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Questão 1/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“O pecado está presente na história do homem. Seria vão tentar ignorá-lo ou dar outros nomes a esta obscura realidade [...] [o pecado é 
a] verdadeira identidade de recusa e oposição a Deus, embora continue a pesar na vida do homem e na história”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 109,110. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as diversas formas pelas 
quais o pecado se apresenta, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada uma das seguintes dimensões: 
1. Existencial 
2. Comunitária 
3. Social 
4. Cósmica 
( ) Relacionada à comunidade eclesial, que, por meio de uma atitude penitencial, auxilia no processo de conversão. 
( ) Refere-se ao desequilíbrio presente na interioridade do ser humano, que faz mal uso de sua liberdade. 
( ) O rompimento da harmonia de todas as coisas criadas, expressada pela desobediência de nossos primeiros pais. 
( ) O primado do individual frente ao coletivo que não visa a promoção do bem comum. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 0.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 2 – 1 – 4 – 3 
A sequência correta é 2 – 1 – 4 – 3: “Visto como um desiquilíbrio estrutural enraizado no coração humano, o pecado leva a pessoa a abusar da própria 
liberdade. Tal atitude gera um processo de destruição da ordem que é o fim último da vida, que contempla a experiência de harmonia consigo mesmo, 
com o próximo e com as coisas criadas. Essa situação provoca uma fragmentação da [1] condição existencial [...]. No [2] âmbito comunitário, a 
Igreja reconhece que, ao ser constituída de pessoas humanas, precisa constantemente de purificação [...]. Ao ser ferida pelo pecado humano, a 
comunidade eclesial oferece, por meio do sacramento da penitência, o perdão às ofensas cometidas. Nesse aspecto, a caridade, o exemplo e a oração 
contribuem na dinâmica de conversão [...]. Já na [3] dimensão social, o pecado é identificado na postura de diversas associações e instituições que não 
buscam o bem comum, mas apenas interesses próprios [...]. Por fim, na [4] esfera cósmica, entende-se o pecado como rompimento da harmonia com 
todas as coisas criadas. Isso ocorreu com a desobediência do primeiro humano, Adão [...]” (livro-base, p. 112,113). 
 
D 2 – 3 – 4 – 1 
 
E 3 – 1 – 4 – 2 
 
Questão 2/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“A doutrina do homem considerado à imagem de Deus é o núcleo central da antropologia veterotestamentária [...]. Mas o autor do 
Gênesis não pretende determinar exatamente em que consiste a semelhança do homem com Deus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONDIN. B. Antropologia Teológica: história, problemas e perspectivas. Trad. Maria Luíza d Jardim de Amarante. São Paulo: Paulinas, 1979. p. 92,93. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as exegeses acerca da imagem e 
semelhança no Antigo Testamento, analise as assertivas a seguir, marcando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas: 
 
I. ( ) Para Von Rad, o ser humano como imagem e semelhança de Deus O representa frente às demais criaturas. 
 
II. ( ) Segundo a exegese de Von Rad, nas narrativas veterotestamentária, o ser humano, concebido como imagem e semelhança, é 
considerado como ápice e conclusão da criação . 
III.( ) A criação do humano como imagem e semelhança de Deus, segundo Westermann, está pautada unicamente na vocação humana 
para o domínio das criaturas. 
 
IV.( ) Para Westermann, a imagem e semelhança no Antigo Testamento não deve ser interpretada a partir da condição do ser humano, 
mas sim na ação criadora de Deus. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – V – V 
 
B F – V – F – V 
 
C V – V – F – V 
Você acertou! 
“A primeira possibilidade interpretativa foi elaborada por Von Rad [...] e Wolff [...], que associam a Imago Dei ao locus proprio do ser humano na 
Criação, considerando-o como o ápice e a conclusão desta [afirmativa II, verdadeira]. Tal condição atribui ao ser humano a função de representar o 
Criador, submetendo a si todas as demais criaturas [afirmativa I, verdadeira] [...]. Essa visão é encontrada em outras passagens do Antigo Testamento. 
No relato da Aliança com Noé (Gn 9,6-7), no Hino de Louvor Criação (SI 8,7) e na passagem sobre a criação humana no Eclesiástico (Eclo 17,3), 
associa-se a Imago Dei com a dominação da Terra. Outra possibilidade interpretativa, que não refuta a apresentada, considera mais importante o 
aspecto relacional entre Criador e criatura. Segundo Westermann [...], o centro da análise dessa passagem está na ação de Deus para com o homem, e 
não na condição humana proveniente dela. O autor destaca que a criação do homem parte do desejo de Deus de relacionar-se com sua criatura [...]. 
Assim, a condição de imagem e semelhança não estaria relacionada somente à questão do domínio das criaturas, mas também à intersubjetividade, 
considerando-se a relação próxima entre Deus e o homem que permeia todos os aspectos e dimensões da vida [afirmativa III, falsa; afirmativa IV, 
verdadeira] [...]” (livro-base, p. 83,84). 
 
D F – F – V – V 
 
E V – V – V – F 
 
Questão 3/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já 
reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde 
agora temos recebido a reconciliação!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e 
nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano. 
 
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana. 
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina. 
 
