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Aula03-IMPERMEABILIZAÇÃO (1)

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IMPERMEABILIZAÇÃO
AULA 03
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS II
INFILTRAÇÕES
IMPERMEABILIZAÇÃO
HISTÓRICO:
❑Romanos e Incas empregavam albumina (clara de ovo, sangue, óleos...) para 
impermeabilizar saunas e aquedutos.
❑Atualmente, dispomos de produtos desenvolvidos especialmente para evitar
a ação indesejada da água.
❑A impermeabilização representa uma pequena fração do custo e do volume 
de uma obra, quando planejada anteriormente.
❑O ideal é incluí-la no projeto, prevendo seu peso, espessura, caimento e 
encaixes, além de detalhar sua localização exata, em sintonia com os
projetos hidráulicos, elétricos, ar condicionado e paisagismo.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Representa 2 a 3% do custo total de
um empreendimento.
• Responsável por 50% dos problemas
em edificações.
• Custos de reparos: até 20% do custo
total de um empreendimento.
• Patologias por falta de projeto de
impermeabilização e desinformação.
Evitar contato
da água com
o elemento
Permitir o 
contato, 
impedindo a 
penetração da 
água
IMPERMEABILIZAÇÃO
❑ Conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade
a partes de uma construção.
NBR 9575:2010
IMPERMEABILIZAÇÃO
O principal fluido atuante é a água, cuja solicitação pode se dar de 
formas distintas:
Água de percolação 
(chuva, lavagem)
Paredes, coberturas, 
pisos.
Água capilar 
(umidade do solo)
Fundações, arrimos, 
pisos sobre o solo.
Água sob pressão 
(unilateral ou bilateral)
Piscinas e 
reserevatórios.
Água de 
condensação
Superfícies expostas 
a calor e frio
IMPERMEABILIZAÇÃO
Água sob pressão:
Ocorre devido à pressão
exercida por um determinado
volume de água confinada e
permeia através de fissuras,
trincas e rachaduras das
estruturas e dos materiais.
Água de percolação:
A água escoa por gravidade
livre da ação de pressão
hidrostática, situação muito
comum em lâminas de água
sobre terraços e coberturas;
IMPERMEABILIZAÇÃO
Água capilar:
Que ocorre através dos poros
dos materiais, pela ação da
chamada tensão superficial,
onde a situação mais
características é a presença de
umidade do solo que se eleva no
material, em geral 70 a 80 cm.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Água de condensação:
Que ocorre pelo esfriamento de
vapores ou de certo teor de
umidade existente no ambiente.
IMPERMEABILIZAÇÃO
PROJETO DE 
IMPERMEABILIZAÇÃO
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
NBR9075:2010
•O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras
de construção civil de uso público, coletivo e privado, pelo mesmo
profissional ou empresa responsável pelo projeto legal de arquitetura,
ou por profissional legalmente habilitado.
•O projeto executivo de impermeabilização, bem como os serviços
decorrentes, devem ser realizados por profissionais legalmente
habilitados.
Obrigatoriedade da elaboração e responsabilidade técnica pelo projeto de 
impermeabilização.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
❑Projetobásico:
• Se resume em indicar as áreas a serem impermeabilizadas e seus detalhes
construtivos, assim como o tipo de impermeabilização adotada.
❑Projetoexecutivo:
• Detalhes genéricos e específicos;
• Memorial descritivo e justificativo de materiais e camadas de
impermeabilização;
• Memorial descritivo e justificativo de procedimentos de execução;
• Planilha de quantitativos de materiais e serviços;
• Metodologia para controle e inspeção dos serviços.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
O QUE ACONTECE NA PRÁTICA:
• Empresa especializada é chamada quando o prédio já está quase pronto!
• Problemas decorrentes:
• Falta de previsão de sobrecargas nas lajes (camada de regularização) e de previsão de 
caimentos, proteções, rebaixos e outros detalhes.
• Consequências:
• Improvisações em obra;
• Soluções não satisfatórias;
• Custos elevados de construção e reparo;
• Dificuldade na definição das responsabilidades dos
• técnicos envolvidos
Principais problemas oriundos de infiltrações:
• Goteiras;
• Manchas;
• Mofo e bolores;
• Oxidação das armaduras de concreto armado;
• Eflorescências;
• Deterioração;
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
AUSÊNCIA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• Juntas;
• Mudanças de plano;
• Passagem de dutos;
• Etc.
