Buscar

Gab comentado - simulado inédito 01

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

por @viciodeumaestudante
gabarito
COMENTADOCOMENTADO
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
SIMULADO	03:	GABARITO	
COMENTADO	SIMULADO	INÉDITO	01	
ÉTICA	PROFISSIONAL	
01. 	LETRA	C	
A	Lei	 nº	 13.875,	 de	2019,	 ao	 alterar	 o	Estatuto	da	
Advocacia	e	da	OAB	passou	a	prever,	no	Art.	63,	§	2º	
que	 para	 se	 candidatar	 aos	 cargos	 da	 OAB	 "O	
candidato	deve	comprovar	situação	regular	perante	
a	OAB,	não	ocupar	cargo	exonerável	ad	nutum,	não	
ter	 sido	 condenado	 por	 infração	 disciplinar,	 salvo	
reabilitação,	 e	 exercer	 efetivamente	 a	 profissão	há	
mais	de	3	(três)	anos,	nas	eleições	para	os	cargos	de	
Conselheiro	 Seccional	 e	 das	 Subseções,	 quando	
houver,	e	há	mais	de	5	(cinco)	anos,	nas	eleições	para	
os	demais	cargos."	
Assim	sendo,	Ana	Carolina	não	poderá	se	candidatar	
à	 vaga	 de	 Conselheira	 Federal	 pois	 este	 cargo	
necessita	do	desempenho	da	profissão	há	mais	de	5	
anos.	Matheus,	por	sua	vez,	embora	possua	o	tempo	
mínimo	 para	 se	 candidatar	 à	 vaga	 de	 Conselheiro	
Seccional	 (3	 anos),	 está	 investido	 em	 cargo	
exonerável	ad	nutum	e	por	isso	não	pode	concorrer	
ao	 cargo.	 Já	 Marina,	 mesmo	 sendo	 advogada	 há	 7	
anos,	 não	 se	 encaixa	 no	 “exercer	 efetivamente	 a	
profissão”,	 visto	 que,	 conforme	 o	 Art.	 5º	 do	
Regulamento	Geral,	 “Considera-se	efetivo	exercício	
da	 atividade	 de	 advocacia	 a	 participação	 anual	
mínima	em	cinco	atos	privativos	da	advocacia.”	
02. 	LETRA	D	
Segundo	o	Art.	33,	do	Código	de	Ética	e	Disciplina	da	
OAB,	 “Salvo	 em	 causa	 própria,	 não	 poderá	 o	
advogado,	 enquanto	exercer	 cargos	ou	 funções	em	
órgãos	 da	 OAB	 ou	 tiver	 assento,	 em	 qualquer	
condição,	 nos	 seus	 Conselhos,	 atuar	 em	 processos	
que	 tramitem	 perante	 a	 entidade	 nem	 oferecer	
pareceres	destinados	a	instruí-los.”	
Parágrafo	 único.	 A	 vedação	 estabelecida	 neste	
artigo	 não	 se	 aplica	 aos	 dirigentes	 de	 seccionais	
quando	atuem,	nessa	qualidade,	como	legitimados	a	
recorrer	 nos	 processos	 em	 trâmite	 perante	 os	
órgãos	da	OAB.	
Tendo	 tais	 normas	 em	 mente,	 entende-se	 que	
Sebastião	poderá	atuar	em	processo	perante	a	OAB,	
	
mesmo	estando	investido	em	cargo,	quando	for	para	
exercer	a	defesa	própria.		
03. LETRA	C	
O	Regulamento	Geral	da	OAB	prevê,	em	seu	Art.	2º,	
que	O	 visto	 do	 advogado	 em	 atos	 constitutivos	 de	
pessoas	 jurídicas,	 indispensável	 ao	 registro	 e	
arquivamento	 nos	 órgãos	 competentes,	 deve	
resultar	da	efetiva	constatação,	pelo	profissional	que	
os	 examinar,	 de	 que	 os	 respectivos	 instrumentos	
preenchem	as	exigências	legais	pertinentes.		
Parágrafo	único.	Estão	impedidos	de	exercer	o	ato	
de	advocacia	referido	neste	artigo	os	advogados	que	
prestem	 serviços	 a	 órgãos	 ou	 entidades	 da	
Administração	Pública	direta	ou	indireta,	da	unidade	
federativa	 a	 que	 se	 vincule	 a	 Junta	 Comercial,	 ou	 a	
quaisquer	repartições	administrativas	competentes	
para	o	mencionado	registro.”	
Visto	que	a	pessoa	jurídica	seria	registrada	perante	
a	Junta	Comercial	do	mesmo	estado	a	que	Giulia	está	
vinculada,	 tem-se	que	ela	está	 impedida	de	visar	o	
ato	constitutivo	pretendido	por	Pablo.	
04. LETRA	C	
Art.	9º,	§	4º,	EOAB.	O	estágio	profissional	poderá	ser	
cumprido	 por	 bacharel	 em	 Direito	 que	 queira	 se	
inscrever	na	Ordem.	
05. LETRA	B	
Art.	 89,	 RGOAB.	 Compete	 à	 Segunda	 Câmara:	 I	 –	
decidir	 os	 recursos	 sobre	 ética	 e	 deveres	 do	
advogado,	infrações	e	sanções	disciplinares.	
06.		LETRA	C	
Art.	40,	Código	de	Ética,	“Os	meios	utilizados	para	a	
publicidade	profissional	hão	de	ser	compatíveis	com	
a	 diretriz	 estabelecida	 no	 artigo	 anterior,	 sendo	
vedados:	I	-	a	veiculação	da	publicidade	por	meio	de	
rádio,	cinema	e	televisão.”	
IV	 -	 a	 divulgação	 de	 serviços	 de	 advocacia	
juntamente	 com	 a	 de	 outras	 atividades	 ou	 a	
indicação	de	vínculos	entre	uns	e	outras”.	
Art.	42.	É	vedado	ao	advogado:	V	-	insinuar-se	para	
reportagens	e	declarações	públicas.	
	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
Art.	45.	São	admissíveis	como	formas	de	publicidade	
o	 patrocínio	 de	 eventos	 ou	 publicações	 de	 caráter	
científico	 ou	 cultural,	 assim	 como	 a	 divulgação	 de	
boletins,	por	meio	físico	ou	eletrônico,	sobre	matéria	
cultural	de	interesse	dos	advogados,	desde	que	sua	
circulação	fique	adstrita	a	clientes	e	a	interessados	
do	meio	jurídico.	
07.		LETRA	B	
Art.	26,	CED.	O	substabelecimento	do	mandato,	com	
reservas	de	poderes,	é	ato	pessoal	do	advogado	da	
causa.	
§1º	-	O	substabelecimento	do	mandato	sem	reserva	
de	 poderes	 exige	 o	 prévio	 e	 inequívoco	
conhecimento	do	cliente.	
Se	 por	 um	 lado	 um	 advogado	 pode	 substabelecer	
com	 reserva	 de	 poderes	 sem	 necessidade	 de	
comunicação	 e	 aceitação,	 por	 outro,	 precisa	
comunicar	 e	 ter	 a	 anuência	 do	 cliente	 para	 que	
substabeleça	sem	reserva	de	poderes	-	até	porque	o	
cliente	 não	 é	 obrigado	 a	 aceitar	 que	 um	 novo	
profissional	assuma	sua	causa. 
08.		LETRA	C	
Após	ser	questionado	sobre	a	constitucionalidade	de	
alguns	 dispositivos	 do	 Estatuto	 da	 Advocacia	 e	 da	
OAB,	 o	 Supremo	 Tribunal	 Federal	 entendeu	 que	
padecia	 de	 vício	 de	 inconstitucionalidade	 a	
expressão	 “assim	 reconhecidas	 pela	 OAB”	 no	
assunto	referente	à	prisão	dos	advogados.	Após	tal	
decisão,	tem-se	que	de	fato	o	advogado	não	pode	ser	
recolhido	 preso,	 antes	 de	 sentença	 transitada	 em	
julgado,	 senão	 em	 sala	 de	 Estado	 Maior,	 com	
instalações	e	comodidades	condignas,	mas	estas	não	
precisam	ser	reconhecidas	pela	OAB,	e,	na	sua	falta,	
em	prisão	domiciliar.	
FILOSOFIA		
09.	LETRA	D	
Jellinek	foi	o	fundador	da	teoria	do	mínimo	ético,	que	
em	 resumo	 tratava	 as	 normas	 jurídicas	 como	
normas	morais	por	acreditar	que	o	direito	não	seria	
algo	 diferente	 da	 moral,	 mas	 uma	 parte	 dela	 que	
estava	 protegida	 por	 garantias	 específicas.	 Assim,	
seria	 papel	 do	 legislador	 estar	 atento	 à	 ética	 e	 à	
moral	 da	 sociedade	 no	 processo	 de	 criação	 das	
normas	jurídicas.		
10.	LETRA	C	
A	interpretação	teleológica	busca	os	 fins	da	norma	
legal,	 ou	 seja,	 faz	 uma	 análise	 de	 quais	 seriam	 os	
objetivos	por	trás	da	edição	de	determinada	norma.	
CONSTITUCIONAL		
11.	LETRA	B	
O	Poder	Legislativo,	em	sua	função	de	legislar,	não	
fica	vinculado	às	decisões	do	controle	concentrado	
de	constitucionalidade.		
12.	LETRA	C	
Conforme	o	art.	17,	§	1º,	não	há	obrigatoriedade	para	
os	partidos	de	vinculação	entre	as	candidaturas	em	
âmbito	nacional,	estadual,	distrital	ou	municipal.	
13.	LETRA	D	
O	 Decreto	 Legislativo	 é	 o	 meio	 hábil	 para	 que	 o	
Congresso	 Nacional	 regulamente	 as	 matérias	 que	
são	da	sua	competência	exclusiva.	Como	a	temática	
em	 tela	 se	 encaixa	 no	 art.	 49,	 I	 (competências	
exclusivas	 do	 CN),	 tem-se	 que	 é	 cabível	 o	 Decreto	
Legislativo.	
14.	LETRA	B	
Art.	22,	CF.	Compete	privativamente	à	União	legislar	
sobre:	 IV	 -	 águas,	 energia,	 informática,	
telecomunicações	e	radiodifusão.	
15.	LETRA	C	
Art.	27,	CF.	Ao	declarar	a	inconstitucionalidade	de	lei	
ou	 ato	 normativo,	 e	 tendo	 em	 vista	 razões	 de	
segurança	jurídica	ou	de	excepcional	interesse	
social,	 poderá	 o	 Supremo	 Tribunal	 Federal,	 por	
maioria	de	dois	terços	de	seus	membros,	restringir	
os	efeitos	daquela	declaração	ou	decidir	que	ela	só	
tenha	eficácia	a	partir	de	seu	trânsito	em	julgado	ou	
de	outro	momento	que	venha	a	ser	fixado.	
16.	LETRA	B	
Não	 há	 na	 Constituição	 Federal	 uma	 relação	 de	
hierarquia	 entre	 as	 normas	 previstas,	 guardando	
todas	 as	 disposições	 uma	 relação	 de	 igualdade	
jurídica.	
	
