Buscar

Insumos Básicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSOS 
ORGÂNICOS 
INDUSTRIAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Definir indústria petroquímica.
 > Diferenciar os derivados combustíveis e não combustíveis do petróleo.
 > Listar aplicações dos subprodutos do petróleo.
Introdução
A petroquímica é a área da química que está relacionada ao petróleo, seus deriva-
dos e sua utilização na indústria. Assim, a indústria petroquímica é uma subdivisão 
da indústria química, fazendo parte do ramo de química orgânica. A indústria 
petroquímica engloba uma grande diversidade de produtos, e todos eles são 
derivados do petróleo. Essa indústria tem como principal objetivo transformar o 
petróleo bruto na maior variedade de produtos possível, com o desenvolvimento 
de tecnologias de menor custo e produtos de alta qualidade.
O petróleo, além de fornecer para a sociedade os combustíveis já muito co-
nhecidos, também fornece matéria-prima para a obtenção de uma infinidade de 
outros produtos essenciais e de grande utilidade no mundo todo, como fibras, 
plásticos, borrachas, detergentes, fertilizantes, entre outros.
Neste capítulo, você vai estudar a indústria petroquímica. Também vai conhecer 
os principais produtos e subprodutos derivados do petróleo obtidos por meio 
dessa indústria, além de suas devidas aplicações.
Subprodutos 
do petróleo
Julia Gascho
Indústria petroquímica
A indústria química é a base do processo de produção de inúmeras indústrias 
e é considerada o maior segmento da indústria de transformação do Brasil. 
Muitos produtos de uso diário têm componentes e/ou insumos que foram 
obtidos da indústria química, como alguns produtos finais da agroindústria, 
da indústria automobilística e da indústria eletroeletrônica. Além disso, há 
produtos alimentares, cosméticos, detergentes, fertilizantes, plásticos, fibras 
químicas, tintas, corantes, elastômeros, adesivos, solventes, tensoativos, 
gases industriais, inseticidas, fungicidas, herbicidas, bernicidas, pesticidas, 
explosivos, produtos farmacêuticos, etc. Essa transformação de produtos 
naturais em produtos que podem ser utilizados pelo homem exige um 
elevado grau de desenvolvimento científico e tecnológico (ABIQUIM, c2017; 
TORRES, 1997).
A indústria petroquímica é uma subdivisão da indústria química que faz 
parte do ramo da química orgânica e que utiliza o petróleo e seus derivados 
como matéria-prima para a obtenção de muitos produtos considerados 
fundamentais em muitos aspectos para a sociedade moderna (MAIA, 2005). 
Plásticos e fertilizantes, por exemplo, são os dois maiores grupos de produtos 
do setor químico e são indispensáveis no cotidiano das pessoas. “O plástico 
é o grupo de materiais a granel que mais cresce no mundo, e os fertilizantes 
nitrogenados sintéticos sustentam quase a metade da produção de alimentos 
do mundo” (VIANA, 2019, p. 1).
As principais matérias-primas utilizadas na indústria petroquímica são o 
gás natural, os gases liquefeitos de petróleo, os gases residuais de refinaria, 
as naftas, a querosene, as parafinas, os resíduos de refinação de petróleo e 
alguns tipos de óleo cru de petróleo. Essas matérias-primas vão ser transfor-
madas quimicamente pela indústria petroquímica a fim de se obter produtos 
básicos, intermediários e finais utilizados na produção de fibras, plásticos, 
borrachas, detergentes, fertilizantes, etc. (MATAI, 2001).
A denominada cadeia petroquímica é constituída de unidades, indústrias 
ou empresas que compreendem desde os produtores de derivados de petróleo 
até os transformadores de plásticos. Ela pode ser dividida em três segmentos 
principais: primeira geração, segunda geração e terceira geração, conforme 
o esquema da Figura 1.
Subprodutos do petróleo2
Figura 1. Esquema simplificado da cadeia produtiva petroquímica.
Fonte: Gomes, Dvorsak e Heil (2005, p. 81). 
Além dos citados, a cadeia produtiva compreende outros segmentos, 
direta ou indiretamente vinculados à produção, como siderúrgicas, empre-
sas metalmecânicas e várias outras empresas que fornecem algum tipo de 
produto ou serviço destinado ao abastecimento dessa cadeia (CERQUEIRA; 
HEMAIS, 2001; GOMES; DVORSAK; HEIL, 2005; MAIA, 2005).
