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ABDOME DE PEQUENOS ANIMAIS

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DDiivviissõõeess 
O abdome é dividido por 2 planos transversos:
Plano Transverso Cranial – borda caudal do arco costal 
(2ª vértebra lombar); 
Plano Transverso Caudal – parte mais cranial das asas 
do ílio (6ª e 7ª vértebra lombar). 
Com 3 Regiões Primárias que se subdividem em 3 
regiões: 
Região Cranial do Abdome 
 
 
 
 
 
Região Média do Abdome 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região Caudal do Abdome. 
 
 
 
 
Essa região também pode ser chamada de Região 
Prepucial ou Região Mamária. 
 
 
 
 
 
ppeeqquu
Região 
Hipocôndrica 
direita 
Região Xifóide 
ou 
Epigástrica 
Região 
Hipocôndrica
esquerda
Região 
Lateral 
direita 
Região 
Umbilical 
Região 
Lateral 
esquerda
Região da prega 
Lateral direita 
Região da prega 
Lateral esquerda
Fossa paralombar 
direita 
Fossa paralombar
esquerda 
Região 
Inguinal 
direita 
Região 
Púbica 
Região
Inguinal
esquerda
O abdome é dividido por 2 planos transversos: 
borda caudal do arco costal 
parte mais cranial das asas 
Com 3 Regiões Primárias que se subdividem em 3 
Essa região também pode ser chamada de Região 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cranialmente, o abdome é delimitado cranialmente 
pelas costelas, arco costal, diafragma, músculos oblíquos e 
transversos; Látero-médial delimitada pelo 
dorsal e músculo reto do abdome. Na parte caudal, somente o 
anel ósseo da cavidade pélvic
coxas e dorsalmente encontra
Na região cranial possuí costelas, processo xifóide, 
diafragma, estômago e fígado com a vesícula biliar.
Na região média encontra
o baço, os rins, intestino delgado e grosso. Além da cicatriz 
umbilical, que é a principal região de acesso cirúrgico em 
pequenos animais. 
Na região pélvica possuí a bexiga, a uretra, a próstata 
e os órgãos reprodutores, como o útero em fêmeas e pênis 
nos machos. 
A Parede Abdominal
Possuí uma estrutura chamada de linha alba e a 
bainha do músculo reto, que possuem grande importância, pois 
a maioria das incisões abdominais são medianas ou 
paramedianas. 
 A linha alba é uma linha branca e fibrosa 
^̂ 
uueennooss aanniimmaaiis
 