	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
17.	LETRA	B	
Os	 direitos	 fundamentais	 de	 primeira	
dimensão/geração	 -	 são	 os	 ligados	 ao	 valor	
liberdade,	 são	 os	 direitos	 civis	 e	 políticos.	 São	
direitos	 individuais	 com	 caráter	 negativo	 por	
exigirem	diretamente	uma	abstenção	do	Estado,	seu	
principal	destinatário.	
DIREITOS	HUMANOS		
18.	LETRA	A	
Art.	 47,	 §	 3º,	 CF.	 Os	 tratados	 e	 convenções	
internacionais	 sobre	 direitos	 humanos	 que	 forem	
aprovados,	em	cada	Casa	do	Congresso	Nacional,	em	
dois	 turnos,	 por	 três	 quintos	 dos	 votos	 dos	
respectivos	 membros,	 serão	 equivalentes	 às	
emendas	constitucionais.	
19.	LETRA	A	
ARTIGO	 II.	Na	presente	Convenção	entende-se	por	
genocídio	 qualquer	 dos	 seguintes	 atos,	 cometidos	
com	a	intenção	de	destruir	no	todo	ou	em	parte,	um	
grupo	nacional.	étnico,	racial	ou	religioso,	como	tal:	
e)	 efetuar	 a	 transferência	 forçada	 de	 crianças	 do	
grupo	para	outro	grupo.	
DIREITO	INTERNACIONAL		
20.	LETRA	B	
O	 ato	 de	 Assinatura	 de	 tratado	 é	 de	 competência	
privativa	 do	 Presidente	 da	 República,	 delegável,	
portanto.	 Já	 o	 ato	 de	 Ratificação	 é	 indelegável,	
cabendo	 exclusivamente	 ao	 Presidente	 da	
República.	
21.	LETRA	D	
A	Denúncia	 é	o	 ato	unilateral	pelo	qual	uma	Parte	
Contratante	manifesta	 a	 sua	 vontade	 de	 deixar	 de	
ser	Parte	no	tratado.	
DIREITO	TRIBUTÁRIO		
22.	LETRA	A	
Alternativa	 A:	 correta.	 Só	 por	 meio	 de	 lei	
complementar	 a	União	pode	 instituir	os	 chamados	
impostos	 residuais	 (art.	 154,	 I	 da	 CF),	 que	 não	
podem	 possuir	 fato	 gerador	 ou	 base	 de	 cálculo	
próprios	dos	discriminados	na	Constituição.	Assim,		
a	assertiva	está	correta	ao	afirmar	que	em	nenhuma	
hipótese	 a	 União	 pode	 instituir	 os	 impostos	
residuais	por	meio	de	lei	ordinária.	
Alternativa	B:	incorreta.	A	União	é	competente	para	
instituir	 todas	 as	 contribuições	 sociais,	 todas	 as	
contribuições	de	intervenção	no	domínio	econômico	
(CIDE)	 e	 todas	 as	 contribuições	 corporativas.	 Os	
Municípios	 são	 competentes	 para	 instituir	 a	
contribuição	 social	 previdenciária	 dos	 servidores	
públicos	municipais	e	a	COSIP.	O	Distrito	Federal	é	
competente	 para	 instituir	 a	 contribuição	 social	
previdenciária	dos	servidores	públicos	distritais	e	a	
COSIP.	Os	Estados	são	competentes	para	instituir	a	
contribuição	 social	 previdenciária	 dos	 servidores	
públicos	 estaduais,	mas	não	 são	 competentes	para	
instituir	a	COSIP.	
Alternativa	C:	incorreta.	A	Constituição	não	exige	lei	
complementar	para	a	instituição	do	ICMS.	
Alternativa	D:	incorreta.	Conforme	determina	o	art.	
148	 da	 CF,	 apenas	 a	 União	 é	 competente	 para	
instituir,	mediante	 lei	 complementar,	 empréstimos	
compulsórios	 para	 atender	 a	 despesas	
extraordinárias,	decorrentes	de	calamidade	pública,	
de	 guerra	 externa	 ou	 sua	 iminência;	 e	 no	 caso	 de	
investimento	 público	 de	 caráter	 urgente	 e	 de	
relevante	interesse	nacional.	
23.	LETRA	C	
A:	incorreta.	O	art.	97	do	CTN	estabelece	quais	são	as	
matérias	que	somente	a	lei	(aqui	entendida	como	lei	
formal)	pode	estabelecer,	determinando,	no	inciso	
IV,	 que	 a	 fixação	 de	 alíquota	 do	 tributo	 deve,	 em	
regra,	ser	realizada	por	meio	de	lei	formal.	
Alternativa	B:	 incorreta.	 O	 Imposto	 Extraordinário	
de	Guerra	dispensa	edição	de	lei	complementar	para	
sua	 instituição.	 Assim,	 os	 quatro	 tributos	 que	
precisam	 ser	 instituídos	 por	 meio	 de	 lei	
complementar	 são:	 Empréstimos	 Compulsórios,	
Imposto	 sobre	 Grandes	 Fortunas,	 Impostos	
Residuais	e	Contribuições	Sociais	Residuais.	
Alternativa	C:	correta.	O	art.	153,	§1º	da	CF	permite	
que	 o	 Poder	 Executivo	 majore	 as	 alíquotas	 do	
Imposto	de	Importação	e	do	Imposto	de	Exportação,	
já	tendo	o	STF	entendido	(Tema	53	de	Repercussão	
Geral	–	RE	570680)	que	tal	possibilidade	não	se	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
limita	 ao	 Chefe	 do	 Poder	 Executivo	 Federal	
(Presidente	da	República),	mas	também,	no	caso	dos	
impostos	de	Importação	e	Exportação,	se	estende	à	
CAMEX,	que	é	órgão	integrante	do	Poder	Executivo	
Federal.	
Alternativa	D:	incorreta.	O	art.	97	do	CTN	estabelece	
quais	 são	 as	 matérias	 que	 somente	 a	 lei	 (aqui	
entendida	como	lei	formal)	pode	estabelecer,	
determinando,	 no	 inciso	 V,	 que	 deve	 ser	 realizada	
por	meio	de	lei	formal	a	cominação	de	penalidades	
para	as	ações	ou	omissões	contrárias	a	 lei	ou	para	
outras	infrações	definidas	em	lei.	
24.	LETRA	D	
A	alternativa	D	está	correta.	A	imunidade	tributária	
de	 partidos	 políticos,	 entidades	 sindicais	 dos	
trabalhadores,	 instituições	 de	 educação	 e	 de	
assistência	social	sem	fins	lucrativos	está	prevista	no	
art.	 150,	 VI,	 “c”	 da	 CF	 e	 é	 classificada	 como	
condicional,	 por	 condicionar	 o	 deferimento	 de	 tal	
imunidade	ao	cumprimento	de	requisitos	legais,	que	
estão	previstos	nos	incisos	do	art.	14	do	CTN,	quais	
sejam:	
I	 –	 não	 distribuírem	 qualquer	 parcela	 de	 seu	
patrimônio	ou	de	suas	rendas,	a	qualquer	título;		
II	 -	 aplicarem	 integralmente,	 no	 País,	 os	 seus	
recursos	 na	 manutenção	 dos	 seus	 objetivos	
institucionais;	
III	 -	 manterem	 escrituração	 de	 suas	 receitas	 e	
despesas	 em	 livros	 revestidos	 de	 formalidades	
capazes	de	assegurar	sua	exatidão.	
25.	LETRA	C	
O	art.	133	do	CTN	dispõe	sobre	a	responsabilidade	
tributária	por	sucessão	na	hipótese	de	trespasse	de	
estabelecimento	empresarial.	Tal	dispositivo	prevê	
em	seu	caput	que,	em	regra,	o	adquirente	do	
estabelecimento	 empresarial	 que	 continuar	 a	
respectiva	exploração,	sob	a	mesma	ou	outra	razão	
social	 ou	 sob	 firma	 ou	 nome	 individual,	 responde	
pelos	 tributos,	 relativos	 ao	 fundo	 ou	
estabelecimento	adquirido,	devidos	até	à	data	do	ato	
de	forma	integral	se	o	alienante	cessar	a	exploração	
do	 comércio,	 indústria	 ou	 atividade;	 ou	 de	 forma	
subsidiária	com	o	alienante	se	o	alienante	
prosseguir	 na	 exploração	ou	 iniciar	 dentro	de	 seis	
meses	a	contar	da	data	da	alienação,	nova	atividade	
no	mesmo	ou	em	outro	ramo	de	comércio,	indústria	
ou	 profissão.	 Excepcionalmente,	 conforme	 §1º	 do	
referido	 dispositivo	 legal,	 o	 adquirente	 não	
responderá	pelo	pagamento	dos	tributos	anteriores	
se	 a	 alienação	 judicial	 ocorrer	 em	 processo	 de	
falência;	 ou	 se	 o	 trespasse	 se	 der	 sobre	 filial	 ou	
unidade	 produtiva	 isolada,	 em	 processo	 de	
recuperação	 judicial.	 Mas	 atenção:	 há	 algumas	
hipóteses	em	que	mesmo	se	o	trespasse	ocorrer	em	
processo	 de	 falência	 ou	 recuperação	 judicial,	 o	
adquirente	 ainda	 vai	 responder	 pelos	 tributos	
anteriores	(ou	seja,	volta	para	a	regra	geral),	o	que	
ocorre	 se	 o	 adquirente	 for	 uma	 das	 pessoas	
indicadas	 no	 §2º	 do	 art.	 133	 do	 CTN,	 sendo	 elas:	
sócio	da	sociedade	falida	ou	em	recuperação	judicial,	
ou	sociedade	controlada	pelo	devedor	falido	ou	em	
recuperação	 judicial;	 parente,	 em	 linha	 reta	 ou	
colateral	 até	 o	 4º	 grau,	 consanguíneo	 ou	 afim,	 do	
devedor	falido	ou	em	recuperação	judicial	ou	de	
qualquer	 de	 seus	 sócios;	 ou	 identificado	 como	
agente	 do	 falido	 ou	 do	 devedor	 em	 recuperação	
judicial	 com	 o	 objetivo	 de	 fraudar	 a	 sucessão	
tributária.	
Na	 questão	 em	 tela,	 o	 adquirente	 é	 parente	 de	 5º	
grau	 de	 um	 dos	 sócios	 da	 empresa	 alienante	 e	 o	
trespasse	se	deu	por	alienação	judicial	em	processo	
de	 falência,	 de	modo	 que	 Juliano	 se	 enquadra	 nas	
hipóteses	 excepcionais	 de	 ausência	 de	
responsabilidade	tributária	por	sucessão,	tornando	
a	questão	C	correta.	
26.	LETRA	D	
A	alternativa	D	está	correta,	posto	que	consonante	
com	o	art.	154	da	CF,	que	dispõe	que:	
Art.	154.	A	União	poderá	instituir:	
I	 -	 mediante	 lei	 complementar,	 impostos	 não	
previstos	noartigo	anterior,	desde	que	sejam	não-
cumulativos	e	não	tenham	fato	gerador	ou	base	de	
cálculo	 próprios	 dos	 discriminados	 nesta	
Constituição;	
II	 -	 na	 iminência	 ou	 no	 caso	 de	 guerra	 externa,	
impostos	 extraordinários,	 compreendidos	 ou	 não	
em	sua	competência	tributária,	os	quais	serão	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
suprimidos,	gradativamente,	cessadas	as	causas	de	
sua	criação.	
DIREITO	ADMINISTRATIVO		
27.	LETRA	D	
Aplicação	da	Teoria	do	Risco	onde	é	necessário	que	
haja	 Ato	 +	 Nexo	 Causal	 +	 Dano	 =	
Responsabilidade	
Com	fundamento	na	teoria	do	risco,	o	Estado	deve	
arcar	 com	os	 prejuízos	 que	 sua	 atividade	 causar	 a	
sociedade,	não	sendo	necessário	questionar	a	culpa	
de	seu	agente	ou	fato	do	próprio	serviço.	A	simples	
prestação	do	serviço	gera	o	dever	de	indenizar.	
CF/88	 -	 Art.	 37.	 A	 administração	 pública	 direta	 e	
indireta	 de	 qualquer	 dos	 Poderes	 da	 União,	 dos	
Estados,	 do	 Distrito	 Federal	 e	 dos	 Municípios	
obedecerá	 aos	 princípios	 de	 legalidade,	
impessoalidade,	 moralidade,	 publicidade	 e	
eficiência	e,	também,	ao	seguinte:	
§	6º	As	pessoas	 jurídicas	de	direito	público	e	as	de	
direito	 privado	 prestadoras	 de	 serviços	 públicos	
responderão	 pelos	 danos	 que	 seus	 agentes,	 nessa	
qualidade,	 causarem	 a	 terceiros,	 assegurado	 o	
direito	de	regresso	contra	o	responsável	nos	casos	
de	dolo	ou	culpa.	
A	ação	é	em	face	da	concessionária	porque	no	Brasil,	
a	 delegação	 de	 serviços,	 regulamentada	 pela	 Lei	
8.987/95,	 deixa	 expresso	 que	 essas	 empresas	
prestam	o	serviço	por	sua	conta	e	risco,	e	em	caso	de	
danos	 assumem	 a	 responsabilidade	 objetiva	 de	
repará-los.	Com	base	na	lei,	o	Estado	responde	por	
eventuais	danos	causados	pelas	concessionárias	de	
forma	 subsidiária,	 ou	 seja,	 quando	 aquela	
concessionária	 não	 obtiver	 recursos	 financeiros	
para	 supri-los	 e	 isso	 restar	 comprovado.	 Nesses	
casos,	o	poder	público	assume	a	obrigação	principal	
de	indenizar	ou	reparar	o	dano. 
O	direito	de	regresso	apenas	ocorre	quando	houver	
uma	 responsabilização	 indevida	 dessa	
concessionária.	 
28.	LETRA	C	
O	Art.	 32	 da	 LEI	 8.987/1995	 traz	 a	 resposta	 para	
essa	questão:	
	
