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Manual das 
horas extras para 
empresários: 
o controle que evita 
processos trabalhistas 
SUMÁRIO
1. QUAIS OS DEVERES DA EMPRESA 
EM RELAÇÃO ÀS HORAS EXTRAS?
5. COMO FUNCIONA O BANCO DE HORAS?
4. COMO CALCULAR HORA EXTRA?
7. QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO 
NÃO PAGAMENTO DE HORAS EXTRAS?
8. CONHEÇA A CHC ADVOCACIA
2. PROIBIÇÕES E INAPLICABILIDADE 
DO REGIME DE HORAS EXTRAS
3. CONTROLE DE HORAS EXTRAS
6. CONTROLE DO BANCO DE HORAS
A legislação trabalhista traz regras específicas 
sobre horas extras. Portanto, verificar a jornada 
de trabalho dos funcionários é essencial para o 
cumprimento dessas obrigações e do contrato 
assinado com os colaboradores.
Por isso mesmo, é essencial que o empregador 
se organize para seguir todas as determinações 
legais a respeito da jornada e do pagamento do 
trabalho extraordinário.
No entanto, o assunto é alvo de diversas 
dúvidas, principalmente com as mudanças feitas 
pela reforma trabalhista. 
Preparamos um conteúdo para esclarecer os 
principais pontos sobre as horas extras e como 
deve ser feito o pagamento dessa verba. 
Boa leitura!
INTRODUÇÃO
Quais os deveres da 
empresa em relação às 
horas extras?
A CLT e a Constituição Federal são as principais 
leis que regem a jornada de trabalho e, 
consequentemente, as horas extras. Além delas, 
o Direito do Trabalho é repleto de orientações que 
também merecem ser observadas, as chamadas 
Orientações Jurisprudenciais e as Súmulas.
Primeiro, a empresa deve ter atenção aos 
limites em relação à jornada dos empregados. 
A Constituição Federal determina que a duração 
normal do trabalho não pode ser superior a 8 
horas diárias e 44 horas semanais. A exceção 
acontece apenas no regime 12×36, quando o 
empregado trabalha por 12 horas seguidas e 
depois deve aproveitar 36 horas ininterruptas 
de descanso.
Contudo, nas situações em que for necessário 
estender a jornada, a lei determina alguns 
deveres específicos para as empresas. Conheça 
os principais.
As empresas que contam com mais de 20 
empregados devem ter um sistema de controle 
de jornada do empregado. Isso pode ser feito de 
forma manual, mecânica ou eletrônica, desde 
que idônea.
Isso é fundamental para que o empregador 
tenha como fazer os cálculos corretos das verbas 
devidas, como as horas extras, além de identificar 
os casos em que houve jornada noturna. Além 
disso, a documentação resultante desse controle 
servirá como prova em eventual ação judicial.
Controlar a jornada de trabalho
A legislação trabalhista permite que os empregados 
realizem horas extras, mas determina limites que 
devem ser observados pela empresa: o trabalhador 
pode fazer, no máximo, 2 horas extras diárias 
(totalizando 10 horas de jornada), mediante acordo 
individual escrito entre as partes.
Contudo, existe uma exceção: em caso de 
necessidade imperiosa, para a realização de 
serviços inadiáveis (art. 61, CLT) ou que possam 
acarretar prejuízos manifestos se não forem 
executados, a jornada pode ser estendida por até 4 
horas, com limite de 12 horas diárias. Nesse caso, 
o empregado não precisa concordar (é obrigatório), 
mas o empregador deve comunicar a situação ao 
Ministério do Trabalho e Emprego.
Observar os limites legais
Vale lembrar que o intervalo de 15 minutos 
que era garantido às mulheres e menores 
antes de prestar a jornada extraordinária foi 
revogado pela reforma trabalhista. Então, 
desde novembro de 2017, ele não é 
mais obrigatório.
Você sabia que o regime de horas extras não é 
aplicável a qualquer trabalhador? Há pessoas não 
abrangidas pelo regime de horas extras:
Proibições e 
inaplicabilidade do 
regime de horas extras
Empregados que exercem atividade externa 
incompatível com a fixação de horário 
de trabalho;
Gerentes, diretores e chefes de departamento 
(salvo caso excetuado em lei).
1
2
Além desses trabalhadores, o empregado menor 
de idade, em regra, não pode fazer horas extras. 
Porém, há duas exceções: em caso de compensação 
semanal de horas (excesso de horas de um dia é 
compensado pela diminuição em outro) ou em caso 
de força maior, em que seu trabalho é imprescindível 
ao funcionamento do estabelecimento (jornada com 
no máximo 12 horas por dia).
