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ECG Resumo

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Prévia do material em texto

• Nó sinusal: comanda todos os batimentos 
cardíacos. É onde sai o impulso para geração do 
batimento cardíaco e onde inicia a sinalização para 
o início do ECG. 
• Fibras internodas e interatriais: leva condução 
elétrica do nó sinusal até o nó AV. Pode ter vários. 
• Nó AV: se localiza entre átrio direito e ventrículo 
direito, bem em cima da tricúspide. Importante 
para captar estímulos do nó sinusal. 
• Feixe de his: parte o estímulo do nó AV, se dividindo 
em 2 ramos, para chegar nas fibras de purkinje. Faz 
no fim das contas a sístole ventricular. 
 
Correlacionando sistema elétrico com eletrocardiograma: 
• Início com despolarização dos átrios (início do 
potencial de ação com aumento da permeabilidade 
dos íons de fora para dentro da célula, gerando 
influxo de sódio de dentro para fora): gera a 
primeira onda do ECG, a onda P. 
• Quando estímulo chega no nó AV, após 
despolarização dos átrios, ocorre um retardo 
fisiológico, sem emissão de ondas. Tem essa pausa 
isoelétrica chamado de intervalo PR. 
• Após esse retardo, temos a despolarização dos 
ventrículos, o estímulo passa para ventrículos para 
feixe de his, tanto ramo direito e esquerdo e fibras 
de purkinge rapidamente, tendo a contração 
ventricular, observando o complexo QRS no ECG 
(complexo das 3 ondas). 
• Enquanto ocorre a contração ventricular, os átrios 
estão se repolarizando, mas não mostra no ECG 
pois se esconde atrás do complexo QRS. 
• Depois ocorre por fim a repolarização ventricular, 
relaxamento cardíaco, demonstrada pela onda T no 
ECG. 
 
 
 
 
 
• Utilizado papel 
milimetrado: uso 
de quadradinhos 
de 1 mm cada de 
altura e 
comprimento. 
 
• Um quadradão: 5 quadradinhos de altura e 
comprimento. 
• 1 quadradinho: 0,04 segundos ou 40 milisegundos 
(ms). Corresponde a 0,1 mv. 
• Máquina do ECG é programada padrão para 
velocidade do traçado de 25mm/s. 
• Amplitude padrão: 10mm/mv. 
 
Modo de realizar o exame 
Plano frontal: 
• Essenciais 3 eletrodos para corrente elétrica. 
• Necessário 1 eletrodo, localizado na perna direita, 
que serve como neutro, como fio terra, para 
isolamento dos traçados cardiográficos. 
 
 
Sistema Elétrico Cardíaco 
Eletrocardiograma 
Técnica do Exame ECG 
• Temos então resultante, 6 derivações a partir de 3 
eletrôdos (DI, DII, DIII e AVF, AVR e AVL). 
• Sempre verde e amarelo (brasil) do lado do coração 
(lado esquerdo). 
• Cores vermelho e preto do lado direito (bandeira do 
flamengo). 
• Sempre cores claras em cima, no braço (amarelo e 
vermelho). 
 
Plano horizontal: criado para observar o coração mais de 
perto, no tórax do paciente. 
 
• Todas são unipolares, e se direcionam para um 
centro comum (centro do corpo do paciente). 
• Para achar os espaços intercostais: palpar o 
manúbrio esternal (corresponde ao 2º espaço 
intercostal) e descer mais 2 espaços para achar o 4º. 
• Colocar o V1 e V2 no 4º espaço intercostal. 
 
Colocação dos eletrodos: 
• V1: 4º espaço intercostal à direita do esterno. 
• V2: 4º espaço intercostal à esquerda do esterno. 
• V3: a meio do caminho entre pontos V2 e V4. 
• V4: 5º espaço intercostal esquerdo, na linha médio-
clavicular. 
• V5: 5º espaço intercostal esquerdo, na linha axilar 
anterior. 
• V6: 5º espaço intercostal esquerdo, na linha axilar 
média. 
• V7: 5º espaço intercostal esquerdo, na linha axilar 
posterior. 
• V8: 5º espaço intercostal, posteriormente na linha 
clavicular posterior 
• V3R e V4R nas mesmas posições do lado direito. 
 
Eletrodos observam a respectiva parede: 
• Parede anterior: V1, V2, V3 e V4. 
• Parede direita (VD): V3R e V4R 
• Parece lateral baixa: V5 e V6. 
• Parede lateral alta: AVL e D1. 
• Parede posterior (dorsal): V7 e V8. 
• Parede inferior: D3, AVF e D2. 
 
