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Exame Físico do Abdomen

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Dividido em: 
• inspeção 
• ausculta 
• percussão 
• palpação 
Inspeção Estática: 
• Formato: normal, globoso (ascite, gravidez, 
hepatoesplenomegalia), batráquio (ascite de médio 
volume), em avental (gordura cai parecendo avental), 
abdômen escavado (tração da parede abdominal) 
• Movimentação respiratória 
• Abalamentos: herniações, linfonodomegalia (sinal irmã-
maria-josé – indica metástase de neoplasia intra-
abdominal), feridas ou ulcerações 
• Alterações de pele: telangiectasias (aranhas 
vasculares – sugestivas de cirrose hepática, devido à 
queda da metabolização de testosterona), equimoses, 
estrias, sinal de cullen (umbigo), sinal de grey-turner 
(flancos com equimose) e sinal de fox (equimose da base 
do pênis) – decorrente de pancreatite necrosante 
• circulação colateral, depressões e movimentos 
peristálticos 
• pulsos visíveis 
• cicatrizes 
Inspeção dinâmica: 
Manobra de Valsalva (assoprar o dorso da mão – 
aumenta a pressão intra-abdominal) 
Smith Bates: elevação dos MMII causando contração 
abdominal; se a massa ficar visível durante a manobra significa 
que fica na parede abdominal, se some durante a manobra 
fica abaixo da parede abdominal (sinal de malignidade) 
Ausculta: 
Avaliar motilidade intestinal (RHA) e sopros 
Normal: 5-35 RHA/minuto 
Hiperperistaltismo: peristalse de luta (obstrução intestinal, 
diarreia) 
Hipoperistaltismo: fases mais tardias de obstrução 
Ausente: íleo metálico, característico de constipação 
intestinal 
Para a ausculta, deve-se manter o estetoscópio por 3-5 
minutos em cada quadrante. Inicia-se no QID, QSD, QSE, QIE. 
O tempo mínimo é de 1 min em cada quadrante 
Sons vasculares: 
Estenose de artérias renais (sopro na região das art. Renais) 
Aneurismas de aorta (pode ser diagnosticado ao auscultar a 
aorta 
 
Percussão: 
Permite avaliar: 
• Distribuição de gases 
• Massas 
• Liquido livre 
Deve-se percutir as 9 regiões, avaliando sinais de timpanismo 
ou macicez 
Realizar no sentido horário ou anti-horário 
Semiologia do Abdômen 
EXAME FISICO DO ABDOMEN 
 
Espaço de traube: som normal é timpânico, pode ser 
maciço quando esplenomegalia, estomago cheio, fecaloma, 
ascite volumosa, derrame pleural (o espaço de traube é 
composto pelo 6º EI a esquerda, rebordo costal e linha axilar 
anterior) 
Nas demais regiões o som é timpânico 
Som maciço em órgãos como fígado, baço e intestino 
contendo massa fecal 
Importante realizar as manobras para se avaliar ascite, são elas: 
SINAIS DE ASCITE: 
• Sinal da poça – ascite de pouco volume: 
paciente sentado e levemente inclinado para frente, 
acumulo de liquido infra umbilical 
• Macicez móvel – ascite média (paciente em 
decúbito lateral, liquido se desloca para o lado do decúbito 
– superiormente timpânica e inferiormente maciço) 
• Sinal de Semicírculos de Skoda – ascite 
média: paciente decúbito dorsal, delimita-se uma linha e 
faz a percussão 
• Sinal de Piparote – ascite de grande volume: 
peteleco de um lado, sente do outro. Uma das mãos no 
centro do abdômen 
Percussão serve também para hepatimetria: 
De cima para baixo no limite superior, tem-se som submaciço 
e no limite inferior timpânico 
Palpação: 
Ambas são realizadas em todos os quadrantes em sentido 
horário 
Superficial: avalia pele, camada subcutânea e parede 
Profunda: identifica massas, nodulações 
SINAIS DE IRRITAÇÃO PERITONEAL: 
Os sinais comumente são: 
• Hipersensibilidade a palpação superficial 
• Abdômen em tabua ou rígida 
• Dor ao mínimo toque 
• Ar livre na cavidade ou rotura de alça 
Sinal de Jobert: desaparecimento da macicez hepática, 
sendo substituída por hipertimpanismo (ulcera gástrica 
perfurada ou pneumoperitonio) 
Sinais indicativos de Apendicite (abdômen agudo 
inflamatório): 
Sinal de Blumberg: dor à descompressão no ponto de 
McBurney 
Sinal de Lapinski: pressiona-se a fossa ilíaca direita 
conforme se eleva o MMII direto; paciente relata dor 
Sinal do obturador: fletir a coxa do paciente a ângulo de 
90º e faz-se a rotação interna; paciente relata dor na fossa 
ilíaca direita) 
Sinal de Rovsing: compressão da fossa ilíaca esquerda de 
maneira que o ar se desloque em direção ao ceco (dor na 
fossa ilíaca direita) 
Sinal do Psoas: paciente em decúbito lateral esquerdo, 
traciona-se o MMII esquerdo em sentido posterior ou flexão 
da coxa com resistência (paciente relata dor) 
Sinais de Vias Biliares e Colelitíase: 
Sinal de Murphy: posiciona-se a mão no ponto cístico 
(entre o rebordo costal e a margem lateral do reto abdominal 
a direita, o ponto de junção entre esses espaços é o ponto 
cístico); se colicistite quando a vesícula descer na inspiração e 
tocar a mão do examinador, ocorre presença de dor e 
interrupção da respiração) – compressão do ponto cístico 
pedindo para que o paciente respire; as doenças que cursam 
com esse sinal são: colelitíase (raro, mas acontece), colicistite 
(principalmente) 
Sinal de Courvouisier-terrier: paciente com icterícia + 
vesícula palpável e indolor; sinal de neoplasia de vias biliares 
SINAIS EXAME FÍSICO ABDOMEN: 
Sinais Apendicite: Blumberg 
Lapinski 
Obturador 
Psoas 
Rovsing 
Sinais de Colelitíase: Murphy 
Courvouisier-Terrier 
Sinais de Ascite: Leve: Sinal da Poça 
Média: Macicez móvel e 
Semicírculos de Skoda 
Grande Volume: Piparote

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