Primeira geração
As empresas de primeira geração da cadeia petroquímica são as produ-
toras de básicos petroquímicos, ou seja, produtoras de matérias-primas, 
resultantes da primeira transformação de correntes petrolíferas (nafta, gás 
natural, etano, etc.) por processos químicos (craqueamento a vapor, pirólise, 
reforma a vapor, reforma catalítica, etc.) (CERQUEIRA; HEMAIS, 2001; GOMES; 
DVORSAK; HEIL, 2005).
Subprodutos do petróleo 3
Os principais produtos petroquímicos primários são as olefinas (eteno, 
propeno e butadieno) e os aromáticos (benzeno, tolueno e xilenos). As três 
principais indústrias petroquímicas básicas no Brasil são a Copesul, a União e a 
Braskem, responsáveis principalmente pela produção de insumos como eteno, 
propeno, butadieno, entre outros (GOMES; DVORSAK; HEIL, 2005; MAIA, 2005).
Segunda geração
Na cadeia petroquímica, as empresas de segunda geração são as responsáveis 
pela produção de intermediários e resinas, que são materiais para transforma-
ção. Para obter produtos petroquímicos finais, elas utilizam produtos básicos 
e usam processos de purificação e adição de outros materiais (CERQUEIRA; 
HEMAIS, 2001; MAIA, 2005).
As principais resinas produzidas são as resinas termoplásticas de polie-
tilenos e polipropilenos, e os intermediários são produtos resultantes do 
processamento dos produtos primários, como monocloreto de vinila (MVC), 
acetato de vinila, diisocianato de tolueno (TDI), óxido de propeno, fenol, 
caprolactama, acrilonitrila, óxido de eteno, estireno, ácido acrílico, etc. Esses 
intermediários são transformados em produtos finais petroquímicos, como 
PVC (policloreto de vinila), poliestireno, ABS (acrilonitrila butadieno estireno), 
resinas termoestáveis, polímeros para fibras sintéticas, elastômeros, po-
liuretanas, bases para detergentes sintéticos e tintas, entre outros (GOMES; 
DVORSAK; HEIL, 2005).
Terceira geração
As empresas de terceira geração também são conhecidas por serem empresas 
de transformação plástica. São os clientes da indústria petroquímica que 
modificam, quimicamente ou fisicamente, os produtos da segunda geração 
e os intermediários em bens de consumo, materiais e artefatos utilizados 
por diversos segmentos, como o de embalagens, construção civil, elétrico, 
eletrônico, automotivo, entre outros (GOMES; DVORSAK; HEIL, 2005; MAIA, 2005).
Para saber mais sobre a indústria petroquímica, leia o artigo “Indús-
tria petroquímica”, de Fernando Luiz E. Viana (2019).
Subprodutos do petróleo4
Derivados do petróleo: características 
e aplicações
O petróleo bruto é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e contaminantes 
como enxofre, nitrogênio, oxigênio e metais. A composição exata dessa mis-
tura vai variar, e essa variação depende muito do reservatório de sua fonte. 
No estado bruto, o petróleo quase não tem aplicação e só pode ser usado 
como óleo combustível. Para aproveitar ao máximo o potencial energético do 
petróleo, ele deve passar por uma série de processos para se transformar em 
seus derivados, que realmente têm grande valor comercial (ALMEIDA, 2006).
O petróleo e, principalmente, seus derivados, fornecem combustíveis 
como a gasolina e o diesel, que movimentam as frotas de automóveis em 
todo o mundo, e produzem a energia necessária para movimentar geradores 
elétricos por meio da queima do gás natural e do óleo combustível. No entanto, 
o petróleo não é só uma fonte de energia, mas também uma extraordinária 
fonte de matérias-primas, utilizadas pelas indústrias petroquímicas para a 
produção de uma enorme diversidade de produtos essenciais para a sociedade 
(GAUTO, 2016; GOMES; DVORSAK; HEIL, 2005).
Derivados combustíveis
Nesta seção, vamos estudar os derivados de petróleo utilizados como com-
bustíveis tanto para a geração de energia quanto para a colocação de corpos 
em movimento (GAUTO, 2016).
