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4 - ATOS ADMINISTRATIVOS (1)

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ATOS ADMINISTRATIVOS
Prof Átila Leite
1. ATOS ADMINISTRATIVOS
Atos administrativos são espécies do gênero ato jurídico.
Os atos jurídicos são qualquer manifestação unilateral humana voluntária que tenha a finalidade de produzir determinada alteração jurídica.
ATENÇÃO
Nem todo ato praticado pela administração é, necessariamente, um ato administrativo, mas todo ato administrativo é um ato da administração.
 Art 3º da
Constituição Federal
ATOS ADMINISTRATIVOS
Ato administrativo é aquele praticado pelo Estado, sob o regime de direito público, manifestando uma vontade.
 São exemplos de Atos administrativos:
Atos Negociais - Atos que concedem algo pleiteado
Atos Normativos - Atos de fiel execução de lei
Atos Ordinatórios - Distribuição interna de competências
ATOS DA ADMINISTRAÇÃO
Atos da administração conforme entendimento doutrinário acerca da matéria: atos privados, atos políticos, atos de mera execução, atos administrativos, dentre outros.
2. ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
Atos foram realizados em conformidade com a lei. 
Presunção de veracidade - os atos por serem alegados pela administração, presumem-se verdadeiros. 
Os atos produzirão efeitos e são válidos até que se prove o contrário – para gerar celeridade aos processos.
IMPERATIVIDADE
A possibilidade de os atos administrativos serem impostos a terceiros independentemente da concordância destes. 
Obs: não são todos os atos administrativos que são dotados deste atributo.
AUTOEXECUTORIEDADE
O ato pode ser executado independentemente de ordem judicial. 
Obs: CUIDADO! Isso não significa que não pode haver controle judicial do ato. Este atributo só poderá estar presente diante de lei ou em casos urgentes.
TIPICIDADE
A tipicidade prevê que o ato administrativo deve estar definido em lei para que se torne apto para produzir determinados resultados.
3. ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
COMPETÊNCIA
Poder legal conferido ao agente para desempenhar as atribuições. Então, de forma mais informal, seria o sujeito da realização do ato. Elementos vinculados são aqueles previstos em lei, então, a competência é um elemento vinculado. Se é a lei que define a competência, será que esta pode ser transferida?
A titularidade da competência é intransferível, mas o exercício de parte das atribuições pode ser transferido em caráter temporário. E o meio de realizar essa transferência é por delegação ou por avocação.
COMPETÊNCIA
DELEGAÇÃO é a atribuição para terceiro, com ou sem hierarquia, do exercício de atribuição do delegante. Pode ser realizada, exceto se houver vedação legal. Por exemplo, não pode haver delegação de: ato de competência exclusiva, atos normativos e recursos administrativos.
AVOCAÇÃO é atrair para si competência de subordinado. Logo, existe hierarquia. Além disso, em regra, não pode ser realizado, exceto se for excepcional, por motivos relevantes e justificados e for temporária.
FINALIDADE
A finalidade geral do ato administrativo é satisfazer ao interesse público. 
A finalidade específica, por sua vez, é aquela que a lei elegeu para o ato em específico. Como não se concebe que o ato não satisfaça ao interesse público ou da finalidade prevista em lei, é um elemento vinculado.
FORMA
É o modo de exteriorização do ato, a maneira de se manifestar no mundo externo. 
Exemplo: o edital é a forma de se tornar pública a realização do concurso público. 
Em sentido amplo, também se incluem como forma as exigências procedimentais para realização do ato. Já que as formalidades estão previstas em lei e devem ser seguidas, também se considera a forma como elemento vinculado dos atos administrativos.
MOTIVO
É a situação de fato e de direito que gera a vontade do agente que pratica o ato. 
	Obs: não confunda com motivação - que é definida como a 	exposição 	desse motivo. 
Todo ato deve ter um motivo, mas nem todo ato precisa da exposição dele. 
	 Exemplo: a exoneração de ocupante de cargo de provimento em 	comissão não precisa de motivação, mas precisa de motivo.
MOTIVO
A teoria dos motivos determinantes afirma que uma vez motivado o ato, o motivo se vincula a ele. 
Em caso de inexistente ou falho, o ato é nulo, independentemente de a motivação ser obrigatória ou não.