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, 
desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B III e IV 
 
C I, III e IV 
 
D II, III e IV 
Você acertou! 
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida 
humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a 
dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa o processo de justificação 
e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo 
proporciona ou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da 
experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar 
da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espirituale moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia 
paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da 
graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como 
a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, 
ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151). 
 
E I e II 
 
Questão 4/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, 
sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra. Deus criou o homem à sua 
imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 34. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre as narrações da criação no livro do 
Gênesis, analise as assertivas a seguir, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas: 
I. ( ) As narrações sobre a criação têm como objetivo apresentar uma concepção científica de como o universo e o ser humano foram 
criados. 
 
II. ( ) A primeira narrativa da criação, apresentada no primeiro capítulo do livro do Gênesis, tem como objetivo reafirmar a identidade do 
povo judeu e afirmar que o ser humano é o centro de toda a obra da criação. 
III.( ) As narrações da criação estão dispostas nos livros primeiro e segundo do livro do Gênesis de forma cronológica, ou seja, a primeira 
precede a segunda. 
 
IV.( ) No segundo relato da criação, no Livro de Gênesis , o ser humano é criado a partir da terra e chamado a contribuir com o Criador 
no processo de produzir e alimentar a vida. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A F – V – V – V 
 
B F – V – F – V 
A sequência correta é: F – V – F – V. “Em Gênesis, há duas narrações referentes criação do ser humano. Segundo Ribeiro [...], nesses textos, não existe 
a preocupação de expressar uma concepção científica do início do Universo [afirmativa I, falsa], mas de dar respostas a questões que impactaram a 
vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do homem nessa perspectiva. [...] O primeiro relato da Criação (Gn, I) 
surgiu no período de Cativeiro da Babilônia (586-538 a.C.) e é fruto da tradição sacerdotal, que, preocupada com a possível miscigenação cultural, 
desenvolveu uma cosmogonia para reafirmar a identidade do povo judeu. O cerne de toda a narrativa está na criação da humanidade, demonstrando sua 
centralidade [afirmativa II, verdadeira] [...]. O segundo relato é anterior ao primeiro [afirmativa III, falsa], embora tenha sido inserido depois. Data da 
época do reinado de Salomão (971-931 a.C.) e apresenta condições histórico-culturais bem diferentes, visto que a sociedade da época era monárquica e 
de base econômica agrícola. Por esse motivo, o homem — cuja criação tem como origem a terra na qual Deus lhe forma, insuflando em suas narinas o 
espírito da vida – é chamado a contribuir com o Criador no processo de produzir e alimentar a vida” (livro-base, p. 59,60). 
 
C V – F – V – F 
 
D F – F – V – V 
 
E F – V – V – F 
 
Questão 5/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Atente para o extrato de texto a seguir: 
“Os Concílios de Cartago [...] e o de Orange [...], ao condenarem as teses de Pelágio, vão ao mesmo tempo fixar e dar uma formulação 
mais precisa a essa Tradição apostólica referente ao pecado original”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 103. 
Conforme o excerto de texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a contribuição dos 
Concílios de Cartago e Orange para o desenvolvimento da doutrina sobre o pecado original, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. No Concílio de Cartago, temos uma afirmação da doutrina do pecado original, como também da doutrina da graça, já estabelecida 
pelo Concílio de Jerusalém. 
 
II. No Concílio de Orange, temos a aprovação de cânones que afirmam as teses de Santo Agostinho sobre o pecado original. 
III. O Concílio de Cartago afirma, tendo em vista a doutrina do pecado original, a necessidade do batismo de crianças. 
 
IV. No Concílio de Orange, foram inseridas as obras meritórias. Essas são um auxílio inserido como cooperadoras da graça. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
 
C I, II e IV 
 
D I e IV 
 
E II, III e IV 
As afirmativas, II, III e IV são corretas: “As reflexões de Agostinho sobre o pecado original influenciaram as decisões dos Concílios de Cartago e de 
Orange, que condenaram a doutrina pelagiana e determinaram uma tradição mais precisa com relação ao pecado original. [...] os três primeiros cânones 
de Cartago se referem à afirmação da doutrina do pecado original, ao passo que os demais versam sobre a doutrina da graça. Foi nesse concílio que se 
estabeleceu a necessidade do batismo de crianças para a remissão dos pecados. Já no Concílio de Orange, reafirmaram-se as posturas agostinianas 
sobre o pecado original e a graça e considerou-se a questão das obras meritórias como cooperadoras da graça para a consumação da Salvação [...]” 
(livro-base, p. 120). A afirmativa I é incorreta, pois o Concílio de Cartago modificou a doutrina do pecado original. 
 