Hipocôndrica 
esquerda 
 
 
esquerda 
Região da prega 
Lateral esquerda 
Fossa paralombar 
Região 
Inguinal 
esquerda 
Cranialmente, o abdome é delimitado cranialmente 
pelas costelas, arco costal, diafragma, músculos oblíquos e 
médial delimitada pelo músculo grande 
do abdome. Na parte caudal, somente o 
anel ósseo da cavidade pélvica pode ser palpada entre as 
coxas e dorsalmente encontra-se as asas dos ílios. 
Na região cranial possuí costelas, processo xifóide, 
diafragma, estômago e fígado com a vesícula biliar. 
Na região média encontra-se importante órgãos como 
stino delgado e grosso. Além da cicatriz 
umbilical, que é a principal região de acesso cirúrgico em 
Na região pélvica possuí a bexiga, a uretra, a próstata 
e os órgãos reprodutores, como o útero em fêmeas e pênis 
minal 
Possuí uma estrutura chamada de linha alba e a 
bainha do músculo reto, que possuem grande importância, pois 
a maioria das incisões abdominais são medianas ou 
A linha alba é uma linha branca e fibrosa 
iiss 
que une as aponeuroses dos músculos abdominais transverso e 
oblíquos esquerdo e direito. Se estendo do processo xifóide até 
o púbis e inclui o umbigo no nível da terceira vértebra lombar. 
Tem cerca de 1cm de largura. 
A vantagem da incisão pela linha alba é por não atingir 
os músculos, vasos e nervos, além do peritônio não retrai nas 
bordas da incisão mediana. O ligamento faciforme se inserem 
na superfície dorsaç da linha alba cranial e caudal ao umbigo. As 
hérnias umbilicais são associadas a uma linha alba larga e 
músculos reto hipoplásicos, são ocorrências comuns.
A bainha do reto é formada por aponeuroses do 
músculo transverso e oblíquio do abdome. Em pequenos animais, 
as aponeuroses dos músculos oblíquos interno e externo 
passam ventralmente ao músculo reto ao longo do 
comprimento da lina alba. 
O canal inguinal é um espaço entre os músculos 
oblíquos e se estende entre os anéis. Em ambos os sexos, o 
canal serve para passagem de vasos pudendos externos e 
nervo genitofemoral; além de tudo, é a passagem do cordão 
espermático nos machos e do processo vaginal nas fêmeas.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CCaavviiddaaddee PPeerriittoonniiaall 
Nessa cavidade contém todo o trato gastrointestinal 
(estômago e intestino), exceto pelos segmentos 
es dos músculos abdominais transverso e 
oblíquos esquerdo e direito. Se estendo do processo xifóide até 
o púbis e inclui o umbigo no nível da terceira vértebra lombar. 
A vantagem da incisão pela linha alba é por não atingir 
músculos, vasos e nervos, além do peritônio não retrai nas 
bordas da incisão mediana. O ligamento faciforme se inserem 
na superfície dorsaç da linha alba cranial e caudal ao umbigo. As 
hérnias umbilicais são associadas a uma linha alba larga e 
to hipoplásicos, são ocorrências comuns. 
A bainha do reto é formada por aponeuroses do 
músculo transverso e oblíquio do abdome. Em pequenos animais, 
as aponeuroses dos músculos oblíquos interno e externo 
passam ventralmente ao músculo reto ao longo do 
O canal inguinal é um espaço entre os músculos 
oblíquos e se estende entre os anéis. Em ambos os sexos, o 
canal serve para passagem de vasos pudendos externos e 
nervo genitofemoral; além de tudo, é a passagem do cordão 
s machos e do processo vaginal nas fêmeas. 
Nessa cavidade contém todo o trato gastrointestinal 
(estômago e intestino), exceto pelos segmentos 
retroperitoneais do reto e do ânus. Encontra
fígado, o pâncreas, o baço e grande parte do trato urogenital.
Esses órgaos, são recobertos com o peritônio visceral, 
que está conectado por uma camada dupla de membrana serosa 
na serosa do revestimento da cavidade, o peritônio parietal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os mesentéios são as membranas serosas que fixam os 
órgãos na parede da cavidade peritoneal e conduzem vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e nervos até os órgãos.
O mesentério dorsal é a membrana serosa de duas 
camadas que contém vasos, estruturas linfáticas, 
adiposo e conectivo. De acordo com a sua localização na cavidade 