Gás liquefeito do petróleo (GLP)
O GLP,também chamado de gás de cozinha, é uma mistura formada quase to-
talmente por moléculas de hidrocarbonetos saturados e insaturados contendo 
de três a quatro átomos de carbono. O GLP é gasoso nas condições normais de 
temperatura e pressão (CNTP), mas pode ser liquefeito por resfriamento e/ou 
compressão. Nos botijões de gás, o GLP se encontra normalmente submetido 
a 7 kgf/cm² de pressão, estando líquido, o que possibilita o transporte ou 
armazenamento de uma quantidade de produto bem maior por metro cúbico 
de espaço (GAUTO, 2016; PETROBRAS, 2019a).
Esse gás é incolor e inodoro. Portanto, é adicionado um composto à base 
de enxofre nele, conferindo um odor característico que serve para que vaza-
mentos possam ser identificados (PETROBRAS, 2019a).
Subprodutos do petróleo 5
Os principais componentes do GLP são: propano (C3H8), propeno (C3H6), 
isobutano (C4H10), n-butano (C4H10) e buteno (C4H8), que também podem ser 
comercializados separadamente. A queima do GLP é considerada limpa quando 
comparada aos combustíveis mais pesados, com reduzido nível de emissão 
de particulados, SOx e NOx. Também produz baixo nível de emissões de 
CO2 devido à alta proporção de hidrogênio/carbono em sua composição 
(PETROBRAS, 2019a).
A principal aplicação do GLP, em nível mundial, é no cozimento de alimentos. 
Outras aplicações são na calefação da água, no aquecimento de ambientes 
e em atividades de lazer (PETROBRAS, 2019a).
No Brasil, a Resolução da Agência Nacional do Petróleo (ANP) nº 18/2004 
estabelece os tipos de gases liquefeitos de petróleo (ANP, ([2020]) (Quadro 1), 
com base na proporção entre moléculas de C3 e moléculas de C4.
Quadro 1. Tipos de gases liquefeitos de petróleo
Tipo Descrição Exemplos de uso
Propano 
comercial
Corrente contendo predominantemente 
propano e propeno a ser utilizada onde 
pressão de vapor e volatilidade altas são 
requisitos essenciais.
Combustível para 
balão.
Propano 
especial
Corrente contendo no mínimo 90% de 
propano, em volume, a ser utilizada onde 
a porcentagem de propenos (olefinas/
insaturações) é limitada a, no máximo, 5% 
em volume.
Reações químicas 
em que a 
instauração seja 
o ponto reacional 
indesejável.
Butano 
comercial
Corrente contendo predominantemente 
butanos e butenos a ser utilizada 
em sistemas de combustão que 
necessariamente contenham 
vaporizadores, evitando a chegada da 
fase líquida até o bico de queima.
Queimas que 
necessitem de 
condições estáveis 
por um longo 
período.
GLP Corrente que mistura percentuais 
variáveis de propano/propeno e de 
butanos/butenos que não se enquadram 
nas definições anteriores.
Queima em fogões 
domésticos para 
a cocção de 
alimentos.
Fonte: Adaptado de Gauto (2016).
Subprodutos do petróleo6
A principal aplicação do GLP (85% dos usos) no Brasil é residencial, na 
cocção de alimentos e no aquecimento de água para calefação e banho. 
Os outros 15% são utilizados pela indústria como combustível industrial 
para segmentos específicos, pois o GLP apresenta poder calorífico acima 
das outras opções de combustíveis e oferece uma queima limpa, isenta de 
resíduos e extremamente controlada. Além disso, a mistura C3/C4 (antes de 
ser odorizada e, portanto, não sendo ainda GLP) também é utilizada como 
matéria-prima para a fabricação de polímeros, borrachas, álcoois e éteres. A 
mistura propano/butano também é utilizada como propelente em aerossóis 
(GAUTO, 2016).
O GLP é produzido nas unidades de processamento de gás natural e nas re-
finarias por destilação atmosférica, por craqueamento catalítico (responsável 
por 80% da produção de GLP no Brasil), entre outros métodos (GAUTO, 2016).
Gasolina
A gasolina é um combustível derivado do petróleo composto por uma mis-
tura complexa de hidrocarbonetos relativamente voláteis que podem ter de 
4 a 12 átomos de carbonos e que tem temperatura de ebulição entre 30 e 
225°C (SILVA et al., 2009). A gasolina denominada A, a que sai das refinarias, 
é composta quase que 100% por hidrocarbonetos, podendo conter em sua 
composição a presença de pequenas quantidades de compostos com enxofre, 
oxigênio, benzeno, metais e nitrogênio, indesejáveis pelo impacto ambiental 
que alguns deles produzem, além da presença de outros elementos, como 
silício, fósforo e chumbo, compostos que têm origem no processamento do 
petróleo (CARVALHO; DANTAS FILHO, 2014; GAUTO, 2016).
