Estácio_ Alunos clinica psicanalista

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06/10/2022 20:50 EPS
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Disc.: CLÍNICA PSICANALÍTICA Turma: 1006
Aluno: THAYSA RAPOSO MIRANDA Matr.: 202001385398
Prof.: ANDRE LUIZ ALEXANDRE DO VALE Nota: 9,00 pts.
5728312345 03/10/2022 08:40:57
 
 1. Ref.: 7701757
Quando tratava de uma jovem mulher com sintomas de histeria, Breuer através da hipnose fazia com que ela
lembrasse eventos reprimidos. Freud utilizou esta técnica, mas depois de certo tempo, abandou a hipnose. Freud
utilizou de outra técnica que não fosse à hipnose para ajudar o paciente a lembrar de material reprimido que
denominou de:
Atenção Flutuante
Catarse
Psicanálise
 Associação Livre
Tratamento de Ensaio
Respondido em 03/10/2022 08:41:22
 
 2. Ref.: 7701767
"É fácil perceber em que momento estas regras confluem. A ___________________ está para o analista, da
mesma forma que a ___________________ está para o analisando. Assim como o analisando deve falar tudo o
que lhe vem à mente, evitando o próprio julgamento e racionalidade, também o analista deverá ser capaz de
utilizar tudo que lhe foi dito para a finalidade da interpretação, do reconhecimento das formações do inconsciente,
sem oferecer censura ou racionalidade própria." (FREUD, 1912).
Selecione a opção que preenche corretamente as lacunas
Catarse - Catexia
Associação Livre - Atenção Flutuante
Ab-reação - Catarse
 Atenção Flutuante - Associação Livre
Catexia - Catarse
Respondido em 03/10/2022 08:42:31
 
 3. Ref.: 7704542
Em "O método psicanalítico de Freud" (1904/2016)*, temos uma descrição daquilo que caracterizava o método
clínico freudiano de então: "Atualmente ele trata os pacientes desta forma: faz com que se deitem comodamente,
de costas, sobre um sofá, enquanto ele próprio fica sentado numa cadeira atrás deles, fora de sua visão. Não
solicita que fechem os olhos e evita tocá-los, assim como qualquer outro procedimento que possa lembrar a
hipnose. Portanto, uma sessão dessas transcorre como uma conversa entre duas pessoas igualmente despertas,
sendo que uma delas se poupa de qualquer esforço muscular e qualquer impressão sensorial que possam impedi-
la de concentrar a atenção sobre a própria atividade psíquica." (p. 323-4).
*Freud, S. (2016). O método psicanalítico de Freud. In S. Freud, Três ensaios sobre a teoria da sexualidade,
análise fragmentária de uma histeria ("O caso Dora") e outros textos (trad. P. C. Souza, Obras completas, Vol. 6).
São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1904).
 
A respeito do método da associação livre, analise as afirmativas a seguir e assinale aquela que estiver
CORRETA:
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javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7701767.');
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 O analista pressupõe que as associações livres do analisando são derivados conscientes de conteúdos inconscientes,
assim como o sonho manifesto é o conteúdo consciente, visual, pictórico, de um conteúdo latente, inconsciente.
O analista insiste em que o paciente fale apenas aquilo que considerar importante compartilhar, deixando de lado o que
for insignificante ou não vier ao caso ou não tiver sentido.
O analista prioriza a utilização do método hipnocatártico para favorecer a associação livre do analisando, pondo termo à
força atuante da censura e permitindo que seu afeto estrangulado encontre uma saída através da fala.
O analista se utiliza do método hipnótico-sugestivo na impossibilidade de se utilizar o método da associação livre, com o
objetivo de eliminar os sintomas de seu analisando, o que consiste em lhe oferecer, sob transe hipnótico, uma sugestão
precisa que remova seu sintoma.
O analista deixa claro para o paciente que é recomendado que ele só relate aquilo que lhe deixa confortável e seguro,
excluindo de sua fala o que lhe for penoso ou vergonhoso.
Respondido em 03/10/2022 08:48:01
 
