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UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ

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UNIFICAÇÃO ITALIANA E ALEMÃ
ITÁLIA
A unificação italiana  ou RISORGIMENTO foi o processo de união territorial que resultou no surgimento do Estado-nação da Itália na segunda metade do século XIX. Esse processo foi liderado pelo Reino de Piemonte-Sardenha que, nessa época, era governado pelo rei Vitor Emanuel II, da Casa de Saboia.
Movimentos nacionalistas afloraram em diferentes partes da Itália. 
As motivações e projetos desses grupos nacionalistas eram bastante variados.
Republicanos;
Monarquistas .
CARBONÁRIOS
A ação dos carbonários se estabeleceu ao sul da Itália sob a liderança do comunista Filippo Buonarotti. Lutando contra a ação dos governos absolutistas, o carbonarismo foi um dos mais importantes movimentos nacionalistas de bases popular da Itália.
JOVEM ITÁLIA
Em 1831, Giuseppe Mazzini liderou outro movimento republicano representado pela criação da JOVEM ITÁLIA.
Só com o interesse da burguesia industrial do norte da Itália, politicamente patrocinada pelo primeiro-ministro piemontês Camilo Benso di Cavour, que o processo de unificação começou a ter maior sustentação. Angariando o apoio militar e político dos Estados vizinhos e do rei francês Napoleão III, em 1859, a guerra contra a Áustria teve seu início.
Temendo a deflagração de movimentos de tendência socialista e republicana, o governo Francês retirou o seu apoio ao movimento de unificação. Ainda assim, Camilo di Cavour conseguiu unificar uma considerável porção dos reinos do norte. 
Nesse mesmo período, ao sul, Giuseppe Garibaldi liderou os “camisas vermelhas” contra as monarquias sulistas. Para não enfraquecer o movimento de unificação, Garibaldi decidiu abandonar o movimento por não concordar com as ideias defendidas pelos representantes do norte.
Dessa maneira, os monarquistas do norte controlaram a unificação estabelecendo o rei Vítor Emanuel II. No ano de 1861, o Reino da Itália era composto por grande parte do seu atual território. Entre 1866 e 1870, após uma série de conflitos, as cidades de Veneza e Roma foram finalmente anexadas ao novo governo. 
A unificação da Itália teve seu fim no ano de 1929, quando após anos e anos de resistência da autoridade papal, o tratado de Latrão completou a formação da nação italiana.
https://www.youtube.com/watch?v=BET3yKIUkOA
https://www.youtube.com/watch?v=qb0IlSBFVt0
ALEMANHA
O primeiro passo para a unidade alemã foi o ZOLLVEREIN – união alfandegária que derrubou as barreiras aduaneiras entre os Estados alemães.
A unificação alemã foi levada à frente pela Prússia;
País industrializado, que passava por uma modernização;
Aliança entre a ALTA BURGUESIA e a ELITE AGRÁRIA (JUNKER).
OTTO VON BISMARCK foi o grande articulador do processo de unificação alemão.
Caráter CONSERVADOR, tendo como estratégias: as GUERRAS e o espírito NACIONALISTA.
A primeira guerras aconteceu contra a Dinamarca, que exercia domínio político sobre os ducados germânicos Schleswig e Holstein. 
Nesse conflito, Bismarck buscou o apoio militar dos austríacos em troca de compensações territoriais. 
Contudo, após vencer os dinamarqueses, o governo prussiano recusou propositalmente a ceder parte dos territórios conquistados à Áustria. Dessa forma, uma nova luta pela unificação seria justificada.
No ano de 1866, o moderno exército prussiano invadiu e devastou os territórios austríacos na Guerra das Sete Semanas. Por meio desta significativa conquista, os prussianos exerceram papel central na chamada Confederação Germânica do Norte. 
Nesse momento, bastava aos alemães conquistarem os territórios ao sul que se encontravam sob o controle do governo da França. Entretanto, faltava uma nova justificativa para que esse confronto se concretizasse.