Art.	 32.	O	 poder	 concedente	 poderá	 intervir	 na	
concessão,	com	o	fim	de	assegurar	a	adequação	na	
prestação	do	serviço,	bem	como	o	fiel	cumprimento	
das	 normas	 contratuais,	 regulamentares	 e	 legais	
pertinentes.	
Parágrafo	 único.		 A	 intervenção	 far-se-á	
por	decreto	do	 poder	 concedente,	 que	 conterá	 a	
designação	do	interventor,	o	prazo	da	intervenção	e	
os	objetivos	e	limites	da	medida.	
Por	isso	não	deixe	de	ler	a	lei	seca	recomendada	no	
seu	cronograma.	Muito	do	que	você	vai	estudar	e	ler	
será	materializado	nas	questões.	
29.	LETRA	D	
De	 acordo	 com	 a	 nova	 Lei	 de	 licitações,	 quando	
existe	 um	 valor	 vultoso	 de	 contratos	 públicos,	 a	
Administração	 Pública	 pode	 exigir	 do	 Particular	
uma	garantia,	 seja	 ela:	 seguro-garantia,	 caução	 em	
dinheiro	ou	títulos	da	dívida	pública.	
30.	LETRA	A	
A	lei	de	licitações	traz	casos	de	dispensa	de	licitação,	
onde	 teremos	 uma	 exceção	 a	 regra	 que	 é	 o	
procedimento	 licitatório.	 Sendo	 assim,	 é	 possível	
dispensar	 a	 licitação	 no	 caso	 da	 letra	 da	 questão	
acima,	conforme	o	artigo:	
Art.	75.	É	dispensável	a	licitação:	
I	–	para	contratação	que	envolva	valores	inferiores	a	
R$	100.000,00	 (cem	mil	 reais),	no	 caso	de	obras	e	
serviços	 de	 engenharia	 ou	 de	 serviços	 de	
manutenção	de	veículos	automotores;	
II	–	para	contratação	que	envolva	valores	inferiores	
a	 R$	 50.000,00	 (cinquenta	 mil	 reais),	 no	 caso	 de	
outros	serviços	e	compras;	(...)	
31.	LETRA	B	
A	 Lei	 nº	 8.987/95,	 em	 seu	 artigo	 6	 nos	 diz:	Toda	
concessão	ou	 permissão	pressupõe	 a	 prestação	
de	 serviço	 adequado	ao	 pleno	 atendimento	 dos	
usuários,	 conforme	 estabelecido	 nesta	 Lei,	 nas	
normas	pertinentes	e	no	respectivo	contrato.	
§2	A	 atualidade	compreende	 a	 modernidade	 das	
técnicas,	do	equipamento	e	das	 instalações	e	a	sua	
conservação,	 bem	 como	 a	melhoria	 e	 expansão	do	
serviço.	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
Assim,	sobre	o	princípio	da	atualidade,	os	serviços	
públicos	devem	se	adaptar	 tanto	à	evolução	social,	
como	 tecnológica.	 Isso	 porque	 as	 necessidades	 da	
sociedade	 variam	 de	 tempos	 em	 tempos,	 devendo	
sempre	o	serviço	publico	acompanha-las	no	intuito	
de	prestar	o	melhor	serviço	possível.	
32.	LETRA	B	
A	 alternativa	 correta	 possui	 apoio	 em	decisões	 do	
STF:	
A	criação	de	cargos	em	comissão	somente	se	justifica	
para	 o	 exercício	 de	 funções	 de	 direção,	 chefia	 e	
assessoramento,	 não	 se	prestando	ao	desempenho	
de	atividades	burocráticas,	técnicas	ou	operacionais;	
b)	tal	criação	deve	pressupor	a	necessária	relação	de	
confiança	 entre	 as	 autoridades	 nomeante	 e	 o	
servidor	 nomeado;	 c)	 o	 número	 de	 cargos	
comissionados	 criados	 deve	 guardar	
proporcionalidade	 com	 a	 necessidade	 que	 eles	
visam	 suprir	 e	 com	 o	 número	 de	 servidores	
ocupantes	de	cargos	efetivos	no	ente	federativo	que	
os	criar;	e	d)	as	atribuições	dos	cargos	em	comissão	
devem	estar	descritas,	de	forma	clara	e	objetiva,	na	
própria	 lei	 que	os	 instituir.	 São	esses,	 portanto,	 os	
requisitos	para	criação	de	cargos	em	comissão.	(ADI	
5542,	 rel.	 Ministro	 ROBERTO	 BARROSO,	 Plenário,	
Sessão	Virtual	de	8.11.2019	a	19.11.2019)	
DIREITO	AMBIENTAL		
33.	LETRA	C	
Conforme	o	princípio	da	prevalência	da	norma	mais	
protetiva/benéfica	ao	meio	ambiente	e	art.	24,	VI,	da	
CRFB/88:	Art.	24.	Compete	à	União,	aos	Estados	e	ao	
Distrito	Federal	legislar	concorrentemente	sobre:	VI	
–	 florestas,	 caça,	 pesca,	 fauna,	 conservação	 da	
natureza,	 defesa	 do	 solo	 e	 dos	 recursos	 naturais,	
proteção	do	meio	ambiente	e	controle	da	poluição.	O	
Município	tem	competência	para	legislar	sobre	meio	
ambiente	e	controle	da	poluição,	quando	se	tratar	de	
interesse	 local	 (STF,	 RE	 194.704,	 2017).	 Assim,	
prevalecerá	 a	 norma	 municipal,	 pois	 trata-se	 de	
aplicação	do	princípio	da	prevalência	da	norma	mais	
protetiva/benéfica	ao	meio	ambiente.	
34.	LETRA	D	
	
	
Conforme	Res.	237/97	do	Conama	em	seu	artigo	6º:	
Compete	ao	órgão	ambiental	municipal,	ouvidos	os	
órgãos	 competentes	 da	 União,	 dos	 Estados	 e	 do	
Distrito	 Federal,	 quando	 couber,	 o	 licenciamento	
ambiental	 de	 empreendimentos	 e	 atividades	 de	
impacto	 ambiental	 local	 e	 daquelas	 que	 lhe	 forem	
delegadas	 pelo	 Estado	 por	 instrumento	 legal	 ou	
convênio.	
DIREITO	CIVIL		
35.	LETRA	A	
Nesta	 questão,	 o	 examinando	 precisa	 saber	 que	 o	
perdão	 da	 dívida	 (remissão)	 pode	 ser	 total	
(estendido	a	todos	os	devedores)	ou	parcial	(não	se	
estende	aos	demais	devedores	na	 integralidade	da	
dívida	–	art.	277	do	CC).	O	perdão	da	dívida	parcial	
funciona	 como	 se	 o	 credor	 descontasse	 o	 valor	 da	
cota	 perdoada	 do	 todo	 devido.	 Assim,	 Glauco	 só	
poderá	cobrar	R$	2.000	de	qualquer	um	dos	demais	
devedores,	de	acordo	com	a	sua	vontade.	
Ciente	de	que,	agora,	o	valor	devido	é	de	R$2.000,00,	
o	 examinando	 deve	 passar	 a	 analisar	 as	
consequências	da	morte	de	Tício.	
Com	o	falecimento	de	um	dos	devedores	solidários	
(Tício),	 cada	 um	 de	 seus	 herdeiros	 (Maria	 e	 João)	
poderá	 ser	 cobrado	 de	 R$	 500,00	 (metade	 de	 R$	
1.000,00	 –	 cota	 parte	 do	 falecido),	 até	 o	 valor	 da	
quota	 correspondente	 ao	 seu	 quinhão	 hereditário,	
pois	com	a	morte	cessa	a	solidariedade	em	relação	
aos	 herdeiros	 (E	 NÃO	 EM	 RELAÇÃO	 AOS	
CODEVEDORES	SOLIDÁRIOS	VIVOS).	
Nesta	 toada,	 o	 credor	 poderá	 cobrar	 R$500,00	 de	
Maria	+	R$500,00	de	João	+	R$1000,00de	Mévio	ou	
R$2.000,00	apenas	deste	último.	
Atenção:	 o	 que	 eu	 vou	 explicar	 agora	 NÃO	 foi	
cobrado	nesta	questão,	mas	é	importante	você	saber	
→	Se	a	dívida	fosse	um	bem	indivisível	(um	animal,	
uma	 casa)	 e,	 estivesse	 em	 posse	 de	 um	 dos	
herdeiros,	 este	 deveria	 entregar	 o	 bem	 inteiro	 ao	
credor.	
Além	disso,	o	art.	276	do	CC	estabelece	que	se	todos	
os	 herdeiros	 (Maria	 e	 João)	 estiverem	 reunidos,	
deverão	 ser	 considerados	 como	 um	 devedor	
solidário	em	relação	aos	demais	codevedores.	
	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
36.	LETRA	D	
Em	se	tratando	de	bens	móveis	com	defeito	oculto	(o	
vício	só	pode	ser	conhecido	mais	tarde),	o	prazo	para	
postular	 a	 demanda	 redibitória	 é	 de	 30	 dias,	
contados	da	data	em	que	o	adquirente	teve	ciência	
do	defeito,	desde	que	o	vício	surja	dentro	de	180	dias	
a	contar	da	aquisição	do	bem	(art.	445,	§1º	do	CC).	
No	 mais,	 não	 há	 que	 se	 falar	 em	 erro	 quanto	 à	
qualidade	 essencial	 do	 objeto,	 visto	 que	 este	
instituto	está	relacionado	ao	vício	de	consentimento	
(falsa	ideia	da	realidade).	Ex.:	Compro	um	faqueiro	
pensando	 que	 era	 de	 prata,	 mas	 na	 verdade	 era	
apenas	banhado	→	perceba	que	não	há	um	defeito	ou	
vício	na	coisa,	apenas	o	comprador	que	se	confundiu.	
Por	fim,	conforme	o	art.	441,	parágrafo	único	do	CC,	
é	 plenamente	 possível	 à	 demanda	 redibitória	 na	
doação	 onerosa	 (Ex.:	 Arthur	 doa	 a	 máquina	 para	
Juliette,	desde	que	ela	entregue	03	cestas	básicas	a	
instituição	de	caridade	local).	
37.	LETRA	D	
A	 usucapião	 ordinária	 exige,	 além	 dos	 requisitos	
comuns	 (posse	 mansa,	 pacífica,	 ininterrupta,	 com	
animus	domini),	a	presença	de	justo	título	e	boa-fé	
(art.	1.242	do	CC).	Assim,	não	há	o	que	se	falar	em	
aquisição	da	propriedade	pela	usucapião	ordinária.	
Por	outro	lado,	a	usucapião	extraordinária	exige	os	
requisitos	comuns,	mas	dispensa	o	justo	título	e	boa-
fé.	 Pela	 regra	 geral,	 Josimar	 só	 iria	 adquirir	 a	
propriedade	quando	atingisse	os	15	anos	da	posse	
“ad	 usucapionen”,	 todavia,	 o	 parágrafo	 único	 do	
artigo	 1.238	 do	 CC	 estabelece	 que	 o	 prazo	 será	
reduzido	 para	 10	 anos,	 se	 o	 possuidor	 houver	
estabelecido	no	 imóvel	 a	 sua	moradia	 habitual,	 ou	
nele	 realizado	 obras	 ou	 serviços	 de	 caráter	
produtivo.	
Superada	 tal	 parcela,	 o	 examinando	 precisa	 saber	
que	a	usucapião	é	modo	originário	de	aquisição	de	
propriedade,	 gerando	 a	 extinção	 por	 completo	 da	
nua-propriedade	 e	 o	 direito	 real	 de	 usufruto	
anteriormente	existente.		
Por	 fim,	com	fulcro	nos	arts.	1.406	(o	usufrutuário	
deveria	 ter	 comunicado	 a	 nu-proprietária	 da	
invasão)	c.c	186	do	CC,	Cristina	têm	direito	à	
	