peritoneal, os órgãos são classificados como intraperitoneais, que 
são internamento no peritônio e em retroperitoneais, que estão 
fora do peritônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VVíísscceerra
O intestino domina a maior parte do abdome, porém não 
é visivel de imediato ao realizar a incisão pois é separado do 
asoalho abdominal pelo omento maior. Os órgãos expostos a 
partir da remoção do asoalho são: a parte ventral do baço, uma 
retroperitoneais do reto e do ânus. Encontra-se também o 
o pâncreas, o baço e grande parte do trato urogenital. 
Esses órgaos, são recobertos com o peritônio visceral, 
que está conectado por uma camada dupla de membrana serosa 
na serosa do revestimento da cavidade, o peritônio parietal. 
mesentéios são as membranas serosas que fixam os 
órgãos na parede da cavidade peritoneal e conduzem vasos 
sanguíneos, vasos linfáticos e nervos até os órgãos. 
O mesentério dorsal é a membrana serosa de duas 
camadas que contém vasos, estruturas linfáticas, nervos, tecido 
adiposo e conectivo. De acordo com a sua localização na cavidade 
peritoneal, os órgãos são classificados como intraperitoneais, que 
são internamento no peritônio e em retroperitoneais, que estão 
raass AAbbddoommiinnaaiiss 
O intestino domina a maior parte do abdome, porém não 
é visivel de imediato ao realizar a incisão pois é separado do 
asoalho abdominal pelo omento maior. Os órgãos expostos a 
partir da remoção do asoalho são: a parte ventral do baço, uma 
parte do fígado e a bexiga urinária. 
O omento maior é extremamente desenvolvido e 
dobra sobre sí para formar um saco com lâminas superficial. 
Ele se prende na curvatura maior do estômago e se insere na 
parte caudal do fígado, envolve o pâncreas e na inserção 
dorsal estende-se o hiato esofágico. Sempre contém gordura. 
O omento menor émais largo que o curto espaço que 
necessita cobrir entre a curvatura menor do estômago e o 
fídago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GGllâânndduullaass MMaammáárriiaass 
Os cães possuem 5 pares de glândulas mamárias e os 
gatos possuem 4 pares, posicionadas ao longo da face ventral 
do tronco. Os dois pares craniais são torácicos, os dois 
próximos são abdominais e os pares mais caudais se 
encontram na posição inguinal. 
Uma separação na linha mediana e observada entre 
as cadeias mamárias esquerda e direita. Elas fazem um arranjo 
em zigue-zague que facilita para os filhotes. 
As glândulas são pequenas em animais virgens, porém 
ao final da gestação e na lactação, tornam-se edemaciadas. 
Em pequenos animais, a vascularização se dá pelas 
artérias pudendas externas e das torácicas lateral e 
profundamente pela artéria epigástrica cranial superficial e os 
ramos das artérias intercostais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MMaasstteeccttoommiiaa 
É a cirurgia de retirada total ou parcial da mama, 
associada ou não à retirada dos gânglios linfáticos da axila. 
Existem vários meios de mastectomia: 
Mastectomia simples: retirada de uma única glândula 
mamária; 
Mastectomia Regional: mais do que uma ou o 
diagnóstico de neoplasia maligna, deve ser considerado a 
drenagem linfática; 
Mastectomia Unilateral ou Bilateral: são casos de 
múltiplos tumores, em uma só cadeia, unilateral ou de ambas 
as cadeiras mamárias, a bilateral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BBaaççoo 
A forma do baço em pequenos animais lembra um 
haltere, é um órgão alongado, posicionado verticalmente 
sobre a parede abdominal esquerda. A sua posição é 
bastante influenciada pela distenção do estômago. A 
extremidade dorsal alcança o pilar esquerdo do diafragma, 
passando entre o fundo gástrico e o polo cranial do rim 
esquerdo e sob as duas últimas costelas. 
O ligamento gastroesplênico prende o baço à 
curvatura maior do estômago. Apesar de permitir uma 
mobilidade considerável, o baço segue os movimentos do 
estômago. 
O baço serve como um reservatório importante de 
sangue no cão e no gato; portanto, o seu tamanho e peso 
variam muito. Em repouso, se contraí e relaxa ritimicamente 
devido à presença de várias fibras musculares lisas em todo 
o órgão. 