Se paciente sem o braço, queimaduras, ou algo 
que impossibilite de colocar os eletrodos em 
MMSS: colocar eletrodos em ombros. 
Se for algo que impossibilite de colocar em MMII: 
colocar eletrodos em região inguinal como no 
quadril. 
 
No fim: temos 12 derivações, sendo 6 em plano frontal e 6 
em plano horizontal. 
 
 
 
Vetor: um traçado que sempre tem um sentido e uma 
vetorização. 
• A despolarização de células, 
que inicia no nó sinusal, vai em 
direção primeiro aos átrios. 
Essa despolarização gera um 
vetor. 
o Vetor seria em direção de cima para baixo 
e em direção direita para esquerda (para o 
nó AV, onde aponta o ápice do coração). 
 
• O eixo elétrico do coração é definido pelo plano 
frontal (DI, DII, DIII e AVF, AVR e AVL). No plano 
horizontal não é demonstrado eixo na prática. De 
cada derivação, parte um vetor em sentido do eixo. 
 
• Comparamos o eixo elétrico plano frontal com um 
transferidor, de 0º a 180º, positivo e negativo. 
Coração como se fosse no centro dele. 
 
• Podemos dividir em 4 quadrantes, sempre indo do 
inferior direito para, por fim, inferior esquerdo. 
 
 
 
 
Resumindo: 
• DI: enxerga os fenômenos da direita para a esquerda 
(0º). 
• AVF: enxerga os fenômenos de cima para baixo (+90º). 
• AVL: enxerga a parte mais alta do coração (-30º). Faz 
90º com DII. 
Vetores e Eixo Elétrico 
• DII: enxerga da parte direita para inferior (+60º). Faz 
90º com AVL. 
• AVR: enxerga para cima direita (- 150º) e faz 90º com o 
DIII. 
• DIII enxerga da parte esquerda para inferior (+120º). 
Faz 90º com AVR. 
 
Eixo elétrico e o vetor resultante: 
• Tanto vetor resultante da despolarização atrial e o vetor 
ventricular, sempre apontam para a mesma direção. 
• Normal: esse vetor vai estar sempre da direita para 
esquerda e de cima para baixo, localizando o vetor no 
final no 1º quadrante, apontando a despolarização para 
o ápice do coração. 
o Eixo elétrico atrial normal em média varia de 0º 
a 75º. 
o Eixo elétrico ventricular normal em média varia 
de -30º a + 90º. 
• É por isso que tanto o QRS e a onda P são positivos na 
maioria das derivações do plano frontal. 
 
 
 
Como calcular o vetor resultante: 
• Primeiramente observar a polaridade do QRS em 
DI, DII e AVF. 
o Se QRS positivo nessas derivações: eixo 
está preservado e no 1º quadrante. 
o Se todos QRS negativos: desvio de eixo 
extremo (causa mais comum: inversão de 
cabos). 
o Normalmente o lugar que o vetor aponta 
é a derivação com o QRS mais positivo. 
o Achar derivação mais isoelétrica (QRS 
amplitude positiva é quase igual a 
amplitude negativa dele) e traçar um vetor 
em sua direção. Quando QRS +, apontar 
para lado positivo. 
o Traçado o vetor, fazer a resultante dele, 
em 90º, apontando realmente para onde o 
eixo está localizado. 
 
 
 
Causas de desvio de eixo: 
 
 
 
 
 
 
• Onda de despolarização 
dos átrios. 
• O seu primeiro 
componente é marcado 
pela despolarização do 
átrio direito e logo em 
seguida, do átrio 
esquerdo, mas elas se 
juntam e formam uma 
onda só. 
• Em V1, onde melhor mostra despolarização atrial, 
essa onda P consegue ser observada como uma 
parte + e outra – (onda P bifásica). 
• Ela é positiva em todas as derivações, menos em 
AVR. 
• Em sobrecargas atriais temos o aumento em sua 
altura ou duração. 
 
Medidas normais: 
Duração 0,04-0,12 segundos (1-3 mm) 
Amplitude/altura < 0,25 mV (2,5 mm) 
= até 2 quadradinhos e meio 
Avaliação Avaliar em DII 
 
Sobrecargas atriais: 
• Se onda P aumentada em duração (> 3 
quadradinhos): sobrecarga atrial esquerda. 
• Se onda P aumentada em amplitude (> 2,5 
quadradinhos): sobrecarda atrial direita. 
 