Questão 6/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, 
sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra’. Deus criou o homem à sua 
imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 34. 
Tendo em vista essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a questão da imagem e 
semelhança no Antigo Testamento, analise as seguintes proposições: 
 
Nas narrativas do Antigo Testamento, as palavras hebraicas que são utilizadas pelo autor bíblico são “hen” e “hesed”, que devem ser 
entendidas como complementares. 
 PORQUE 
 
As expressões hebraicas utilizadas para falar da imagem e semelhança têm como sentido a representação concreta do ser humano, 
como também suas capacidades intelectuais e ações morais. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira. 
“O fundamento bíblico central para a doutrina da Imago Dei está na primeira narração da Criação (Gn 1,26-27). De acordo com essa passagem, Deus 
criou o ser humano à sua imagem e semelhança. As expressões hebraicas utilizadas para indicar estas duas palavras são selem (imagem) 
e demut (semelhança). A primeira expressão, selem, designa a ideia de representação plástica, concreta, de determinada realidade. A segunda, demut, 
tem como sentido literal a aparência exterior, concreta,relacionada ao corpo humano. Também faz referência às capacidades intelectivas e morais do 
ser humano. Tal compreensão é expressa pela passagem: ‘Se o homem já é como um de nós, versado no bem e no mal, que agora ele não estenda a 
mão e colha também da árvore da vida, e coma e viva para sempre!’ (Gn 3,22). Nessa perspectiva, podemos perceber que essas duas expressões podem 
ser entendidas como sinônimas ou, ainda, como complementares, tendo em vista que uma reforça o sentido da outra [...]” (livro-base, p. 82). 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 7/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“Trata-se de um pensamento sintético que, com menção de uma parte do corpo, refere-se à sua função, [...] com a revelação do amplo 
horizonte semântico dos conceitos antropológicos fundamentais, proporciona um primeiro acesso à imagem bíblica do ser humano”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WOLFF, H. W. Antropologia do Antigo Testamento. Trad. Antônio Steffen. São Paulo: Hagnos, 2007. p. 30,31. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, o Antigo Testamento apresenta alguns termos para 
identificar o ser humano em suas narrativas. Enumere, na ordem sequencial, as explicações de cada um dos seguintes termos: 
1. 1 Nefesh 
2. Basar 
3. Ruah 
4. Leb 
( ) Indica o humano como um ser de natureza débil e finita, contraposta a de Deus, de quem necessita para viver. 
( ) Expressa uma compreensão totalizante do humano, como um ser que anseia a vida, que tem desejo de viver. 
( ) Indica a consciência e o discernimento que possibilitam uma existência sensata. 
( ) Descreve sentimentos e estados de ânimo que provêm de Deus e que fazem com que o ser humano tenha atitudes fundamentadas 
em uma autoridade que não vem de si mesmo. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 3 – 1 – 2 – 4 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 2 – 1 – 4 – 3 
Você acertou! 
A sequência correta é 2 – 1 – 4 – 3: “· Nefesh (o ser humano necessitado): Originalmente, essa palavra significa ‘garganta’ e ‘pescoço’. No contexto 
do Antigo Testamento, nefesh também serve para indicar o ser humano que sente fome ou necessidade de ar. Em outras palavras, nefesh é o termo que 
designa a pessoa que necessita de vida, que busca a vida, que tem vontade de viver [...]. · Basar (o ser humano 
efêmero): Literalmente, basar significa ‘carne’. No contexto bíblico, no entanto, essa palavra indica o ser humano como débil, carente de força e 
indigno de confiança. Tal imagem é construída em oposição à imagem de Deus, o Criador, o único que merece toda a confiança. Nesse 
sentido, basar significa que o ser humano é dependente de Deus [...]. · Ruah (o ser humano autorizado): Esse termo é aplicado para indicar a 
respiração do homem, fazendo alusão à sua força vital. Essa força é comunicada por Deus, a fim de conferir ao homem capacidade para superar sua 
condição de basar. Assim, Ruah descreve também sentimentos e estados de ânimo que provêm de Deus e que fazem com que o ser humano tenha 
atitudes fundamentadas em uma autoridade que não vem de si mesmo [...]. · Leb (o ser humano sensato): Trata-se do termo antropológico mais 
importante do do Antigo Testamento. Ele indica não apenas os sentimentos e emoções humanas, mas também os anseios e as aspirações concretas da 
existência. Também significa a dimensão da consciência e do entendimento humano, que possibilita a reflexão e o discernimento do homem diante da 
vida [...]” (livro base, p. 87,88). 
 