Após essa pequena explanação de Direito do 
Trabalho, você identificou se suas condutas estão 
todas corretas conforme a atividade exercida? Se sim, 
é hora de aprender como efetuar o controle de horas 
extras na sua empresa!
Por fim, o empregado que trabalha em regime 
de tempo parcial (máximo 25 horas semanais) 
não poderá fazer horas extras!
Para efetuá-lo, é essencial ter um controle de 
ponto efetivo. Seja mecânico ou eletrônico, é 
preciso verificar os intervalos, a entrada e saída 
dos empregados, ou seja, o ritmo de trabalho. 
Isso porque, via de regra, a prova dos horários de 
trabalho, principalmente em caso de discussões 
judiciais, se dá por meio de documentos, que são 
os controles de ponto.
A responsabilidade pelo controle é do setor de 
recursos humanos, ou responsável que corresponda 
à função, e ele é importante para mensurar a 
demanda de trabalho e os gastos médios da 
empresa com horas extras.
Controle de horas extras
E como controlar as horas extraordinárias? Você tem 
várias opções, mas vamos falar das duas principais. 
Uma delas, muito utilizada principalmente em 
pequenas e médias empresas, é a planilha, 
que permite incluir as horas de entradas e 
saídas, o valor da hora de trabalho, o cálculo 
de horas extras, já com os acréscimos, e tudo 
o que julgar necessário.
A outra é a utilização da tecnologia dos 
softwares de ponto eletrônico, que facilita 
o controle, em tempo real, das ausências, 
das horas extras, ajustes de pontos e etc. 
Certamente vale a pena investir nesse 
controle automatizado.
Conforme dispõe a Constituição, a remuneração do 
serviço extraordinário será superior, no mínimo, em 
50% ao valor da hora normal. Se o empregado trabalhar 
no dia do seu descanso semanal, preferencialmente 
aos domingos, ou em feriados, o valor é dobrado, ou 
seja, receberá 100% sobre o valor da hora normal.
Para calcular as horas extras é necessário, 
então, saber o valor da hora normal. A jornada 
padrão do trabalhador é de 8 horas diárias e 44 
semanais. Como a legislação utiliza a ficção de 
que o mês tem sempre 5 semanas, seriam 220 
horas trabalhadas em um mês. 
Para saber o valor da hora de trabalho é preciso, 
então, dividir o salário mensal por 220. Se forem 
40 horas semanais, caso em que o empregado 
trabalha de segunda a sexta, por exemplo, o 
divisor será 200.
Como calcular hora extra?
Vamos analisar um exemplo: Manoel ganha 
R$2.200,00 por mês e trabalha 8 horas por 
dia, no total de 44 horas semanais. Ou seja, 
considerando a ficção de que o mês teria 5 
semanas, no mês seriam 220 horas. Sua hora 
de trabalho é R$10,00 (R$2.200,00 dividido por 
220). O valor da hora extra é R$15,00. Se ele fizer 
12 horas extras no mês, terá acrescido em seu 
salário o valor de R$180,00.
Esse é o cálculo básico, mas você precisa se atentar a um 
ponto muito importante. Se você paga ao seu empregado 
algum adicional (tem natureza salarial), seja insalubridade 
ou noturno, ele integrará o cálculo das horas extras. É o 
que diz a súmula 264 do TST.
Ao calcular as horas extras, é preciso verificar se 
também incidem outros adicionais, como o noturno, o de 
periculosidade ou o de insalubridade, já que eles devem 
ser considerados. Ademais, esse pagamento gera reflexos 
nas demais verbas salariais, tais como férias, 13º salário, 
FGTS, INSS etc. Portanto, é essencial ter atenção a todos 
os detalhes, para não cometer erros.
O pagamento das horas extras acontece sempre no mês 
seguinte ao trabalhado, seguindo as mesmas regras 
do salário. Assim, se o empregado prestou jornada 
extraordinária no mês de março, a quitação deve 
acontecer até o 5º dia útil do mês de abril.
Considerando o exemplo acima, a hora de trabalho 
de José é R$10,00. O adicional noturno é 20%. A hora 
de trabalho noturno de José é, assim, R$12,00.Se 
ele efetuar horas extras no período em que incide 
o adicional (entre 22h e 5h, para trabalhadores 
urbanos), sua hora terá o valor de R$18,00.
Como funciona o 
banco de horas?