reparação	civil	em	face	de	Maria	(agiu	com	desídia).	
38.	LETRA	C	
A	Emancipação	é	a	antecipação	da	capacidade	plena	
através	da	autorização	dos	representantes	legais	do	
menor,	do	juiz	ou	pela	superveniência	de	fato	a	que	
a	 lei	 atribui	 força	 para	 tanto.	 Seguindo	 isso,	 a	
emancipação	pode	ser:	Voluntária,	Judicial	ou	Legal.	
-	Voluntária	ocorre	pela	concessão	de	ambos	os	pais,	
ou	 de	 um	 deles	 na	 falta	 do	 outro,	 mediante	
instrumento	público,	independente	de	homologação	
judicial,	 desde	 que	 o	 menor	 possua	 16	 anos	
completos.	 Ainda	 que	 a	 guarda	 seja	 unilateral,	 é	
necessária	 a	 autorização	 de	 ambos	 os	 genitores,	
visto	que	a	guarda	não	interfere	no	poder	familiar.	
-	 Judicial	 ocorre	 pela	 concessão	 do	 juiz,	 ao	menor	
com	 16	 anos	 completos,	 a	 pedido	 do	 tutor	 ao	
tutelado,	ou	pelos	pais	quando	há	discordância	entre	
eles.	
-	 	 Legal	 ocorre	 automaticamente	quando	 atinge-se	
uma	das	hipóteses	elencadas	no	artigo	5º	do	C.C:	
-	pelo	casamento;	
-	pelo	exercício	de	emprego	público	efetivo;	
-	pela	colação	de	grau	em	curso	de	ensino	superior;	
-	 pelo	 estabelecimento	 civil	 ou	 comercial,	 ou	 pela	
existência	 de	 relação	 de	 emprego,	 desde	 que,	 em	
função	deles,	o	menor	com	dezesseis	anos	completos	
tenha	economia	própria.	
Sendo	 assim,	 a	 emancipação	 de	 Eduarda,	 ao	 ter	 a	
anuência	de	ambos	os	genitores	(ainda	que	a	guarda	
seja	 unilateral),	 poderá	 ser	 realizada	 de	 forma	
voluntária,	ou	seja,	por	meio	de	instrumento	público.	
39.	LETRA	C	
Regime	 de	 bens	 é	 o	 conjunto	 de	 normas	 que	 irá	
regular	 as	 relações	 patrimoniais	 dentro	 do	
relacionamento.	É	regido	pela	liberdade	de	escolha	e	
mutabilidade.	 Isso	significa	dizer	que,	via	de	regra,	
as	 pessoas	 podem	 escolher	 por	 meio	 de	 pacto	
antenupcial	 qual	 regime	 de	 bens	 querem	 que	
prevaleça	 em	 seus	 relacionamentos,	 observando	
aquilo	que	mais	vai	 se	adequar	aos	seus	estilos	de	
vida.	 Ocorre	 que,	 quando	 as	 pessoas	 não	 fizerem	
essa	escolha,	o	regime	de	bens	que	irá	prevalecer	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
será	 o	 de	 comunhão	 parcial,	 também	 chamado	 de	
regime	de	bens	supletivo.	
Esse	regime	termina	por	ser	o	mais	comum	entre	os	
casais,	já	que	a	realização	do	pacto	antenupcial	ainda	
não	 é	 tão	 comum.	 Está	 regulado	 entre	 os	 artigos	
1.658	e	1.666	do	Código	Civil.	O	Artigo	1.660	do	C.C,	
estabelece	tudo	aquilo	que	entra	na	comunhão,	que	
forma	o	patrimônio	comum	do	casal	denominado	de	
aquestos:	
-	 Comunicam-se	 os	 bens	 adquiridos	 de	 forma	
onerosa	 pelo	 casal	 durante	 a	 constância	 do	
relacionamento.	
-	 Bens	 adquiridos	 por	 sorte,	 por	 recompensa,	 por	
aposta.	Lembrando	que	só	irá	haver	a	comunicação,	
se	 o	 benefício	 tiver	 sido	 recebido	 durante	 a	
constância	 da	 relação.	 Então	 no	 caso	 da	 questão,	
tendo	 em	 vista	 que	 Caio	 obteve	 o	 prêmio	 do	 Big	
Brother	na	constância	do	casamento,	esse	prêmio	irá	
ser	partilhado.	
-	 Também	 entra	 na	 comunhão	 bens	 recebidos	 por	
meio	de	doação,	herança,	legado,	contanto	que	exista	
cláusula	expressa	afirmando	que	é	em	benefício	de	
ambos	os	cônjuges.	
-	 Benfeitorias	 em	 bens	 particulares,	 ou	 seja,	 toda	
melhoria	 realizada	 em	 bem	 particular,	 durante	 a	
constância	da	relação,	comunica-se.	
-	E,	por	fim,	frutos	de	bens	comuns	ou	particulares.	
No	 caso	 da	 questão,	 os	 aluguéis	 irão	 também	 ser	
partilhados	 visto	 que	 constituem	 frutos	 do	 bem	
particular	 (imóvel)	 de	 Eduarda.	 Os	 aluguéis	 serão	
partilhados,	porém	o	apartamento	não.	
E	 o	 que	 não	 se	 comunica	 está	 previsto	 no	 artigo	
1.659	do	C.C:	
-	 Os	 bens	 que	 cada	 cônjuge	 ou	 companheiro,	
possuíam	antes	do	relacionamento.	
-	 Bens	 adquiridos	 por	 meio	 de	 doação,	 herança	 e	
bens	subrogados	em	lugar	dos	bens	particulares.	Por	
tal	motivo,	 o	 imóvel	 que	 Eduarda	 recebeu	 quando	
seus	pais	faleceram,	é	particular.	
-	O	ônus	da	prova	para	poder	ter	a	exclusão	do	bem	
subrogado	 na	 partilha	 é	 do	 interessado	 na	 sub-
rogação.	
	
-	 Também	 não	 se	 comunicam	 as	 obrigações	
existentes	antes	do	casamento.	
-	Não	se	comunicam	obrigações	provenientes	de	atos	
ilícitos,	a	não	ser	que	sejam	de	proveito	de	ambos	os	
cônjuges.	
-	 Bens	 de	 uso	 pessoal,	 livros	 e	 instrumentos	 de	
profissão	não	entram	na	comunhão.		
-	 Proventos	 do	 trabalho	 pessoal	 de	 cada	 cônjuge,	
pensões	e	outras	rendas	semelhantes.		
40.	LETRA	D	
Primeiramente	 temos	 que	 lembrar	 que	 à	 união	
estável,	 serão	 aplicadas	 as	 mesmas	 regras	
sucessórias	do	casamento.	Se	na	questão	afirma	que	
o	casal	não	realizou	contrato	elegendo	o	regime	de	
bens,	 isso	 significa	 dizer	 que	 o	 regime	 será	 o	
supletivo	 de	 comunhão	 parcial,	 assim	 como	
estabelece	o	artigo	1.640	do	Código	Civil.		
Um	 dos	 princípios	 do	 direito	 sucessório	 é	 o	 da	
proximidade,	 em	 que	 o	 legislador	 estabelece	 uma	
ordem	de	prioridade	na	sucessão,	presumindo	quem	
sãoos	 parentes	 mais	 próximos	 da	 pessoa.	 Essa	
ordem	está	prevista	no	artigo	1.829	do	Código	Civil:	
● Descendentes;	
● ascendentes;	
● cônjuge/companheiros;	
● colaterais	até	o	4º	grau.		
Esse	 princípio	 é	 relativizado	 pelo	 direito	 de	
representação,	ou	sucessão	por	estirpe	estabelecido	
no	 artigo	 1.851	 do	 Código	 Civil.	 O	 direito	 de	
representação	ocorre	quando	se	chamam	parentes	
do	falecido	para	suceder	em	todos	os	direitos	que	ele	
sucederia	 e	 não	 sucede	 porque	 se	 encontra	 pré-
morto.	 É	 válido	 salientar	 que	 este	 só	 ocorre	 na	
descendência	 e	 na	 colateralidade.	 Não	 ocorre	 na	
ascendência	 (Art.	 1.852	 do	 C.C).	 Além	 disso,	 na	
descendência	 essa	 representação	 é	 ilimitada,	
enquanto	na	colateralidade,	se	 limita	até	o	filho	do	
irmão	(Art.	1.853	do	C.C).	
Quando	uma	pessoa	falece,	a	primeira	coisa	que	deve	
ser	observada	é	se	essa	pessoa	era	casada	ou	possuía	
união	estável,	se	sim,	deve	ser	analisado	qual	era	o	
regime	de	bens	para	poder	fazer	a	meação	e	depois	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
poder	prosseguir	com	a	partilha	da	herança.	Sendo	
assim,	 havendo	 relacionamento,	 o	 cônjuge	 ou	
companheiro	irá	concorrer	com	os	descendentes	ou	
ascendentes	(se	não	houver	descendentes).	Porém,	
existem	 alguns	 casos	 em	 que	 não	 vai	 haver	 a	
concorrência	(inciso	I	do	artigo	1.829	do	C.C):		
-	 Quando	 o	 regime	 de	 bens	 for	 o	 de	 separação	
obrigatória;	
-	 Quando	 o	 regime	 de	 bens	 for	 o	 de	 comunhão	
universal;	
-	 Quando	 o	 regime	 de	 bens	 for	 o	 de	 comunhão	
parcial,	mas	não	houver	bens	particulares.		
Em	 relação	 à	 divisão	 do	 quinhão	 hereditário,	 o	
artigo.	 1.832	 do	 C.C,	 estabelece	 que	 o	
cônjuge/companheiro	 irá	 receber	 o	 mesmo	
percentual	dos	descendentes,	não	podendo	receber	
menos	que	¼	se	for	ascendente	dos	herdeiros	com	
quem	concorre	(se	os	filhos	forem	comuns).		
A	 concorrência	 com	 os	 ascendentes	 ocorre	
independente	 do	 regime	 de	 bens,	 e	 será	 em	 cota	
igualitária.	 Se	 não	 forem	 ascendentes	 de	 primeiro	
grau,	terá	direito	à	metade	da	herança	(Art.	1.837	d	
o	C.C).	
Se	 não	 houver	 descendentes,	 nem	 ascendentes,	
receberá	100%	da	herança,	independente	do	regime	
de	bens.	
No	regime	de	comunhão	parcial,	os	bens	adquiridos	
na	constância	do	relacionamento	serão	partilhados	
e	aqueles	adquiridos	antes	do	relacionamento,	serão	
particulares.	 Sendo	 assim,	 é	 válido	 salientar	 que	 o	
cônjuge/companheiro	 só	 irá	 concorrer	 com	 os	
descendentes/ascendentes	 na	 herança	 em	 relação	
aos	bens	particulares.		
Sendo	 assim,	 considerando	 que	 Vinícius	 e	 Ana	
tinham	 um	 relacionamento	 regido	 pela	 comunhão	
parcial	 de	 bens;	 que	 haviam	 bens	 particulares	
(R$800.00,00	adquiridos	antes	do	relacionamento)	
e	 comuns	 (R$300.000,00	 adquiridos	na	 constância	
do	 relacionamento);	 possuíam	 3	 filhos	 (Luiz,	
Rodrigo	 e	 Romero);	 Luiz	 encontrava-se	 pré-morto	
(morreu	antes	de	Vinícius)	e	tinha	2	filhos	(Lucas	e	
Leonardo),	sendo	que	um	deles	faleceu	(Leonardo)	e	
deixou	2	filhos	(Mário	e	Mariana);	a	sucessão	se	dará	
da	seguinte	maneira:	
Em	relação	aos	R$300.000,00	que	são	bens	comuns,	
Ana	irá	receber	R$150.000,00	à	titulo	de	meação	e	o	
restante	do	valor	será	dividido	de	forma	igualitária	
entre	 os	 descendentes.	 R$50.000,00	 irá	 para	
Rodrigo;	 R$50.000,00	 irá	 para	 Romero	 e	
R$50.000,00	irá	ser	dividido	entre	Lucas	e	Leonardo	
que	 irão	 representar	 Luiz	 na	 herança	 de	 Vinícius,	
porque	 Luiz	 se	 encontrava	 pré-morto	 quando	
Vinícius	 faleceu,	 sendo	 assim,	 Lucas	 receberá	
R$25.000,00	e	Leonardo	receberia	R$25.000,	ocorre	
que	com	o	 falecimento	de	Leonardo,	esse	valor	 irá	
para	 seus	 descendentes	 em	 cotas	 iguais	 (Mário	 e	
Mariana);	 então	 Mário	 vai	 receber	 R$12.500,00	 e	
Mariana	também.		
Em	 relação	 aos	 R$800.000,00	 que	 são	 bens	
particulares,	Ana	irá	concorrer	com	os	
descendentes,	isso	porque	assim	como	foi	afirmado	
anteriormente:	 o	 cônjuge	 concorre	 com	 os	
descendentes	em	cotas	iguais	nos	bens	particulares.	
Sendo	 assim,	 R$200.000,00	 irá	 para	 Ana;	
R$200.000,00	 irá	 para	 Rodrigo;	 R$200.000,00	 irá	
para	Romero	e	R$200.000,00	irá	ser	dividido	entre	
Lucas	 e	 Leonardo	 que	 irão	 representar	 Luiz	 na	
herança	de	Vinícius,	porque	Luiz	se	encontrava	pré-
morto	quando	Vinícius	 faleceu,	sendo	assim,	Lucas	
irá	 receber	 R$100.000,00	 e	 Leonardo	 receberia	
R$100.000,00,	 ocorre	 que	 com	 o	 falecimento	 de	
Leonardo,	esse	valor	irá	para	seus	descendentes	em	
cotas	 iguais	 (Mário	 e	 Mariana);	 então	 Mário	 vai	
receber	R$50.000,00	e	Mariana	também.	
Somando	os	valores:	Ana	irá	receber	R$350.000,00;	
Rodrigo	 R$250.000,00;	 Romero	 R$250.000,00;	
Lucas	R$125.000,00;	Mário	R$62.500,00	e	Mariana	
R$62.500,00.	
41.	LETRA	C	
Pessoas	que	sofrerem	danos	ocasionados	por	outras,	
podem	buscar	uma	indenização	do	agente	causador	
do	dano,	desde	que	presentes	todos	os	pressupostos	
legais	 para	 a	 responsabilização	 deste	 ofensor.	 A	
finalidade	 principal	 é	 recolocar	 a	 vítima	 em	 seu	
status	 quo	 ante,	 buscando-se	 sempre	 o	 equilíbrio	
social	e	econômico.	Porém,	quando	não	for	possível	
repor	o	estado	anterior	das	coisas,	o	infrator	ficará	
condicionado	 ao	 pagamento	 de	 uma	 indenização	
pecuniária.	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
A	 responsabilidade	 civil	 tem	 os	 seguintes	
pressupostos	essenciais:	
-	Conduta;	
-	Dano;		
-	Nexo	causal.	
A	 conduta	 pode	 ser	 positiva	 ou	 negativa,	 ou	 seja,	
uma	ação	ou	omissão;	ilícita	ou	lícita,	ou	seja,	com	ou	
sem	 culpa	 (quando	 há	 análise	 de	 culpa	 estamos	
diante	da	responsabilidade	subjetiva,	quando	não	há	
análise	de	culpa	estamos	diante	da	responsabilidade	
objetiva).	A	voluntariedade	deve	estar	presente	em	
todas	as	condutas	do	 indivíduo	para	que	possa	ser	
responsabilizado,	 essa	 consiste	 na	 liberdade	 de	
escolha	do	agente	que	tem	discernimento	necessário	
para	entender	a	ação	praticada.	
Quanto	 ao	 dano,	 seja	 qual	 for	 a	 espécie	 de	
responsabilidade,	é	necessário	que	o	mesmo	esteja	
configurado.	Sem	ele,	não	há	reparação.	O	dano	pode	
ser	material,	o	qual	é	analisado	sobre	dois	aspectos:	
o	 dano	 emergente	 que	 causa	 um	 prejuízo	 sobre	 o	
patrimônio	da	vítima,	no	caso	em	questão,	esse	dano	
ocorreu	no	celular	e	computador	de	Luisa,	é	possível	
estabelecer	com	precisão	o	desfalque	causado;	ou	
ainda	 o	 lucro	 cessante	 que	 incide	 sobre	 o	 que	 a	
vítima	 deixou	 de	 ganhar,	 esse	 não	 pode	 ser	
estabelecido	com	precisão,	também	sendo	o	caso	da	
questão	visto	que	Luisa	ficou	sem	poder	exercer	seu	
trabalho	 de	 uber.	 Além	do	 dano	material,	 também	
existe	o	dano	 imaterial	 ou	moral,	 ocorrem	quando	
atingem	os	direitos	da	personalidade.		
A	responsabilidade	subjetiva	encontra-se	amparada	
pelo	artigo	186	do	Código	Civil,	estabelecendo	que:	
“Art.	 186.	 Aquele	 que,	 por	 ação	 ou	 omissão	
voluntária,	 negligência	 ou	 imprudência,	 violar	
direito	 e	 causar	 dano	 a	 outrem,	 ainda	 que	
exclusivamente	moral,	comete	ato	ilícito.”	
A	partir	da	análise	desse	artigo,	pode-se	concluir	que	
nessa	 espécie	 de	 responsabilidade,	 o	 elemento	
principal	e	essencial	está	fundado	na	culpa	(dolo	ou	
culpa	stricto	sensu)	do	agente	causador	do	dano,	se	
essa	não	for	devidamente	comprovada,	o	agente	não	
será	responsabilizado.	É	a	responsabilidade	adotada	
como	regra	no	código	civil,	mas	em	contraposição,	
também	existe	a	responsabilidade	objetiva.		
A	 responsabilidade	objetiva	encontra-se	amparada	
pelo	 artigo	 927	 do	 Código	 Civil,	 o	 qual	 estabelece	
que:	
“Art.	927.	Aquele	que,	por	ato	ilícito	(arts.	186	e	187),	
causar	dano	a	outrem,	fica	obrigado	a	repará-lo.Parágrafo	 único.	 Haverá	 obrigação	 de	 reparar	 o	
dano,	 independentemente	 de	 culpa,	 nos	 casos	
especificados	 em	 lei,	 ou	 quando	 a	 atividade	
normalmente	 desenvolvida	 pelo	 autor	 do	 dano	
implicar,	por	sua	natureza,	risco	para	os	direitos	de	
outrem."	
É	possível	perceber	pela	transcrição	do	artigo,	que	
essa	responsabilidade	ignora	a	existência	de	culpa,	
sendo	 necessário	 para	 o	 surgimento	 do	 dever	 de	
reparação	apenas	uma	conduta,	que	pode	ser	lı́cita	
ou	ilı́cita,	o	dano	a	um	bem	jurı́dico	alheio	e	o	nexo	
de	 causalidade	 entre	 a	 conduta	 causada	 e	 o	 dano	
sofrido.	Em	outras	palavras,	basta	que	o	dano	ocorra	
para	que	surja	o	dever	de	indenizar,	não	há	que	se	
falar	em	dolo	ou	culpa.	A	responsabilidade	objetiva	
ocorrerá	somente	quando	prevista	em	lei	ou	quando	
a	 atividade	 desenvolvida	 por	 sua	 natureza	 gerar	
risco	para	o	direito	de	terceiros.	
Nesse	 sentido,	 o	 Código	 Civil	 estabelece	 no	 artigo	
937	que:	
“Art.	937.	O	dono	de	edifício	ou	construção	responde	
pelos	 danos	 que	 resultarem	 de	 sua	 ruína,	 se	 esta	
provier	de	 falta	de	 reparos,	 cuja	necessidade	 fosse	
manifesta.”	
Percebe-se	que	o	artigo	nada	fala	sobre	análise	de	
	culpa,	sendo	assim,	já	é	possível	compreender	que	a	
responsabilidade	 do	 proprietário	 é	 objetiva.	 Além	
desse	 artigo,	 o	 enunciado	 n.	 556	 da	VI	 Jornada	 de	
Direito	 Civil	 do	 Conselho	 da	 Justiça	 Federal,	
estabelece:	
“A	 responsabilidade	 civil	 do	 dono	 do	 prédio	 ou	
construção	por	 sua	 ruína,	 tratada	pelo	 art.	 937	do	
C.C,	é	objetiva”.	
Portanto,	 Leandro	 será	 responsável	 por	 indenizar	
Luisa	independentemente	de	culpa.		
A	 obrigação	 de	 indenizar	 não	 é	 personalíssima.	
Dessa	 maneira,	 falecido	 o	 autor	 do	 dano,	 os	 seus	
herdeiros	passam	a	ser	responsáveis	pela	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
indenização	da	vítima.	Da	mesma	 forma,	 falecida	a	
vítima,	 transmite-se	 aos	 seus	herdeiros	o	direito	 à	
indenização.	 É	 o	 que	 estabelece	 o	 artigo	 943	 do	
Código	 Civil.	 Sendo	 assim,	 é	 possível	 que	 os	
herdeiros	 de	 Luisa	 exijam	 reparação	 dos	 danos	
causados.		
ESTATUTO	DA	CRIANÇA	E	DO	ADOLESCENTE		
42.	LETRA	C	
Conforme	 art.	 1.638,	 V,	 do	 CC:	 Perderá	 por	 ato	
judicial	o	poder	familiar	o	pai	ou	a	mãe	que:	entregar	
de	 forma	 irregular	 o	 filho	 a	 terceiros	 para	 fins	 de	
adoção.	
43.	LETRA	D	
Conforme	Artigo	42,	§	6º,	da	Lei	8.069/90:		A	adoção	
poderá	 ser	 deferida	 ao	 adotante	 que,	 após	
inequívoca	manifestação	de	vontade,	 vier	 a	 falecer		
no	 curso	 do	 procedimento,	 antes	 de	 prolatada	 a	
sentença.		
DIREITO	DO	CONSUMIDOR		
44.	LETRA	D	
Conforme	 art.	 2°,	 parágrafo	 único,	 do	 CDC:	
Consumidor	é	 toda	pessoa	 física	ou	 jurídica	 que	
adquire	 ou	 utiliza	 produto	 ou	 serviço	
como	destinatário	 final.	 Parágrafo	 único.	 Equipara	
se	a	consumidor	a	coletividade	de	pessoas,	ainda	que	
indetermináveis,	 que	 haja	intervindo	 nas	 relações	
de	consumo.	
45.	LETRA	B	
Conforme	o	artigo	26	do	CDC:	O	direito	de	reclamar	
pelos	vícios	aparentes	ou	de	fácil	constatação	caduca	
em:	 I	 -	trinta	 dias,	 tratando-se	 de	 fornecimento	 de	
serviço	e	de	produtos	não	duráveis;	II	-	noventa	dias,	
tratando-se	 de	 fornecimento	 de	 serviço	 e	 de	
produtos	duráveis.	
DIREITO	EMPRESARIAL		
46.	LETRA	C	
A	 Letra	 A	 está	 na	 parte	 da	 Lei	 11.101/05	 que	 diz	
acerca	 “Do	Financiamento	do	Devedor	 e	 do	Grupo	
Devedor	durante	a	Recuperação	Judicial”,	vejamos:	
	