OBS: sinal de morris em V1 demonstra SAE, 
sendo a parte negativa da onda P em V1 
maior que 1 quadradinho. 
 
 
 
• É o intervalo entre início da onda P e o início da 
onda R (início do complexo QRS). 
Ondas e Intervalos Normais 
Onda P 
Intervalo PR 
• É indicativo da velocidade de condução entre átrio 
e ventrículo, sendo o tempo de condução do 
impulso elétrico desde nó átrio-ventricular até 
ventrículos. 
o Impulso já saiu dos átrios, já passou pelo 
nó AV, já está no feixe de His e pronto para 
ter a despolarizaçãoventricular. 
• Ele é isoelétrico, não gerando onda, demonstrando 
apenas a passagem de impulso. 
 
Medidas normais: 
Duração 0,12 - 0,20 segundos 
(120 – 200 milissegundos) 
3-5 mm (3-5 quadradinhos) 
Relação com FC Aumento da FC: diminui intervalo PR. 
Diminui FC: aumenta intervalo PR. 
Alterado Se PR < 0,12s: pré-excitação ventricular. 
Se PR > 0,20s: bloqueios 
atrioventriculares, hipercalemia, 
hipertireoidismo e estimulação vagal. 
 
 
 
• É o início da repolarização ventricular. 
• Tem início no ponto J com final de difícil definição, 
pois início da onda T é lentamente progressivo. 
• É isoelétrico. 
• Importante em diagnósticos de isquemia. Seu 
desnível é decorrente de um efluxo celular de K+ 
em isquemias miocárdicas. 
o Ponto J abaixo da linha de base: IAM com 
infradesnivelamento de ST. 
o Ponto J acima da linha de base: IAM com 
supradesnivelamento de ST. 
 
 
 
• Vai do início da onda Q do QRS, até o final da onda 
T. 
• Representa todo o período de condução 
(despolarização e repolarização dos ventrículos). 
• Intervalo QT é dependente da FC e por isso 
devemos calcular o QTc (intervalo QT corrigido). 
o Formula de Bazett (QTc) = QT/ RR 
 
Medidas normais: 
Duração 0,32-0,45 segundos 
320 – 450 milissegundos 
(8-11 mm) para FC de 60-
100bpm 
Regra prática O intervalo QT deve ser 
menor que a metade do 
intervalo RR anterior 
 
Síndrome do QT longo: QT representa risco aumentado para 
ocorrência de arritmias, síncope, PCR e morte súbita e pode 
levar a torsades points. Causas: 
• IC. 
• Medicamentos: antiarrítmicos como amiodarona, 
antidepressivos, hidroclorotiazida e furosemida. 
• Doenças genéticas autossômicas: síndrome de 
romano-ward, síndrome de jervell e lange-nielssen. 
 
QT curto, causas: hipercalemia, atropina, hipertermia. 
 
 
 
• É a onda de repolarização ventricular. 
• Normalmente é arredondada e com mesma 
polaridade do QRS. 
o A repolarização ocorre de maneira 
contrária, mas no mesmo sentido. 
• Tem 10-30% do tamanho do QRS. 
• Onda assimétrica. 
• Tem uma fase inicial ascendente e fase terminal 
descendente rápida. 
 
 
 
• Pode-se observar ela em 
alguns pacientes (jovens e 
sem alterações cardíacas). 
É apenas uma variação. 
• Pequena onda positiva e 
simétrica. 
• Mais bem visualizada em 
V2-V4. 
• Aparece após onda T e tem a mesma polaridade. 
• Está relacionada a despolarização das fibras de 
purkinge, mas ainda está sendo estudada. 
• Sugere alguma afecção cardíaca quando: se existe 
algum distúrbio hidroeletrolítico, se ela estar 
invertida. 
• Pode ser confundida com a onda P, podem serem 
muito próximas se taquicardia. 
 
 
 
• É o intervalo entre 2 ondas R. 
• Corresponde a frequência de despolarização 
ventricular. 
 
 
 
• É a despolarização ventricular, sendo o início da 
onda Q até o final da onda S. 
 
Morfologia: 
 
• A primeira onda negativa é a onda Q. 
• A primeira onda positiva é a onda R. 
• A onda negativa em seguida é a onda S. 
• Caso haja uma segunda onda positiva após onda S, 
ela é chamada de onda R’. 
Onda T 
Segmento ST 
Intervalo QT 
Período RR 
Onda U 
Complexo QRS 
• Letras minúsculas usadas para representar ondas 
de pequena amplitude (< 0,5 mV). 
• Se uma única onda negativa: QS. 
 