O uso do banco de horas é uma prática muito 
comum que traz flexibilidade para os gestores e 
para os colaboradores.
Ele consiste em um sistema de compensação de 
horas, em que o excesso de alguns dias é compensado 
com a diminuição das horas em outros, permitindo 
que ocorram folgas ou saídas antecipadas quando 
necessário. Aqui, deve-se atentar para o limite diário 
de 10 horas e para o limite semanal de 44 horas.
Essa é uma alternativa para reduzir as 
despesas com o pagamento de horas extras. 
As regras sobre o tema também foram 
alteradas pela reforma trabalhista, trazendo 
mais flexibilidade para as partes.
Antes da mudança, o banco de horas só 
poderia ser implementado mediante previsão 
em convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
A compensação deveria acontecer em até 
um ano, e o saldo remanescente deveria ser 
quitado normalmente.
Agora, além da opção negociada em normas 
coletivas, também é possível criar o banco de 
horas por meio de acordo individual escrito entre 
as partes. No entanto, a compensação deverá 
acontecer em até 6 meses.
Outra possibilidade é ajustar a compensação 
por acordo tácito, ou seja, sem a necessidade de 
registro escrito. Nesse caso, as atitudes das partes 
devem demonstrar que existe a concordância sobre 
essa prática, e as horas devem ser compensadas 
em até um mês.
Controle do banco de horas
Ao implementar essa modalidade de compensação de 
jornada, a empresa deve ter atenção ao controle dos 
períodos trabalhados. É importante manter um sistema 
que anote corretamente o saldo de horas e os períodos 
compensados pelo empregado.
De preferência, forneça um documento informando a 
jornada trabalhada no mês e o saldo de horas extras junto 
à folha de pagamento. Isso permite que o trabalhador 
consiga fazer um controle sobre as horas acumuladas.
Finalmente, ao término do prazo do banco de horas, os 
períodos que não forem compensados devem ser pagos 
normalmente, com o adicional previsto na legislação e 
considerando a remuneração da data do pagamento. 
O mesmo acontece em caso de rescisão do contrato 
de trabalho.
Se o trabalho extraordinário ficar comprovado, 
a empresa deverá pagar todos os valores 
devidos e os seus reflexos, devidamente 
corrigidos. Também será necessário arcar 
com valores referentes a custos judiciais 
e honorários sucumbenciais, pagos ao 
advogado do empregado.
Dependendo da situação, a ausência desse 
pagamento também pode ser classificada 
como falta grave do empregador, justificando 
a rescisão indireta do contrato de trabalho. 
Quando isso acontece, o empregado tem 
todos os direitos que seriam garantidos na 
demissão sem justa causa.
A principal consequência do não pagamento de horas 
extras são as reclamatórias trabalhistas. Quando a 
empresa descumpre as regras previstas na legislação, 
muitos empregados recorrem aos processos judiciais 
para requererem o cumprimento dos seus direitos.
Quais são as consequências 
do não pagamento de 
horas extras?
Outro ponto importante é ter atenção aos limites, 
para não exigir horas extras em excesso. Essa prática, 
principalmente quando recorrente, pode resultar na 
condenação ao pagamento de indenização por dano 
moral em favor do empregado.
A melhor forma de evitar erros em relação às horas 
extras na empresa é contratar uma consultoria 
trabalhista preventiva. Assim, os advogados 
conseguem fazer uma análise detalhada do negócio 
para apresentar as soluções mais adequadas, além de 
esclarecer todas as dúvidas dos gestores.
Depois de entender como deve ser feito o pagamento 
de horas extras, não se esqueça de implementar os 
sistemas adequados para o controle de jornada e 
de calcular corretamente todas as verbas devidas. 
Desse modo, você evita ações judiciais trabalhistas e 
prejuízos para a empresa.
Desde 1986, a Carlos Henrique Cruz Advocacia auxilia seus 
clientes na resolução de problemas, não apenas na condução de 
litígios, mas também através de um amplo trabalho de consultoria 
jurídica. A nossa equipe é formada por uma equipe multidisciplinar 
e está pronta para atender as mais variadas demandas. 
Acreditamos que o conhecimento jurídico descomplicado deve 
ser difundido e o Direito não deve ser um obstáculo para o 
crescimento das empresas. 
Se você está buscando esse serviço ou precisa de algum 
esclarecimento adicional, estamos à disposição para sanar as 
suas dúvidas no intuito de proporcionar o conforto de que todas 
as repercussões jurídicas estão sendo verificadas, mesmo naquilo 
que parece está correto.
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