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OFICINAS PEDAGÓGICAS COMO ESTRÁTEGIA DE ENSINO (1) docx - Documentos Google

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OFICINAS PEDAGÓGICAS COMO ESTRÁTEGIA DE ENSINO, METODOLOGIA NO ENSINO APRENDIZAGEM 
Hellen Zluhan Lopes 
Patrícia Julita Vieira 
Ronalti Alcioni Nunes Palhano 
Scheila Aparecida Luchini 1 
Profª Cleci Vera S. Martini2 
RESUMO 
As oficinas pedagógicas são ferramentas poderosas no processo ensino-aprendizagem, podendo ser trabalhadas de modo interdisciplinar, abordando várias disciplinas ao mesmo tempo. Apresentando neste trabalho as concepções de oficina pedagógica, baseado nos referenciais escritos de Célestin Freinet e Paulo Freire, dedicados à uma mesma educação libertadora, tendo como objetivo geral: analisar as finalidades das oficinas pedagógicas. E como objetivos específicos: explanar a postura do professor diante de novas práticas docentes; apresentar as oficinas pedagógicas como metodologia de ensino eficaz no processo ensino-aprendizagem. E embora no conceito de oficina pedagógica ainda, atualmente, não tenha sido exploradas todos os princípios estabelecidos por Freinet, utiliza-se a oficina pedagógica, designando-a como tal, em situações de ensino-aprendizagem que envolvam professor e alunos num trabalho motivante e participativo, aliando a teoria com a prática, considerando o professor mediador e não detentor de conhecimento. 
Palavras-chave: Oficinas pedagógicas; Interdisciplinar; Professor. 
1 INTRODUÇÃO 
As oficinas pedagógicas são ferramentas poderosas no processo ensino-aprendizagem, podendo ser trabalhadas interdisciplinar, abordando várias disciplinas ao mesmo tempo. Apresento 
1 Acadêmicos/as do curso de Pedagogia: Hellen Zluhan Lopes, Patrícia Julita Vieira, Ronalti Alcioni Nunes Palhano e Scheila Aparecida Luchini. 
2Professora Cleci Vera S. Martini. 
3Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (PED2293) - Prática do Módulo I – 24/05/2021
neste trabalho as concepções de oficina pedagógica, dedicados a uma educação libertadora, tendo como objetivos: 
- Analisar as finalidades das oficinas pedagógicas. 
E como objetivos específicos: 
- Explanar a postura do professor diante de novas práticas docentes; 
- Apresentar as oficinas pedagógicas como metodologia de ensino eficaz no processo ensino-aprendizagem. 
Os maiores responsáveis pelo sucesso escolar são os professores, cabe a eles à difícil missão de prover práticas de ensino que envolvam seus alunos e transformem o espaço escolar em algo prazeroso e eficiente na construção de conhecimento. E para isso o professor não pode ser detentor do conhecimento precisa ser mediador. Em pedagogia da Autonomia, Freire (1996, p.12) enfatiza sobre a formação do educador: 
É preciso, sobretudo, e aí já vai um destes saberes indispensáveis, que formando, desde o princípio mesmo de sua experiência formadora assumindo-se como sujeito também da produção do saber, se conversa definitivamente de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. 
A pedagogia tradicional ainda é base da formação docente e do trabalho dos professores na educação escolar, contudo, experiências comprovam que práticas docentes diferenciadas são extremamente eficazes no auxílio ao aprendizado. É preciso que antigos a novos professores revejam suas metodologias de ensino e busquem aperfeiçoar se, possibilitando aos educandos um processo de ensino-aprendizagem mais efetivo formando cidadãos mais participativos e críticos. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
No âmbito educacional, a articulação entre teoria e prática encontra na metodologia das oficinas pedagógicas um recurso oportuno. A junção entre teoria e prática é sempre um desafio. Entre pensar e fazer algo, há uma grande distância que, no entanto, pode ser vencida. Um dos caminhos possíveis para a superação dessa situação é a construção de estratégias de integração entre teóricos e práticas, o que, fundamentalmente, caracteriza as oficinas pedagógicas. 