 4. Ref.: 7704411
"A capacidade de ir além da ciência de sua época está intimamente ligada à possibilidade de Freud de buscar nas
palavras de seus pacientes e em suas próprias - mais do que padrões de adaptação à moral e costumes vigentes
- uma fala atravessada pelo inconsciente e pela sexualidade: mensagens cifradas e enigmáticas que demandaram
outra qualidade de escuta para serem compreendidas. Ao se deparar com o sofrimento histérico, Freud põe-se a
escutar um corpo que fala; nos sonhos descobre a capacidade dos elementos se condensarem e se deslocarem,
criando uma outra cena; nos lapsos percebe a expressão de algo, via uma inesperada inabilidade na execução de
atos ou falas até então exitosas. Ao dar cada vez mais espaço para o que escutava de forma diferente, no contato
com seus pacientes, Freud pôde construir 'tanto um novo ramo do conhecimento quanto um método
terapêutico'" (Macedo & Falcão, 2005, p. 66)*
*Macedo, M. M. K. & Falcão, C. N. B. (2005). A escuta na psicanálise e a psicanálise da escuta. Psychê, 9(15): 65-
76.
 
A respeito do método terapêutico criado por Freud, baseado em uma modalidade singular de escuta,
analise as afirmativas a seguir e diga qual delas está CORRETA:
 
É recomendado que o analista não privilegie a priori qualquer elemento do discurso do analisando, deixando funcionar o
mais livremente possível sua própria atividade inconsciente e suspendendo as motivações que habitualmente dirigem a
atenção.
É recomendado que o analista preste atenção concentrada em todas as palavras do analisando, de modo a poder
memorizar tudo o que este diz e depois poder fazer um relato preciso ao supervisor.
É recomendado que o analista fique completamente desatento durante a sessão, desviando o foco de seus
pensamentos, de modo a não ser capturado pelo discurso consciente do analisando.
É recomendado que o analista leve sempre em consideração suas próprias ideias, convicções, pressupostos teóricos e
tendências pessoais ao escutar o analisando, pois este o procura em busca de um saber científico a respeito de seu
sofrimento.
É recomendado que o analista tome notas, grave vídeos e/ou áudios durante a sessão analítica, de modo a poder
transcrevê-los posteriormente da maneira mais precisa possível.
Respondido em 03/10/2022 08:53:38
 
 5. Ref.: 7704549
Em "O início do tratamento" (1913/2010)*, Freud discute questões importantes a respeito do estabelecimento do
processo analítico, como a importância de se realizarem entrevistas preliminares e de se observar certos
obstáculos que a transferência pode implicar para o início do tratamento, bem como a centralidade da
consideração do tempo e do dinheiro em suas múltiplas dimensões de sentido.
*Freud, S. (2010). O início do tratamento. In S. Freud, Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia
relatado em autobiografia ("O caso Schreber"), artigos sobre técnica e outros textos (trad. P. C. Souza, Obras
completas, Vol. 10). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1913).
 
A respeito do estabelecimento do processo analítico, conforme trabalhado por Freud no texto de 1913,
analise as afirmativas a seguir:
 
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I. As entrevistas preliminares são apenas um estágio preparatório para a análise, de modo que as questões
relacionadas à sua regra fundamental não devem ser colocadas.
II. Não há problema algum quanto à existência de vínculos sociais ou de amizade prévios entre o analista e o
analisando que ingressa na análise, podendo o conhecimento mútuo, inclusive, vir a favorecer o tratamento
analítico.
III. Quando o paciente pergunta sobre a duração do tratamento, o analista deve reassegurá-lo que os tratamentos
psicanalíticos são breves, de modo a não assustá-lo e fazer com que possa aderir ao tratamento.
IV. O analista deve tratar as questões relacionadas ao dinheiro da mesma maneira franca e honesta como trata as
questões sexuais, reconhecendoa duplicidade, o falso pudor e a hipocrisia como resistências advindas da censura.
Apenas I está correta.
Todas as alternativas estão incorretas.
Apenas II está correta.
 Apenas IV está correta.
Apenas III está correta.
Respondido em 03/10/2022 08:55:28
 