Detalhes:
Pontos onde ocorrem a maioria dos problemas
em impermeabilizações:
• Bordas e rodapés;
• Encontros com ralos;
Importância do projeto!
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
SISTEMA GENÉRICO DE 
IMPERMEABILIZAÇÃO
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Sistema genérico:
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
1. Base:
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
1. Base:
• " Responsabilidade na definição de algumas das exigências do sistema de 
impermeabilização, em função de:
• Grau de fissuração
• Deformabilidade em função das cargas
• Movimentação térmica
• Geometria
" Bases com diferentes características exigem diferentes sistemas de 
impermeabilização!
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
2. Camada de regularização:
Tem a função de regularizar o substrato (base), proporcionando uma superfície 
uniforme de apoio adequado a camada impermeável.
Deve possuir uma certa declividade (mínimo 1%) quando for necessário
caimento.
Tem a função de promover a barreira contra a passagem da água.
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
3. Camada impermeável:
Função de proteger a camada impermeável da ação dos agentes 
atmosféricos e eventualmente das ações mecânicas.
• Degradação por ação do sol, vento, etc.
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
4. Proteção mecânica:
4. Proteção mecânica:
A maioria das impermeabilizações tem corescura (temperatura muito elevada 
com ação do sol);
A proteção depende da acessibilidade do local (Inacessível? Acessível a
pedestres? Veículos?)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Argamassa de
cimento e areia, 
brita ou seixo 
rolado, placas...
5. Camada de separação:
Função de evitar a aderência de outros materiais sobre a camada
impermeável.
Utilizada em sistemas independentes e semi- aderentes.
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Papel KRAFT
betumado ou 
feltro asfáltico
6. Proteção térmica:
Função de reduzir o gradiente térmico atuante sobre a camada
impermeável.
Aumenta a vida útil da camada impermeável.
Recomendável em áreas sob ação intensiva das intempéries (sol, chuva, neve, 
geada, ...)
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Argamassas com 
pérolas de isopor ou 
vermiculita, chapas de 
poliestireno expandido..
Função de apoio e proteção da camada impermeável contra 
agressões provenientes do substrato.
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
7. Camada de berço:
Mesma função da camada de 
proteção mecânica (pelo lado 
de baixo), mas utilizada em 
conjunto com a camada de
berço.
Evita danos oriundos de 
movimentos diferenciais.
Papel KRAFT betumado duplo 
ou feltro asfáltico.
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
8. Camada de amortecimento:
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS 
DE IMPERMEABILIZAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à fabricação:
➢ Pré-fabricadas
➢ Fabricadas in loco
Quanto à aderência ao substrato:
➢ Aderido ao substrato
➢ Parcialmente aderido
➢ Não aderido
Quanto à absorção de deformações:
➢ Rígidos
➢ Flexíveis
CLASSIFICAÇÃO – FABRICAÇÃO
1. Pré-fabricados:
➢ Mantas estendidas e unidas na obra;
➢ Produto impermeável industrializado, obtido por calandragem, extrusão ou outros
processos;
➢ Juntas entre mantas sucessivas: colagem, soldagem com uso de solventes ou soldagem 
a quente.
2. Moldados in loco:
➢ Aplicados em consistência adequada no local (líquidos, pastosos ou sólidos
fundidos);
➢ Membrana contínua;
▪ Aplicação à quente: Necessidade de aquecimento;
▪ Aplicação a frio: Processo de “pega” – esfriamento, perda do veículo volátil, reação química.
Pré-fabricadas Moldadas no Local
Espessura definida e 
controlada
Espessura variável
Aplicação normalmente
em única camada
Aplicação em camadas
superpostas
Maior velocidade de 
aplicação e maior 
rendimento de mão de obra
Menor velocidade de 
aplicação e maior custo de 
mão de obra
Maior facilidade de 
controle de aplicação
Maior dificuldade
Maior dificuldadeem áreas
com muitas interferências
Maior facilidade de 
aplicação em áreas com 
muitas interferências
M
E
M
B
R
A
N
A
S
M
A
N
T
A
S
CLASSIFICAÇÃO – FABRICAÇÃO
1. Sistema independente:
➢ Há uma camada de separação entre a
impermeabilização e base (fixada somente nas
extremidades verticais);
➢ Sofre pequenas tensões quando há movimentações da
base;
➢ Exige maior cuidado para evitar infiltrações, que são de
difícil localização;
➢ Muito usado em países europeus.