D 2 – 3 – 4 – 1 
 
E 4 – 2 – 1 – 3 
 
Questão 8/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Decisivo e vinculante à fé são os textos bíblicos de São Paulo sobre o ser humano. Ele propõe novos termos: não tanto teocêntricos [...] 
mas sobretudo cristológicos [...] Na evolução da fé, ele vê, no Cristo crucificado/ressuscitado, o sentido do ser humano”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 43. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, no contexto da teologia paulina, alguns termos são de 
suma importância para a compreensão do ser humano. Enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um 
dos seguintes termos: 
1. Soma 
2. Sarx 
3. Psyché 
4. Pneuma 
( ) Refere-se à carne e pode ter três interpretações: corpo físico, finitude humana e condição de pecado. 
( ) Apresenta uma visão totalizante do ser humano, que, por meio de sua corporeidade, expressa sua existência relacional, com os 
outros e com Deus. 
( ) Possui duas interpretações: a de vitalidade humana e a de uma realidade interior, diversa do corpo, que se constitui como o centro de 
sua essência. 
( ) Refere-se ao humano que se abre à ação do Espírito Santo, buscando uma união com Cristo. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
Você acertou! 
A sequência correta é 2 – 1 – 3 – 4. “[1] Soma (corpo): Indica a realidade corpórea do ser humano, tanto a material quanto a existencial, que inclui 
aspectos sociais e relacionais e o vínculo de correspondência com Deus [...]. [2] Sarx (carne): Na teologia paulina, sarx tem três sentidos: ‘corpo 
físico’ (no qual se pode incluir o sentido de parentesco), ‘finitude humana’ (condição mortal do ser humano) e ‘condição de pecado’. Sob a ótica da 
fragilidade e da limitação, podemos entender o pecado como uma fraqueza moral, como uma forma de oposição ao Reino ou uma força negativa, 
desqualificante e destrutiva [...]. [3] Psyché (alma): Esse termo é pouco utilizado na teologia paulina, mas de grande importância no contexto 
antropológico. Em muitas passagens, encerra o sentido de ‘vida’ ou, ainda, de ‘vitalidade humana’ (Rm 11,3; Fl. 2,30); em Outras, denota uma clara 
diferença em relação à concepção hebraica de nefesh (ICor 5,3). Para Paulo, a alma é uma parte interior, com uma existência contínua, diferente da do 
corpo. Ela é o ‘núcleo essencial do homem’, que ‘pode ser separado do seu corpo e não participa da dissolução do corpo’ [...]. [4] Pneuma (espírito): 
Indica as disposições mais íntimas do ser humano (FI 4,23; 2Tm 4,22; Fm 25). Contrário ao que é mais visível e vulnerável na pessoa – seu corpo o 
termo se refere àquele que está aberto à ação do Espirito Santo [...]. Essa ação faz com que o ser humano se una a Cristo, formando com Ele um só 
espírito (ICor 6,17)” (livro-base, p. 89). 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 2 – 1 – 4 – 3 
 
D 2 – 3 – 4 – 1 
 
E 3 – 2 – 4 – 1 
 
Questão 9/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o texto a seguir: 
“Mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe 
nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 35,36. 
Tendo em vista essa citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as narrativas da criação do ser 
humano no Antigo Testamento, analise as seguintes proposições: 
 
As narrativas da criação se constituem uma história contada de forma científica, isto é, histórica, apresentando a forma como Deus se 
relacionou como nossos primeiros pais (Adão e Eva). 
 PORQUE 
 
 
As duas narrações da criação buscam fornecer respostas às necessidades e acontecimentos que fizeram parte da vida do povo de 
Deus. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa corretada primeira. 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira. 
Você acertou! 
“Em Gênesis, há duas narrações referentes à criação do ser humano. [...] nesses textos, não existe a preocupação de expressar uma concepção científica 
do início do Universo, mas dar respostas a questões que impactaram a vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do 
homem nessa perspectiva” (livro-base, p. 59). 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 10/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade E Deus viu que isto era bom [...]. Porque a criação é querida por Deus como 
um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 89. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a participação humana na obra da 
criação, analise as seguintes afirmativas. 
 
I. No Antigo Testamento, encontramos narrativas da criação que apresentam o ser humano não apenas como criatura, mas como 
aquele que é responsável por cooperar com a criação por meio do dom da fecundidade. 
 
II. O ser humano pode ser entendido como cocriador, por meio do dom da fecundidade e pela responsabilidade de ser o guarda das 
demais criaturas. 
III. No contexto da criação, o ser humano se abre a novas possibilidades de ser e de estar, de existir, tendo em vista a possibilidade de 
transformação da realidade. 
 
IV. A criação é uma realidade divina, da qual o ser humano faz parte, como as demais criaturas, sendo porém inferior à natureza. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
Você acertou! 
“Em ambas as narrações da criação, Deus confia ao homem o dom da fecundidade e guarda-o das demais criaturas, ou seja, Ele doa ao homem a 
responsabilidade de, em um processo contínuo, de ser cocriador [afirmativas I e II, corretas]. Nesse sentido, mesmo sem deixar de ser inferior a Deus, a 
criatura humana será superior à natureza, a qual deverá governar, sem abuso, em Deus [afirmativa IV, incorreta] [...]. É dada à liberdade humana a 
possibilidade de autorrealização, tendo em vista que a pessoa, por meio da transformação da realidade que a cerca (da natureza), abre a sua existência a 
novas possibilidades de ser e estar no mundo [afirmativa III, correta] [...]” (livro base, p. 69,70). 
 
C I, II e IV 
 
D II, III e IV 
 
E I e IV 
 
Questão 1/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não 
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1843. 
Conforme o texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a teologia da graça no Evangelho de 
João, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. Nas narrativas do Evangelho de João, o ministério de Cristo é entendido de duas formas: como o anúncio de um Deus benevolente e 
como anúncio dessa benevolência pelas obras de Cristo. 
 
II. Na narração da encarnação de Cristo, encontramos a concretização da graça de Deus. 
III. No evangelho de João, a graça de Deus é entendida como luz e amor de Deus que conduz à salvação. 
 