Os hidrocarbonetos presentes na gasolina, conforme a composição 
química, pertencem principalmente às classes das parafinas (normal e ra-
mificadas), das olefinas, dos naftenos e dos hidrocarbonetos aromáticos 
(CARVALHO; DANTAS FILHO, 2014). A legislação brasileira limita a, no máximo, 
25% de compostos olefínicos e 35% de compostos aromáticos, em volume, 
presentes na gasolina (ANP, 2018).
Conforme mostra o Quadro 2, as gasolinas comum, aditivada e premium 
disponíveis em postos de combustíveis consistem na mistura da gasolina A 
com um percentual de etanol determinado pela autoridade federal. Gasolinas 
especiais, como a de aviação ou a de competição, podem ou não ter etanol 
em sua composição (GAUTO, 2016).
Subprodutos do petróleo 7
Quadro 2. Tipos de gasolina
Gasolina A
Gasolina produzida pelas refinarias sem a adição de 
etanol e que não é comercializada ao público (no varejo), 
somente às distribuidoras. Não tem número de octanas 
definido, tendo em vista que não é utilizada pura, mas sua 
octanagem é menor do que a da gasolina misturada com 
etanol.
Gasolina 
comum
Mistura da gasolina A com etanol feita nas distribuidoras 
de combustíveis. O percentual da mistura é definido pelo 
governo federal. Em agosto de 2015, estava em 27%. Sua 
octanagem mínima é 87.
Gasolina 
aditivada
Obtida pela aditivação da gasolina comum, essa gasolina 
é formulada por algumas distribuidoras de combustíveis 
que realizam a adição de substâncias com propriedades 
detergentes, antioxidantes e redutoras de fuligem à 
gasolina comum. A aditivação tem como objetivo manter 
a limpeza do motor. Não necessariamente todos esses 
aditivos têm de estar presentes. Eles variam conforme a 
distribuidora fabricante do combustível, e não é obrigatório 
que a distribuidora forneça uma gasolina com essas 
características. Como a composição básica não muda em 
relação à gasolina comum, sua octanagem também é 87.
Gasolina 
premium
Gasolina em que se garante um número de octanas 
superior, na faixa de 95. Isso é possível pela seleção dos 
hidrocarbonetos que vão estar presentes na gasolina, como 
maior proporção de compostos naftênicos e aromáticos do 
que na gasolina comum. Nessa gasolina, o percentual de 
etanol é de 25%.
Gasolina de 
aviação
Gasolina com octanagem na faixa de 100 a 130, rica em 
nafta proveniente de reforma catalítica, com alto teor de 
compostos aromáticos e adição do chumbo tetraetila.
Gasolinas 
especiais e de 
competição
Gasolinas produzidas conforme necessidades específicas 
dos motores que a utilizarão, diferenciadas pela 
octanagem, densidade e composição.
Fonte: Adaptado de Gauto (2016).
A gasolina é uma mistura que pode ser obtida pela destilação fracio-
nada do petróleo em refinaria ou via processos químicos complexos, como 
o craqueamento catalítico ou reforma, destinados a aumentar o rendimento 
volumétrico pela adição de diferentes correntes. Ela ainda pode ser obtida 
pela mistura mecânica de correntes de hidrocarbonetos líquidos, conhecida 
como formulação (ANP, 2018). 
Subprodutos do petróleo8
Dentre os produtos derivados do petróleo, a gasolina é um dos mais 
importantes e traz grande retorno financeiro às refinarias, por se tratar de 
um combustível amplamente utilizado na maioria dos veículos com motor de 
combustão interna. A função desses motores é produzir movimento (energia 
mecânica) a partir da energia térmica liberada na combustão da gasolina 
(GAUTO, 2016).
A reação básica que ocorre no interior de um motor é a quebra dos hidro-
carbonetos que compõem o combustível para produzir dióxido de carbono, 
água e, o mais importante, calor (energia). Nos motores decombustão, a 
gasolina é vaporizada e recebe uma certa quantidade de ar. Essa mistura 
é comprimida e explode sob a ação de uma faísca elétrica produzida pela 
vela do motor, deslocando o pistão e produzindo trabalho. Os parâmetros 
de qualidade da gasolina mais críticos referem-se justamente às suas ca-
racterísticas antidetonantes, para que ela não detone espontaneamente 
ao ser comprimida. O índice de octano, ou octanagem, é uma medida da 
capacidade do combustível de resistir à detonação espontânea, que deve 
ser maior do que 90% (SOARES, 2003).
