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Revisão estimativas energéticas - 2022.2

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Revisão 
Necessidades 
Energéticas 
Nutrição no Adulto e no Idoso 
Conceitos 
• METABOLISMO: soma total de todas as transformações 
químicas que ocorrem em uma célula ou organismo vivo. 
• ENERGIA: capacidade de realizar trabalho ou produzir 
mudanças na matéria. 
• METABOLISMO ENERGÉTICO: todas as vias utilizadas pelo 
organismo para obter e usar energia química oriunda do 
rompimento das ligações químicas presentes nos nutrientes que 
compõem os alimentos. 
 
Cuppari, 2008. 
Cuppari, 2008. 
Componentes do gasto energético 
Cuppari, 2008. 
Balanço Energético 
Como medir o Gasto Energético (GE) 
• CALORIMETRIA DIRETA 
• Método de maior acurácia (1-2% de erro) 
• Mede de maneira direta o calor gerado pelo organismo 
• Alto custo 
 
• CALORIMETRIA INDIRETA 
• Boa acurácia (2-5% de erro) 
• Estima por um aparelho o calor gerado pelo organismo a partir da 
mensuração do oxigênio consumido, do dióxido de carbono 
produzido e do nitrogênio excretado por determinado período 
• Normalmente usados na fisiologia do exercício ou em ambientes de 
pesquisa para medir o consumo de oxigênio de uma pessoa a fim 
de determinar a TMR ou taxa metabólica basal (TMB). 
Cuppari, 2014. 
Como medir o Gasto Energético (GE) 
• ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA 
• Utilização de uma água duplamente marcada com isótopos de hidrogênio e 
oxigênio. A diferença nas taxas de trocas dos dois isótopos mede a taxa de 
produção de Co2, a partir da qual o gasto de energia total pode ser 
calculado 
• Alto custo (isótopos e espectometria de massa) 
 
• FÓRMULAS/EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
• Estimam as necessidades de energia 
• Importância na prática clínica = utilizadas para prescrição de energia 
• Utilizam variáveis como peso, estatura, gênero e idade 
• Baixo custo 
Cuppari, 2014 
Cuppari, 2008. 
 
TBM/GEB 
GET 
VET 
https://www.youtube.com/watch?v=S0OaMCrCiYY 
Estimativas das necessidades de energia 
FÓRMULAS/EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
1) TMB ou GEB estimada pela equação de Harris-Benedict, 1919: 
Apesar de superestimar a TMB quando 
comparada a calorimetria indireta é a equação 
mais utilizada na prática clínica. 
Cuppari, 2008. 
Estimativas das necessidades de energia 
 FÓRMULAS/EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
Para calcular o GET multiplicar pelo fator atividade: 
Cuppari, 2008. 
Estimativas das necessidades de energia 
- Equações - 
2) TMB pela equação FAO/OMS/ONU, 2001: 
Para GET, multiplicar 
TMB pelo FA 
Cuppari, 2008. 
Estimativas das necessidades de energia 
 FÓRMULAS/EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
3) TMB pela equação do Comitê da Ingestão Dietética de Energia 
(DRI 2005): 
Para GET, multiplicar 
TMB pelo FA 
Cuppari, 2008. 
Estimativas das necessidades de energia 
 FÓRMULAS/EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
4) Necessidade Estimada de Energia segundo Comitê da Ingestão 
Dietética de Energia (DRI 2002): 
Cuppari, 2008. 
Estimativas das necessidades de energia 
FÓRMULAS/EQUAÇÕES DE PREDIÇÃO 
5)Fórmula de bolso: 
Passo 1 = calcular IMC 
Passo 2 = classificar o estado nutricional 
Passo 3 = multiplicar o peso atual do indivíduo pelo fator calórico 
Estado Nutricional Kcal/Kg de peso 
Sobrepeso/obesidade 20 - 25 
Eutrofia 25 - 30 
Baixo peso 30 – 35 
Cuppari, 2008. 
Hipercalórica 
Normocalórica 
Hipocalórica 
IMPORTANTE: 
• Todas as fórmulas anteriores, devemos utilizar para 
cálculo de estimativas de necessidades de energia 
para indivíduos saudáveis. 
• Quanto o indivíduo possui alguma patologia, é 
preciso entender a característica do metabolismo 
patológico e ajustar as necessidades nutricionais de 
acordo com as alterações específicas. 
EER ajustada 
para 
sobrepeso e 
obesidade de 
adultos > 19 
anos 
Cuppari, 2008. 
O gasto energético total (GET) na presença de patologia pode ser 
calculado com a equação a seguir: GET = GEB x FA x FI x FT 
Fator atividade Fator Injúria (FI) (lesão/estresse) Fator térmico (FT) 
Acamado = 1,2 Paciente não complicado 1,0 Sem febre 1 
Acamado + móvel = 1,25 Pós-operatório de câncer 1,1 380 graus 1,1 
Ambulante = 1,3 Fratura 1,2 390 graus 1.2 
Sepse 1,3 400 graus 1,3 
Peritonite 1,4 410 graus 1,4 
Multitrauma + reabilitação 1,5 
Multitrauma + sepse 1,6 
Queimadura 30 a 50% 1,7 
Queimadura 50 a 70% 1,8 
Queimadura 70 a 90% 2,0 
FONTE: Long, 1979; Wilmore, DW., 1990; Kinney, J.M., 1991 
Na ausência de 
um método para 
medida da TMB, 
recomenda-se 
estimar TMB 
segundo Harris-
Benedict 
Fatores para o cálculo do gasto energético diário 
(GET) em pacientes amputados 
Para pacientes amputados: 
1. Para calcular o estado nutricional IMC – utilize a fórmula do peso corrigido abaixo. Caso 
você não consiga pesar, pode perguntar ao paciente se ele sabe o peso usual antes da 
amputação e utilizar o peso usual direto no cálculo do IMC. 
 