É comum haver ruptura do baço após acidentes de 
trânsito, mas felizmente o órgão pode ser removido sem 
risco de morte. A inserção relativamente frouxa do baço ao 
estômago facilita o acesso ao suprimento vascular durante a 
cirurgia, denominada de esplenectomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EEssttôômmaaggoo 
O cão tem um estômago simples, o fundo e o corpo 
são unidos discretamente e têm uma grande capacidade de 
expansão, enquanto a parte pilórica, cilíndrica e de parede mais 
espessa, tem menor capacidade de aumento. O fundo se 
projeta dorsalmente para a esquerda da parte cárdica, de 
encontro ao fígado. A parte cárdica é geralmente maior e isso 
pode estar relacionado com a facilidade com que os cães 
vomitam. Por outro lado, o piloro é estreito e, não raramente, 
pode ocorrer estenose em animais jovens. 
O fundo e o corpo estão posicionados principalmente à 
esquerda do plano mediano em contato com o diafragma e o 
fígado, respectivamente, mas a parte ventral do corpo passa 
para a direita antes de se tornar a parte pilórica, que também 
está em contato com o fígado; na realidade, a sua curvatura 
menor está ligada ao sistema porta do fígado pelo omento 
menor. A curvatura maior está voltada principalmente para a 
esquerda, em direção ao baço, e ventralmente onde fica 
posicionada no limite ventral do fígado e no ligamento 
falciforme. 
O volvo gástrico é relativamente comum 
especialmente em raças de tórax profundo. Nessa condição, o 
estômago distendido gira ao redor do esôfago e faz com que o 
esôfago se feche na área da parte cárdica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IInntteessttiinnooss 
O intestino delgado é relativamente curto, talvez 
três ou quatro vezes o comprimento corporal e apenas o 
duodeno mede cerca de 25 cm. Aparte cranial curta do 
duodeno passa dorsalmente e à direita sobre a superfície 
visceral do fígado, quase oposta ao nono espaço intercostal. 
Ela continua caudalmente, além do sistema porta, como 
duodeno descendente, que acompanha a parede abdominal 
direita para alcançar um ponto entre a quarta e sexta 
vértebra lombar. 
O mesentério do duodeno descendente começa 
relativamente longo, mas encurta na flexura caudal, onde o 
intestino está ancorado pelo teto abdominal. Uma prega 
adicional, denominada de duodenocólica, com uma margem 
caudal livre, prende o duodeno ao mesocólon descendente 
neste ponto. 
A junção ileocecocólica é peculiar, pois o íleo e o 
cólon estão alinhados e formam um tubo contínuo que é 
unilateralmente unido pelo ceco. O ceco é curto, apesar de 
variar de comprimento, e retorcido. Ele é unido ao íleo por 
uma prega, chamada de ileocecal, curta e é orientado 
craniocaudalmente, apesar de a sua extremidade cega 
arredondada poder apontar para qualquer direção. O ceco se 
comunica com o cólon adjacente ao óstio ileal. O ceco está 
posicionado à direita da raiz do mesentério e se relaciona 
dorsalmente ao rim direito, ao duodeno descendente e ao 
pâncreas lateralmente e ao jejuno ventralmente. O ceco do 
gato é pequeno e tem forma de vírgula. 
O cólon, com 65 cm de comprimento em média, é 
apenas um pouco mais largo do que o intestino delgado. Ele é 
facilmente identificado pelo seu direcionamento cranial à raiz 
do mesentério e pela sua descida quase reta à esquerda, em 
direção à pelve, onde entra dorsalmente à bexiga urinária e 
útero em fêmeas. A parte ascendente curta está 
posicionada à direita, entre o duodeno descendente e a raiz 
do mesentério, e normalmente entra em contato com a 
parte pilórica do estômago. O mesocólon estreito permite 
pouca mobilidade. O cólon transverso estende-se da direita 
para esquerda, cranial à raiz do mesentério e ventral ao lobo 
esquerdo do pâncreas. Ele está preso mais frouxamente e 
inserido no abdome. O cólon descendente é o único segmento 
do intestino grosso do cão que pode ser facilmente palpado. 
O suprimento sanguíneo do intestino é fornecido 
principalmente pelas artérias mesentéricas caudal e cranial. 
Além disso, uma parte do duodeno é suprida pelo ramo 
pancreaticoduodenal cranial da artéria gastroduodenal (da 