IV. A graça em Cristo é a expressão do poder e do amor de Deus, que dominou o ser humano por meio do estabelecimento do Seu 
Reino. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
Você acertou! 
“Podemos perceber nessa passagem que o ministério de Jesus não está relacionado apenas com o anúncio de um Deus benevolente e misericordioso, 
mas que suas obras – curas e milagres – são sinais dessa benevolência e misericórdia; são sinais da graça de Deus [afirmativa I, correta]. No prólogo de 
seu Evangelho, São João afirma que a graça de Deus toma um aspecto concreto com a encarnação do Verbo [afirmativa II, correta]. Quando João, 
referindo-se a Cristo, afirma que ‘de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça’ (Jo 1,16), ele salienta que a graça significa para os homens 
vida (Jo 1,4), luz (Jo 1,9) e esplendor do amor de Deus, características que conduzem à Salvação (Jo 3,16) [afirmativa III, correta]. Nos Atos dos 
Apóstolos, a graça, além de ser concebida como benevolência divina (At 15,40), também é apresentada como um favor divino feito àqueles que 
acreditaram na ressurreição de Jesus e a testemunharam (At 11,23). Assim, ‘uma vez que a graça significa ajuda divina, favor e proximidade de Deus’ 
[afirmativa IV, incorreta] [...], podemos concluir que ela indica todo o novo estado de vida do cristão, no qual a perseverança é necessária (At 13,43)” 
(livro-base, p. 144). 
 
C I, II e IV 
 
D III e IV 
 
E I e II 
 
Questão 2/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, 
sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra’. Deus criou o homem à sua 
imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 34. 
Tendo em vista essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a questão da imagem e 
semelhança no Antigo Testamento, analise as seguintes proposições: 
 
Nas narrativas do Antigo Testamento, as palavras hebraicas que são utilizadas pelo autor bíblico são “hen” e “hesed”, que devem ser 
entendidas como complementares. 
 PORQUE 
 
As expressões hebraicas utilizadas para falar da imagem e semelhança têm como sentido a representação concreta do ser humano, 
como também suas capacidades intelectuais e ações morais. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira. 
Você acertou! 
“O fundamento bíblico central para a doutrina da Imago Dei está na primeira narração da Criação (Gn 1,26-27). De acordo com essa passagem, Deus 
criou o ser humano à sua imagem e semelhança. As expressões hebraicas utilizadas para indicar estas duas palavras são selem (imagem) 
e demut (semelhança). A primeira expressão, selem, designa a ideia de representação plástica, concreta, de determinada realidade. A segunda, demut, 
tem como sentido literal a aparência exterior, concreta, relacionada ao corpo humano. Também faz referência às capacidades intelectivas e morais do 
ser humano. Tal compreensão é expressa pela passagem: ‘Se o homem já é como um de nós, versado no bem e no mal, que agora ele não estenda a 
mão e colha também da árvore da vida, e coma e viva para sempre!’ (Gn 3,22). Nessa perspectiva, podemos perceber que essas duas expressões podem 
ser entendidas como sinônimas ou, ainda, como complementares, tendo em vista queuma reforça o sentido da outra [...]” (livro-base, p. 82). 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 3/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o seguinte fragmento de texto: 
“A construção propriamente dita da antropologia [teológica] ainda não aconteceu. A antropologia ainda é repartida nos diferentes 
tratados, sem uma elaboração do fundamento sistemático de sua totalidade. A antropologia, no sentido aqui indicado, é ainda uma 
tarefa não realizada pela teologia, naturalmente no sentido de que as afirmações concretas e de conteúdo dessa antropologia ainda 
devam ser encontradas pela primeira vez – trata-se, evidentemente, de afirmações da revelação sobre o homem –, mas sim no sentido 
de que a teologia católica ainda não desenvolveu nenhuma antropologia completa partindo de um ponto de vista originário”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAHNER, K. Anthropologie, theologische Anthropologie. apud LADARIA, L. F. Introdução à Antropologia Teológica. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Loyola, 2016. p. 24. 
Levando em consideração o fragmento do texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre a 
contribuição inicial da teologia de Karl Rahner para a antropologia teológica, analise as assertivas a seguir, marcando V para as 
verdadeiras e F para as falsas: 
 
I. ( ) A reflexão de Karl Rahner sobre a antropologia teológica foi denominada histórico-teologicamente “transformação antropológica”. 
 
II. ( ) Entre as razões utilizadas por Karl Rahner para justificar suas análises, está a revelação, tendo em vista que o próprio Deus se 
aliena para vir ao encontro do ser humano. 
III.( ) Karl Rahner afirmava que a humanidade de Cristo, sua encarnação, é o próprio instrumento da revelação. 
 
IV. ( ) Para Karl Rahner, a reflexão antropológica também se justifica na natureza do ser humano que, como ser espiritual, está aberto ao 
transcendente. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 0.0 
 
A F – V – F – V 
 
B V – F – V – F 
 
C F – F – V – F 
 
D V – V – F – V 
A sequência correta é: V – V – F – V. “[...] para legitimar a transformação antropológica na teologia [afirmativa I, verdadeira], Rahner aponta duas 
razões essenciais. A primeira é uma condição da própria Revelação [afirmativa II, verdadeira], pois, por meio da encarnação, Deus se aliena de si 
mesmo ao vir ao encontro do ser humano, porque ‘a humanidade de Cristo não é apenas o instrumento [afirmativa III, falsa] [...] por meio do qual Deus 
se torna conhecido, mas [...] aquilo que o próprio Deus vem a ser quando se separa e se despoja de si mesmo’ [...]. A segunda razão essencial é uma 
condição do próprio ser humano. Este, tendo em vista sua natureza espiritual, está aberto à dimensão do transcendente [afirmativa IV, verdadeira], do 
infinito, a Deus e, consequentemente, à possibilidade de santificação. Afinal, o ser humano ‘é, por definição originária, o possível outro-ser no qual se 
abre a autoalienação de Deus’ [...]” (livro-base, p. 37). 
 
