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Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica de aves e suínos DEFINIÇÃO Doença infecto contagiosa provocada por bactérias do gênero Brucella que causa graves problemas reprodutivos Zoonose Prejuízos econômicos Brucella suis é a de importância aqui – é um parasita intracelular facultativo A Brucella suis é Gram – IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SINAIS Fêmeas: abortos, endometrites Machos: orquites, alterações nas glândulas acessórias, perda de libido e infertilidade Ambos: claudicação, paralisia posterior, articulação Perdas para pecuária: - Redução de tempo de vida produtiva - Custos de reposição de animais - Limitação na comercialização de animais A brucelose é considerada uma doença ocupacional, ou seja, veterinários, funcionários do frigorífico e funcionários da granja se infectam ao manipular a carne contaminada RESISTÊNCIA Cadáveres e tecidos contaminados em clima frio – 1 a 2 meses Sensíveis ao aumento de temperatura, luz solar direta e pouca umidade (dessecação) – 24h Lisol a 1% formol a 2%inativam em minutos ANIMAIS Suscetíveis início: a partir dos 4 a 5 meses de idade Suscetibilidade > puberdade 8 a 10 meses de idade Morbidade 50 a 80% Mortalidade em animais adultos é insignificante Suíno, lebre e suíno selvagem podem ser reservatórios TRANSMISSÃO Fontes de infecção: Permanece no meio ambiente: pastagens, alimentos e fômites Animais infectados via venérea, IA (via coito) Machos adquiridos sem exame e aparentemente sadios Porca prenhe: aborto ou durante o parto elimina agente (até 30 dias após) Porca-porca, leitão-porca (leite) Vias de eliminação: Feto e anexos fetais Secreções vaginais Leite Sêmen Fezes Urina Vias de transmissão Água Pastagem Fômites contaminados Sêmen Carne crua Porta de entrada: Focinho-focinho Ingestão água e alimentos contaminados Mucosas (conjuntiva, respiratória e genital) ao cheirar a fêmea Pele com solução de continuidade – funcionários de frigorífico Período de incubação: Período de incubação: poucas semanas até meses ou ano Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica de aves e suínos Transmissão pelo coito – proteção secreção vaginal IA – problema!! PATOGENIA É mais comum visualizarmos a doença pelos linfonodos Penetra via porta de entrada → Linfonodos regionais → disseminação (hemática – bacteremia 1 a 7 semanas) Intermitente 1 a 34 semanas Linfonodos: baço, fígado, rins, órgãos reprodutivos, articulações DOENÇA NA FÊMEA Alerta para doença é quando tem retorno ao cio após cobertura de 5 a 8 semanas Fêmeas podem ou não reestabelecer o sistema reprodutivo Quando acontecem muitos abortos seguidos significa que a fêmea precisará sair da reprodução – não conseguiu restabelecer o sistema reprodutivo DOENÇA NA LEITOA – AS DE PRIMEIRO PARTO Endometrite Irregularidade do ciclo estral Baixa taxa de concepção DOENÇA NO MACHO Orquite que pode persistir para toda vida DIAGNÓSTICO Pode ser coletado Sangue, restos fetais etc Se der positivo no exame de triagem encaminhar o material para diagnóstico definitivo Diretos: Presença de agente etiológico (gânglios linfáticos) Isolamento do agente em meio de cultura e identificação bioquímica Detecção de DNA (PCR) Sorológicos 1. Aglutinação em placa com antígeno de Huddleson (aglutinação rápida) 2. Card test OBS: Sorológico e card test são exames de triagem – Sendo que o Card Test é mais seguro – Este é uma prova qualitativa Testes confirmatórios de diagnóstico: Teste do 2- Mercaptoetenol (2-ME) Soroaglutinação Lenta Teste de fixação de complemento Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica de aves e suínos MEDIDAS DE DESINFECÇÃO 1. Limpeza 2. Lavagem 3. Uso de desinfetante 4. Vassoura de fogo ou Lança chamas 5. Vazio sanitário
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