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Trabalho LCA

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UNIP- Universidade Paulista
Andressa Conde da Silva Reis – D522299
Larissa Maria Lima Santana – D9982G6
Seminário de Lesão do Ligamento Cruzado Anterior e P.O de Menisco
São Paulo
2022
Caso Clínico: Lesão LCA e meniscectomia
Paciente, 24 anos, sexo feminino, jogadora de futebol de salão no time da faculdade. Há um mês sofreu uma torção no joelho esquerdo durante um jogo que evoluiu com grande instabilidade para correr e para descer escadas. O ortopedista responsável após realizar os testes de Gaveta Anterior do Joelho, Lachman e Pivot Shift, Mc Murray constatou positividade. Após confirmação da lesão (LCA e menisco) na ressonância magnética indicou a mesma para cirurgia a qual foi realizada há 5 dias sendo encaminhada para a fisioterapia. Foi realizada a cirurgia de reconstrução de LCA com enxerto retirado dos tendões semitendíneo e grácil e meniscectomia.
1° Parte 
Demonstre com uma sequência de perguntas e respostas como você faria a anamnese de um paciente com estas características, seguindo o modelo da ficha de avaliação da clínica. 
Anamnese
Dados Pessoais: Nome, Gênero, Endereço, Telefone, Estado Civil, Data de Nascimento, Idade, Profissão, Ocupação, Tempo de Trabalho, Esportes, Frequência do Esporte e Escolaridade. 
Diagnóstico Médico: PO de LCA e meniscectomia 
Queixa Principal: Queixa-se sobre edema articular e dificuldade com as muletas 
HMP/HMA: Há um mês sofreu uma torção no joelho esquerdo durante um jogo que evoluiu com uma grande instabilidade para correr e para descer escadas. Após passar no ortopedista e realizar ressonância magnética, fez cirurgia de reconstrução de LCA com enxerto retirado dos tendões semitendíneo e grácil e meniscectomia. 
Pontos chaves a pesquisar: estudo dirigido.
1. Anatomia e função do LCA (bandas).
R: O ligamento cruzado anterior está localizado no interior da articulação do joelho e liga o osso da coxa (fêmur) ao osso da perna (tíbia). Semelhante a uma “corda” (com comprimento médio que varia de 25 a 41 mm), o LCA é um tecido fibroso, uma estrutura constituída por fibras de colágeno que juntas formam dois grandes feixes ou bandas, que apresentam funções distintas: a banda ântero-medial (menor), que atua nas flexões do joelho acima de 60 graus e é responsável por “segurar” a tíbia, evitando que ela seja deslocada para frente em relação ao fêmur, e a banda póstero-lateral (maior) que atua na estabilidade desde a extensão total até graus intermediários de flexão (de 45 a 60 graus) e é responsável por evitar movimentos rotacionais excessivos do joelho.
2. Teste ortopédico: testes de Gaveta anterior do joelho, Pivot Shift, Lachman, Mc Murray e Compressão de Apley. 
R: Teste da gaveta anterior: manobra de exame físico usada para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA) em uma suspeita de sua lesão. O teste é utilizado para avaliar a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur.
Pivot Shift: teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior. É realizado partindo-se do joelho em extensão, realizando uma força em valho e rotação interna da tíbia. A medida que o joelho se flete, entre 30º e 50º se observa um ressalto que significa a redução da tíbia sobre o fêmur. Partindo-se da flexão para extensão, pode se observar a subluxação anterior da tíbia. 
Lachman: realizado para avaliar lesões do ligamento cruzado anterior. Deve ser realizado com o lado contralateral. Com o LCA íntegro o examinador percebe uma interrupção abrupta da anteriorização da tíbia. O sinal positivo é caracterizado pela interrupção suave do movimento, sugestiva de ruptura do ligamento.
Mc Murray: Permite avaliar a lesão dos cornos posteriores dos meniscos. A manobra consiste na realização passiva dos movimentos alternados de rotação medial e lateral da perna com o quadril fletido a 90º e o joelho em flexão máxima.