CLASSIFICAÇÃO – Aderência
2. Sistema aderente:
➢Não há camada de separação entre a impermeabilização e base;
➢As tensões ocasionadas na base são transmitidas à camada de 
impermeabilização;
➢Fácil localização de pontos de infiltração.
➢Adequado à má qualidade da construção no Brasil.
3. Sistema semi-aderente:
➢Fixação da impermeabilização à base em determinados pontos.
CLASSIFICAÇÃO – Aderência
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
➢ Baixa capacidade de absorver deformações da base (principalmente
deformações concentradas como fissuras e trincas).
2. Flexíveis:
➢ Suportam deformações da base com amplitudes variáveis (em função
do sistema de impermeabilização), inclusive fissuras e trincas.
• Sem reforços;
• Reforçados (com materiais resistentes à tração).
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
Os produtos normalmente incorporam-se às estruturas tratadas 
(revestimentos de argamassa, pisos de concreto, fundações, etc.), 
adquirindo suas características.
Sua eficácia depende da integridade do sistema.
• Até pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações e
eflorescências.
Como não resistem a movimentações intensas, seu emprego é 
indicado em locais em que não há movimentações, forte exposição 
solar, variações térmicas ou vibrações.
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
➢ Argamassa impermeável:
• Composta de areia e cimento (traço 3:1), aditivada
com impermeabilizante.
• Aplicação – no caso de revestimentos, o ideal é fazer a superposição 
de três camadas de 1 cm com juntas desencontradas em intervalos 
de 18 horas entre elas (chapiscar se for necessário), sendo as duas 
primeiras com acabamento a feltro (desempenadeira de feltro) e a 
última com desempenadeira de aço;
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
Concreto impermeável:
• Concretos aditivados com aditivos químicos impermeabilizantes.
Concretos e argamassas poliméricas:
• Produzidos com cimentos poliméricos (modificados com polímeros –
látex): novidade para a impermeabilização de elementos de 
concreto, principalmente, para reparos em caixas d’água, 
reservatórios, paredes em subsolos, poços de elevador, pisos de 
cozinhas, banheiros, etc.;
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
Cimentoscristalizantes:
• Produtos à base de cimentos especiais e aditivos minerais, com 
propriedade de penetrar osmoticamente nos capilares da estrutura 
formando um gel que se cristaliza e incorporando ao concreto 
compostos de cálcio estáveis e insolúveis.
• Pó que se transforma na presença de água em um cristal insolúvel 
e sela os poros do concreto ou da argamassa de revestimento;
• Aplicado por jateamento.
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
1. Rígidos:
Nas impermeabilizações RÍGIDAS, a camada estanque é aplicada
diretamente sobre a base, geralmente sem outras camadas
complementares.
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
2. Flexíveis:
Sistemas que acompanham a movimentação da estrutura, sem
que ocorram fissuras ou perda de eficiência, assegurando a
impermeabilidade mesmo que a estrutura esteja trincada.
Recomendáveis em elementos sujeitos a variações térmicas,
vibrações, forte exposição ao sol, sobrecargas e eventuais
movimentações, sendo indicado em lajes, terraços, calhas, etc.
Materiais betuminosos, resinas, elastômeros e polímeros
sintéticos.
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
2. Flexíveis:
Mantas pré-fabricadas e
apenas instaladas no local a
ser impermeabilizado;
Membranas (produtos
dissolvidos e aplicados no
local em forma de pintura
em várias camadas que, ao
evaporar o solvente, deixam
uma membrana elástica
sobre a superfície).
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
• Asfálticas
• Poliméricas
• Elastoméricas (Neoprene, 
Hypalon...)