Por tanto, a oficina pedagógica é uma forma de construir conhecimento, com ênfase na ação, porém, com base teórica. Uma oficina é uma forma de vivenciar situações concretas e definitivas, baseada no tripé: sentir-pensar-agir com objetivos pedagógicos. A metodologia da oficina muda o foco tradicional da aprendizagem, passando a incorporar a ação e a reflexão. Historicamente, o termo oficina foi aplicado a diferentes situações. 
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Na história da pedagogia contemporânea, Freinet utilizou o termo oficina para referenciar a forma de estabelecer conexões entre o conhecimento que se transmite ao aluno e o seu cotidiano, ou melhor, para que os alunos aprendam habilidades que lhe serão úteis no dia a dia. 
Para tanto, Freinet classificou as oficinas em dois tipos: oficinas de trabalho, com ênfase em trabalhos manuais, dentre os quais estão a oficina agrícola e a de criação animal, oficinas de carpintaria, oficina de costura e cozinha e a oficina de construção, mecânica e comércio; oficinas com ênfase em trabalho intelectual dentre as quais oficinas de organização e catalogação de documentos fichamento, uso de dicionário e enciclopédias, utilização de mapas e bibliotecas, oficinas de experimentação, destacando o estudo da fauna e flora, uso de microscópio, experimentos químicos e investigações científicas, oficinas de criação gráfica onde se preparavam materiais escolares , revistas e livros , oficinas de criação artística onde se formavam artistas - pintores, escultores, atores, modelos e músicos. 
Ao pensar sobre o dever que tenho, como professor, de respeitar a dignidade do educando 
sua autonomia, sua identidade em processo, devo pensar também, como já salienta, em 
como ter uma prática educativa em que aquele respeito, que seu dever ter ao educando, se 
realize no lugar se ser negado. Isto exige de mim uma reflexão crítica permanente sobre a 
minha prática através da qual vou fazendo minha avaliação do meu próprio fazer com os 
educandos.O ideal é que, cedo ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos 
possam participar da avaliação. É que o trabalho do professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo. 
2.1 Como planejar uma oficina pedagógica eficiente? 
Inicialmente identifica-se o motivo da realização da oficina, pode ser a necessidade de introduzir um novo conceito, avaliar um assunto aprendido, etc., o objetivo precisa sempre ser bem definido. O planejamento deve ser composto por uma quantidade reduzida de atividades significativas e envolventes nas quais os participantes tenham tempo para sensibilizar-se, provocar, questionar, criar, analisar e sintetizar o conhecimento. A intenção das oficinas pedagógicas não é de prover a absorção de muitos conteúdos em um curto espaço de tempo mais sim de oportunizar os alunos possibilidades e caminhos novos de aprendizagem, trabalhando interdisciplinarmente várias disciplinas, explorando a oralidade, a escrita, a interação social, o respeito pela opinião do colega, entre tantas outras possibilidades que as oficinas pedagógicas podem envolver. É uma metodologia diferenciada capaz de abordar diversos fatores sociais sem que os alunos se sintam pressionados e entediados. 
A oficina como qualquer outra proposta pedagógica orienta-se pelo planejamento. O professor deve estar atento aos seus objetivos e consigo haverá na oficina uma prática pedagógica flexível que se desenvolve a partir da socialização e questionamento dos participantes. O professor participa como mediador do processo de aprendizagem, direcionando os alunos, esclarecendo 
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dúvidas, propondo os objetivos a serem alcançados, mas deixando os alunos construírem o caminho. 
Ressaltando que essa prática deve ser utilizada também na formação e na reciclagem dos professores, pois é uma fonte ampla de construção de conhecimento. As escolas têm um importante papel no desenvolvimento de estratégias que permitam aos educandos refletir, reinventar-se e propor o pensar criativo, sem imposições. De acordo com a BNCC (2017, p.14) "A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo as questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender,como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado”. Tornando-se necessário que antigos e novos professores analisem suas formações acadêmicas e repensem suas práticas pedagógicas promovendo metodologias de ensino que engloba a diversidade cultural e social buscando desenvolver habilidades de seus educandos respeitando suas dificuldades e diferenças. 