Compressão de apley: é realizado através de uma compressão e distração entre a superfície articular tibiofemoral em flexão. Caso a distração promova menor desconforto que a compressão, fala a favor de dor meniscal em vez de uma desordem articular.
3.Mecanismos de lesão, envolvidos na lesão de LCA.
R: A lesão do LCA ocorre predominantemente por mecanismo traumático indireto (sem contato com outro atleta) em decorrência de uma cascata de eventos biomecânicos que culmina numa abdução da tíbia, rotação externa da tíbia em rotação ao fêmur e cisalhamento anterior da tíbia.
4.Tipos de cirurgia (enxertos) indicadas para uma lesão de LCA . 
R: Existem três tipos principais de enxertos para reconstrução do LCA. 
Autoenxerto de tendão patelar: esta categoria de enxerto é caracterizada pela origem do material, retirado do terço tendão central patelar, junto com um bloco ósseo de patela. 
Autoenxerto de tendões isquiotibiais (tendões flexores): o enxerto proveniente dos tendões flexores (também chamados de isquiotibiais) é o mais utilizado atualmente para o tratamento da Lesão do Ligamento Cruzado Anterior.
Autoenxerto de tendão do quadríceps: esta modalidade de enxerto vem vivenciando um crescimento exponencial por fornecer um bloco ósseo também. Ele é mais forte e mais grosso que o patelar, facilitando sua retirada.
Aloenxerto (enxerto de cadáver): esta modalidade é pouquíssima utilizada no Brasil devido à pouca disponibilidade de banco de tecido e baixa aceitação dos pacientes. Como o próprio nome diz, o enxerto é proveniente de um cadáver. 
Esta modalidade é mais utilizada nos casos onde há necessidade de revisão cirúrgica ou lesões multi-ligamentares. 
5. Diferencie uma cirurgia de meniscectomia e uma de sutura meniscal.
R: Sutura Meniscal: por meio da artroscopia, propiciando a cicatrização da lesão, sem a necessidade de retirada de parte da estrutura. Geralmente é mais indicada para pacientes mais jovens (com menos de 40 anos), com lesão extensa em área periférica dos meniscos (vascularizado) e recente (tendo ocorrido nos últimos 3 meses).
Meniscectomia parcial: trata-se da retirada da lesão no menisco através da artroscopia, onde um fragmento da lesão é removido. Pode ser realizada em casos de menisco lateral, menisco medial ou ambos. O paciente recebe alta no mesmo dia do procedimento. Sua reabilitação é geralmente rápida, devolvendo o paciente para suas atividades o quanto antes. O objetivo nessa fase é a recuperação da flexibilidade, força muscular, equilíbrio e coordenação.
6. condutas com o paciente pós-operado no hospital. 
7.cuidados da reabilitação na fase de proteção máxima do PO LCA.
R: Iniciar exercícios com resistência para a musculatura de posteriores da coxa; iniciar a extensão de joelho em cadeia cinética aberta – trabalhando em uma ADM de 90 a 40º; trabalhar estabilização de tronco e pelve; iniciar programa de treinamento aeróbico.
8. Descreva TODO o protocolo de reabilitação para LCA (segundo a última edição Cohen M, Abdalla)
· Protocolo de Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA- Tendões STG)
Até 10° dia 
- Usar BRACE e ¼ e ½ peso corporal 
1° a 2° semana 
- Amplitude de movimento de 0-90°.
- Mobilização patelar. 
- Eletroneuro estimulação = FES.
- Crioterapia (edema e dor).
- Alongamento de isquiobiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotadores externos do quadril.
- Fortalecimento isométrico quadril.
- Fortalecimento de quadríceps e isquiostibiais co-contração.
- Fortalecimento em CCF sem descarga de peso. 
- Fortalecimento isotônico de tornozelo.
- Equilíbrio sem descarga de peso.
3° e 4° semana 
- Amplitude de movimento 0-120°
- Mobilização patelar 
- Eletroneuro estimulação = FES 
- Crioterapia (edema e dor)
- Alongamento de isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotadores externos de quadril
- Fortalecimento isotônico de quadril
- CCF sem descarga de peso
- Isométricos de quadríceps e isquiostibiais
- Fortalecimento isotônico de tornozelo
- Equilíbrio sem descarga de peso.