E F – V – V – V 
 
Questão 4/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, 
sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra. Deus criou o homem à sua 
imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 34. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre as narrações da criação no livro do 
Gênesis, analise as assertivas a seguir, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas: 
I. ( ) As narrações sobre a criação têm como objetivo apresentar uma concepção científica de como o universo e o ser humano foram 
criados. 
 
II. ( ) A primeira narrativa da criação, apresentada no primeiro capítulo do livro do Gênesis, tem como objetivo reafirmar a identidade do 
povo judeu e afirmar que o ser humano é o centro de toda a obra da criação. 
III.( ) As narrações da criação estão dispostas nos livros primeiro e segundo do livro do Gênesis de forma cronológica, ou seja, a primeira 
precede a segunda. 
 
IV.( ) No segundo relato da criação, no Livro de Gênesis , o ser humano é criado a partir da terra e chamado a contribuir com o Criador 
no processo de produzir e alimentar a vida. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A F – V – V – V 
 
B F – V – F – V 
Você acertou! 
A sequência correta é: F – V – F – V. “Em Gênesis, há duas narrações referentes criação do ser humano. Segundo Ribeiro [...], nesses textos, não existe 
a preocupação de expressar uma concepção científica do início do Universo [afirmativa I, falsa], mas de dar respostas a questões que impactaram a 
vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do homem nessa perspectiva. [...] O primeiro relato da Criação (Gn, I) 
surgiu no período de Cativeiro da Babilônia (586-538 a.C.) e é fruto da tradição sacerdotal, que, preocupada com a possível miscigenação cultural, 
desenvolveu uma cosmogonia para reafirmar a identidade do povo judeu. O cerne de toda a narrativa está na criação da humanidade, demonstrando sua 
centralidade [afirmativa II, verdadeira] [...]. O segundo relato é anterior ao primeiro [afirmativa III, falsa], embora tenha sido inserido depois. Data da 
época do reinado de Salomão (971-931 a.C.) e apresenta condições histórico-culturais bem diferentes, visto que a sociedade da época era monárquica e 
de base econômica agrícola. Por esse motivo, o homem — cuja criação tem como origem a terra na qual Deus lhe forma, insuflando em suas narinas o 
espírito da vida – é chamado a contribuir com o Criador no processo de produzir e alimentar a vida” (livro-base, p. 59,60). 
 
C V – F – V – F 
 
D F – F – V – V 
 
E F – V – V – F 
 
Questão 5/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já 
reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde 
agora temos recebido a reconciliação!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e 
nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano. 
 
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana. 
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina. 
 
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, 
desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B III e IV 
 
C I, III e IV 
 
D II, III e IV 
Você acertou! 
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida 
humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a 
dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa oprocesso de justificação 
e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo 
proporciona ou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da 
experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar 
da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espiritual e moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia 
paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da 
graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como 
a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, 
ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151). 
 
E I e II 
 
Questão 6/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade E Deus viu que isto era bom [...]. Porque a criação é querida por Deus como 
um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 89. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a participação humana na obra da 
criação, analise as seguintes afirmativas. 
 
I. No Antigo Testamento, encontramos narrativas da criação que apresentam o ser humano não apenas como criatura, mas como 
aquele que é responsável por cooperar com a criação por meio do dom da fecundidade. 
 
II. O ser humano pode ser entendido como cocriador, por meio do dom da fecundidade e pela responsabilidade de ser o guarda das 
demais criaturas. 
III. No contexto da criação, o ser humano se abre a novas possibilidades de ser e de estar, de existir, tendo em vista a possibilidade de 
transformação da realidade. 
 
IV. A criação é uma realidade divina, da qual o ser humano faz parte, como as demais criaturas, sendo porém inferior à natureza. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
Você acertou! 
“Em ambas as narrações da criação, Deus confia ao homem o dom da fecundidade e guarda-o das demais criaturas, ou seja, Ele doa ao homem a 
responsabilidade de, em um processo contínuo, de ser cocriador [afirmativas I e II, corretas]. Nesse sentido, mesmo sem deixar de ser inferior a Deus, a 
criatura humana será superior à natureza, a qual deverá governar, sem abuso, em Deus [afirmativa IV, incorreta] [...]. É dada à liberdade humana a 
possibilidade de autorrealização, tendo em vista que a pessoa, por meio da transformação da realidade que a cerca (da natureza), abre a sua existência a 
novas possibilidades de ser e estar no mundo [afirmativa III, correta] [...]” (livro base, p. 69,70). 
 