3 MATERIAIS E MÉTODOS 
Considerando o meu objetivo de investigar as práticas que envolvem as oficinas pedagógicas que possam ser inovadoras e criativas no que se refere ao ensino e ao desenvolvimento de novas habilidades. 
O presente trabalho também foi desenvolvido a partir de pesquisa documental qualitativa utilizando livros, artigos escritos sobre o tema, e material existente na rede e bibliotecas. Fonte: https://www.parabolablog.com.br/index.php/blogs/sobre-o-exigente-oficio-de-formar-leitores 
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A leitura não deve ocupar apenas o tempo que sobrou do final da aula, deve ser uma atividade planejada. O professor pode ser leitor para os alunos e pode ler com eles também. Pode contar histórias e estas poderão ser usadas para a escrita dos alunos. Porém, às vezes a leitura se encerra em si mesma, pode-se ler e fazer um registro bem com o poder que não haja nenhuma atividade. 
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 
As oficinas pedagógicas possibilitam um processo educativo composto de sensibilização, compreensão, reflexão, análise, ação, avaliação. O presente trabalho concede ao homem como ser capaz de assumir-se como sujeito de sua história e da História, como agente de transformação de si e do mundo e como fonte de criação, liberdade e construção dos projetos pessoais e sociais, numa dada sociedade, por uma parte crítica, criativa e participativa. Na etapa de contextualização, objetiva-se a discussão da temática, buscando os pontos de interesse comum entre os objetivos do professor, ao realizar a oficina, e os objetivos dos alunos. 
Na planificação, os alunos realizam a investigação da situação, podendo ser desde visitas ao campo para observação do problema, as experimentações para testar hipóteses apresentadas, pesquisas bibliográficas, assistir filmes e documentários, entrevistas, coleta de dados a partir de fotos, filmagens e desenhos etc. 
Por fim, a reflexão propõe a sistematização dos conhecimentos produzidos, podendo está se dar por meio de mapas conceituais, elaboração de textos, desenhos em quadrinhos, produção de um vídeo e, até mesmo, a redação de um projeto ou artigo, de forma a promover a auto avaliação do conhecimento dos alunos durante a oficina, pois se exige um aprofundamento da relação entre teoria e prática, oportunizando o aluno a expandir seus horizontes e refletir de certa forma holística sobre os problemas e as soluções, bem como os resultados alcançados, os limites e as possibilidades de novas oficinas. 
5 CONCLUSÃO 
Para concluir, gostaríamos de destacar, primeiramente, a valorização de oficinas para agregar novos saberes e melhor desenvolver a teoria em sala, desenvolvendo com maior percentual as habilidades fundamentais e necessárias para o desenvolvimento do educando. Claro, tudo que é novo causa muita insegurança e medo. Porque se trata de desafios, pensar e rever práticas docentes, abordagens teóricas de ensino e interdisciplinaridade provocam mudanças. 
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Ressaltamos também, que não é apenas a escola, o único lugar no qual as pessoas podem problematizar os pontos principais deste trabalho, mas que isso possa ocorrer também em outros lugares, bem como cursos de formação de professores para que haja possibilidade de aprendizado próprio. 
Desta forma, pode-se notar que o desenvolvimento das crianças é resultado da interação de uma aprendizagem, natural e, ao mesmo tempo, estimulada, que ocorre por meio da experiência alcançada no ambiente e com a própria capacidade da criança, em que cada qual tem seu ritmo próprio e capacidade individual. 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL. BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM. MEC. 6 DE ABRIL DE 2017 
CENTRO DE REFERÊNCIAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL. OFICINAS. 16 de dezembro de 2013. https://educaçãointegral.org.br/glossário/oficinas/ Acesso em: 20 de Abril de 2021. 
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em parceria. São Paulo, Edições Loyola, 1991. 
FREINET, CELESTIN. PEDAGOGIA DO BOM SENSO. Tradução J. Batista. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
FREINET, Celestin. Pedagogia do Bom Senso. Tradução J.Batista. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 
KISHIMOTO,T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2010. 
MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli; PASSOS, Norimar Christe. Os jogos e o lúdico na Aprendizagem Escolar. Porto Alegre: Artmed, 2005. 
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