artéria celíaca). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FFííggaaddoo 
É grande e pesado. Ele se encontra quase totalmente na 
região intratorácica, ocupando uma posição central, com um 
ligeiro deslocamento à direita. A pequena assimetria é causada 
pelo aumento do processo caudado, sob as costelas, onde está 
em contato com o rim direito. A margem ventral se estende 
através dos arcos costais e seriam palpáveis, não fosse a 
gordura no ligamento falciforme e a tensão do músculo reto. 
Mesmo assim, ele pode ser palpado quando estiver com um 
aumento significativo. O fígado em cães e gatos está bem 
dividido por fissuras que se estendem da margem ventral. 
A superfície cranial encaixa-se à curvatura do 
diafragma, com o qual está em extenso contato e ao qual está 
fixada pela veia cava caudal inserida na margem dorsal. A 
inserção no centro tendinoso do diafragma é completada pelos 
ligamentos coronários caudolaterais esquerdo e direito à veia. 
Portanto, a maior parte do fígado pode ser retraída em 
cirurgia, para expor o diafragma. A vesícula biliar está inserida 
profundamente entre os lobos, à direita do plano mediano, 
oposta ao oitavo espaço intercostal; normalmente, ela entra 
em contato com o diafragma e sempre aparece na superfície 
visceral, apesar de ser muito pequena para alcançar a margem 
ventral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PPâânnccrreeaass 
É delgado consiste em duas partes ou lobos que 
divergem nas adjacências do piloro. O lobo esquerdo é 
direcionado caudomedialmente, atravessa o plano mediano, 
atrás do estômago, e termina em contato com o rim 
esquerdo. Ele divide os ramos da artéria celíacados ramos da 
artéria mesentérica cranial e está inserido dentro da lâmina 
profunda do omento maior, onde passa dorsalmente ao cólon 
transverso. A sua superfície dorsal é atravessada pela veia 
porta, que entra em contato com o hilo do fígado, à direita do 
plano mediano. 
O lobo direito, mais longo, é direcionado 
caudodorsalmente e segue a superfície dorsal do duodeno 
descendente dentro do mesoduodeno. Está relacionado 
dorsalmente à superfície visceral do fígado e, atrás dela, à 
superfície ventral do rim. Posiciona-se lateralmente ao cólon 
ascendente e dorsalmente ao intestino delgado. 
Um dos problemas mais comuns no pâncreas do cão é 
a presença de um tumor produtor de insulina, o insulinoma. 
Deve-se procurar detalhadamente metástases no fígado, 
duodeno, mesentério e nos linfonodos mesentérico cranial, 
duodenal, gástrico, esplênico e hepático. A ressecção de 
parte do pâncreas é difícil, pois o suprimento sanguíneo é 
compartilhado pelo duodeno e pelo baço. A remoção do baço 
é indicada quando a artéria esplênica não puder ser 
preservada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RRiinnss 
No cão, os rins têm formato de feijão e são 
posicionados retroperitonealmente em contato com os 
músculos sublombares. O rim direito normalmente encontra-se 
abaixo das três primeiras vértebras lombares e o esquerdo, 
entre a segunda e a quarta; entretanto, essas posições podem 
não ser tão específicas e os rins podem ultrapassar uma 
vértebra a mais caudalmente. O rim direito é mais inacessível, 
pois está profundamente entranhado no fígado e relacionado 
medialmente à glândula adrenal direita e à veia cava caudal, 
lateralmente à última costela e à parede abdominal e 
ventralmente ao fígado e ao pâncreas. O rim esquerdo se 
relaciona cranialmente ao baço, medialmente à glândula adrenal 
esquerda e à aorta e lateralmente à parede abdominal e 
ventralmente ao cólon descendente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GGrraannddeess VVaassooss 
A aorta abdominal e a veia cava caudal atravessam o 
abdome parcialmente escondidas entre os músculos 
sublombares dos antímeros esquerdo e direito. 
A aorta abdominal origina pares de artérias lombares 
dorsais; o último par é proveniente da artéria sacral mediana. 
No cão, próximo à segunda vértebra lombar, a artéria 
frênica caudal e a artéria abdominal cranial formam um tronco 
comum, que também é a origem das artérias adrenais. 
 