• Acrílicas
Membranas
(moldadas
no local)
• Asfálticas
• Poliméricas
• Elastoméricas (butílicas,
EPDM, TPO)
• Plásticas (PVC, PEAD)
Mantas 
(pré-
fabricadas)
2. Flexíveis:
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
Emulsão asfáltica Emulsão asfáltica
Emulsão acrílica Emulsão de Hypalon
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
Geomembrana PEAD Manta de EPDM
Manta de neoprene Manta de PVC
CLASSIFICAÇÃO – DEFORMAÇÕES
PRINCIPAIS LOCAIS PARA 
IMPERMEABILIZAÇÕES EM 
EDIFICAÇÕES
IMPERMEABILIZAÇÃO
Fundações e cortinas:
➢ Membranas e mantas asfálticas
➢ Membranaspoliméricas
➢ Impermeabilizaçõesrígidas
Áreas internas molháveis / molhadas:
➢ Membranas poliméricas e asfálticas
➢ Mantasasfálticas
➢ Argamassaspoliméricas
Coberturas e áreas externas:
➢ Mantas e membranas asfálticas
➢ Mantas e membranas poliméricas
Caixas d’água e piscinas:
➢ Impermeabilizações rígidas (exceto caixas
d’água elevadas)
➢ Membranas poliméricas
➢ Mantas poliméricas
➢ Mantas asfálticas (exceto caixas d’água potável)
IMPERMEABILIZAÇÃO
PRINCIPAIS SISTEMAS 
EMPREGADOS
ARGAMASSA 
IMPERMEÁVEL
✓ Impermeabilização rígida:
• Não admite movimentações da 
base – trincas e fissuras na
argamassa.
✓ Uso: Revestimentos estanques
para paredes e reservatórios
• Obs.: O uso em fundações e muros
de arrimo (pressão positiva) é 
questionável devido à 
durabilidade limitada (perde o 
efeito hidrófugo após alguns
anos)
ARGAMASSA IMPERMEÁVEL
Aditivos:
Estearatos (agentes hidrófugos) ou silicatos +
cloretos (formam géis de tamponamento).
Principais marcas comerciais:
Vedacit (Otto Baumgart) e SIKA 1 (Sika), Masterseal 302 (Degussa)
Duas a três camadas de argamassa aditivada.
Dissolver o produto na água de amassamento da argamassa (2 litros por 
saco de cimento).
ARGAMASSAS POLIMÉRICAS
Argamassas ou pastas cimentícias com 
adição de resinas poliméricas (acrílicas e 
SBR – estireno butadieno) e aditivos 
diversos (plastificante, incorporador de ar...)
Dois tipos:
Pré-dosada (cimento polimérico e argamassa 
polimérica)
Dosada em canteiro (argamassa modificada com 
polímero – mistura com resinas adequadas)
ARGAMASSAS POLIMÉRICAS
Para solicitações de água de percolação e condensação:
Paredesexpostas;
Pisos não sujeitos a movimentações excessivas
da base (ex.: pisos internos);
Uso difundido em banheiros, cozinhas e varandas de edificações
residenciais.
Para solicitações de água sob pressão
Reservatórios de água potável – algumas resinas não são recomendáveis 
(avaliar especificações dos fabricantes)
ARGAMASSAS POLIMÉRICAS
Para solicitações de água de percolação:
Banheiros, cozinhas e varandas deedifícios.
ARGAMASSAS POLIMÉRICAS
ARGAMASSAS POLIMÉRICAS
✓ Muito usadas na construção civil;
✓ Compostas de mantas pré-
fabricadas de asfalto oxidado (3 a 5 
mm) ou modificado com polímeros, 
estruturada internamente por véu
ou tela de fibra de vidro, poliéster
ou nylon;
✓ Podem ser emendadas por fusão
do asfalto da própria manta 
(maçarico) ou de asfalto oxidado
externo (forno).
✓ Geralmente, vendida em bobinas
com 1metro de largura e 10 metros 
de comprimento.