 
 
2. Para calcular as necessidades energéticas (GET e VET) utilize o peso usual menos % 
amputação (conforme tabela a seguir) ou o peso atual. 
Cuppari, 2008. 
Manual de Atendimento Ambulatorial Faculdade Assis Gurgacz, 2011 
Peso corpóreo corrigido = peso corpóreo atual x 100 
 (100% – % amputação) 
Fatores para o cálculo do gasto energético diário 
(GET) em processos de doença 
Para pacientes amputados: 
Cuppari, 2008. 
Manual de Atendimento Ambulatorial Faculdade Assis Gurgacz, 2011 
Fatores para o cálculo do gasto energético diário 
(GET) em processos de doença 
Para para cientes edemaciados: 
1. Primeiro realize a correção do peso (peso corporal deve ser corrigido subtraindo-se o 
edema referente). 
2. Com o peso corrigido, calcule GET e VET 
 
Cuppari, 2008. 
Grau de edema Local atingido Total de peso a ser subtraído 
+ Tornozelo 1,0 kg 
++ Joelho 3,0 a 4,0 kg 
+++ Raiz da coxa 5,0 a 6,0 kg 
++++ Anasarca 10,0 a 12,0 kg 
Fonte: Peso Real ou Peso Seco (ASPEN, 1996). 
Vamos exercitar? 
Caso 1 
Karine, 47 anos, 72 kg, 1,65m de estatura, motorista de aplicativo, deseja ter uma alimentação 
saudável. Relata que dorme cerca de 6 horas/dia, trabalha sentada no carro cerca de 10 
horas/dia e no restante do dia realiza atividades domésticas. 
1. Calcule as necessidades calóricas a partir da equação de Harris Benedict 
2. Calcule as necessidades calóricas a partir da equação da FAO 
3. Calcule as necessidades calóricas a partir da equação das DRIs (EER) 
4. Calcule as necessidades calóricas a partir da fórmula de bolso 
Gabarito Caso 1 
Harris Benedict 
TMB = 655 + (9,6 x 72) + (1,7 x 165) – (4,7 x 47) 
TMB = 655 + 691,2 + 280,5 – 220,9 = 1405,8 Kcal x FA 
 
FAO 
TMB = 8,126 x 72 + 845,6 
TMB = 585,072 + 845,6 = 1430,67Kcal x FA 
 
DRI – TEE 
448 – (7,95 x 47) + (CAF1,0 x (11,4 x 72 + 619 x 1,65)) 
448 – 373,65 + (1,0 x (820,8 + 1021,35) 
TEE = 448 – 373,65 + ( 1x 1842,15) = 
TEE = 448 – 373,65 + 1842,15 = 1916,5Kcal 
Gasto energético diário 
Peso para estado nutricional = 72/1.65² = 26,44kgm² 
(sobrepeso) 
 