- Condicionamento (Bicicleta estacionária).
5° e 6° semana 
- Amplitude de movimento 0°- total
 - Mobilização patelar 
- Eletroneuro estimulação= FES
- Crioterapia caso apresentar (edema e dor).
- Alongamento de isquiostibiais, quadríceps, trato iliotibial, rotador externo.
- Fortalecimento isotônico de quadril.
- CCF sem descarga de peso. 
- CCF com descarga de peso. 
- Fortalecimento isométrico quadril e isquiostibiais.
- Isotônico de tornozelo.
- Equilíbrio com descarga de peso.
- Bicicleta estacionaria e elíptica.
- Hidroterapia.
· 7°e 8°semana 
- Mobilização patelar
- Eletroneuro estimulação 
- Crioterapia 
- Alongamento isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial e rotador 
externo.
- Fortalecimento de isotônico de quadril.
- CCF sem descarga de peso.
- CCF com descarga de peso.
- Fortalecimento de quadril.
- Fortalecimento isotônico de tornozelo.
- Equilíbrio com descarga de peso.
- Bicicleta estacionária e elíptica.
- Hidroterapia.
9°e 12° semana
 - Eletroneuro estimulação = FES.
- Crioterapia caso apresentar (edema e dor).
- Alongamento de isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotador externo.
- Fortalecimento CCF com descarga de peso.
- Fortalecimento isométrico quadríceps e isquiostibiais.
- Fortalecimento isotônico joelho (90°a 60°).
- Fortalecimento isotônico (ADM liberada sem dor).
- Leg Press (0° a 55°).
- Equilíbrio com descarga de peso.
- Bicicleta estacionária, elíptico, natação, caminhada, trote e corrida
- Hidroterapia
- Pliometria
4° mês 
- Eletroneuro estimulação
- Crioterapia caso apresentar (dor ou edema)
- Alongamento de isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotador externo.
- CCF com descarga de peso 
- Isotônico de joelho de (90°a 60°)
- Fortalecimento isotônico (ADM liberada sem dor).
- Leg Press (0° a 55°).
- Mecanoterapia global
- Equilíbrio/propriocepção com descarga de peso.
- Bicicleta estacionária, elíptico, natação, caminhada, trote e corrida
- Hidroterapia
- Pliometria
5° mês 
- Crioterapia
- Alongamento de isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotador externo 
- Mecanoterapia global
- Equilíbrio com descarga de peso 
- Equilíbrio mul direcional/ esporte 
- Bicicleta estacionária, elíptico, natação, caminhada, trote, corrida
- Hidroterapia 
- Pliometria 
- Aval isocinéca, Balance System, KT2000, Sportsmetrics, RX.
6° mês 
- Crioterapia
- Alongamento de isquiostibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato tibial, rotadores externos 
- Mecanoterapia global
-Equilíbrio multi direcional/ esporte
- Bicicleta estacionária, elíptico, natação, caminhada, trote, corrida
- Pliometria 
- Esporte
- Aval isocinética, Balance System, KT2000, Sportsmetrics, R
ANAMNESE
Fisioterapeuta - O que te trouxe a fisioterapia?
Paciente – Há um mês sofri uma torção no joelho esquerdo.
Fisioterapeuta – Como aconteceu?
Paciente - Sou jogadora de futebol de salão no time da faculdade, estava correndo e acabei torcendo. 
Fisioterapeuta – Quando aconteceu?
Paciente – Que machuquei faz +/- um mês, mas que fiz cirurgia faz 5 dias. 
Fisioterapeuta – Qual cirurgia foi feita?
Paciente – reconstrução de LCA. 
Fisioterapeuta – Você sabe me dizer qual tipo de enxerto foi feito?
Paciente - Enxerto retirado dos tendões semitendíneo e grácil e meniscectomia. 
Fisioterapeuta – O que te trouxe a fisioterapia?
Paciente – estou com bastante inchaço e dificuldade para andar com as muletas. 