 6. Ref.: 7704551
Em "Recomendações ao médico que pratica a psicanálise" (1912/2010)*, Freud apresenta uma série de
"dicas" técnicas para os analistas a partir de sua própria experiência de longos anos. Dentre elas, a valorização da
atenção flutuante do analista como contrapartida à associação livre do analisando, a não recomendação de se
tomar notas durante a sessão e a observância de certo cuidado ao se trabalhar cientificamente sobre um caso
enquanto seu tratamento ainda não foi concluído.
*Freud, S. (2010). Recomendações ao médico que pratica a psicanálise. In S. Freud, Observações psicanalíticas
sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia ("O caso Schreber"), artigos sobre técnica e outros textos
(trad. P. C. Souza, Obras completas, Vol. 10). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1912).
 
A respeito das demais recomendações, analise as afirmativas a seguir e diga qual delas está
INCORRETA:
 
Freud recomenda que o analista deva ser transparente para o analisando, compartilhando com ele todos os seus
sentimentos pessoais e experiências próprias, para que o analisando tome-o como exemplo do que fazer e do que não
fazer em sua vida.
Freud recomenda que todo indivíduo que queira efetuar análise em outros deva primeiramente submeter-se ele próprio
a uma análise com um especialista, de modo a dirimir tanto quanto possível os "pontos cegos" na sua percepção
psicanalítica.
Freud recomenda que os analistas tomem como modelo o cirurgião, deixando de lado seus afetos e concentrando suas
energias mentais no objetivo de levar a termo a operação do modo mais competente possível.
Freud recomenda que os analistas devam insistir na regra fundamental junto aos pacientes que praticam a arte de
escapulir para o âmbito intelectual no tratamento, pois estes tendem a utilizar-se de tal intelectualização para se
poupar de fazer alguma coisa para vencer seu estado neurótico.
Freud recomenda que os analistas evitem certa atividade pedagógica no tratamento psicanalítico, querendo indicar aos
pacientes novas metas sublimadas para as tendências liberadas.
Respondido em 03/10/2022 09:00:50
 
 7. Ref.: 7700929
De acordo com Freud (1912), a transferência é um fenômeno de difícil manejo, que ocorre não apenas no
tratamento analítico, mas em qualquer relação terapêutica. Em relação ao manejo da transferência, a posição
clínica que o autor distingue como a mais favorável ao tratamento é:
Contestar a veracidade desse amor, revelando sua origem nas forças de resistência.
 Reconhecer a realidade desse amor, se abstendo de retribuí-lo.
Repelir o surgimento desse amor, incitando o paciente a renunciá-lo.
O analista deve provocar que haja transferência.
Retribuir as manifestações ternas desse amor, evitando a sua complementação física.
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Respondido em 03/10/2022 09:04:42
 
 8. Ref.: 7704336
A respeito da transferência, analise as afirmativas a seguir e diga qual delas está INCORRETA:
Surge como uma forma de resistência e, ao mesmo tempo, assinala a proximidade do conflito inconsciente, sendo,
portanto, obstáculo e ferramenta para o processo analítico.
É classicamente reconhecida como o terreno/playground/arena em que se dá o tratamento psicanalítico, sendo sua
instalação, modalidades, interpretação e resolução que o caracterizam.
 Pode ser categorizada como positiva, negativa ou neutra, de acordo com a reação emocional do analista ao que lhe foi
projetado como sentimentos amorosos, hostis ou indiferentes.
Trata-se de uma repetição de protótipos infantis vivida com um sentimento de atualidade acentuada.
Designa o processo pelo qual os desejos e as fantasias inconscientes do sujeito se atualizam sobre determinados
objetos, podendo acontecer em quaisquer de suas relações e, eminentemente, no quadro da relação analítica.
Respondido em 03/10/2022 09:14:41
 