Podemos observar que o complexo QRS tem o aumento da 
sua amplitude de acordo com as derivações precordiais. 
• Quando olharmos o QRS no plano frontal 
(derivações de V1-V6), ele deve sempre estar em 
crescente, aumentando a amplitude. 
• Vai ter QRS negativo nas derivações direitas: V1 e 
V2. 
• Vai ter transição depois da negatividade para 
positividade, nas derivações septais V3-V4 
(isodifásico). 
• Por fim, teremos uma boa positividade do QRS em 
V5-V6. 
 
No plano horizontal, QRS se apresenta normalmente: 
• Negativo: AVR. 
• Isodifásico: AVL e DIII. 
• Positivo: DI, DII e AVF. 
 
Medidas normais: 
Duração Até < 0,12 segundos 
< 120 milissegundos 
(até 3 mm = 3 quadradinhos) 
QRS alargado (> 0,12s) Bloqueios divisionais, 
cardiomiopatia 
dilatada/hipertrófica e IAM 
 
 
 
Primeiramente observar se RR regular ou irregular: 
 
Se RR regular: 
• Calcular entre a distância de 2 complexo QRS. 
• Podemos calcular de 2 formas: 
 
1500
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠
 
300
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑ã𝑜
 
 
 
 
Se RR irregular: 
• Devemos contar quantos QRS existe no D2 longo. 
• Pegar número de QRS’s do D2 e multiplicar por 6 ou 
contar número de QRS dentro de 30 quadradões (6 
segundos) no D2 longo e multiplicar por 10. 
 
Nº de QRS em 30 quadradões (6 
segundos) no D2 longo x 10 
Nº de QRS no D2 longo x 6 
 
 
 
 
 
 
Importante: em um D2 longo, foi feito em 
10 segundos. Por isso, se quisermos calcular 
FC, é apenas multiplicar a quantidade de 
QRS encontrada nele, vezes 6 (que seria em 
60 segundos) = Nº de QRS no D2 longo x 6. 
 
 
 
 
 
Sempre lembrar quando pegar o ECG: 
• Verificar se velocidade realizada 25 mm/s e 
amplitude das ondas em 0,1 mV/mm. 
 
• Pode acontecer também da amplitude estar 
escrita em “N”. O normal é estar em apenas N, 
mas pode acontecer de estar N/2 (valor normal 
dividido por 2, mostrando QRS bem pequeno – 
amplitude pela metade) ou 2N (valor normal 
vezes 2, QRS ficando bem maior que o normal). 
 
Passo a passo de como analisar um ECG: 
 
 
R Ritmo sinusal e FC. 
A Condução AV (intervalo PR) normal. 
Q Condução IV (complexo QRS) normal. 
E Eixo cardíaco normal. 
ST Repolarização ventricular (ST e onda T) 
normal. 
Cálculo da Frequência Cardíaca 
Eletrocardiograma Normal 
R A Q E S T 
 
 
Como identificar se tem um ritmo sinusal: 
Procurar onda P do plano horizontal (DI, D2, D3, AVR, AVF e 
AVL) e observar alguns critérios: 
• Dessas 6 derivações, ela deve estar positiva em D1, 
D2 e AVF obrigatoriamente. 
• Ondas P devem ter a mesma morfologia e 
precedendo um QRS. 
• Ondas P deve ser negativa em AVR. 
 
Se não tiver algum desses critérios: ritmo irregular. 
 
Frequência cardíaca: 
Se ritmo regular: 
1500
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜𝑠
 
300
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑ã𝑜
 
 
Se ritmo irregular: 
Nº de QRS em 30 quadradões 
(6 segundos) no D2 longo x 10 
Nº de QRS no D2 longo x 6 
 
 
 
 
Observar o intervalo PR: 
• Aqui que está toda a despolarização atrial e todo o 
percurso do impulso no átrio. 
• É a distância do início da onda P até início do QRS. 
• Normal: 0,12-0,20 segundos (entre 3-5 
quadradinhos). 
 
 
 
• Aqui está acontecendo a despolarização 
ventricular, demonstrada pelo QRS. 
• QRS duração normal: até 0,10 segundos (2 
quadradinhos e meio). Se maior que 0,12 segundos 
já é considerado bloqueio de ramo. 
• Amplitudes do QRS não tem tanta importância. 
 