OBJETO/CONTEÚDO
Considerando que a finalidade é o resultado mediato desejado para o ato, considera-se que o objeto é o fim imediato do ato. Assim sendo, representa o resultado prático a que determinado ato administrativo conduz.
4. MÉRITO ADMINISTRATIVO
Para o desempenho da atividade administrativa, são conferidas à Administração Pública determinadas prerrogativas indispensáveis à melhor satisfação do interesse público. 
A lei impõe ao administrador alguns deveres específicos para a boa e regular execução da sua função. Isso é o que a doutrina costuma chamar de poder-dever da Administração.
4.1 CONTROLE DO MÉRITO 
Diogo de Figueiredo Moreira Neto, em sua obra Curso de Direito Administrativo, 14º Ed., p. 206: “mérito do ato administrativo, ou mérito administrativo é o conteúdo das considerações discricionárias da Administração quanto à oportunidade e conveniência de praticá-lo, ou seja, é o resultado do exercício da discricionariedade”.
CONTROLE DO MÉRITO
Trata de um poder conferido pela lei ao agente público para que ele decida sobre a oportunidade e conveniência de praticar um ato discricionário, valorando os motivos e escolhendo o objeto (conteúdo) deste ato, sempre dentro dos limites da lei. Vale lembrar que somente existe mérito administrativo nos atos discricionários.
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
        a) incompetência;
        b) vício de forma;
        c) ilegalidade do objeto;
        d) inexistência dos motivos;
        e) desvio de finalidade.
        Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
        a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;
        b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;
        c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;
        d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
        e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
LEI Nº 4.717, DE 29 DE JUNHO DE 1965 – Lei AÇÃO POPULAR 
CONTROLE DO MÉRITO
Os atos discricionários poderão sofrer um controle judicial de legalidade apenas quanto aos elementos competência, finalidade e forma, dada a vinculação à lei, diferentemente dos atos vinculados, em que os cinco elementos encontram-se amarrados pelo legislador.
CONTROLE DO MÉRITO
A Administração pública, no exercício da sua autotutela, pode não só anular seus atos, mais também revogá-los por motivo de conveniência e oportunidade. 
Súmulas 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal;
Artigo 53 da lei 9.784/99, que regula o processo administrativo na esfera federal.
4.2 TEORIA DOS MOTIVOS DOMINANTES
“A teoria dos motivos determinantes afirma que o motivo apresentado como fundamento fático da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo comprovação de que o alegado pressuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna-se nulo. (…) Ainda nos casos em que a lei dispensa a apresentação de motivo, sendo apresentada razão falsa, o ato deve ser anulado. É o caso, por exemplo, de ocupante de cargo em comissão. Sua exoneração não exige motivação (exoneração ad nutum), mas, se for alegado que o desligamento ocorreu em decorrência do cometimento de crime, tendo havido absolviçãona instância penal, a exoneração torna-se nula.” Alexandre Mazza(Manual de Direito Administrativo)
TEORIA DOS MOTIVOS DOMINANTES
A Administração Pública decide exonerar um servidor ocupante exclusivamente de cargo comissionado alegando que ele ultrapassou a idade para a aposentadoria compulsória. Ocorre que, no entendimento do STF, a idade para aposentadoria compulsória não se aplica aos cargos comissionados(RE 786.540).
Assim, tal ato deve ser anulado. Ocorre que, posteriormente, como a exoneração é ad nutum, o servidor pode ser depois exonerado sem apresentação de qualquer motivo.
TEORIA DOS MOTIVOS DOMINANTES
A teoria dos motivos determinantes sustenta a validade do ato administrativo se vincula aos motivos indicados como seu fundamento. Essa teoria sustenta que quando a administração motiva o ato – mesmo que a lei não indicar isto como pressuposto inexorável – a validade do mesmo depende da verdade dos motivos alegados.
TEORIA DOS MOTIVOS DOMINANTES
O mérito do ato administrativo consubstancia-se, portanto, na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar. Daí a exata afirmativa de Seabra Fagundes de que ‘o merecimento é aspecto pertinente apenas aos atos administrativos praticados no exercício de competência discricionária”. 
Fonte: Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo. Malheiros, 2003.
5. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

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