 9. Ref.: 7704433
Em "Recordar, repetir e elaborar" (1914/2010)*, Freud diz que "[...] é lícito afirmar que o analisando não recorda
absolutamente o que foi esquecido e reprimido, mas sim o atua. Ele não o reproduz como lembrança, mas como
ato, ele o repete, naturalmente sem saber que o faz" (p. 199). Freud trabalha neste texto a relação entre os
conteúdos psíquicos cuja recordação é substituída por sua repetição atuada e sua possibilidade de elaboração a
partir do reconhecimento do que foi recalcado e das resistências a acessá-lo.
*Freud, S. (2010). Recordar, repetir e elaborar. In S. Freud, Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia
relatado em autobiografia ("O caso Schreber"), artigos sobre técnica e outros textos (trad. P. C. Souza, Obras
completas, Vol. 10). São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1914).
 
Neste texto, é trazida pela primeira vez uma noção que se desdobrará e se desenvolverá na teoria e na clínica
psicanalíticas no pós-Grande Guerra: a compulsão à repetição. A respeito da compulsão de repetição,
conforme trabalhada por Freud no texto de 1914, analise as afirmativas a seguir:
 
I. Enquanto o analisando permanecer em tratamento, ele não se livrará da compulsão de repetir em ato o passado
esquecido, de tal modo que esta compulsão de repetição relaciona-se diretamente à transferência e à resistência.
II. A compulsão de repetição substitui o impulso à recordação, de tal modo que, quanto maior a resistência, tanto
mais o recordar será substituído pelo repetir, não apenas na relação pessoal com o analista, mas em todos os
demais relacionamentos e atividades contemporâneas de sua vida.
III. O principal meio de domar a compulsão de repetição do analisando e transformá-la num motivo para a
recordação está no manejo da transferência, a qual se configura como playground em que se apresenta tudo
aquilo que se ocultou na vida psíquica do analisando.
Apenas I e II estão corretas.
 Apenas II e III estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.
 Todas as alternativas estão corretas.
Apenas I e III estão corretas.
Respondido em 03/10/2022 09:53:36
 
 10. Ref.: 7704434
Em "A constituição de um saber interpretativo", Joel Birman (1991)* afirma que a psicanálise "constitui um novo
campo do saber, que se sustenta no eixo do sentido e no qual a estratégia fundamental de conhecimento se
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denomina interpretação" (p. 75). É o modelo da interpretação dos sonhos que Freud sustenta como o método mais
eficaz de acesso aos conteúdos inconscientes. Criticando todo um discurso psiquiátrico positivista que procurava
circunscrever o sonho em uma explicação fisiológica, Freud postula que sua pretensão teórica é dotar o sonho de
sentido, interpretá-lo, e não explicá-lo.
*Birman, J. (1991). A constituição de um saber interpretativo. In J. Birman, Freud e a interpretação psicanalítica:
a constituição da psicanálise (pp. 71-103). Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
 
A respeito da interpretação, de acordo com seu entendimento a partir da teoria freudiana, analise as
afirmativas a seguir:
 
I. A interpretação traz à luz as modalidades do conflito defensivo e, em última análise, tem em vista o desejo que
se formula em qualquer produção do inconsciente (sonhos, sintomas, atos falhos, transferência etc.).
II. A interpretação, ao tomar como modelo o deciframento do trabalho onírico, considera que cada elemento da
produção do inconsciente tem um sentido fixo que remete a um inconsciente coletivo.
III. A interpretação está no centroda doutrina e da técnica freudianas, de tal modo que poderíamos caracterizar a
psicanálise pela interpretação, isto é, pela evidenciação do sentido latente de um material.
Apenas II e III estão corretas.
Todas as alternativas estão incorretas.
 Apenas I e III estão corretas.
Todas as alternativas estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Respondido em 03/10/2022 09:53:11