Caso 2 
João, 35 anos, sofreu acidente de carro e teve a perna direita amputada abaixo do joelho há 2 
meses. Seu peso pré-amputação era de 88kg, e 1,75m de estatura. É advogado e portanto 
trabalha muito sentado, sendo sedentário. 
1. Calcule o estado nutricional do paciente pelo IMC 
2. Calcule as necessidades calóricas a partir da equação de Harris Benedict 
3. Calcule as necessidades calóricas a partir da equação da FAO 
4. Calcule as necessidades calóricas a partir da equação das DRIs (EER) 
5. Calcule as necessidades calóricas a partir da fórmula de bolso 
Gabarito Caso 2 
Harris 
TMB = 66 + (13,7 x 82,72) + (5 x 175) – (6,8 x 35) 
TMB = 66 + 1133,26 + 875 – 238 
TMB = 1836,26 Kcal x FA 
 
FAO 
TMB = 11,472 x 82,72 + 873,1 
TMB = 948,96 + 873,1 = 1822,06 Kcal x FA 
 
DRI – TEE 
TEE = 1086 – (10,1 x 35) + (CAF 1,0 x (13,7 x 82,72 + 416 x 1,75) 
TEE = 1086 – 353,5 + (1,0 x (1133,26 + 728) 
TEE = 1086 – 353,3 + 1861,26 = 2593,96 Kcal 
Gasto energético diário 
Peso para estado nutricional = 88Kg 
IMC= 88 / 1,752 = 28,73Kg/m2 (sobrepeso) 
 
Peso corrigido para necessidades energéticas = 88 – 6% 
= 82,72Kg 
Fatores que afetam a 
alimentação dos indivíduos 
Preferências 
Sabores 
Hábitos familiares e 
culturais 
Custo e disponibilidade 
 
Necessidades 
Alimentação 
 
Quanto cada pessoa necessita 
de um nutriente específico? 
Dietary Reference Intakes 
(Ingestão dietética de referência) 
DRIs (2006) 
https://www.youtube.com/watch?v=-8-Ok-c35fA 
Dietary Reference Intakes 
(Ingestão dietética de referência) 
DRIs (2006) 
 Conjunto de valores de referência 
correspondentes às estimativas quantitativas da 
ingestão de nutrientes, estabelecidos para serem 
utilizadas no planejamento e avaliação das dietas 
de indivíduos saudáveis em um grupo, segundo 
seu estágio de vida e gênero. 
 
DRIs = EAR + RDA + AI + UL 
Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001 
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002 
https://ods.od.nih.gov/HealthInformation/Dietary_Reference_Intakes.aspx 
 
https://doi.org/10.17226/11537 (2006) 
 
https://doi.org/10.17226/13050 (2011 - Cálcio e vit D) 
 
https://doi.org/10.17226/25353 (2019 - Sódio e Potássio) 
 
 
https://ods.od.nih.gov/HealthInformation/Dietary_Reference_Intakes.aspx
https://doi.org/10.17226/11537
https://doi.org/10.17226/13050
https://doi.org/10.17226/25353
https://www.nal.usda.gov/legacy/fnic/dietary-reference-intakes 
DRIs 
 
 
Objetivos incluem: 
• Prevenção de deficiências nutricionais + doenças crônicas não-transmissíveis 
• Estabelecimento de limite superior de tolerância (Tolerable Upper Intake Level – UL). 
 
Aplicações incluem: 
• Avaliação e planejamento de dietas para grupos e indivíduos 
• Rotulagem de alimentos 
• Programas de avaliação alimentar 
• Desenvolvimento de novos produtos 
 
 
Cuppari, 2002; Cozzolino, 2005; Dutra-de-Oliveira, 2008; Dwyer J. Nutrition, 16(7/8):488-492, 2000; 
Sachs A.. 16-21p, 2001 
 
DRIs 
• 4 valores de referência 
RDA – Recommended Dietary 
Allowances 
 
• Quotas Dietéticas Recomendada 
• A RDA é a ingestão diária de nutriente que é 
suficiente para atender as necessidades 
nutricionais de quase todos (97 a 98%) os 
indivíduos saudáveis de um determinado grupo de 
mesmo sexo e estágio de vida (estágio de vida 
considera idade e quando aplicável, gestação e 
lactação). 
• É a mais utilizada 
 
 
RDA = EAR + 2 DP EAR (desvio padrão) 
 
Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001 
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002 
 
