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Disc.: DIREITO PENAL ESPECIAL E EXTRAVAGANTE Turma: 3001 Aluno: THALIA AMARO CEZARIO Matr.: 202103263968 Prof.: JOAO CARLOS LIMA SANTINI Nota: 6,30 pts. 5727103795 06/10/2022 19:37:43 1. Ref.: 7675349 Janete, logo após dar à luz ao seu filho, pegou um travesseiro que estava ao lado da cama e pressionou contra o rosto da criança, vindo a sufocá-la até a morte. Mais tarde, durante a investigação criminal, a perícia concluiu que Janete estava na influência do estado puerperal quando cometeu a conduta. Considerando o disposto no Código Penal, é correto afirmar que essa conduta de Janete: É considerada crime de homicídio qualificado e poderá responsabilizar Janete e seu companheiro. Caracteriza o crime de infanticídio e poderá responsabilizar Janete e seu companheiro. É considerada crime de infanticídio, mas apenas Janete poderá ser responsabilizada pela conduta. Não é considerada crime, não havendo a possibilidade de responsabilizar criminalmente Janete e seu companheiro. Caracteriza o crime de homicídio, com agravante de a vítima ser um recém-nascido. Respondido em 06/10/2022 20:01:15 2. Ref.: 6100773 David, em dia de sol, levou sua filha, Vivi, de 03 anos, para a piscina do clube. Enquanto a filha brincava na piscina infantil, David precisou ir ao banheiro, solicitando, então, que sua amiga Carla, que estava no local, ficasse atenta para que nada de mal ocorresse com Vivi. Carla se comprometeu a cuidar da filha de David. Naquele momento, Vitor assumiu o posto de salva-vidas da piscina. Carla, que sempre fora apaixonada por Vitor, começou a conversar com ele e ambos ficam de costas para a piscina, não atentando para as crianças que lá estavam. Vivi começa a brincar com o filtro da piscina e acaba sofrendo uma sucção que a deixa embaixo da água por tempo suficiente para causar seu afogamento. David vê quando o ato acontece através de pequena janela no banheiro do local, mas o fecho da porta fica emperrado e ele não consegue sair. Vitor e Carla não veem o ato de afogamento da criança porque estavam de costas para a piscina conversando. Diante do resultado morte, David, Carla e Vitor ficam preocupados com sua responsabilização penal e procuram um advogado, esclarecendo que nenhum deles adotou comportamento positivo para gerar o resultado. Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que: Vitor, apenas, poderá responder pelo crime de omissão de socorro. Carla, apenas, poderá responder pelo crime de omissão de socorro. David, Carla, Vitor poderão responder por homcídio culposo, já que os três tinham o dever de agir. David, apenas, poderá responder por homicídio culposo, já que era o único com dever legal de agir por ser pai da criança. Carla e Vitor, apenas, poderão responder por homicídio culposo, já que podiam atuar e possuíam obrigação de agir na situação. Respondido em 06/10/2022 19:45:46 3. Ref.: 6100587 Pretendendo causar unicamente um crime de dano em determinado estabelecimento comercial, após discussão com o gerente do local, Bruno, influenciado pela ingestão de bebida alcoólica, arremessa uma grande pedra em direção às janelas do estabelecimento. Todavia, sua conduta imprudente fez com que a pedra acertasse a cabeça de Vitor, que estava jantando no local com sua esposa, causando sua morte. Por outro lado, a janela do estabelecimento não foi atingida, permanecendo intacta. Preocupado com as consequências de seus atos, após javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7675349.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 6100773.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 6100587.'); indiciamento realizado pela autoridade policial, Bruno procura seu advogado para esclarecimentos. Considerando a ocorrência do resultado diverso do pretendido pelo agente, o advogado deve esclarecer que Bruno tecnicamente será responsabilizado pela(s) seguinte(s) prática(s) criminosa(s): homicídio preterdoloso homicídio doloso, apenas. homicídio culposo e tentativa de dano, em concurso material. homicídio culposo e tentativa de dano, em concurso formal. homicídio culposo, apenas. Respondido em 06/10/2022 19:50:34 4. Ref.: 6100855 Durante uma reunião de condomínio, Paulo, com o animus de ofender a honra objetiva do condômino Arthur, funcionário público, mesmo sabendo que o ofendido foi absolvido daquela imputação por decisão transitada em julgado, afirmou que Artur não tem condições morais para conviver naquele prédio, porquanto se apropriara de dinheiro do condomínio quando exercia a função de síndico. Inconformado com a ofensa à sua honra, Arthur ofereceu queixa-crime em face de Paulo, imputando-lhe a prática do crime de calúnia. Preocupado com as consequências de seu ato, após ser regularmente citado, Paulo procura você, como advogado(a), para assistência técnica. Considerando apenas as informações expostas, você deverá esclarecer que a conduta de Paulo configura crime de difamação efetivamente imputado, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo. calúnia efetivamente imputado, não cabendo exceção da verdade por parte de Paulo. injúria, não de calúnia, de modo que não cabe exceção da verdade por parte de Paulo. calúnia efetivamente imputado, sendo possível o oferecimento da exceção da verdade por parte de Paulo. difamação, não de