 
Os ramos ventrais da aorta são as artérias celíaca, 
mesentérica cranial e caudal, renais e ováricas / 
testiculares; às vezes, também origina-se um par de 
artérias adrenais diretamente após a passagem da aorta 
pelo diafragma, e ocorre a ramificação em artérias 
gástrica esquerda, esplênica e hepática. 
Uma vértebra atrás da artéria celíaca é o ponto de 
origem da artéria mesentérica cranial, formando a base do 
mesentério. Essa artéria origina as artérias ileocólicas, 
pancreaticoduodenais e jejunais no cão e no gato. 
A veia porta resulta da confluência das veias 
mesentérica cranial, mesentérica caudal e gastroesplênica. 
Em cães, a veia porta é adicionalmente suprida pela veia 
gastroduodenal, que se origina da união das veias gástrica 
direita, gastroepiploica direita e pancreaticoduodenal cranial. 
Os desvios (shunts) mais comumente revelados 
conectam o sistema porta com ambas as veias cava caudal 
no teto abdominal e com ázigos dentro do tórax. 
Abertura da Cavidade Abdominal 
A escolha da via de acesso depende da proporção 
da cirurgia. O acesso deve ser rápido e ter o mínimo de 
trauma. A reconstrução da parede deve ser perfeita sob 
aspecto anatômico, funcional e estético. 
A maioria das cirurgias realizadas em pequenos 
animais requer acesso cirúrgico abdominal. O acesso ao 
abdômen pode ser necessário para propostas diagnósticas, 
terapêuticas ou mesmo para prognósticos. 
Alguns profissionais preferem não realizar a incisão 
na linha alba de fêmeas lactantes, embora a incisão 
mediana realizada em casos de cesariana não interfiram 
com a amamentação dos filhotes. 
CCeell iioottoommiiaa 
Embora se utilize amplamente o termo laparotomia, 
este termo refere-se exclusivamente à abertura do flanco. 
A abertura da cavidade abdominal denominase celiotomia. 
Anatomia: 
Na linha média ventral há uma fina, branca e fibrosa 
área, denominada linha alba. Em cães, ela possui entre 2 e 3 
mm de largura; em gatos, ao redor de 4 mm. As fibras das 
aponeuroses tendinosas dos músculos oblíquo abdominal 
externo, oblíquo abdominal interno e reto abdominal 
convergem sobre a linha média, formando a linha alba. Desta 
forma, eles passam externa ou internamente ao músculo 
reto abdominal, o qual se estende em uma direção cranial a 
caudal ao longo da parede abdominal. 
Classificação: 
- Celiotomia mediana: incisão sobre a linha média (linha 
alba) 
- Celiotomia paramediana: incisão paralela à linha média 
(linha média) 
A celiotomia mediana/ paramediana podem ainda ser 
classificadas em préumbilical, retro-umbilical, ou pré-retro-
umbilical, conforme sua extensão. 
- Laparotomia: incisão na área paracostal do flanco. 
Indicações: 
- Diagnóstica 
- Curativa (que permita acesso a outras técnicas) 
- Prognóstica 
 