2º parte
Demonstre a realização do exame físico (demonstrar também os testes ortopédicos realizados pelo médico no pré-operatório)
Exame Físico: 
Inspeção: Edema articular, cicatriz antero medial e pontos da artrocospia, hipotrofia de quadríceps à esquerda. 
Palpação: Edema articular
ADM: Extensão completa e flexão máxima 90° 
Força Muscular: Realizar a partir da quinta semana. 
Avaliação de força:
Quadríceps: 
Paciente: sentado, com os joelhos na lateral da mesa e segurando-se a esta.
Teste: extensão total da junta do joelho, sem rotação da coxa.
Glúteo Médio: 
Paciente: em decúbito lateral, com o membro inferior de baixo flexionado no nível do quadril e do joelho e a pelve discretamente rodada para frente para colocar a porção posterior do m. glúteo médio numa posição antigravitacional.
 Fixação: os músculos do tronco e o examinador estabilizam a pelve. 
 Glúteo Máximo:
Paciente: em decúbito ventral, com o joelho flexionado a 90° ou mais. (Quanto mais o joelho estiver flexionado, menos o quadril se estende, por causa da tensão restritiva do m. reto femoral anteriormente.)
Rotadores Externos do Quadril:
Paciente: sentado em uma mesa, com os joelhos flexionados sobre a lateral da mesa e segurando-se a esta.
Rotadores Internos do Quadril: 
Paciente: sentado em uma mesa, com os joelhos flexionados sobre a lateral da mesa e segurando-se a esta.
Adutores de Quadril: 
Paciente: em decúbito sobre o lado direito para testar esse lado (e vice-versa), com o corpo em linha reta e os membros inferiores e a coluna lombar retas.
Isquiotibiais:
Paciente: em decúbito ventral.
Fixação: o examinador deve manter a coxa firmemente para baixo sobre a mesa. (Para evitar a cobertura do ventre muscular dos músculos posteriores da coxa mediais, a fixação não é ilustrada.)
Testes ortopédicos realizados pelo médico no pré-operatório
Testes Especiais: Não realizar no PO.
Teste de Gaveta Anterior
Procedimento
Com o paciente em decúbito dorsal, flexione a perna e coloque o pé sobre a mesa. Segure atrás do joelho fletido e aplique pressão de puxar sobre a perna. Os tendões dos músculos posteriores da coxa devem estar relaxados para que este teste seja preciso.
Fundamento: Se houver um movimento tibial superior a 5 mm em relação ao fêmur quando a perna for tracionada, deve-se suspeitar de lesão ou laceração de determinado grau em uma ou mais das seguintes estruturas:
• Ligamento cruzado anterior 
• Cápsula póstero-lateral ou póstero-medial
• Ligamento colateral tibial (se houver mais de 1 cm de movimento) 
Teste de Lachman
Procedimento: com o paciente em decúbito dorsal e o joelho em flexão de 30º, segure a coxa do paciente com uma das mãos e estabilize-a. Com a outra, segure a tíbia e puxe-a para a frente.
Fundamento: Se houver sensação de folga e translação anterior quando a tíbia for movida para a frente, deve-se suspeitar de laceração dos seguintes ligamentos:
• Ligamento cruzado anterior 
• Ligamento cruzado posterior 
Teste Pivot Shift
Procedimento: Paciente em decúbito dorsal, com o joelho estendido, realiza-se uma força em valgo e rotação medial da perna. A flexão é iniciada em torno de 30° a 50° ocorre a redução da tíbia sobre a fêmur.
Fundamento: O teste serve para avaliar a integridade do LCA.
Teste de Mc Murray
Procedimento: com o paciente em decúbito dorsal, flexione uma das pernas. Gire lateralmente à medida que a estende gire-a medialmente à medida que a estende.
Fundamento: Flexão e extensão do joelho deformam o menisco para manter a congruência entre os côndilos tibiais e femorais. Um estalido audível ou palpável indica lesão ao menisco.