	
Art.	 69-A.	 Durante	 a	 recuperação	 judicial,	 nos	
termos	 dos	 arts.	 66	 e	 67	 desta	 Lei,	 o	 juiz	 poderá,	
depois	de	ouvido	o	Comitê	de	Credores,	autorizar	a	
celebração	 de	 contratos	 de	 financiamento	 com	 o	
devedor,	garantidos	pela	oneração	ou	pela	alienação	
fiduciária	 de	 bens	 e	 direitos,	 seus	 ou	 de	 terceiros,	
pertencentes	ao	ativo	não	circulante,	para	financiar	
as	suas	atividades	e	as	despesas	de	reestruturação	
ou	de	preservação	do	valor	de	ativos.	
A	Letra	B	também	encontra	respaldo	na	Lei	alterada,	
em	seu	art.	167-A	e	seguintes,	 igualando	a	posição	
entre	credores	estrangeiros	e	brasileiros.	
A	 Letra	 D	 encontra-se	 no	 art.	 48,	 §	 3º:	 “Para	 a	
comprovação	do	prazo	estabelecido	no	caput	deste	
artigo,	o	cálculo	do	período	de	exercício	de	atividade	
rural	 por	 pessoa	 física	 é	 feito	 com	 base	 no	 Livro	
Caixa	 Digital	 do	 Produtor	 Rural	 (LCDPR),	 ou	 por	
meio	de	obrigação	 legal	de	registros	contábeis	que	
venha	 a	 substituir	 o	 LCDPR,	 e	 pela	 Declaração	 do	
Imposto	sobre	a	Renda	da	Pessoa	Física	 (DIRPF)	e	
balanço	 patrimonial,	 todos	 entregues	
tempestivamente”.	Essa	questão	poderia	 confundir	
o	 aluno,	 pois	 o	 produtor	 rural	 já	 poderia	 pedir	 a	
recuperação	 judicial	 por	 não	 ser	 o	 seu	 registro	
obrigatório,	mas	 facultativo.	 Entretanto,	 não	 havia	
regulamentação	legal	acerca	disso,	logo,	trata-se	de	
inovação	legal.	
A	Letra	C,	entretanto,	apresenta	o	erro,	pois	a	ESC	é	
uma	 exceção	 legal	 sobre	 a	 aplicação	 da	 Lei	 de	
Recuperação	e	Falência	em	instituições	financeiras,	
logo,	 em	 regra,	 essas	 permanecem	 como	 um	
proibitivo	exposto	no	art.	2º,	II.	
47.	LETRA	D	
AVIAMENTO:	 atributo	 do	 estabelecimento	
empresarial,	resultado	do	conjunto	e	vários	fatores	
de	 ordem	material	 ou	 imaterial	 que	 lhe	 conferem	
capacidade	ou	aptidão	de	gerar	 lucros:	 é	 subjetivo	
quando	 a	 capacidade	 de	 gerar	 lucros	 resulta	
substancialmente	 de	 qualidades	 do	 titular	 da	
empresa	(a	pizzaria	só	lucra	porque	seu	titular	é	um	
italiano	 de	 renome	 na	 cidade);	 é	 objetivo	 se	
decorrente	 da	 qualidade	 do	 estabelecimento	
empresarial	(há	toda	uma	estrutura	que	permite	que	
a	pizzaria	lucre,	com	ambiente,	cozinha,	etc.).	Letra	
A	incorreta.	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
ESTABELECIMENTO:	 todo	 complexo	 de	 bens	
organizado,	 para	 exercício	 da	 empresa,	 por	
empresário,	 ou	 por	 sociedade	 empresária:	
universalidade	de	fato	(art.	90,	CC):	objeto	unitário;	
conjunto	 de	 bens,	 instrumento	 para	 o	
desenvolvimento	 da	 atividade,	 faz	 parte	 do	
patrimônio	da	empresa:	logo,	não	tem	
	personalidade	 jurídica	ou	autonomia,	 configura	
a	união	de	direitos	e	negócios	jurídicos,	translativos	
ou	constitutivos,	que	sejam	compatíveis	com	a	sua	
natureza:	 pode	 ser	 negociado,	 desde	 que	 haja	
averbação	e	publicação	na	imprensa	oficial.	Observe	
que	a	universalidade	de	bens	não	"passa	a	ser"	uma	
universalidade	 de	 fato,	 "na	 medida	 em	 que"	 seus	
elementos	 se	 reúnem	 em	 um	 objetivo	 econômico	
comum,	é	a	destinação	unitária	da	universalidade	de	
bens	 que	 os	 torna	 uma	 universalidade	 de	 fato.	 O	
aluno	 pode	 lembrar	 aqui	 dos	 bens	 afetados	 do	
Direito	Administrativo	como	um	comparativo:	uma	
vez	afetados	por	uma	destinação,	eles	fazem	parte	de	
um	todo.	Lembre-se	também	que,	embora	o	intuito	
da	 empresa	 seja	 sempre	 obter	 lucro,	 não	 se	 pode	
dizer	 que	 essa	 seja	 a	 destinação	 dos	 bens	 do	
estabelecimento.	 A	 destinação	 é	 desenvolver	 a	
atividade.	Letra	B	e	C	incorretas.	
PATRIMÔNIO	 EMPRESARIAL:	 o	 estabelecimento	
faz	parte	do	patrimônio,	mas	nem	todo	o	patrimônio	
é	 parte	 do	 estabelecimento:	 a	 empresa	 pode	
comprar,	por	exemplo,	um	imóvel,	como	um	bem	a	
ser	 explorado	 futuramente.	 Enquanto	 ele	 não	
possuir	 uma	 destinação	 na	 atividade	 empresarial,	
não	será	parte	do	estabelecimento.	
48.	LETRA	D	
LEI	DO	CHEQUE	 (Lei	7.357/85):	PROTESTO	 deve	
ser	 interposto	 no	 lugar	 de	 pagamento	 ou	 do	
domicílio	do	emitente,	antes	da	expiração	do	prazo	
de	apresentação	(30	dias	se	emitido	na	mesma	praça	
do	 pagamento	 –	 60	 dias	 se	 em	 praça	 diferente),	
entretanto,	pode	o	portadorpromover	a	execução	do	
cheque	 (art.	 47)	 contra	 o	 emitente	 e	 seu	 avalista	
(devedor	 principal);	 contra	 os	 endossantes	 e	 seus	
avalistas	(coobrigados),	se	o	cheque	apresentado	em	
tempo	hábil	e	a	recusa	de	pagamento	é	comprovada	
pelo	protesto	(torna	os	endossantes	coobrigados)	ou	
por	declaração	do	sacado,	escrita	e	datada	sobre	o	
	