Querosene
O querosene é constituído por hidrocarbonetos, e os principais tipos en-
contrados nesse composto são as parafinas, os naftênicos, os aromáticos 
e as olefinas, além de, em concentrações baixas, alguns compostos com 
enxofre, nitrogênio e oxigênio. A concentração de compostos de enxofre e 
de nitrogênio vai depender do tipo de petróleo e dos processos de refino 
utilizados (CAMOLESI, 2009). Os compostos de nitrogênio tendem a provocar 
instabilidade no combustível por reações de degradação indesejáveis. Os 
compostos de enxofre, além de terem o odor desagradável característico, 
podem causar corrosão nas câmeras de combustão (GAUTO, 2016).
O querosene é extraído em temperaturas entre a gasolina e o óleo diesel, 
tendo uma faixa de destilação entre 130 e 300°C. Ele é obtido pelo processo de 
destilação atmosférica seguido de tratamentos para a retirada de possíveis 
contaminantes (CAMOLESI, 2009; GAUTO, 2016). Após realizada a extração do 
querosene, ele pode passar por outros processos físico-químicos e, assim, 
produzir diferentes tipos de querosene comercial: o básico, o industrial e o 
de aviação (QAV) (MONTEIRO et al., 2019).
O querosene básico é o mais comum e tem inúmeras utilidades no dia a dia, 
sendo a principal delas o uso como solvente. As características que podem 
identificar esse tipo de querosene são seu odor forte e desagradável, a sua 
Subprodutos do petróleo 9
insolubilidade em água e sua menor densidade do que a água. O querosene 
industrial ou de iluminação tem cor clara, baixo teor de enxofre e produz 
queima sem cheiro ou fumaça. Além disso, seu ponto de fulgor (temperatura 
mínima em que o produto deve estar para produzir vapor suficiente para se 
tornar inflamável) é de 40°C (MONTEIRO et al., 2019).
O QAV é utilizado como combustível de aviões com motores a turbinas. 
Contudo, para isso, o QAV deve ter alto poder de combustão e calorífico, 
baixa formação de resíduos, ausência de corrosividade, baixa pressão de 
vapor e baixo ponto de congelamento. Assim, vai oferecer o máximo de 
energia e eficiência durante os voos (MONTEIRO et al., 2019). Por isso, existe 
uma restrição quanto ao teor de compostos aromáticos para o querosene 
de aviação: estão limitados a 26,5% em massa, sendo que o restante da 
composição é de parafínicos, entre 35 e 60%, e de naftênicos, entre 25 e 
50% (GAUTO, 2016).
Óleo diesel
O óleo diesel é um composto formado por hidrocarbonetos, podendo conter, 
em baixas concentrações, contaminantes como enxofre, nitrogênio e oxigênio. 
É um combustível derivado do petróleo, obtido nas refinarias nos processos 
de destilação (atmosférica e a vácuo) (GAUTO, 2016).
O diesel que sai diretamente das refinarias é denominado diesel tipo A, e 
o diesel comercializado nos postos de combustíveis é o óleo diesel do tipo B, 
que contém a adição de cerca de 7% em volume de biodiesel (biocombustível 
com as mesmas características do diesel de petróleo) (GAUTO, 2016).
Os compostos que formam o diesel podem ser parafínicos, naftênicos ou 
aromáticos, e a proporção desses compostos define a qualidade do óleo. 
Contudo, não há limitação em relação a esses compostos para a comerciali-
zação do óleo diesel (GAUTO; ROSA, 2013). A principal aplicação do óleo diesel 
é em motores de combustão interna e ignição por compressão (motores do 
ciclo diesel) de automóveis, furgões, ônibus, caminhões, trens e máquinas 
agrícolas. Ele também pode ser utilizado em embarcações marítimas, como 
combustível industrial e para a geração de energia elétrica (GAUTO, 2016; 
PETROBRAS, 2014).
