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Avaliação pupilar

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
WENDERSON JOSÉ VENÂNCIO GALVÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO PUPILAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Castanhal – PA 
2022 
Avaliação Pupilar em pacientes 
A avaliação pupilar consiste em avaliar o tamanho das pupilas, sua simetria e presença de 
reflexo foto motor. O tamanho pupilar é controlado pelo sistema nervoso simpático e 
parassimpático. O nervo simpático ocasiona dilatação (MIDRÍASE – 7 a 8 mm), por outro lado o 
parassimpático ocasiona contração (MIOSE – 1 a 2 mm). Uma diferença pupilar de 1 mm é 
considerada normal, da mesma forma, é considerada uma variação normal de 2 a 6 mm, com 
diâmetro médio de 3,5 mm. 
 
Classificação pupilar 
• Isocóricas – pupilas com diâmetros iguais; 
• Anisocóricas – uma pupila maior do que a outra provável lesão no cérebro (no lado inverso 
da pupila dilatada); 
• Midríase – pupila dilatada; 
• Miose – pupila contraída. Provável choque anafilático (overdose, intoxicação, uso de 
anestésico nas cirurgias, etc.); 
• Fotorreagentes – quando reagem à exposição da luz contraindo-se e dilatando no escuro. 
 
 
Observação 
Caso a pupila seja lentamente reativa à luz – provável compressão do nervo óptico, pode 
ser edema, hematoma, etc. Caso não reaja à luz – provável lesão em ambos os lados do cérebro, 
um dos critérios para morte encefálica. A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação 
neurológica, com intervalos regulares, principalmente nos pacientes que possuem patologias 
neurológicas, estes devem ser avaliados de hora em hora nas primeiras 12 horas. 
Objetivos da avaliação pupilar 
• Contribuir para o diagnóstico diferencial entre os quadro metabólicos (hipernatremia, uremia, 
etc.) e os originados por lesões estruturais do SNC; 
• Detectar presença e a localização de doenças de tronco cerebral que levam ao coma; 
• Identificar sofrimento do SNC, aumento de Pressão Intracraniana (PIC), edemas cerebrais, 
isquemias, hematomas, hidrocefalias, etc; 
• Favorecer intervenção imediata clínica e/ou cirúrgica que possam evitar sequelas, danos 
indesejáveis e morte encefálica. 
Material utilizado 
• Lanterna clínica. 
Descrição do procedimento 
• Deve ser realizado independente do nível de consciência; 
• Informar ao paciente sobre o procedimento; 
• Fechar os olhos do paciente por alguns segundos; 
• Abrir os olhos e com a lanterna clínica incidir a luz diretamente sobre cada uma das pupilas 
por alguns segundos; 
• Avaliar, classificar e registrar no prontuário. 
Observação: em caso de pupilas anisocóricas, registrar a maior em relação à menor. Ex.: pupilas 
anisocóricas, esquerda maior que a direita (E>D). 
Responsabilidade 
A responsabilidade está voltada para a equipe multiprofissional: enfermeiros, médicos, 
fisioterapeutas, técnicos em enfermagem.

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