MANTAS
ASFÁLTICAS
MANTAS ASFÁLTICAS
MANTAS ASFÁLTICAS
MANTA ASFÁLTICA PP
MANTA ASFÁLTICA PP
MANTA ASFÁLTICA PP
MANTA ASFÁLTICA AA
MANTA ASFÁLTICA AA
MANTA ASFÁLTICA AA
MANTA ASFÁLTICA AA
MANTA ASFÁLTICA AA
MANTA DE PVC
Para impermeabilizações de altodesempenho;
Flexibilidade, resistência química e resistência
aos raios ultravioleta;
Podem ser aderidas ou não
Emendas por termofusão
MANTA PEAD
Laminadas flexíveis de 
“Polietileno de Alta 
Densidade”;Alta resistência à tração e 
química a ácidos, bases, sais 
e solventes orgânicos e
inorgânicos;
Oferecem alto grau de 
segurança de 
impermeabilidade.
MANTA PEAD
Lagoas;
Canais e reservatórios para 
tratamento de água e
esgotos;
Reservatórios em
concreto;
Túneis;
Lagoas de tratamento de 
efluentes líquidos;
Aterros sanitários;
MANTA EPDM
Mantas de borracha 
(espessura 0,8mm);
Muito duráveis, resistindo 
bem à umidade, álcalis, aos 
ácidos e ao envelhecimento;
Suportam alongamentos de
até 400%.
MANTA EPDM
Aplicadas sobre um primer de emulsão asfáltica com
borracha;
As juntas são coladas através de fitas e colas apropriadas;
Os encaixes para as tubulações emergentes e ralos podem 
ser de peças pré-fabricadas específicas;
Têm maior custo que as mantas asfálticas mas
apresentam desempenho superior de durabilidade e
eficiência.
MANTA EPDM
MANTA EPDM
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A QUENTE
O asfalto sólido é 
fundido a 200ºC 
em fornos a gás e 
espalhado na 
forma líquida sobre 
a superfície a ser 
impermeabilizada.
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A QUENTE
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A QUENTE
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A QUENTE
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A QUENTE
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A FRIO
ASFALTO ELASTOMÉRICO 
APLICADO A FRIO
EMULSÃO ACRÍLICA APLICADA A FRIO
Emulsões acrílicas puras ou estruturadas 
por tela de poliéster ou poliamida.
Forma de aplicação semelhante a das 
emulsões asfálticas.
Tipos:
Sem adição de cimento (NBR 13321)
Com adição de cimento
(polimérico)
EMULSÃO ACRÍLICA 
APLICADA A FRIO
EMULSÃO ACRÍLICA 
APLICADA A FRIO
Emulsões à base de cimentos poliméricos:
Cimentos poliméricos e cristalizantes em 
conjunto com aditivos e agregados minerais, 
formam uma camada de revestimento semi-
flexível e impermeável.
Aplicação com brocha.
Após a 3 demãos, deve-
se aguardar 72 h para a 
cura do revestimento, 
antes do teste de 
estanqueidade.
Revestimentoscerâmicos 
podem ser aplicados 
diretamente sobre a 
impermeabilização, sem 
a necessidade de 
proteção mecânica.
EMULSÃO ACRÍLICA 
APLICADA A FRIO
QUESTÕES
1) Bauer et al. (2007) definem que o objetivo dos sistemas de impermeabilização na construção civil é o de impedir o 
transporte indesejável de águas, fluidos e vapores nos diversos constituintes de edificações, obras de infraestrutura e 
outros sistemas construtivos, contendo ou direcionando o fluxo desses elementos para o local que se deseja. Em relação 
aos sistemas de impermeabilização, relacione o sistema de impermeabilização à sua correta definição ou característica:
I - Material impermeabilizante pré-fabricado com três componentes básicos: massa asfáltica, estruturante e acabamento 
superficial.
II - São resinas impermeabilizantes à base de polímero termofixo, altamente impermeáveis e resistentes a produtos 
químicos. São utilizadas para impermeabilização de tanques de produtos químicos, subsolos e cortinas, floreiras de 
concreto, pisos industriais, etc. Não devem ficar expostas à ação dos raios ultravioletas do sol.
III - Sistema impermeabilizante à base de polímero de polietileno de alta densidade, flexível, resistente a agressividades 
químicas e muito utilizado para aterros sanitários, tanques de lixiviação, aterros industriais, canais de irrigação, lagoas, etc.
IV - Sistema à base de cimentos e aditivos químicos minerais, aplicados sob forma de pintura diretamente sobre o concreto 
saturado com água. Age por penetração osmótica pela porosidade do substrato.