Teste compressão de Apley
 Realiza-se o teste com o paciente em decúbito ventral, joelho fletido 90º e quadril em extensão. Aplica-se uma força axial junto ao pé a medida em que se realizasse rotação interna e externa da perna. O teste de Apley pode ser duvidoso nos casos de acometimento da articulação femoropatelar.
Hop Test na fase final do tratamento
O hop test é um teste para avaliação da força e da confiança nos membros inferiores (MMII) que pode ser utilizado na clínica com pequeno gasto de tempo e mínima demanda financeira.
Finalidade: Avaliação da integridade de força, explosão, agilidade e segurança dos membros inferiores comparados contra lateralmente.
Materiais:
• 1 Fita Métrica;
• 1 banda de marcação com 6m de comprimento por 15 cm de espessura;
• Papel e caneta.
Execução:
a. O atleta é instruído a se posicionar de modo que o primeiro dos três saltos fique lateral atrás na linha inicial e lateral em relação a linha média do teste;
b. O atleta salta para o mais longepossível para frente 3 vezes, enquanto cruza lateralmente a marcação;
c. A distância total saltada para frente é registrada desde a linha de partida até o calcanhar da perna de pouso.
Perimetria: Diminuída na coxa esquerda. Medir a partir da base da patela, 10 cm acima, 15 cm acima, 20 cm acima.
Marcha: paciente deambula com muletas axilares padrão com descarga parcial
Marcha de 2 pontos com as muletas axilares até a quinta semana. 
A regulagem das muletas axilares ocorre da seguinte maneira: apoio de 2 a 3 dedos abaixo da axila, o cotovelo em 15° a 25° de flexão, as mãos na altura do trocânter maior do fêmur e os pés estarem 15 cm de distância da ponteira. 
Modo de uso (ao subir/ descer escadas/ levantar):
· Para subir, o membro inferior saudável deve ser levado ao degrau, em seguida as muletas e por último o membro inferior comprometido.
· Para descer, primeiro as muletas são posicionadas no degrau, depois o membro inferior comprometido e por último o membro inferior saudável, pois ele sustentará o peso do corpo. 
· Para sentar e levantar, o membro inferior comprometido é levado para a frente e é necessário segurar ambas as muletas em uma das mãos, utilizando a outra mão para sentir o assento, e sentar lentamente.
· Ao ficar em pé, as muletas devem ser colocadas ligeiramente a frente do assento, ambas as muletas dever ser seguras na mão ipsilateral ao membro inferior saudável e então deslocar seu corpo para frente do assento, impulsionando-se para cima e deslocando seu peso para o membro inferior saudável. 
Na primeira consulta e seu quinto dia pós cirurgia, a paciente está utilizando o BRACE, e fazendo marcha de 3 pontos com descarga parcial de peso, segundo o Protocolo HCOR.
A partir da quinta semana já poderá fazer descarga total de peso no membro que foi realizada à cirurgia, e a partir do décimo dia a retirada do BRACE. 
3° parte: 
Demonstre um atendimento para este paciente, considerando que o mesmo se encontra com o pós-operatório de 5 dias, considerando o protocolo de reabilitação de Cohen M, Abdalla 2014 ou protocolo HCOR.
Protocolo de Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA- Tendões STG)
Até 10° dia 
- Usar BRACE e ¼ e ½ peso corporal 
1° a 2° semana 
- Amplitude de movimento de 0-90°.
- Equilíbrio sem descarga de peso.
- Mobilização patelar. 
- Eletroneuro estimulação = FES.
- Crioterapia (edema e dor).
- Alongamento de isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotadores externos do quadril.
- Fortalecimento isométrico quadril.
3° e 4° semana 
- Amplitude de movimento 0-120°
- Mobilização patelar 
- Equilíbrio sem descarga de peso.
- Exercício isométrico
- Eletroneuro estimulação = FES 
- Crioterapia (edema e dor)
- Alongamento de isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotadores externos de quadril
- Condicionamento (Bicicleta estacionária).
5° e 6° semana:
- Amplitude de movimento 0°- total
- Equilíbrio com descarga de peso
- Fortalecimento isotônico 
 - Mobilização patelar 
- Eletroneuro estimulação = FES
- Crioterapia caso apresentar (edema e dor).