cheque,	 com	 indicação	 do	 dia	 de	 apresentação	
(dispensa	 protesto),	 ou,	 ainda,	 por	 declaração	
escrita	 e	 datada	 por	 câmara	 de	 compensação	
(dispensa	 protesto).	 Letra	 A	 incorreta	 na	 sua	
segunda	parte.	Letra	A	incorreta.	
CHEQUE	 PRO	 SOLUTO:	 a	 obrigação	 estampada	 é	
cumprida	 com	 a	 simples	 entrega	 do	 título	
independente	do	 seu	pagamento	ou	não:	 em	regra	
(art.	62),	a	emissão	ou	a	transferência	do	cheque	não	
exclui	a	ação	fundada	na	relação	causal,	feita	a	prova	
do	não-pagamento,	entretanto,	a	condição	pro	soluto	
retira	essa	garantia	(tem	que	estar	expresso	no	título	
–	princípio	na	literalidade),	tal	qual	a	novação.	Isso	
porque	os	títulos	de	crédito	costumam	ter	quitação	
pro	solvendo,	ou	seja,	a	obrigação	é	cumprida	apenas	
com	a	efetiva	quitação	do	título	e	não	meramente	a	
sua	 entrega	 ao	 devedor,	 ou	 seja,	 o	 pagamento	 se	
efetiva	apenas	quando	o	dinheiro	estiver	realmente	
nas	mãos	ou	em	conta	bancária	do	vendedor.	Letra	B	
incorreta.	
	PRESCRIÇÃO:	art.	59:	6	(seis)	meses,	contados	da	
expiração	 do	 prazo	 de	 apresentação:	 cheques	 são	
reapresentáveis:	 só	 começa	 a	 contar	 o	 prazo	 da	
prescrição	depois	do	prazo	de	apresentação	e	não	da	
primeira	 tentativa	 de	 receber	 o	 crédito.	 Letra	 C	
incorreta.	
PRAZO	 PARA	 PAGAMENTO:	 art.	 49:	 portador	
(João)	deve	dar	 aviso	da	 falta	de	pagamento	a	 seu	
endossante	(Sebastião	–	coobrigado)	e	ao	emitente	
(Maria	 Madalena	 –	 devedora	 principal),	 nos	 4	
(quatro)	dias	úteis	seguintes	ao	do	protesto	ou	das	
declarações	 que	 dispensam	 o	 protesto,	 havendo	
cláusula	‘’sem	despesa’’,	ao	da	apresentação.	Letra	D	
correta.	
49.	LETRA	D	
ENDOSSO-CAUÇÃO:	 artigo	 19	 da	 Lei	 Uniforme	 de	
Genebra:	 institui	 penhor	 sobre	 o	 título	 de	 crédito,	
transformando-o	em	uma	garantia	real:	entrega	do	
título	 de	 crédito	 ao	 credor	 caucionado	
(endossatário)	sem	que	se	transfira	a	titularidade	do	
crédito	 representado	 pelo	 título	 de	 crédito:	 o	
endossatário	pignoratício	ao	receber	o	 título,	pode	
praticar	 todos	 os	 atos	 necessários	 para	 a	 defesa	 e	
conservação	dos	direitos	emergentes	da	letra,	de	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
que	 está	 de	 posse,	 mas	 não	 pode	 a	 outro:	 se	
transferir,	 será	 nas	 mesmas	 condições	 que	 o	
recebeu,	com	os	mesmos	poderes.	O	cheque	caução	
é	 uma	 garantia	 também,	mas	 os	 efeitos	 dele	 estão	
vinculados	 a	 um	 contrato,	 aplicando-se	 a	 regra	 do	
direito	 civil	 se	 repassado	 a	 outrem	 pelo	 credor	
pignoratício,	 ou	 seja,	 o	 cheque	 é	 repassado	 como	
título	de	crédito	ao	terceiro	de	boa-fé,	todos	os	seus	
direitos	 e	 deveres	 serão	 transferidos.	 Letra	 A	
incorreta.	
CLÁUSULA	NÃO	À	ORDEM:	o	endosso	transmite	e	
garante	 a	 dívida,	 pois	 o	 endossatário	 passa	 a	 ser	
coobrigado,	 mas	 a	 cláusula	 proibitiva	 de	 novo	
endosso	 retira	 essa	 garantia:	 só	 pode	 ser	
transmitido	 por	 cessão	 de	 crédito	 (para	 quem	
firmou	a	cláusula):	limita	a	responsabilidade	diante	
de	 endossatários	 futuros:	 não	 impede	 o	 posterior	
endosso	do	título:	retira	a	garantia	do	endosso.	Não		
há	 cláusula	 similar	 no	 aval.	 Logo,	 a	 letra	 B	 está	
incorreta,	pois	há	exclusão	da	responsabilidade	no	
endosso.	
ENDOSSO-MANDATO:	 confere	 ao	 endossatário	 o	
exercício	 dos	 direitos	 inerentes	 ao	 título,	 salvo	
restrição	 expressamente	 estatuída:	 o	 endossatário	
de	endosso-mandato,	que	não	perde	a	eficácia	com	a	
morte	 ou	 a	 superveniente	 incapacidade	 do	
endossante,	só	pode	endossar	novamente	o	título	na	
qualidade	de	procurador,	 com	os	mesmos	poderes	
que	 recebeu,	 embora	 possa	 o	 devedor	 opor	 ao	
endossatário	 de	 endosso-mandato	 somente	 as	
exceções	 que	 tiver	 contra	 o	 endossante	 (art.	 917,	
CC).	Letra	C	incorreta	e	D	correta.	
50.	LETRA	A	
CRÉDITOS	 CONCURSAIS:	 são	 os	 créditos	
provenientes	 da	 atividade	 do	 empresário	 devedor	
enquanto	 esse	 ainda	 estava	 na	 condução	 de	 sua	
atividade	 empresarial,	 logo,	 exceto	 créditos	
expressamente	 excluídos	 do	 concurso	 de	 credores	
(extraconcursais),	os	créditos	concursais	são	os	que	
se	originaram	de	 fatos	praticados	pelo	devedor	ou	
decorrentes	de	negócio	jurídico	por	esse	celebrado	
antes	da	decretação	de	sua	falência	ou,	na	hipótese	
de	 convolação	 da	 recuperação	 judicial	 em	 quebra,	
antes	 do	 pedido	 de	 recuperação	 judicial:	 a	 ordem	
correta	consta	no	art.	83	da	Lei	de	Recuperação	e	
Falências,	 tendo	 sido	 incluídos	 nos	 créditos	
quirografários	os	de	privilégio	geral	e	de	privilégio	
especial.	
PROCESSO	CIVIL		
51.	LETRA	B	
A	-	Incorreta.	O	litisconsórcio	não	é	necessário	(art.	
114,	 CPC	 -	 “O	 litisconsórcio	 será	 necessário	 por	
disposição	de	lei	ou	quando,	pela	natureza	da	relação	
jurídica	 controvertida,	 a	 eficácia	 da	 sentença	
depender	 da	 citação	 de	 todos	 que	 devam	 ser	
litisconsortes”),	 tendo	 em	 vista	 que	 se	 trata	 de	
devedores	 solidários,	 podendo	 qualquer	 um	 deles	
ser	 demandado	 pelo	 todo	 sem	 ser	 necessária	 a	
presença	do	outro	na	lide.		
B	 -	Correta.	Em	se	tratando	de	 litisconsórcio,	caso	
um	dos	litisconsortes	deixe	de	praticar	um	ato,	mas	
o	 outro	 o	 pratique,	 caso	 a	 conduta	 seja	 benéfica,	
beneficiará	 o	 outro	 litisconsorte.	 No	 caso	 de	 ser	
prejudicial,	não	prejudicará	o	outro	litisconsorte.	
C	-	Incorreta.	A	prescrição	pode	ser	reconhecida	de	
ofício	pelo	magistrado	(art.	487,	II,	CPC	-	“II	-	decidir,	
de	 ofício	 ou	 a	 requerimento,	 sobre	 a	 ocorrência	 de	
decadência	ou	prescrição”).	
D	-	 Incorreta.	Quando	são	constituídos	advogados	
diferentes,	de	escritórios	de	advocacia	diferentes,	os	
prazos	para	as	manifestações	dos	litisconsortes	são	
contados	em	dobro	apenas	e	tão	somente	no	caso	de	
processos	 físicos	 (art.	 229,	 CPC	 -	 “Os	 litisconsortes	
que	tiverem	diferentes	procuradores,	de	escritórios	de	
advocacia	distintos,	terão	prazos	contados	em	dobro	
para	todas	as	suas	manifestações,	em	qualquer	juízo	
ou	tribunal,	independentemente	de	requerimento	(...)	
§	2º	Não	se	aplica	o	disposto	no	caput	aos	processos	
em	 autos	 eletrônicos.”).	 Assim,	 a	 expressão	 “ainda	
que	os	autos	sejam	eletrônicos”	torna	a	alternativa	
errada.		
52.	LETRA	C	
A	-	Incorreta.	Quando	o	réu	propõe	reconvenção,	o	
autor	 é	 intimado	na	 pessoa	 do	 seu	 advogado	para	
apresentar	 resposta	 em	15	 (quinze)	 dias,	 vide	 art.	
343,	§	1º,	CPC:	“Proposta	a	reconvenção,	o	autor	será	
intimado,	 na	 pessoa	 de	 seu	 advogado,	 para	
apresentar	resposta	no	prazo	de	15	(quinze)	dias”.		
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
B-	 Incorreta.	 A	 desistência	 da	 ação	 não	 impede	 o	
prosseguimento	do	processo	quanto	à	reconvenção,	
nos	termos	do	art.	343	§	2º,	CPC:	“A	desistência	da	
ação	ou	a	ocorrência	de	causa	extintiva	que	impeça	o	
exame	de	seu	mérito	não	obsta	ao	prosseguimento	do	
processo	quanto	à	reconvenção”.		
C	 -	 Correta.	 A	 reconvenção	 pode	 ser	 proposta	
independentemente	 de	 ser	 ofertada	 contestação,	
nos	termos	do	art.	343,	§	6º,	CPC:	“O	réu	pode	propor	
reconvenção	 independentemente	 de	 oferecer	
contestação”.	
D	 -	 Incorreta.	 O	 réu	 pode	 propor	 reconvenção	
contra	o	autor	e	um	terceiro,	vide	art.	343,	§	3º,	CPC:	
“A	 reconvenção	 pode	 ser	 proposta	 contra	 o	 autor	 e	
terceiro”.	
53.	LETRA	D	
Trata-se	de	letra	de	lei,	precisamente	oart.	830	do	
Código	de	Processo	Civil.	Acontece	que	na	execução	
por	quantia	certa	o	crédito	já	está	certificado	por	um	
título	executivo	(judicial	ou	extrajudicial),	de	modo	
que	os	próximos	passos	são	expropriatórios,	isto	é,	
buscam	 retirar	 bens	 da	 esfera	 do	 executado	 e	
transferir	para	o	exequente,	de	modo	a	satisfazer	o	
crédito	que	possui.	
Código	 de	 Processo	 Civil.	 Art.	 830.	 Se	 o	 oficial	 de	
justiça	 não	 encontrar	 o	 executado,	 arrestar-lhe-á	
tantos	 bens	 quantos	 bastem	 para	 garantir	 a	
execução.	
54.	LETRA	B	
O	Código	de	Processo	Civil	é	expresso	ao	prever	que	
o	 recurso	 interposto	 por	 um	 dos	 litisconsortes	
servirá	 aos	 interesses	 dos	 demais,	 exceto	 se	 os	
interesses	buscados	por	eles	 forem	opostos.	Desse	
modo,	 sendo	autores	 e	 com	 interesses	 idênticos,	 o	
recurso	 interposto	 por	 Roberto	 será	 aproveitado	
por	Yasmin.	
Art.	 1.005.	 O	 recurso	 interposto	 por	 um	 dos	
litisconsortes	a	todos	aproveita,	salvo	se	distintos	ou	
opostos	os	seus	interesses.	
Parágrafo	 único.	 Havendo	 solidariedade	 passiva,	 o	
recurso	interposto	por	um	devedor	aproveitará	aos	
outros	 quando	 as	 defesas	 opostas	 ao	 credor	 lhes	
forem	comuns.	
	