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004 
EAR – Estimated Average 
Requeriment 
• Necessidade Média Estimada 
• Valor médio da ingestão de 1 nutriente estimado 
para cobrir as necessidades de 50% dos 
indivíduos saudáveis de determinada faixa etária, 
estado fisiológico e sexo. 
• Serve de base para os dados de RDA 
Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001 
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002 
 
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004 
AI – Adequat Intake 
• Ingestão Adequada 
• AI de um nutriente é um valor a ser usado como 
meta de ingestão dietética para indivíduos 
saudáveis. Não deve ser utilizada para avaliar as 
dietas de indivíduos ou grupos ou para planejar 
dieta de grupos. 
• Utilizada no lugar da RDA, quando não há 
evidência científica suficiente para se calcular o 
valor de EAR 
 
Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001 
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002 
 
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004 
UL – Tolerable Upper Intakes 
Levels 
 • Nível de Ingestão Máxima Tolerada 
• Se refere ao nível mais alto do consumo diário de 
nutrientes que não exerce riscos de efeitos adversos 
para quase todos os indivíduos da população geral. 
• Conforme o consumo ultrapassa a UL, o risco de efeito 
adverso também aumenta 
• Caracterizar o maior nível de ingestão que pode, com 
grande probabilidade, ser tolerado biologicamente. 
 
↑ da prática de fortificação de 
alimentos e suplementos 
Amaya-Farfan J; Domene SMA; Padovani RM. Rev Nutr,14(1):71-78, 2001 
Fiberg RM et al, Rev Bras Nutr Clin, 18(2):81-86, 2003 
Murphy SP; Poos MI. Public Health Nutrition, 5(6A): 843-849, 2002 
 
Marchiini DML; Slater B; Fisberg RM. Ver Nutr, 17(2):207-216, 2004 
 
Vamos treinar? 
Com base nas DRIs responda quais são as 
recomendações e o limite máximo tolerável de 
cálcio, ferro, vitamina A e ácido fólico para: 
 
• Paciente do sexo masculino, 73 anos. 
• Paciente do sexo feminino, 25 anos, gestante. 
• Paciente do sexo feminino, 18 anos. 
• Paciente do sexo masculino, 3 anos. 
 
Calculadora DRIs 
https://www.nal.usda.gov/human-nutrition-and-food-
safety/dri-calculator 
Avaliação do consumo alimentar 
R24h 
História 
Alimentar 
Frequência 
Alimentar 
Não existe “melhor método”, mas sim um método 
adequado para cada situação. 
Registro 
Alimentar 
Técnicas 
computadorizadas 
Recordatório de 24h 
• Instrumento mais empregado – indivíduos e populações 
• Quantificar e definir todos os alimentos e bebidas 
consumidos nas 24 horas precedentes‐ dia anterior 
• Entrevista pessoal ou telefone 
• Dieta atual 
• Detalhamento (forma de cocção, marcas, “integral”) 
• Porções – álbum fotográfico, réplicas 
 
 
Vantagens 
 
‐ Curto tempo de 
administração 
‐ Recordatórios seriados 
podem estimar a ingestão 
HABITUAL 
-Pode ser utilizado em 
qualquer faixa etária e em 
analfabetos 
 ‐ Baixo custo 
 
 
Desvantagens 
 
‐ Depende da memória do 
entrevistado 
‐ Depende da capacidade 
do 
entrevistador em 
estabelecer canais de 
comunicação 
‐ Um R24 não estima 
ingestão habitual 
‐ Dificuldade em estimar o 
tamanho da porções 
 
Qual foi a 
primeira coisa 
que comeu ou 
bebeu no dia de 
ontem 
Desde a hora 
que acordou até 
a hora que foi 
dormir 
Desconfiar muitos períodos sem 
comer; 
Não comeu nada de doce? 
Beliscos? 
Bebida com a refeição? 
1º Hora e local (a pessoa deve informar, não o entrevistador) 
 2º Descreve os alimentos (com detalhes de preparo) 
2º Quantifica/ medida caseira 
 
Diagnóstico nutricional 
As etapas da avaliação nutricional para se chegar a 
um diagnóstico nutricional adequado são: 
História nutricional global (anamnese) 
História alimentar (avaliação do consumo alimentar) 
Exame físico nutricional (semiologia) 
Antropometria e composição corporal 
Exames bioquímicos 
 Direcionam o planejamento e o monitoramento das 
intervenções em Nutrição

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