- Alongamento de isquiotibiais, quadríceps, trato iliotibial, rotador externo.
7°e 8°semana:
- Mobilização patelar
- Fortalecimento isotônico
- Eletroneuro estimulação 
- Crioterapia 
- Fortalecimento de isotônico de quadril.
- CCF sem descarga de peso.
- CCF com descarga de peso.
- Fortalecimento de quadril.
9°e 12° semana: 
- Eletroneuro estimulação = FES.
- Crioterapia caso apresentar (edema e dor).
- Alongamento de isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotador externo.
- Fortalecimento CCF com descarga de peso.
- Fortalecimento isométrico quadríceps e isquiotibiais.
- Fortalecimento isotônico joelho (90°a 60°).
- Fortalecimento isotônico (ADM liberada sem dor).
- Leg Press (0° a 55°).
- Equilíbrio com descarga de peso.
4° mês 
· Eletroneuro estimulação
· Crioterapia caso apresentar (dor ou edema)
· CCF com descarga de peso 
· Isotônico de joelho de (90°a 60°)
· Fortalecimento isotônico (ADM liberada sem dor).
· Leg Press (0° a 55°).
· Mecanoterapia global
· Equilíbrio/propricepção com descarga de peso.
· Pliometria
5° mês:
- Crioterapia;
- Alongamento de isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato iliotibial, rotador externo;
- Mecanoterapia global
- Equilíbrio com descarga de peso 
- Aval isocinética, Balance System, KT2000, Sportsmetrics, RX.
6° mês 
- Crioterapia
- Alongamento de isquiotibiais, quadríceps, gastrocnêmio, trato tibial, rotadores externos 
- Mecanoterapia global
-Equilíbrio multidirecional/ esporte
- Aval isocinética, Balance System, KT2000, Sportsmetrics, RX. 
Tratamento/ Exercícios 
Imobilizador BRACE
Descarga de Peso 
A partir da 1° e 2° semana.
Mobilização Patelar 
A partir da 1° e 2° semana.
Eletroneuro Estimulação 
A partir da 1° e 2° semana.
FES: Vasto lateral, vasto medial, reto femoral. 50 Hz, Pulsado, 10seg ON, 20seg OFF. 2 eletrodos em cada músculo. Associar com exercício isométrico 
 
Crioterapia 
A partir da 1° e 2° semana.
20 minutos, duas vezes ao dia. Quando apresentar edema e dor. 
Alongamento 
A partir da 1° e 2° semana.
Quadríceps 
DL, flexão de joelho 90°. Associar a uma extensão de quadril. 
Isquiotibiais 
DD, flexão de quadril, extensão total de joelho, estabilizar membro inferior contralateral.
Gastrocnêmio
DD, joelhos estendidos, realizar dorsiflexão, estabilizar a região distal da tíbia. 
Rotadores externos de quadril 
DV, flexão de joelho em 90°, estabilizar pelve contralateral, e realizar rotação externa de quadril. 
Fortalecimento 
Isométrico quadril 
· A partir da 1° e 2° semana.
 Paciente em decúbito dorsal, pernas posicionadas em extensão, paciente realizara o movimento de levantar a perna e manter ela em extensão em 10 series, 10 segundos e 10 repetições. Usando a elevação da perna reta para fortalecer a região do quadril. Paciente com elástico amarrado entre as pernas irá fazer o movimento de abdução e manter por 10 segundos.
Isotônico quadril 
· A partir da 3° e 4° semana.
 Paciente em decúbito dorsal irá deixar uma das pernas em extensão e a outra fletida sobre a maca, realizando a elevação da perna reta, com 3 series de 8 repetições.
Quadríceps e Isquiotibiais co-contração 
· A partir da 1° e 2° semana.
Paciente sobre a maca, vou pedir que ela deixe as pernas para fora da maca, onde terá uma flexão de joelho a 90°, e vou pedir para que ela realize uma contração do quadríceps que irá promover uma contração de isquiotibiais também.
CCF (cadeira cinética fechada) sem descarga de peso 
· A partir da 1° e 2° semana.