55.	LETRA	B	
A	única	parte	que	poderia	reclamar	pela	ausência	de	
intimação	seria	a	parte	autora,	 tendo	em	vista	que	
em	 função	 da	 ausência	 de	 intimação	 deixou	 de	
apresentar	a	réplica.	Ocorre	que	não	houve	prejuízo	
para	 Ícaro,	 vez	 que	 todos	 os	 seus	 pedidos	 foram	
julgados	procedentes.	
Art.	282.	§	2º	Quando	puder	decidir	o	mérito	a	favor	
da	parte	a	quem	aproveite	a	decretação	da	nulidade,	
o	juiz	não	a	pronunciará	nem	mandará	repetir	o	ato	
ou	suprir-lhe	a	falta.	
Art.	 188.	 Os	 atos	 e	 os	 termos	 processuais	
independem	de	forma	determinada,	salvo	quando	a	
lei	 expressamente	 a	 exigir,	 considerando-se	
válidos	 os	 que,	 realizados	 de	 outro	 modo,	 lhe	
preencham	a	finalidade	essencial.	
56.	LETRA	D	
A	-	Incorreta.	A	alternativa	está	incorreta	apenas	e	
tão	 somente	 em	 razão	 da	 disposição	 sobre	 a	
dispensa	de	custas.	Anote-se	que	no	caso	de	tutela	
provisória	antecipada	antecedente	não	há	dispensa	
quanto	 ao	 recolhimento	 das	 custas	 processuais.	 O	
recolhimento	é	feito	na	própria	petição	do	pedido	de	
tutela,	 sendo	 que,	 posteriormente,	 havendo	
aditamento,	não	haverá	 incidência	de	novas	custas	
processuais	(art.	303,	§	3º,	CPC:	“O	aditamento	a	que	
se	refere	o	 inciso	 I	do	§	1º	deste	artigo	dar-se-á	nos	
mesmos	 autos,	 sem	 incidência	 de	 novas	 custas	
processuais”).	
B-	Incorreta.	 	 Ingressar	com	ação	de	obrigação	de	
fazer	com	pedido	de	tutela	de	urgência	não	é	a	forma	
mais	rápida	de	se	conseguir	o	resultado	almejado.		
C	 -	 Incorreta.	 Não	 é	 possível	 ingressar	 com	 uma	
ação	de	obrigação	de	fazer	com	pedido	de	tutela	de	
evidência	 em	 razão	 de	 ser	 evidente	 a	 urgência	 no	
caso	 em	 questão,	 já	 que	 presentes	 os	 requisitos	
fumus	boni	iuris	e	periculum	in	mora.	Isso	porque	os	
requisitos	mencionados	são	o	da	tutela	de	urgência	
(art.	300,	CPC	-	“A	tutela	de	urgência	será	concedida	
quando	 houver	 elementos	 que	 evidenciem	 a	
probabilidade	do	direito	e	o	perigo	de	dano	ou	o	risco	
ao	 resultado	 útil	 do	 processo”)	 e	 não	 da	 tutela	 de	
evidência,	a	qual	tem	as	suas	hipóteses	no	art.	311,	
CPC.		
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
D	 -	 Correta.	 Havendo	 o	 indeferimento	 da	 tutela	
antecipada,	deverá	ser	feita	a	emenda	no	prazo	de	05	
(cinco)	dias,	nos	termos	do	art.	303,	§	6º,	CPC:	“Caso	
entenda	que	não	há	 elementos	para	a	 concessão	de	
tutela	antecipada,	o	órgão	jurisdicional	determinará	
a	emenda	da	petição	inicial	em	até	5	(cinco)	dias,	sob	
pena	de	ser	indeferida	e	de	o	processo	ser	extinto	sem	
resolução	de	mérito”.	Essa	emenda	e	o	prazo	de	05	
dias	não	podem	ser	confundidos	com	o	aditamento	
que	deve	ser	feito	em	15	(quinze)	dias,	quando	há	o	
deferimento	da	tutela.		
57.	LETRA	C	
A	-	Incorreta.	Existem	hipóteses	de	improcedência	
liminar	 no	 sistema	 atual	 e	 não	 há	 ofensa	 aos	
princípios	mencionados.	Vide	art.	332,	CPC,	in	verbis:	
“Nas	causas	que	dispensem	a	fase	instrutória,	o	juiz,	
independentemente	 da	 citação	 do	 réu,	 julgará	
liminarmente	improcedente	o	pedido	que	contrariar:	
I	-	enunciado	de	súmula	do	Supremo	Tribunal	Federal	
ou	 do	 Superior	 Tribunal	 de	 Justiça;	 II	 -	 acórdão	
proferido	 pelo	 Supremo	 Tribunal	 Federal	 ou	 pelo	
Superior	 Tribunal	 de	 Justiça	 em	 julgamento	 de	
recursos	 repetitivos;	 III	 -	 entendimento	 firmado	 em	
incidente	de	resolução	de	demandas	repetitivas	ou	de	
assunção	de	competência;	 IV	 -	enunciado	de	súmula	
de	tribunal	de	justiça	sobre	direito	local”.	
B	 -	 Incorreta.	 O	 julgamento	 liminarmente	
improcedente	não	é	cabível	apenas	nos	casos	de	em	
que	os	pedidos	contrariarem	enunciado	de	súmula	
do	 Supremo	 Tribunal	 Federal	 ou	 do	 Superior	
Tribunal	 de	 Justiça,	 conforme	 art.	 332,	 CPC,	
transcrito	na	explicação	da	alternativa	anterior.		
C	 -	 Correta.	 O	 juiz	 pode	 julgar	 liminarmente	
improcedente	 o	 pedido	 nas	 causas	 em	 que	
dispensem	 instrução	 probatória,	 nas	 hipóteses	 do	
art.	 332,	 caput,	 CPC	 (“Nas	 causas	 que	 dispensem	 a	
fase	instrutória,	o	juiz,	independentemente	da	citação	
do	réu,	julgará	liminarmente	improcedente	o	pedido	
que	contrariar...).	Destarte,	havendo	necessidade	de	
dilação	probatória,	não	cabe	improcedência	liminar	
do	pedido.		
D	 -	 Incorreta.	 As	 hipóteses	 de	 improcedência	
liminar	do	pedido	encontram-se	no	art.	332	do	CPC,	
sendo	que	não	há	inépcia	dentre	tais	hipóteses.	
	
	
DIREITO	PENAL		
58.	LETRA	D	
O	 art.	 168-A	 diz	 expressamente	 que	 é	 extinta	 a	
punibilidade	 se	 o	 agente,	 espontaneamente,	
declara,	 confessa	 e	 efetua	 o	 pagamento	 das	
contribuições,	importâncias	ou	valores	e	presta	as	
informações	devidas	à	previdência	social,	na	forma	
definida	em	lei	ou	regulamento,	antes	do	início	da	
ação	 fiscal.	 Como	 ainda	 estava	 em	 fase	 de	
Memoriais,	 não	 havendo	 a	 ação	 fiscal,	 Hulk	 terá	
extinta	a	sua	punibilidade.		
59.	LETRA	C	
Observem	 na	 questão	 que	 o	 seguinte:	 “Após	 o	
contato	 e	 narrado	 o	 ocorrido,	 Ana	 Clara	 decide	
ajudar	 a	 ocultar	 o	 automóvel	 subtraído	 no	
estabelecimento	 de	 sua	 propriedade”.	 O	 delito	 de	
Favorecimento	 Real	 é	 caracterizado	 como	 auxílio	
destinado	 a	 tornar	 seguro	 o	 proveito	 do	 crime.	
Ante	ao	exposto,	vemos	que	Ana	Clara	não	ocultou	o	
veículo	 para	 si	mas	 para	 prestar	 auxilio	 a	 Renata.	
Gabarito	letra	C.	
60.	LETRA	D	
É	 o	 clássico	 caso	 de	 Erro	 de	 Tipo.	 O	 erro	 de	 tipo	
acontece	 quando	 o	 sujeito	 pratica	 uma	 conduta	
típica,	 porém	 falta	 a	 complementação	 de	 uma	
elementar	 do	 próprio	 tipo	 penal.	 No	 caso	 acima,	
vemos	 que	 Matheus	 pratica	 o	 verbo	 “subtrair”,	
condizente	 com	 o	 crime	 de	 furto.	 Porém,	 falta	 o	
elemento	 “coisa	 alheia”.	 Ao	 subtrair	 o	 presente,	
Matheus	 acreditava	 que	 o	 objeto	 era	 seu	 e	 não	 de	
outra	 pessoa.	 Assim,	 existe	 um	 erro	 diante	 de	 um	
elemento	 que	 constitui	 o	 próprio	 tipo	 penal.	
Extraímos	tal	 informação	do	art.	20,	§1º	do	Código	
Penal.	
61.	LETRA	B	
Estelionato	e	Furto	Mediante	Fraude	não	podem	se	
confundir.	 O	 estelionato	 acontece	 na	 aplicação	 de	
uma	 falsa	 percepção	 da	 realidade,	 sendo	 assim,	 a	
própria	 vítima	 entregava	 a	 vantagem	 indevida	 ao	
autor	do	delito.	No	caso,	Marina	ao	vender	a	vodka	
mas	 que	 na	 verdade	 era	 água,	 criava	 uma	 falsa	
percepção	 da	 realidade,	 convencendo	 a	 vítima	 a	
pagar	o	valor	como	se	fosse	uma	bebida	destilada.	O	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
Furto	 Mediante	 Fraude,	 serve	 para	 DRIBLARa	
vigilância	 da	 vítima.	 Em	 ambos	 a	 fraude	 existe,	
porém	no	primeiro	cria-se	uma	realidade	 fictícia	e	
no	segundo	serve	para	que	a	vítima	não	perceba	que	
está	 sendo	 subtraída.	 Nesse	 sentido,	 quando	
Matheus	 vai	 ao	 caixa,	 a	 vigilância	 da	 cobradora	 é	
driblada	pois	tudo	indicava	que	aquele	produto	era,	
de	fato,	água	e	não	outro	produto	destilado.	Não	há	
o	que	se	falar	em	concurso	de	pessoas	uma	vez	que	
não	foi	trazido	nenhum	acordo	de	vontades	objetivo	
ou	 subjetivo.	 Apenas	 uma	 coincidência	 de	 ambos	
estarem	no	mesmo	local.	Gabarito	Letra	B.	
62.	LETRA	D	
A	questão	narra	o	faro	de	Erro	Sobre	a	Pessoa.	Uma	
vez	 que	 Ana	 Clara	 acreditava	 que	 estava	matando	
seu	próprio	 filho	e	não	de	outrem.	O	direito	penal	
adota	 responsabilidade	 subjetiva	 e	 não	 objetiva.	
Nesse	sentido,	temos	fundamentação	no	art.	20,	§	3º,	
o	 erro	 quanto	 à	 pessoa	 contra	 a	 qual	 o	 crime	 é	
praticado	 não	 isenta	 de	 pena.	 Não	 se	 consideram,	
neste	 caso,	 as	 condições	 ou	 qualidades	 da	 vítima,	
senão	 as	 da	 pessoa	 contra	 quem	 o	 agente	 queria	
praticar	o	crime.	Gabarito	letra	D.	
63.	LETRA	B	
Mesmo	 Matheus	 não	 sendo	 Funcionário	 Público,	
exerce	 uma	 função	 equiparada	 para	 tal.	 Assim,	
estamos	diante	da	modalidade	de	“Peculato	Furto”	e	
da	aplicação	da	súmula	599	do	STJ	afirmando	que	o	
princípio	 da	 insignificância	 é	 inaplicável	 aos	
crimes	 contra	 a	 administração	 pública.	 Gabarito	
letra	B.	
PROCESSO	PENAL		
64.	LETRA	B	
Os	prazos	penais	não	podem	começar	ou	 terminar	
em	dia	não	útil.	Assim,	o	prazo	do	recurso	em	sentido	
estrito	 é	 de	 05	 dias,	 iniciando	 na	 segunda-feira.	
Nesse	sentido,	conforme	o	art.	581,	IV	do	Código	de	
Processo	 Penal	 o	 último	 dia	 do	 prazo	 é	 dia	 18	 de	
fevereiro	de	2022.	Gabarito	letra	B.	
65.	LETRA	D	
O	 crime	 cometido	 por	 Eduardo	 é	 o	 crime	 de	
Estelionato.	 Assim,	 esse	 delito	 houve	 uma	
transformação	com	o	Pacote	Anticrime,	tal	seja	
	