 
 
• Observar DI e AVF primeiramente e ver 
positividade do QRS. 
• Depois definir qual derivação do plano horizontal, o 
QRS está isoelétrico (isodifásica). 
• Traçar um vetor em 90º graus na rosa dos ventos, 
saindo da derivação isoelétrica e com carga do DI e 
AVF. 
 
 
 
 
• É a repolarização do ventrículo, retomando o 
músculo cardíaco a seu repouso. 
• Observar intervalo QT (início da onda Q até final da 
onda T). Deve estar até 440 milissegundos (< 0,44s). 
lembrar, corrigir pela FC. 
• Observar segmento ST, se está obedecendo a linha 
de base, se tem algum desnivelamento 
(infra/supra). 
• Observar onda T, se mesma polaridade do QRS (se 
QRS +, onda T tem que ser +). 
 
Alguns eletrocardiogramas normais para treino: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R = Ritmo Cardíaco e Frequência Cardíaca 
A = Condução AV e Intervalo PR 
Q = Condução IV e Complexo QRS 
E = Eixo Cardíaco 
ST = Segmento ST e Onda T (Repolarização 
Ventricular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixa amplitude do QRS: 
• < 5mm QRS em derivações frontais e/ou < 8mm 
QRS em derivações horizontais. 
• Suspeitar de hipotireoidismo (diminuição real da 
amplitude) ou dificuldade de transmissão desse 
impulso (pode ser causada por enfisema, derrame 
pericárdico). 
• Pode serem observadasem pacientes brevelíneos. 
 
Alta amplitude do QRS: 
• QRS bem altos podem serem observados em 
pacientes longilíneos e em crianças. 
 
 
 
• Sempre devemos repetir o exame se isso acontecer. 
• A principal alteração que acontece é a troca de 
eletrodos entre os 2 braços. 
 
Podemos observar como exemplo: 
 
• Temos uma onda P isodifásica em D1, negativa em 
D2, D3, AVF e uma onda P positiva em AVR. 
• AVR está tudo positivo, o que deveria ser tudo 
negativo. 
• QRS esta negativo na maioria das derivações. 
 
Pode ter também a troca de eletrodos entre um braço e uma 
perna, sendo mais difícil de identificar. 
• Pode-se observar no ECG que uma das derivações 
do plano inferior (D2, D3 ou AVF) estarão 
colapsadas (sem onda), com QRS muito pequeno, 
quase isoelétrico com a linha de base. 
o Isso acontece porque 
não fica mais um triangulo na 
formação de vetores, 
formando uma outra forma 
geométrica, fazendo essa 
derivação se transformar em 
um potencial zero. 
 
Pode ocorrer também a troca de eletrodos do plano frontal 
precordiais, principalmente entre V1 e V2. 
ECG alterado 
ECG alterado 
Eletrodos Invertidos 
• Lembrar que normal: onda R tem uma progressão 
lenta e gradual positivamente de V1-V6. 
• Quando tem a inversão de eletrodos, pode se 
observar que está ocorrendo a progressão e de 
repente ocorre uma queda abrupta do QRS. 
• Exemplo: se trocar eletrodo de V2 para V1, observa 
V1 com QRS + e V2 com QRS +, e V3 aumentou mais 
ainda o QRS para positivo (progressão claramente 
não está acontecendo). 
 
 
Outra alteração que pode ser observado no ECG, são os 
eletrodos serem colocados em locais errados no hemitórax 
do paciente, principalmente se obeso ou se mama grande. 
• Difícil de identificar. 
• Observa no ECG uma progressão mais lenta da onda 
R, tem mais derivações com QRS negativos do que 
positivos, sendo ele ficando positivo apenas lá em 
V4. 
• Exemplo, se V1 for colocado muito para cima, pode 
alterar a morfologia do QRS, podendo causar 
aquela morfologia trifásica. 
 
 
 
 
 
• Supra de ST é o principal sinal de isquemia do 
coração. 
• Existe em > 90% dos homens, na faixa etária de 20 
anos, um supra de ST benigno, e vai diminuindo sua 
prevalência com a idade (chamado de padrão 
juvenil). 
o É um supra que já começa dentro do QRS, 
fazendo uma concavidade logo após QRS 
mesmo, não fazendo uma elevação do 
segmento ST. 
 
• Existe também um padrão de repolarização 
precoce que pode cursar com aparecimento de 
supra de ST em ECG. 
o Esse supra acontece em todas as 
derivações do plano frontal. Tem supra 
tanto na parede inferior quanto anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Supra de ST Benigno no ECG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
k 
 
 
 
Alterações 
Eletrocardiográficas 
Sobrecargas Atriais

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