Óleo combustível
O óleo combustível é obtido a partir das frações mais pesadas do petróleo 
bruto, após a destilação atmosférica e a destilação a vácuo. A maior utilização 
desse óleo é em indústrias. Os óleos combustíveis são classificados pela 
Subprodutos do petróleo10
viscosidade e pelo teor de enxofre, sendo que suas principais aplicações 
são (GAUTO, 2016):
 � aquecimento industrial em fornalhas;
 � geração de energia por meio de vapor em caldeiras e termoelétricas;
 � combustíveis para navios.
Para saber mais sobre combustíveis derivados do petróleo, acesse 
o site da Petrobras.
Derivados não combustíveis
Além dos derivados de petróleo utilizados como combustíveis, existem vá-
rios derivados do petróleo com aplicações diferentes e específicas. Vamos 
estudá-los a seguir.
Gases propelentes
Os gases propelentes de substâncias aerossóis utilizados atualmente são 
o propano e o butano, podendo ser utilizado o butano puro ou misturas de 
propano e butano. Esses gases são obtidos a partir do GLP, após processos 
de filtração catalítica dos gases presentes no GLP, a fim de eliminar seu odor. 
Essa aplicação é de grande utilidade, afinal o gás propelente utilizado anti-
gamente era o CFC (clorofluorocarboneto), considerado uma grande ameaça 
à camada de ozônio (GAUTO, 2016). 
Nafta petroquímica
A nafta petroquímica faz parte da corrente que compreende a gasolina, tendo 
ponto de ebulição entre 30 e 200°C, próximo ao da gasolina. Assim, é obtida 
principalmente da destilação atmosférica do óleo bruto de petróleo. Esse 
derivado do petróleo tem em sua composição hidrocarbonetos que podem 
variar de 5 a 10 átomos de carbono, com pequenas quantidades de enxofre e 
nitrogênio (GAUTO, 2016; MEIRELLES; SILVA; RAJAGOPAL, 2014). A nafta é um dos 
derivados do petróleo mais importantes, sendo uma das principais matérias-
-primas da indústria petroquímica brasileira (MEIRELLES, 2014).
Subprodutos do petróleo 11
Por meio do craqueamento da nafta é possível obter eteno e propeno, 
matérias-primas utilizadas para a obtenção de polímeros (polietileno e po-
lipropileno) de grande utilização e inúmeras aplicações. A nafta também 
pode ser utilizada para a produção de borrachas e solventes. Dependendo 
da composição da nafta, é possível obter pelo seu craqueamento compostos 
como benzeno, tolueno e xileno, que também são compostos aromáticos 
de grande importância para a indústria petroquímica (GAUTO, 2016; GOMES; 
DVORSAK; HEIL, 2005).
Solventes
Os solventes derivados do petróleo são misturas de hidrocarbonetos utilizadas 
para solvatar substâncias apolares. Esses solventes podem ser classificados 
em alifáticos e aromáticos. Os solventes alifáticos são saturados, contendo 
apenas ligações simples, e têm cadeias carbônicas variando de 5 a 14 átomos 
de carbono. Eles são obtidos a partir da destilação atmosférica do petróleo 
com posterior tratamento para a retirada do benzeno. Os solventes aromá-
ticos são derivados do benzeno e só são obtidos diretamente do petróleo 
em quantidades pequenas. A indústria petroquímica utiliza a nafta como 
matéria-prima para a produção desses solventes em grande escala, por meio 
de processos de reforma catalítica ou pirólise (GAUTO, 2016).
Os Quadros 3 e 4 mostram os principais solventes alifáticos e aromáticos 
e suas principais aplicações.
Quadro 3. Principais solventes alifáticos
Pentano Expansão de poliestireno (produção de isopor).
Hexano comercial
 � Extração de óleos vegetais
 � Solvente para adesivos de secagem rápida à 
base de borrachas (indústria química)
Solvente leve de petróleo
 � Solvente para limpeza, diluição de resinas, 
adesivos e polímeros
 � Produção de fluido para isqueiro
Aguarrás mineral
 � Lavagem a seco
 � Solvente para resinas alquídicas
 � Formulação de tintas em geral
Fonte: Adaptado de Gauto (2016).
Subprodutos do petróleo12
Quadro 4. Principais solventes aromáticosBenzeno Fabricação de detergentes biodegradáveis e poliestireno (indústria química)
Tolueno ou 
metil-benzeno
 � Solvente para adesivos e tintas
 � Produção de explosivos
Xilenos mistos Fabricação de defensivos agrícolas, medicamentos, garrafas PET e tintas
AB-9, AB-10 e AB-11
Aplicações específicas na formulação de defensivos 
agrícolas, resinas e tintas para pintura de chapas 
metálicas (linha branca)
Fonte: Adaptado de Gauto (2016).