O último conflito que garantiu a unificação foi da ALEMANHA foi a Guerra Franco-Prussiana.
Com a vitória dos prussianos finalmente o território foi unificado.
A França perdeu o território da Alsácia-Lorena para a Alemanha.
A unificação garantiu o rápido crescimento industrial da Alemanha e colocou em xeque a hegemonia de Inglaterra e França.
https://www.youtube.com/watch?v=L4YeApbVajs
QUESTÕES
“Fizemos a Itália, agora temos que fazer os italianos”.
“Ao invés da Prússia se fundir na Alemanha, a Alemanha se fundiu na Prússia”.
Estas frases, sobre as unificações italiana e alemã:
a) aludem às diferenças que as marcaram, pois, enquanto a alemã foi feita em benefício da Prússia, a italiana, como demostra a escolha de Roma para capital, contemplou todas as regiões.
b) apontam para as suas semelhanças, isto é, para o caráter autoritário e incompleto de ambas, decorrentes do passado fascista, no caso italiano, e nazista, no alemão.
c) chamam a atenção para o caráter unilateral e autoritário das duas unificações, imposta pelo Piemonte, na Itália, e pela Prússia, na Alemanha.
d) escondem suas naturezas contrastantes, pois a alemã foi autoritária e aristocrática e a italiana foi democrática e popular.
e) tratam da unificação da Itália e da Alemanha, mas nada sugerem quanto ao caráter impositivo de processo liderado por Cavour, na Itália, e por Bismarck, na Alemanha.
A unificação política da Itália, ocorrida na segunda metade do século XIX, foi um processo tardio, considerando o contexto histórico europeu. Sobre essa unificação, é CORRETO afirmar que ela:
a) possibilitou a sua participação na corrida colonial, envolvendo-a no domínio do mercado internacional com a Inglaterra e a França.
b) contribuiu em parte para romper o equilíbrio político-militar que, a partir do Congresso de Viena, foi estabelecido entre as nações europeias.
c) acarretou o desenvolvimento do capitalismo a partir de um intenso surto de industrialização que se estendeu por todo o seu território.
d) permitiu o reatamento das relações político-diplomáticas com o Vaticano e a garantia do direito de liberdade religiosa aos cidadãos.
e) impediu o surgimento de fluxos de emigração de camponeses para o Continente Americano através da implantação de uma política de fechamento das suas fronteiras.
O dia 12 de setembro de 1990 marcou o fim da Segunda Guerra Mundial: a Alemanha, vencida há quarenta e cinco anos, dividida e colocada sob a tutela de seus vencedores, encontrou através de sua unificação a sua soberania plena e completa. A última unidade alemã tinha sido proclamada em 1871, na galeria dos espelhos do palácio de Versalhes, depois de uma guerra vitoriosa contra a França. 
("Adaptado de Le Monde", 13/09/90) 
As conjunturas históricas indicadas no texto acima representam aspectos diferenciados. Os dois momentos de unificação, no entanto, transformaram a Alemanha em: 
a) um Estado unitário, com uma representação classista de deputados 
b) uma potência central, com um papel decisivo no equilíbrio de poder europeu 
c) uma república federal, com um regime parlamentar e uma constituição liberal 
d) uma nação democrática, com suas instituições liberais ampliadas do oeste para o leste 
e) em um país agrário, que trazia consigo, mesmo na transição para o século 20, muitos traços do feudalismo.
As unificações políticas da Alemanha e da Itália, ocorridas na segunda metade do século XIX, alteraram o equilíbrio político e social europeu. Entre os acontecimentos históricos desencadeados pelos processos de unificações, encontram-se 
a) a ascensão do bonapartismo na França e o levante operário em Berlim. 
b) a aliança da Alemanha com a Inglaterra e a independência da Grécia. 
c) o nacionalismo revanchista francês e a oposição do Papa ao Estado italiano. 
d) a derrota da Internacional operária e o início da União Européia. 
e) o fortalecimento do Império austríaco e a derrota dos fascistas na Itália.

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