Paciente com uma bola suíça ou uma parede lisa (com meia) realiza o movimento de subir e descer a perna até sua amplitude máxima. 
A cadeia fechada sobre a parede lisa paciente irá colocar ao pé da perna operada sobre a perna saudável, com isso a perna saudável vai guiar o movimento de extensão e flexão do joelho.
CCF com descarga de peso 
· A partir da 5° e 6° semana
Paciente com a bola suíça sobre região dorsal irá realizar um agachamento. Primeiro a as pernas tem que estar em extensão e a região dorsal apoiada sobre a bola suíça, com isso vai realizar o movimento de flexão de joelho mantem a bola na região dorsal.
Isotônico Joelho (90° - 60°)
· Realizado a partir da 9°e 12° semana.
Paciente em decúbito dorsal, pernas posicionadas em extensão, paciente realizara o movimento de levantar a perna e manter ela em extensão em 3 series de 10 repetições. Usando a elevação da perna reta para fortalecer a região do joelho.
Isotônico Joelho (ADM liberada sem dor)
· Realizado a partir da 9°e 12° semana.
Isotônico Tornozelo 
· A partir da 1° e 2° semana.
Paciente pode fazer sentado ou em pé, vai realizar uma flexão plantar e dorsiflexão com 3 series de 10 repetições.
Mecanoterapia Global 
Paciente em decúbito dorsal, pernas extensão sobre a bola suíça irá realizar o movimento de flexão de joelho.
Equilíbrio/ Propriocepção 
Sem descarga de peso 
· A partir da 1° e 2°semana
 Paciente com apoio unipodal com o membro saudável sobre o solo e o outro membro apoiado sobre um banquinho.
 
Com descarga de peso 
· A partir da 5° e 6° semana
Paciente sobre uma cama elástica, realizando o trote e o fisioterapeuta com um theraband irá passar envolta do paciente ficando na região do quadril. O fisioterapeuta vai dar o comando e paciente irá começar a trotar e receber uma força imposta pelo theraband na região que o fisioterapeuta puxar.
Caminhada 
· Realizada a partir da 9°e 12° semana.
Trote 
· A partir do 4° mês 
4ª parte: quais são os critérios para um paciente PO de LCA retornar ao esporte?
Esporte 
 Volta a partir do 6° mês. Podendo depender de cada paciente, pois será aumentado gradativamente com alguns critérios de Assimetria anatômica, Estabilidade do CORE, Controle neuromuscular, Força Muscular, Rigidez articular e muscular, Alinhamento biomecânico, Flexibilidade.
Testes Funcionais 
Aval Isocinética
· Realizado a partir do 5° mês.
O teste consiste em ver déficits de grupos musculares, déficits com comparação bilateral (lado lesionado e lado sadio), equilíbrio muscular e evolução do tratamento de reabilitação (comparação de evolução com teste prévio).
Balance System 
Realizado a partir do 5° mês. O teste consiste em dois modos traning e o testing que avalia a capacidade corporal, limites de estabilidade, única perna do atleta.
 
KT2000
· Realizado a partir do 5° mês.
É um aparelho que mede o deslocamento da tíbia em relação ao fêmur. A avaliação consiste em comparar as diferenças entre a perna machucada e a perna sadia, verificando a possibilidade de lesão dos ligamentos cruzados da articulação do joelho. 
REFERÊNCIAS
 
Davies et al. ACL Return to Sport Guidelines and Criteria George J. Curr Rev Musculoskelet Med (2017) 10:307–314.
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Powers, CM. The influence of altered lower-extremity kinematics on patellofemoral joint dysfunction: a theoretical perspective.J Orthop Sports Phys Ther, 2003.
Colby LA; Kisner C. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 2a ed. São Paulo: Manole; 6a Ed, 2016(ou edições anteriores ap de 2005).
BRUMITT, JOBST. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica. Ed Artmed.2015.
https://www.youtube.com/watch?v=RPkYRvJ7MU8
https://www.hcor.com.br/exames-e-consultas/exames-diagnosticos

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