C I, II e IV 
 
D II, III e IV 
 
E I e IV 
 
Questão 7/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“O pecado está presente na história do homem. Seria vão tentar ignorá-lo ou dar outros nomes a esta obscura realidade [...] [o pecado é 
a] verdadeira identidade de recusa e oposição a Deus, embora continue a pesar na vida do homem e na história”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 109,110. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as diversas formas pelas 
quais o pecado se apresenta, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada uma das seguintes dimensões: 
1. Existencial 
2. Comunitária 
3. Social 
4. Cósmica 
( ) Relacionada à comunidade eclesial, que, por meio de uma atitude penitencial, auxilia no processo de conversão. 
( ) Refere-se ao desequilíbrio presente na interioridade do ser humano, que faz mal uso de sua liberdade. 
( ) O rompimento da harmonia de todas as coisas criadas, expressada pela desobediência de nossos primeiros pais. 
( ) O primado do individual frente ao coletivo que não visa a promoção do bem comum. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 2 – 1 – 4 – 3 
Você acertou! 
A sequência correta é 2 – 1 – 4 – 3: “Visto como um desiquilíbrio estrutural enraizado no coração humano, o pecado leva a pessoa a abusar da própria 
liberdade. Tal atitude gera um processo de destruição da ordem que é o fim último da vida, que contempla a experiência de harmonia consigo mesmo, 
com o próximo e com as coisas criadas. Essa situação provoca uma fragmentação da [1] condição existencial [...]. No [2] âmbito comunitário, a 
Igreja reconhece que, ao ser constituída de pessoas humanas, precisa constantemente de purificação [...]. Ao ser ferida pelo pecado humano, a 
comunidade eclesial oferece, por meio do sacramento da penitência, o perdão às ofensas cometidas. Nesse aspecto, a caridade, o exemplo e a oração 
contribuem na dinâmica de conversão [...]. Já na [3] dimensão social, o pecado é identificado na postura de diversas associações e instituições que não 
buscam o bem comum, mas apenas interesses próprios [...]. Por fim, na [4] esfera cósmica, entende-se o pecado como rompimento da harmonia com 
todas as coisas criadas. Isso ocorreu com a desobediência do primeiro humano, Adão [...]” (livro-base, p. 112,113). 
 
D 2 – 3 – 4 – 1 
 
E 3 – 1 – 4 – 2 
 
Questão 8/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já 
reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde 
agora temos recebido a reconciliação!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e 
nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano. 
 
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana. 
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina. 
 
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, 
desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B III e IV 
 
C I, III e IV 
 
D II, III e IV 
Você acertou! 
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida 
humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a 
dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa o processo de justificação 
e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo 
proporcionaou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da 
experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar 
da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espiritual e moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia 
paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da 
graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como 
a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, 
ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151). 
 
E I e II 
 
Questão 9/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“O Povo de Deus, movido pela fé com que acredita ser conduzido pelo Espírito do Senhor, o qual enche o universo, esforça-se por 
discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, em que participa juntamente com os homens de hoje, quais são os 
verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Constituição Dogmática Gaudium et spes. in: Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. p. 132. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, o Concílio Vaticano II apresenta uma série de 
pressupostos sobre a vocação humana. Relacione, na ordem sequencial, os conteúdos a seguir a suas respectivas consequências: 
1. Criação à imagem e semelhança de Deus. 
2. O pecado como alienação. 
3. O humano como unidade de corpo e alma. 
4. A grandeza da liberdade. 
5. A morte e a finitude do humano. 
( ) Torna o homem capaz de conhecer e amar o seu Criador, por ter sido constituído senhor de todas as criaturas terrenas para a glória 
de Deus. 
( ) Deus sempre deixou o ser humano realizar suas escolhas para que, por meio delas, se aproxime de Deus e chegue à perfeição, mas, 
desde o início, o homem abusou dessa liberdade. 
( ) Não se pode desprezar a vida corporal, o corpo é compreendido como bom e como digno de respeito, tendo em vista que é uma 
criatura divina. 
( ) Por esse princípio, muitas vezes, o ser humano se equivocou ao crer ter licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que 
lhe traga algo. 
( ) Diante desse princípio que o mistério mais se adensa. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 0.0 
 
