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1 João Victor de Paula – S7 CONDIÇÕES CLÍNICAS • Sintomatologia; • Condição periodontal; • Restauração coronária; • Qualidade de obturação; • Presença de lesão periapical; DEFINIÇÃO Consiste na realização de um novo tratamento, seja porque o anterior fracassou ou, simplesmente, porque se deseja fazer um tratamento mais correto ou adequado, principalmente nos casos em que surgiu a necessidade de elementos dentários servirem de suporte a trabalhos protéticos; CRITÉRIOS CLÍNICOS DE SUCESSO Acompanhamento por pelo menos 1 ano ou mais; Ausência de sintomatologia, edema ou outros sintomas; Ausência de fístula; Manutenção da função; Evidência radiográfica de normalidade do espaço do ligamento periodontal; ETIOLOGIA DO FRACASSO ENDODÔNTICO • Fatores microbianos e fatores não microbianos; Infecções intrarradiculares secundárias ou persistentes: Procedimentos de desinfecção acabam selecionando os microrganismos mais resistentes. → Microbiota dos canais radiculares com insucesso: • Caracterizada por monoinfecções ou infecções com número limitado de M.O; • Predominância de anaeróbicos facultativos; → Infecção extrarradicular: São originadas usualmente de uma infecção intrarradicular que se estendeu para os tecidos perirradiculares. → Fatores não microbianos: • Imprecisão no diagnóstico; • Dificuldades anatômicas; • Iatrogenias; CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO DO RETRATAMENTO ENDODÔNTICO 1. Sinais: presença de fístula; 2. Sintomas: Dor espontânea; Dor à palpação; Sensibilidade ao toque; 3. Radiográficas; 4. Tratamento restaurador; CASO 1: Endodontia inadequada; Sem sinais e sintomas; Com lesão periapical; 2 João Victor de Paula – S7 Restauração inadequada ou ausente; CASO 2: Endodontia inadequada; Sem sinais e sintomas; Restauração adequada; Com lesão periapical; Tratamento: retratamento endodôntico (caso I e II); CASO 3: Endodontia inadequada; Sem sinais e sintomas; Sem lesão radiográfica; Presença de lâmina dura; CASO 4: Adequado CT; Adequada obturação; Sem lesão periapical; Tratamento: novo tratamento restaurador/ necessidade de retentor intratrradicular (caso III e IV); CASO 5: Adequada obturação; Com lesão periapical; Com sinais e sintomas; Prótese+ pino adequados; Retratar ou não? • Tempo do tratamento endodôntico; • Boa anamnese e exame clínico – cirurgia parendodôntica; Cirurgia Parendodôntica: • Apicectomia; • Retrobturação com MTA; CONTRAINDICAÇÕES DO RETRATAMENTO → Recuperação funcional comprometida: • Impossibilidade de reabilitação coronária. • Comprometimento periodontal. PASSOS PARA O RETRATAMENTO 1. Acesso aos canais radiculares; 2. Remoção do material obturador; 3. Reinstrumentação e obturação; 4. Selamento coronário; REMOÇÃO DE RESTARAÇÕES COMPLEXAS COM OU SEM NÚCLEOS METÁLICOS → Desgaste: brocas transmetal e esféricas. → Ultrassom; → Tração; → Combinação; Remoção manual da guta-percha → Limas tipo Kerr; → Limas tipo Hedstroem; → Terço apical: remoção da guta-percha manualmente; → Uso da Gattes Gliden apenas na porção reta do canal; Reinstrumentação e obturação: 3 João Victor de Paula – S7 Novo limite longitudinal e transversal de ampliação. MOMENTO IDEAL DE OBTURAÇÃO Dente assintomático; Canal devidamente instrumentado; Remoção de todo material obturador antigo; Canal seco; SELAMENTO CORONÁRIO • Recontaminação microbiana “in vitro”: 19 dias a 60 dias; RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS • Não protegem o remanescente dental de forças oclusais; • Não possuem resistência ao desgaste nem à fratura; • Pouca habilidade em prevenir micro infiltração coronária; SUCESSO EM UM RETRATAMENTO ENDODÔNTICO Respeito aos princípios biológicos; Seguir princípios de uma técnica de modelagem; Escolher uma boa substância química auxiliar; Obturação endodôntica; Restauração do acesso coronário;
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