 
 
 
 
 
MMúússccuullooss 
Os músculos da parede abdominal são lâminas 
musculares largas e finas que constituem a base muscular e 
tendinosa da parede abdominal. Compreende diversos músculos 
individuais dispostos em três camadas, sobrepostas uma à 
outra, com orientações diferentes de suas fibras. 
Desempenham diversas funções, pois são uuma parte 
importante da estático- dinâmica do tronco, sustentando 
vísceras abdominais e auxiliam ativamente a fase final de 
expiração, especialmente durante a respiração de esforço, 
empurrando as vísceras cranialmente. 
MMúússccuulloo oobbllííqquuoo eexxtteerrnnoo ddoo aabbddoommee 
É o músculo mais superficial e é coberto apenas por 
fáscias profundas e superficiais do tronco e pela parte 
abdominal do músculo cutâneo. A maior concentração de fibras 
espalha caudoventralmente. Tem continuação com uma 
aponeurose que se fusiona ventralmente com a aponeurose do 
músculo oblíquo interno do abdome. Se insere na linha alba. 
MMúússccuulloo oobbllííqquuoo iinntteerrnnoo ddoo aabbddoommee 
Situa-se abaixo do músculo oblíquo externo do abdome. 
Se origina na tuberosidade coxal. Espalha-se em direção 
cranioventral e suas fibras se orientam em um ângulo mais 
reto do que o externo. 
 