agora	é	Ação	Penal	Pública	Condicionada,	exigindo	
representação.	Assim,	o	ofendido	decai	do	direito	de	
queixa	ou	de	representação	se	não	o	exerce	dentro	
do	prazo	de	6	(seis)	meses,	contado	do	dia	em	que	
veio	a	saber	quem	é	o	autor	do	crime.	Matheus	só	
veio	 saber	 quem	 era	 o	 autor	 do	 delito	 dois	 dias	
depois,	assim,	o	prazo	decadencial	passou	a	contar	
no	dia	16.04.2022.	Na	época	da	denuncia	não	havia	
qualquer	 representação	 fazendo	 com	que	 ela	 deva	
ser	rejeitada.	Gabarito	D.	
66.	LETRA	A	
A	invasão	o	delegado	configura	quebra	da	cadeia	de	
custódia.	Nesse	sentido,	vejamos:	A	quebra	da	cadeia	
de	 custódia	 tem	como	objetivo	garantir	 a	 todos	os	
acusados	o	devido	processo	legal	e	os	recursos	a	ele	
inerentes,	 como	 a	 ampla	 defesa,	 o	 contraditório	 e	
principalmente	 o	 direito	 à	 prova	 lícita.	 O	 instituto	
abrange	 todo	 o	 caminho	 que	 deve	 ser	 percorrido	
pela	 prova	 até	 sua	 análise	 pelo	magistrado,	 sendo	
certo	que	qualquer	interferência	durante	o	trâmite	
processual	 pode	 resultar	 na	 sua	 imprestabilidade	
(RHC	 77.836/PA,	 Rel.	 Ministro	 RIBEIRO	 DANTAS,	
QUINTA	 TURMA,	 julgado	 em	 05/02/2019,	 DJe	
12/02/2019).	Gabarito	letra	A.	
67.	LETRA	C	
Quando	 o	 crime	 deixa	 vestígios,	 é	 indispensável	 a	
realização	 do	 exame	 de	 corpo	 de	 delito,	 direto	 ou	
indireto,	 conforme	 preceitua	 o	 artigo	 158	 deste	
Código.	Assim,	havendo	um	caso	de	homicídio,	por	
exemplo,	sem	laudo	necroscópico,	nem	outra	forma	
válida	de	produzir	a	prova	de	existência	da	infração	
penal,	 deve	 ser	 decretada	 a	 nulidade	 do	 processo.	
Trata-se	de	nulidade	absoluta.	Gabarito	C.	
68.	LETRA	D	
Vejamos	 que	 não	 se	 pode	 confundir	 um	 flagrante	
preparado	com	um	flagrante	postergado.	A	questão	
narra	que	o	delegado	responsável	comunica	ao	juiz	
que	fará	uma	ação	controlada	para	capturar	a	droga.	
Ocorre	que	para	que	seja	realizada	tal	conduta	seria	
imprescindível	uma	AUTORIZAÇÃO	 JUDICIAL.	Bem	
verdade	que	teoricamente	diante	de	uma	situação	de	
flagrante	 delito	 a	 autoridade	 policial	 é	 obrigada	 a	
agir.	Porém,	se	retardarem	o	flagrante	para	capturar	
um	maior	número	de	pessoas,	é	preciso	que	seja	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
dada	 a	 autorização	 por	 meio	 de	 um	 juiz.	 Nesse	
sentido,	podemos	extrair	essa	informação	conforme	
o	art.	53,	II	da	lei	11.343/06	a	possibilidade	da	não-
atuação	policial	e	no	parágrafo	único	a	necessidade	
de	 uma	 autorização	 e	 de	 não	 mera	
comunicabilidade:	 Na	 hipótese	 do	 inciso	 II	 deste	
artigo,	a	autorização	será	concedida	desde	que	sejam	
conhecidos	 o	 itinerário	 provável	 e	 a	 identificação	
dos	agentes	do	delito	ou	de	colaboradores.	Gabarito	
letra	D.	
69.	LETRA	C	
Falta	de	justa	causa	para	a	instauração	de	ação	penal,	
já	 que	 a	 denúncia	 se	 encontra	 lastreada	
exclusivamente	 em	 uma	 prova	 ilícita,	 porquanto	
decorrente	 de	 violação	 a	 uma	 norma	 de	 direito	
material	 artigo	 151	 do	 CP	 e	 também	 com	
fundamento	no	art.	395,	III,	do	Código	de	Processo	
Penal.		Letra	C.	
DIREITO	DO	TRABALHO	
70.	LETRA	B	
Consoante	 o	 art.	 60	 da	 CLT,	 a	 realização	 de	 horas	
extras	 por	 funcionário	 que	 labora	 em	 ambiente	
insalubre	não	 é	 permitida,	 salvo	 se	 houver	 licença	
prévia	do	Ministério	do	Trabalho,	não	constituindo	
infração	nesses	casos.	Todavia,	o	parágrafo	único	do	
mesmo	 artigo	 prevê	 expressamente	 que	 se	
excetuam	da	exigência	de	licença	prévia	as	jornadas	
de	 doze	 horas	 de	 trabalho	 por	 trinta	 e	 seis	 horas	
ininterruptas	de	descanso.	
Ou	 seja,	 em	regra,	não	é	permitida	a	 realização	de	
horas	 extras	 por	 funcionário	 que	 labora	 em	
ambiente	 insalubre,	 salvo	 se	houver	 licença	prévia	
do	Ministério	do	Trabalho. 
EXCEÇÃO:	excetuam	da	exigência	de	 licença	prévia	
as	 jornadas	de	doze	horas	de	 trabalho	por	 trinta	e	
seis	horas	ininterruptas	de	descanso.	(escala	12x36	
horas).	
71.	LETRA	C	
A	Súmula	428,	I	do	TST	prevê	expressamente	que	o	
mero	 uso	 de	 instrumentos	 telemáticos	 ou	
informatizados	 fornecidos	 pela	 empresa	 ao	
empregado,	 por	 si	 só,	 não	 caracteriza	 o	 regime	de	
sobreaviso.	Ademais,	o	TST	já	entendeu	que	o	
regime	de	sobreaviso,	embora	o	art.	244	elenque	os	
trabalhadores	 ferroviários,	 se	 estende	 a	 todos	 os	
demais	trabalhadores.	
72.	LETRA	A	
A	 CLT	 prevê	 que,	 embora	 ao	 empregador	 seja	
vedado	transferir	o	empregado,	sem	a	sua	anuência,	
para	localidade	diversa	da	que	resultar	do	contrato,	
nos	 casos	 de	 extinção	 do	 estabelecimento,	 tal	
transferência	 é	 lícita.	 Redação	 do	 art.	 469,	 §2º	 da	
CLT.	
73.	LETRA	B	
O	fundamento	se	encontra	no	art.	75-C,	§2º	da	CLT.	
Enquanto	para	a	transição	do	regime	presencial	para	
o	teletrabalho	haja	a	necessidade	de	mútuo	acordo	
entre	empregado	e	empregador,	tal	requisito	não	se	
faz	presente	no	retorno	ao	regime	presencial.	Nessa	
hipótese,	 basta	 que	 o	 empregador	 conceda	 aos	
funcionários	um	prazo	de	transição	de	15	dias,	além		
de	registrar	a	informação	em	aditivo	contratual.	
74.	LETRA	C	
Redação	da	Súmula	nº	367,	I	do	TST,	que	prevê	que	
a	habitação,	a	energia	elétrica	e	veículo	 fornecidos	
pelo	empregador	ao	empregado,	quando	
indispensáveis	 para	 a	 realização	 do	 trabalho,	 não	
têm	natureza	salarial,	ainda	que,	no	caso	de	veículo,	
seja	 ele	 utilizado	 pelo	 empregado	 também	 em	
atividades	particulares.	Como	o	enunciado	elenca	o	
veículo	 como	 indispensável	 à	 funcionária,	 poderá	
essa	usá-lo,	também,	em	atividades	particulares.	
75.	LETRA	D	
O	 art.	 320,	 §2º	 da	 CLT	 prevê	 que	 não	 serão	
descontadas,	para	professores,	no	decurso	de	nove	
dias,	as	faltas	verificadas	por	motivo	de	gala,	exceção	
à	 regra	 geral	 de	 3	 dias	 prevista	 no	 art.	 473,	 II	 do	
mesmo	 dispositivo	 legal.	 Ademais,	 as	 faltas	
justificadas	 são	 consideradas	 hipótese	 de	
interrupção	 do	 contrato	 de	 trabalho,	 situaçãoem	
que	o	empregado	continua	recebendo	salário,	além	
de	haver	a	contagem	do	tempo	de	serviço.	
	
	
	
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
Simulados	-	Método	QLR	OAB	
Elaborado	por	Ana	Clara	Fernandes	@viciodeumaestudante	
Material	de	uso	individual.	Proibido	o	repasse!	
 
PROCESSO	DO	TRABALHO	
76.	LETRA	C	
O	recurso	cabível	nesse	caso	é	o	recurso	ordinário	
perante	 o	 TST	e	 não	 novo	Mandado	 de	 Segurança.	
Conforme	o	art.	895,	II,	da	CLT	e	Súmula	201	do	TST,	
observe-se:	
Art.	 895	 da	 CLT:	-	 Cabe	 recurso	 ordinário	para	 a	
instância	 superior:		[...]	 II	 -	das	decisões	definitivas	
ou	 terminativas	 dos	 Tribunais	 Regionais,	 em	
processos	de	sua	competência	originária,	no	prazo	
de	8	(oito)	dias,	quer	nos	dissídios	individuais,	quer	
nos	dissídios	coletivos.			
Súmula	 201,	 do	 TST:	Da	 decisão	 de	 Tribunal	
Regional	 do	 Trabalho	 em	 mandado	 de	
segurança	cabe	 recurso	 ordinário,	 no	 prazo	 de	 8	
(oito)	dias,	para	o	Tribunal	Superior	do	Trabalho,	e	
igual	 dilação	 para	 o	 recorrido	 e	 interessados	
apresentarem	razões	de	contrariedade.	
77.	LETRA	C	
Primeiramente	 vale	 ressaltar	 que	 os	 prazos	 para	
interpor	recurso	na	justiça	do	trabalho,	em	regra,	é	
de	 08	 (oito)	 dias.	 Dessa	 forma,	 de	 acordo	 com	 a	
Súmula	 425	 do	 TST:	 O	 jus	 postulandi	 das	 partes,	
estabelecido	no	art.	791	da	CLT,	limita-se	às	Varas	do	
Trabalho	e	aos	Tribunais	Regionais	do	Trabalho,	não	
alcançando	 a	 ação	 rescisória,	 a	 ação	 cautelar,	 o	
mandado	 de	 segurança	 e	 os	 recursos	 de	
competência	do	Tribunal	Superior	do	Trabalho.	
DECORE:	o	Jus	Postulandi	na	justiça	do	trabalho	não	
é	MARAA:	
Mandado	de	segurança.	
Ação	cautelar.	
Recursos	 de	 competência	 do	 TST	 (ex:	 Recurso	 de	
Revista).	
Ação	rescisória.	
Acordo	extrajudicial	(homologação).	
78.	LETRA	A	
Súmula	 23	 do	 TST:	 Não	 se	 conhece	 de	 recurso	 de	
revista	 ou	 de	 embargos,	 se	 a	 decisão	 recorrida	
resolver	determinado	 item	do	pedido	por	diversos	
fundamentos	 e	 a	 jurisprudência	 transcrita	 não	
abranger	a	todos.	
79.	LETRA	B	
Conforme	o	Art.	852-A,	parágrafo	único,	da	CLT,	que	
diz:	Os	 dissídios	 individuais	 cujo	 valor	 não	 exceda	
a	quarenta	vezes	 o	 salário	mínimo	 vigente	 na	 data	
do	ajuizamento	da	reclamação	ficam	submetidos	ao	
procedimento	sumaríssimo.	Parágrafo	único.	Estão	
excluídas	 do	 procedimento	 sumaríssimo	 as	
demandas	em	que	é	parte	a	Administração	Pública	
direta,	autárquica	e	fundacional.		
Portanto,	 como	 a	 Sociedade	 de	 Economia	 Mista	
pertence	a	administração	pública	 indireta	e	não	se	
classifica	 como	 sendo	 autárquica	 ou	 fundacional,	
deverá	seguir	o	rito	sumaríssimo.		
80.	LETRA	C	
CLT.	 Art.	 800.	Apresentada	 exceção	 de	
incompetência	 territorial	 no	 prazo	 de	 cinco	 dias	 a	
contar	da	notificação,	antes	da	audiência	e	em	peça	
que	sinalize	a	existência	desta	exceção,	seguir-se-á	o	
procedimento	estabelecido	neste	artigo.	
§	1º	Protocolada	a	petição,	será	suspenso	o	processo	
e	não	se	realizará	a	audiência	a	que	se	refere	o	art.	
843	desta	Consolidação	até	que	se	decida	a	exceção.	
§	2º	Os	autos	serão	imediatamente	conclusos	ao	juiz,	
que	 intimará	 o	 reclamante	 e,	 se	 existentes,	 os	
litisconsortes,	 para	manifestação	 no	 prazo	 comum	
de	cinco	dias.	
§	 3º	Se	 entender	 necessária	 a	 produção	 de	 prova	
oral,	 o	 juízo	 designará	 audiência,	 garantindo	 o	
direito	de	o	excipiente	e	de	suas	testemunhas	serem	
ouvidos,	 por	 carta	 precatória,	 no	 juízo	 que	 este	
houver	indicado	como	competente.	
§	4º	Decidida	a	exceção	de	incompetência	territorial,	
o	processo	retomará	seu	curso,	com	a	designação	de	
audiência,	 a	 apresentação	 de	 defesa	 e	 a	 instrução	
processual	perante	o	juízo	competente.	
	
	
	
	
	
 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br

Continue navegando