio ao Saúde da Família – NASF. Brasília DF, 2008. Referências BRASIL. IBGE e Ministério da Saúde. Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009. Rio de Janeiro, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a População Brasileira – 2ª ed. Brasília DF, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.488, 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília- DF, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde Portaria n. 3.124, 28 de dezembro de 2012. Redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades 1 e 2 às Equipes Saúde da Família e/ou Equipes de Atenção Básica para populações específicas, cria a Modalidade NASF 3, e dá outras providências. Brasília-DF, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Matriz de ações de alimentação e nutrição na atenção básica de saúde. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Cadernos de Atenção Básica, n. 39, Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
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