calúnia, cabendo exceção da verdade por parte de Paulo. Respondido em 06/10/2022 19:52:16 5. Ref.: 7675350 Em 2019, a Lei nº 13.968/19 alterou a redação do art. 122 do Código Penal, tipificando também a participação em automutilação, passando o crime a se chamar "Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação". Sobre a automutilação, assinale a opção incorreta: O ordenamento jurídico brasileiro não pune a automutilação ou autolesão. Se a vítima for desprovida de capacidade de discernimento, o agente responderá por crime de lesão corporal dolosa (leve, grave, gravíssima ou seguida de morte). O crime se consuma com a lesão corporal (automutilação, pois trata-se de crime material, que requer a ocorrência do resultado naturalístico para a sua consumação. Não há forma culposa do crime de participação em suicídio ou em automutilação. O sujeito passivo é a pessoa capaz de ser induzida, instigada ou auxiliada a se suicidar ou a se automutilar. Respondido em 06/10/2022 20:06:58 6. Ref.: 6104649 De acordo com o nosso Código Penal, assinale a alternativa correta. Comete infanticídio a mulher que matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após. Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob influência do estado puerperal ou não, o próprio filho, durante o parto ou logo após. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 6100855.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7675350.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 6104649.'); Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob influência do estado puerperal ou não, criança, durante o parto ou logo após. Conseidera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as ocupações habituais, por mais de quinze dias. Conseidera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as ocupações habituais, por mais de sete dias. Respondido em 06/10/2022 20:07:16 7. Ref.: 7622724 Com o intuito de subtrair pertences de Bartolomeu, Marinalda coloca barbitúricos em sua bebida, fazendo-o desfalecer. Em seguida, a mulher efetiva a subtração e deixa o local, sendo certo que o lesado somente vem a acordar algumas horas depois. Nesse contexto, é correto afirmar que Marinalda praticou o crime de: Furto qualificado. Estelionato. Roubo. Extorsão. Furto simples. Respondido em 06/10/2022 20:07:28 8. Ref.: 6041931 Jonas caminha pela calçada próxima à sua casa distraído conversando ao celular quando é surpreendido por um garoto que passa correndo a seu lado e pega seu aparelho. Irritado com a subtração, ele corre, perseguindo o garoto e gritando: ¿Pega ladrão!¿. Na esquina seguinte, ogaroto joga o telefone de Jonas no chão e corre em fuga. Partindo da premissa de que Jonas conseguiu recuperar seu celular, é correto afirmar que o furto restou: Consumado, mas a pena deverá ser diminuída, pois Jonas conseguiu recuperar seu celular. Tentado, pois a posse não foi mansa e desvigiada. Tentado, pois Jonas conseguiu recuperar seu celular. Consumado, ainda que tenha ocorrido a perseguição por Jonas. Não houve crime, porque João conseguiu pegar o seu celular. Respondido em 06/10/2022 20:07:41 9. Ref.: 7675287 Homicídio culposo pune a violação ao dever de cuidado. O comportamento do agente por ser negligente, imprudente ou imperito dá causa ao resultado socialmente intolerável. Nos termos do Código Penal, o crime de homicídio culposo é apenado com pena de detenção de um a três anos. Entretanto, há hipóteses em que essa pena poderá ser aumentada de 1/3 quando: O agente foge para evitar linchamento. Assim, o agente que acidentalmente decapita uma criança ao soltar pipa com cerol e foge para evitar linchamento, terá a pena aumentada. O crime é praticado contra pessoa maior de 60 anos, desde que a condição da vítima seja do conhecimento do réu. O crime é resultado de conduta premeditada, pois denota um maior grau de depravação moral do agente, de perversidade, ou, pelo contrário, denota uma maior resistência à prática delitiva. javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7622724.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 6041931.'); javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 7675287.'); O agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, exigindo-se a conduta culposa e a inexistência de socorro prestado pelo agente, excluindo-se a hipótese de morte instantânea O agente encontra-se em estado de embriaguez preordenada, pois assume o risco de causar o resultado. Respondido em 06/10/2022 20:08:38 10. Ref.: 6041930 Sobre o crime de furto, é correto afirmar: Caracteriza-se como crime de furto a subtração de corpo humano em um jazigo do cemitério. Para o furto privilegiado, exige-se que o agente seja primário e que a res furtiva seja de pequeno valor ¿ e, nesse caso, o agente será isento de pena. A conduta se caracteriza pela apropriação de coisa alheia móvel de que tem a posse ou a detenção. Caso o crime seja praticado durante o repouso noturno, incidirá aumento de pena em face do maior juízo de reprovabilidade da conduta. O CP não prevê a figura típica de furto de semovente domesticável de produção, mas somente a Lei nº 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais). Respondido em 06/10/2022 20:08:58 javascript:alert('C%C3%B3digo da quest%C3%A3o: 6041930.');
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