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Resumo sobre Documentário - Holocausto Brasileiro

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Cachoeirinha, 25 de Abril de 2022 
Aluno: Marcelo Alves da Silva 
 
Resumo sobre o filme “Holocausto” 
 
“Um excelente documentário investigativo sobre essa que é uma das nossas 
maiores vergonhas da medicina brasileira. Daniela Arbex amarra uma excelente 
narrativa envolvendo todos os pontos de vista dessa lástima. Vale ser visto e 
nunca esquecido pelas novas gerações.” 
“Excelente retrato do genocídio cometido contra os pacientes psiquiátricos do 
hospício de Barbacena, em Minas Gerais. A diretora Daniela Arbex adapta seu 
próprio livro, expondo uma reconstrução da tragédia dos pacientes - torturados, 
humilhados e assassinados - e seus familiares. Ressalta também a ignorância 
de alguns agentes "de saúde", sem contudo, relevar suas responsabilidades 
criminais.” 
“a omissão foi capaz de permitir que 60 mil brasileiros morressem dentro do 
Hospital Colônia, em Barbacena (MG). Um genocídio no maior hospício do 
Brasil.” 
“Na tragédia brasileira de Barbacena, os pacientes internados à força foram 
submetidos ao frio, à fome e a doenças. Foram torturados, violentados e mortos. 
Seus cadáveres foram vendidos para faculdades de medicina, e as ossadas 
comercializadas”. 
“Enquanto vivas, eram expostas às mais variadas indignidades, como comer 
ratos, beber água de esgoto ou tomar eletrochoques constantes. Um holocausto 
praticado pelo Estado, com a conivência de médicos, funcionários e da 
população”. 
“No auge do hospital, entre 1930 a 1980, o período de maior lotação, não era 
raro a morte de pelo menos dezesseis pessoas por dia, pelos motivos variados 
já expostos nesse subtítulo. Os cadáveres geravam lucros, sendo vendidos para 
universidades de medicina de todo Brasil, sem nenhuma instituição de ensinou 
ou outro setor da sociedade questionar a sua procedência. Estipulam-se que 
cerca de 1.853 corpos foram comercializados entre 1969 a 1980. Ao final desses 
50 anos de atrocidades cometidos pelo Hospital Colônia, que cessou quando as 
mídias e psiquiatras denunciaram o que ocorria entre os pavilhões do hospício, 
já se contabilizavam 60 mil mortes. Atualmente restam cerca de 200 
sobreviventes do Holocausto Brasileiro.” 
Direitos violados: Há diversos crimes relatados no filme, mas, o principal, foi 
contra a vida1, assassinatos, por ação ou omissão, como tortura2, humilhação, 
escravidão3, crimes contra a dignidade humana, violação de cadáver 
(comercialização), direito a alimentação digna, a saúde, educação de qualidade, 
a proteção por parte do Estado, sem falar do direito de ir e vir, quando foram 
jogados no hospício contra sua vontade, sem direito a contraditório e ampla 
defesa. 
 
Quais ações de execução poderiam existir: 
Diversos tipos de ações contra o Estado, como: 
Reparação quanto aos atos comissivos e omissivos do Estado 
ação na esfera cível de danos morais, de reparação de danos, até ações na 
esfera penal, como por prisão por homicídio, tortura, cerceamento de liberdade 
forçada, maus tratos, genocídio. 
Não se exige, pois, comportamento culposo do funcionário. 
Basta que haja o dano, causado por agente do serviço público 
agindo nessa qualidade, para que decorra o dever do Estado de 
indenizar. [...] 
Essa responsabilidade abrange as autarquias e as pessoas 
jurídicas de direito privado que exerçam funções delegadas do 
 
1 Declaração Universal do Direitos Humanos 
Artigo 3 Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
 
2 Artigo 5 Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou 
degradante. 
 
3 Artigo 4 Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de 
escravos serão proibidos em todas as suas formas. 
 
Poder público, como as permissionárias e concessionárias do 
serviço público. 4 
 
Imprescritibilidade da pretensão indenizatória pela tortura e morte 
Com base nesse pensamento e em consonância com a Constituição que de 
forma expressa proíbe a tortura e eleva a dignidade da pessoa humana como 
primazia do Estado Democrático de Direito, o STJ já reconheceu a "inviabilidade 
da aplicação do instituto da prescrição em face de atos de tortura cometidos 
durante o regime de exceção (ditadura) pelo fundamento de se configurar uma 
violação dos diretos fundamentais, dentro os quais, a título de exemplo, o AgRg 
no Ag 131062/RS" 
 
art. 43 CC:As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente 
responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem 
danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores 
do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo. 
 
 
 
4 https://www.migalhas.com.br/depeso/279075/responsabilidade-civil-do-estado-em-face-das-
barbaries-praticadas-no-hospital-colonia--no-seculo-xx

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