 
MMúússccuulloo ttrraannssvveerrssoo ddoo aabbddoommee 
É o menor e situa-se mais profundamente em 
relação aos oblíquos. 
Trata-se de uma lâmina muscular de fascículos de 
fibras paralelos, que se origina cranialmente do interior das 
cartilagens costais das últimas 12 costelas no equino e da 
12a e 13ª costelas no cão, e caudalmente dos processos 
transversos das vértebras lombares. 
MMúússccuulloo rreettoo ddoo aabbddoommee 
Localiza-se na vista ventral da parede abdominal e 
não forma aponeurose. O músculo reto do abdome emerge 
das cartilagens costais das costelas verdadeiras e das 
partes adjacentes do esterno e se insere no tendão pré 
púbico. As fibras dos músculos direcionam- se 
longitudinalmente nos dois lados da linha alba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GGllaanndduullaa AAddrreennaall 
As glândulas supra-renais (adrenais) estão 
localizadas entre as faces supero-mediais dos rins e o 
diafragma. Cada glândula supra-renal, envolvida por uma 
cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: 
o córtex e a medula supra-renal, ambas produzindo 
diferentes hormônios. 
 
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, 
enquanto que os hormônios medulares não são essenciais para 
a vida. A medula da supra-renal pode ser removida, sem causar 
efeitos que comprometem a vida. 
A medula supra-renal secreta dois hormônios: 
epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex supra-renal 
secreta os esteroides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UUrreetteerr 
São dois tubos que transportam a urina dos rinspara 
a bexiga. Órgãos pouco calibrosos com contração involuntária 
Pelve renal é a extremidade superior do ureter, 
localizada no interior do rim. 
Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o 
ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, 
penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio 
do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. 
Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas 
partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes 
de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A 
urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade 
e ao peristaltismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BBeexxiiggaa 
A bexiga urinária funciona como um reservatório 
temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, 
a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e 
posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva 
para a cavidade abdominal. É um órgão múscular, oco e 
elástico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As relações dorsais constantes da bexiga são com 
os órgãos reprodutivos e suas pregas de apoio: o útero e a 
vagina no ligamento largo, no caso das fêmeas; e o ducto 
deferente (e talvez as glândulas vesiculares) na prega 
genital, no caso dos machos. A bexiga urinária também pode 
fazer contato indireto com o reto por meio dessas pregas. 
A superfície ventral entra em contato com os assoalhos 
pélvico e abdominal. Outras relações intra-abdominais da 
bexiga são menos previsíveis e podem ser muitas quando a 
bexiga está totalmente repleta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UUrreettrraa 
A uretra na fêmea segue caudalmente no 
assoalho pélvico sob o trato reprodutivo. Passa 
obliquamente pela parede vaginal para se abrir 
 ventralmente na junção da vagina com o vestíbulo 
Seu comprimento e largura variam 
consideravelmente entre as espécies; Quando um divertículo 
está presente, está e confinado no músculo uretral, que 
circunda a uretra ao longo de grande parte de sua extensão. 
Os fascículos craniais dessa musculatura circundam a uretra, 
enquanto os caudais sustentam a uretra com alças em forma 
de U que surgem e terminam na parede vaginal.. O músculo 
uretral obtém sua inervação somática por meio do nervo 
pudendo. 
A uretra do macho se estende de um orifício 
interno no colo da bexiga urinária até um orifício externo na 
extremidade livre do pênis. Dessa forma, pode ser dividida em 
uma parte interna ou pélvica e uma externa ou esponjosa; 
aqui, esponjoso se refere a um tecido altamente 
vascularizado que circunda a uretra quando ela deixa a 
cavidade pélvica. A parte esponjosa está amplamente 
incorporada no interior do pênis e é apropriadamente 
considerada como um componente do órgão. A parte pélvica 
é unida aos ductos deferentes e/ou aos ductos vesiculares a 
uma curta distância de sua origem na bexiga; a maior parte 
da uretra serve para eliminar tanto a urina quanto o sêmen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÚÚtteerroo ee OOvváárriiooss 
Os ovários apresentam funções gametogênicas e 
endócrinas. Cada ovário é uma estrutura sólida, basicamente 
elipsoide, embora comumente seja irregular em função das 
projeções das superfícies dos grandes folículos e corpos lúteos 
Os ovários são geralmente encontrados na parte dorsal 
do abdome, próximo às pontas dos cornos uterinos, já que não 
se deslocam muito de sua posição de desenvolvimento. Cada 
ovário fica suspenso no interior da parte cranial (mesovário) do 
ligamento largo, a sustentação comum do trato reprodutivo 
feminino 
O útero é a parte distensível do trato onde os embriões 
se alojam e estabelecem meios para as trocas fisiológicas com a 
corrente sanguínea materna, e onde são protegidos e nutridos 
até o momento em que estejam prontos para ser liberados ao 
mundo exterior. 
A parte mediana do útero apresenta dois 
segmentos. O caudal, um segmento de parede muito 
espessa, a cérvix. 
O útero apresenta uma cobertura serosa, uma 
muscular e uma mucosa que são denominadas perimétrio, 
miométrio e endométrio, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TTeessttííccuulloo 
Os testículos combinam componentes endócrinos e 
exócrinos dentro de uma cápsula comum. embora os 
testículos se desenvolvam no abdome, eles posteriormente 
migram, descendo pelo canal inguinal até chegarem ao 
escroto uma bolsa de pele e fáscias subjacentes localizada, 
variadamente, entre a virilha e o períneo. 
Os testículos são órgãos elipsoides sólidos cujo 
volume não tem relação fixa com o tamanho corporal. 
Cada testículo está separadamente suspenso 
dentro do escroto pelo cordão espermático, um feixe de 
estruturas que inclui o ducto deferente, vasos e nervos 
confinados dentro de um duplo revestimento do peritônio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1, artéria testicular; 2, ducto deferente; 3, 
testículo; 4, sínfise pélvica. 
PPrróóssttaattaa 
A próstata está presente em todas as espécies 
domésticas. Em algumas, consiste em duas partes: uma 
está difusamente espalhada no interior da parede da 
uretra pélvica e a outra é um corpo compacto localizado 
externamente ao músculo uretral. As duas partes são 
drenadas por vários pequenos ductos 
Nos cães e gatos, a parte disseminada é vestigial, 
entretanto a parte compacta é muito grande e globular, tão 
desenvolvida que circunda completamente (cão) ou quase 
completamente (gato) a uretra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1, ureter; 2, bexiga urinária; 3, ducto deferente; 4, 
ampola do ducto deferente; 5, glândula vesicular; 6, corpo da 
próstata; 7, glândula bulbouretral; 8, uretra; 9, bulbo do pênis. 
DDuuccttoo DDeeffeerreennttee 
O ducto deferente é ondulado na região onde surge, 
mas gradualmente torna-se retilíneo ao seguir em direção ao 
abdome. Inicialmente segue medialmente ao epidídimo enquanto se 
encaminha em direção aos vasos testiculares, que formam o 
componente mais volumoso do cordão espermático. Os 
constituintes do cordão permanecem unidos à medida que 
passam pelo canal inguinal, contudo se dispersam no anel vaginal 
Nesse local, o ducto se volta caudomedialmente para passar sob 
o ureter antes de ganhar a superfície dorsal da bexiga urinária 
ele penetra na próstata antes de finalmente entrar na uretra, 
em uma região um pouco além da origem da uretra na bexiga 
A parte abdominal continua sustentada pela prega 
peritonial (mesoducto), que se junta à parte contralateral para 
formar a prega genital, horizontalmente acima da bexiga. A 
maior parte do ducto apresenta aparência e estrutura 
uniformes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos Genitais do gato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos genitais do cão.

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