Parafinas e lubrificantes
Os lubrificantes e as parafinas são obtidos na mesma rota de produção e 
podem ser produzidos por hidrorrefino ou por rota solvente, sendo que esta 
última é a mais comum e presente no Brasil (GAUTO, 2016).
Os óleos lubrificantes estão divididos em parafínicos e naftênicos, e as 
aplicações variam de acordo com as características físico-químicas de cada 
um deles. Entre as principais aplicações dos lubrificantes estão: reduzir o 
atrito entre partes móveis, proteger contra desgaste e corrosão, remover 
calor (máquinas de combustão) e atuar como meio hidráulico ou isolante 
elétrico (GAUTO, 2016).
As parafinas são subprodutos da fabricação de óleos básicos lubrifican-
tes. São misturas de hidrocarbonetos de alto ponto de fusão que, portanto, 
são sólidos à temperatura ambiente. As parafinas podem ser classificadas 
em macrocristalinas e microcristalinas, conforme sua faixa de fusão, e suas 
principais aplicações estão descritas no Quadro 5.
Quadro 5. Principais aplicações das parafinas
Macrocristalinas
 � Recobrimento de palitos de fósforo
 � Velas e emulsão para MDF
 � Películas hot melt
 � Moldes dentários
Microcristalinas Utilizações específicas onde houver a necessidade de uma resistência térmica maior
Fonte: Adaptado de Gauto (2016).
Subprodutos do petróleo 13
Asfalto
O asfalto é um material aglutinante, de cor escura, constituído por misturas 
complexas de hidrocarbonetos não voláteis de elevada massa molecular como 
asfaltenos, resinas e hidrocarbonetos de natureza aromática. Originam-se 
dos resíduos do petróleo, que não passam por outras unidades de conversão. 
Para superfícies asfálticas, costuma-se adicionar ao composto areia, pó de 
pedra e gravilha (GAUTO, 2016; PETROBRAS, 2019b).
Neste capítulo, vimos a indústria petroquímica e seus segmentos e os 
principais produtos obtidos por meio desse ramo da indústria química. Além 
disso, estudamos os produtos derivados combustíveis e não combustíveis 
do petróleo e suas principais aplicações. Esse tema é muito importante, 
pois muitas vezes a sociedade não compreende as inúmeras aplicações dos 
derivados de petróleo além dos combustíveis produzidos.
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ANP). Informações sobre a gasolina vendida no Brasil. 
Nota Técnica, fev. 2018. Disponível em: http://www.anp.gov.br/images/central-de-
-conteudo/notas-estudos-tecnicos/notas-tecnicas/nota-tecnica-gasolina-formulada-
-fev2018.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021. 
AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ANP). Resolução n. 18, de 2 de setembro de 2004. 
Brasília, DF: ANP, [2020]. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/anp/resolucao-n-18-
-2004-estabelece-as-especificacoes-para-a-comercializacao-dos-gases-liquefeitos-
-de-petroleo-glp-em-todo-o-territorio-nacional-e-define-obrigacoes-dos-agentes-
-economicos-sobre-o-controle-de-qualidade-do-produto?origin=instituicao&q=18. 
Acesso em: 25 ago. 2021.
ALMEIDA, J. Introdução à indústria do petróleo. Rio Grande, RS: FURG-CTI, 2006. Dis-
ponível em: http://termo.furg.br/JAA/IIP/Introducao_a_Industria_do_Petroleo.pdf. 
Acesso em: 25 ago. 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA QUÍMICA (ABIQUIM). A indústria química. Abiquim, 
c2017. Disponível em: https://abiquim.org.br/industriaQuimica. Acesso em: 25 ago. 2021.
CAMOLESI, V. J. Caracterização do querosene através da espectroscopia de infravermelho 
próximo. 2009. 100 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) — Universidade 
de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponi-
veis/3/3137/tde-07082009-150008/publico/Dissertacao_de_Mestrado_Revisada_Val-
mir_Jose_Camolesi_maio_2.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
CARVALHO, F. I. M.; DANTAS FILHO, E. A. Estudo da qualidade da gasolina tipo A e sua 
composição química empregando análise de componentes principais. Química Nova, 
v. 37, n. 1, p. 33-38, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/vXp5nybPykDZ9
fngTJhgdHj/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
CERQUEIRA, V.; HEMAIS, C. A. Estratégia tecnológica e a indústria brasileira de trans-
formação de polímeros. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v. 11, n. 3, set. 2001. Disponível 
em: https://www.redalyc.org/pdf/470/47013629004.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
Subprodutos do petróleo14
GAUTO, M. A. (org.). Petróleo e gás: princípios de exploração, produção e refino. Porto 
Alegre: Bookman, 2016. E-book.