V - Impermeabilizante à base de polímeros elastoméricos do tipo policloropropenos solubilizados em solventes 
apropriados, aplicados em várias camadas, intercalados com reforços ou não de tela de nylon ou poliester.
A) I - Manta asfáltica; II - Pintura EPÓXI; III - Mantas de PEAD; IV - Cimento Cristalizante; V - Membrana de Neoprene.
B) I - Membrana asfáltica; II - Pintura EPÓXI; III - Mantas de hypalon; IV - Cimento Cristalizante; V - Membrana de Neoprene.
C) I - Membrana asfáltica; II - Pintura EPÓXI; III - Mantas de hypalon; IV - Argamassa Polimérica; V - Membrana de Neoprene.
D) I - Manta asfáltica; II - Resina acrílica; III - Mantas de hypalon; IV - Cimento Cristalizante; V - Membrana de Neoprene.
E) I - Membrana asfáltica; II - Resina acrílica; III - Mantas de PEAD; IV - Argamassa polimérica; V - Membrana de Neoprene
2) O projeto de uma impermeabilização prevê a execução de um
estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos
ou dinâmicos atuantes sobre a camada impermeável, de modo a
protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. Esse estrato é
denominado camada de:
A) berço.
B) imprimação.
C) proteção térmica.
D) amortecimento.
E) regularização.
3) As impermeabilizações têm-se como eficiente quando se garante
a estanqueidade do sistema, isso faz com que sejam evitados danos
significantes a estrutura, oxidação, amarelamento de pintura,
umidade, mofo, desplacamento de revestimentos, fungos e
bactérias. Dos impermeabilizantes abaixo, assinale àquele que
suporta deformações da base com maiores amplitudes variáveis,
inclusive em juntas, fissuras e trincas:
A) Argamassa Impermeabilizante
B) Resina Epóxi
C) Cimento Polimérico
D) Manta Asfáltica
4) A respeito das condições gerais de execução da impermeabilização de uma
obra, assinale a alternativa correta.
A) Todas as superfícies impermeabilizadas devem ter um caimento de, no
mínimo, 2% no sentido dos ralos.
B) Os cantos e arestas vivos devem receber uma camada impermeabilizante
dupla para garantir a respectiva estanqueidade.
C) Deve-se reduzir o trânsito de pessoal, material e equipamento não
relacionado ao processo de impermeabilização durante a referida execução.
D) As áreas já impermeabilizadas devem ser removidas para garantir a
responsabilidade do projetista e do executante quanto a todo o serviço
prestado.
E) Recomenda-se que seja efetuado um teste com lâmina d’água durante, no
mínimo, 72 horas, para verificar o sistema utilizado.
5) Os tipos de impermeabilização são classificados segundo o
material constituinte principal da camada impermeável. A
execução de impermeabilização com material polimérico é feita
com
A) membrana de emulsão asfáltica.
B) manta asfáltica.
C) argamassa com aditivo impermeabilizante.
D) membrana de poliuretano.
E) membrana de asfalto elastomérico.
TRABALHO 
01 da N2
TÉCNICAS 
CONSTRUTIVAS I I
ESCOLHER UM TIPO DE REVESTIMENTO, E 
JUSTIFICAR SEU USO:
✓Características principais;
✓Custo x Benefício;
✓Arquitetura e Uso;
✓Fotos;
✓Vantagens;
A professora é a cliente e vocês serão os engenheiros (o objetivo é o 
convencimento de que o uso deste revestimento de PAREDE seria o melhor). A 
professora fará perguntas durante a apresentação; 
ESCOLHER UM TIPO DE REVESTIMENTO, E 
JUSTIFICAR SEU USO:
Fazer em forma de slides (Projetos, fotos, etc) – máximo dupla 
Alguns exemplos: 
Revestimento de pastilhas de porcelana
Revestimentos com pedras naturais
Revestimentos com mármores e granitos polidos
Revestimento de Madeira
Revestimento de plástico
Revestimento de alumínio
Revestimentos 3D
Ladrilho hidráulico
Tijolin ecobrik- revestimento reciclável
Porcelanato
Cimento Queimado

Outros materiais