GAUTO, M. A.; ROSA, G. R. Química industrial. Porto Alegre: Bookman, 2013.
GOMES, G.; DVORSAK, P.; HEIL, T. Indústria petroquímica brasileira: situação atual e 
perspectivas. BNDES Setorial, n. 21, p. 75-104, mar. 2005. Disponível em: https://web.
bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/2485/1/BS%2021%20Ind%C3%BAstria%20
petroqu%C3%ADmica%20brasileira_P.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
MAIA, M. G. S. F. A integração universidade/empresa como fator de desenvolvimento 
regional: um estudo da região Metropolitana de Salvador. 2005. 317 p. Tese (Doutorado 
em Planificação Territorial e Desenvolvimento Regional) — Universidade de Barcelona, 
Barcelona, 2005. Disponível em: https://www.tdx.cat/bitstream/handle/10803/1948/00.
MGS_PREVIO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 25 ago. 2021.
MATAI, P. H. L. S. Tecnologia petroquímica. 2001. (Notas de aula da Disciplina PQI 559 - 
Química Industrial II: Tecnologia Petroquímica).
MEIRELLES, L. B. Caracterização da nafta petroquímica para produção de aromáticos. 
2014. 124 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos) 
— Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. Disponível em: http://
tpqb.eq.ufrj.br/download/caracterizacao-da-nafta-petroquimica-para-producao-de-
-produtos-aromaticos.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
MEIRELLES, L. B.; SILVA, S. M. C.; RAJAGOPAL, K. Caracterização da nafta petroquímica 
para a produção de aromáticos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA QUÍMICA, 
20., 2014, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: ABEQ, 2014. Disponível em: https://
proceedings.science/proceedings/7/_papers/21176/download/fulltext_file1. Acesso 
em: 25 ago. 2021.
MONTEIRO, M. F. et al. Caracterização do querosene de aviação em mistura de pseu-
docomponentes e simulação do processo de hidrodessulfurização. In: ANDRADE, D. E. 
(org.). Petróleo e outros combustíveis. Belo Horizonte: Poisson, 2019. v. 1. 
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS). Asfalto. 2019b. (Manual de Informações 
Técnicas - maio/2019). Disponível em: http://sites.petrobras.com.br/minisite/assis-
tenciatecnica/public/downloads/manual-de-asfalto.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS). Gás liquefeito de petróleo. 2019a. (Manual 
de Informações Técnicas - dez./2019). Disponível em: http://sites.petrobras.com.
br/minisite/assistenciatecnica/public/downloads/manual-tecnico-gas-liquefeito-
-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. (PETROBRAS). Óleo diesel. 2014. (Manual de Informações 
Técnicas - versão 1.3 - 2014). Disponível em: http://sites.petrobras.com.br/minisite/
assistenciatecnica/public/downloads/diesel-manual.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
SILVA, F. L. N. et al. Determinação de benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos em gasolina 
comercializada nos postos do estado do Piauí. Química Nova, v. 32, n. 1, p. 56-60, 2009. 
Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/svRMsNK6b4rwWqckf9TRSKS/?lang=pt&
format=pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
SOARES, A. C. Diagnóstico e modelagem da rede de distribuição de derivados de petróleo 
no Brasil. 2003. 156 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Industrial) — Pontifícia 
UniversidadeCatólica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.
Subprodutos do petróleo 15
TORRES, E. M. M. A evolução da indústria petroquímica brasileira. Química Nova, v. 20, 
n. esp., p. 49-54, 1997. Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/TngyJ8q66x9G37M
mW6kv3ZH/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
VIANA, F. L. E. Indústria petroquímica. Caderno Setorial ETENE, v. 4, n. 98, p. 1-12, out. 2019. 
Disponível em: https://www.bnb.gov.br/s482-dspace/bitstream/123456789/208/1/2019_
CDS_98.pdf. Acesso em: 25 ago. 2021.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores 
declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
Subprodutos do petróleo16

Continue navegando