A 2 – 5 – 1 – 3 – 4 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 – 5 
“[1] A criação à imagem e semelhança de Deus: A Sagrada Escritura ensina que o homem foi criado ‘à imagem de Deus’, capaz de conhecer e amar 
o seu Criador, e por este constituído senhor de todas as criaturas terrenas, para as dominar e delas se servir, dando glória a Deus [...] [2] O pecado 
como processo de afastamento e alienação: Estabelecido por Deus num estado de santidade, o homem, seduzido pelo maligno, logo no começo da 
sua história abusou da própria liberdade, levantando-se contra Deus e desejando alcançar o seu fim fora d'Ele. Tendo conhecido a Deus, não lhe 
prestou a glória a Ele devida, mas o seu coração insensato obscureceu-se e ele serviu à criatura, preferindo-a ao Criador [...]. [3] A constituição 
humana como uma unidade de corpo e alma: O homem, ser uno, composto de corpo e alma, sintetiza em si mesmo, pela sua natureza corporal, os 
elementos do mundo material, os quais, por meio dele, atingem a sua máxima elevação e louvam livremente o Criador. Não pode, portanto, desprezar a 
vida corporal; deve, pelo contrário, considerar o seu corpo como bom e digno de respeito, pois foi criado por Deus e há-de ressuscitar no último dia 
[...]. [4] A grandeza da liberdade humana e a importância da graça para o bom exercício desta: Mas é só na liberdade que o homem se pode 
converter ao bem. Os homens de hoje apreciam grandemente e procuram com ardor esta liberdade; e com toda a razão. Muitas vezes, porém, 
fomentam-na dum modo condenável, como se ela consistisse na licença de fazer seja o que for, mesmo o mal, contanto que agrade. A liberdade 
verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem. Pois Deus quis ‘deixar o homem entregue à sua própria decisão, para que busque por 
si mesmo o seu Criador e livremente chegue à total e beatífica perfeição, aderindo a Ele’ [...]. [5] A morte como símbolo de finitude e como 
expressão do mistério a partir da ressureição de Cristo: É em face da morte que o enigma da condição humana mais se adensa. Não é só a dor e a 
progressiva dissolução do corpo que atormentam o homem, mas também, e ainda mais, o temor de que tudo acabe para sempre. [...] Enquanto, diante 
da morte, qualquer imaginação se revela impotente, a Igreja, ensinada pela revelação divina, afirma que o homem foi criado por Deus para um fim 
feliz, para além dos limites da miséria terrena [...]” (livro base: 40-42). 
 
C 4 – 5 – 1 – 2 – 3 
 
D 2 – 3 – 1 – 5 – 4 
 
E 5 – 4 – 3 – 2 – 1 
 
Questão 10/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Decisivo e vinculante à fé são os textos bíblicos de São Paulo sobre o ser humano. Ele propõe novos termos: não tanto teocêntricos [...] 
mas sobretudo cristológicos [...] Na evolução da fé, ele vê, no Cristo crucificado/ressuscitado, o sentido do ser humano”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 43. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, no contexto da teologia paulina, alguns termos são de 
suma importância para a compreensão do ser humano. Enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um 
dos seguintes termos: 
1. Soma 
2. Sarx 
3. Psyché 
4. Pneuma 
( ) Refere-se à carne e pode ter três interpretações: corpo físico, finitude humana e condição de pecado. 
( ) Apresenta uma visão totalizante do ser humano, que, por meio de sua corporeidade, expressa sua existência relacional, com os 
outros e com Deus. 
( ) Possui duas interpretações: a de vitalidade humana e a de uma realidade interior, diversa do corpo, que se constitui como o centro de 
sua essência. 
( ) Refere-se ao humano que se abre à ação do Espírito Santo, buscando uma união com Cristo. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
Você acertou! 
A sequência correta é 2 – 1 – 3 – 4. “[1] Soma (corpo): Indica a realidade corpórea do ser humano, tanto a material quanto a existencial, que inclui 
aspectos sociais e relacionais e o vínculo de correspondência com Deus [...]. [2] Sarx (carne): Na teologia paulina, sarx tem três sentidos: ‘corpo 
físico’ (no qual se pode incluir o sentido de parentesco), ‘finitude humana’ (condição mortal do ser humano) e ‘condição de pecado’. Sob a ótica da 
fragilidade e da limitação, podemos entender o pecado como uma fraqueza moral, como uma forma de oposição ao Reino ou uma força negativa, 
desqualificante e destrutiva [...]. [3] Psyché (alma): Esse termo é pouco utilizado na teologia paulina, mas de grande importância no contexto 
antropológico. Em muitas passagens, encerra o sentido de ‘vida’ ou, ainda, de ‘vitalidade humana’ (Rm 11,3; Fl. 2,30); em Outras, denota uma clara 
diferença em relação à concepção hebraica de nefesh (ICor 5,3). Para Paulo, a alma é uma parte interior, com uma existência contínua, diferente da do 
corpo. Ela é o ‘núcleo essencial do homem’, que ‘pode ser separado do seu corpo e não participa da dissolução do corpo’ [...]. [4] Pneuma (espírito): 
Indica as disposições mais íntimas doser humano (FI 4,23; 2Tm 4,22; Fm 25). Contrário ao que é mais visível e vulnerável na pessoa – seu corpo o 
termo se refere àquele que está aberto à ação do Espirito Santo [...]. Essa ação faz com que o ser humano se una a Cristo, formando com Ele um só 
espírito (ICor 6,17)” (livro-base, p. 89). 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 2 – 1 – 4 – 3 
 
D 2 – 3 – 4 – 1 
 
E 3 – 2 – 4 – 1 
 
 
 
Questão 1/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“A doutrina do homem considerado à imagem de Deus é o núcleo central da antropologia veterotestamentária [...]. Mas o autor do 
Gênesis não pretende determinar exatamente em que consiste a semelhança do homem com Deus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONDIN. B. Antropologia Teológica: história, problemas e perspectivas. Trad. Maria Luíza d Jardim de Amarante. São Paulo: Paulinas, 1979. p. 92,93. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as exegeses acerca da imagem e 
semelhança no Antigo Testamento, analise as assertivas a seguir, marcando V para as asserções verdadeiras e F para as falsas: 
 
I. ( ) Para Von Rad, o ser humano como imagem e semelhança de Deus O representa frente às demais criaturas. 
 
II. ( ) Segundo a exegese de Von Rad, nas narrativas veterotestamentária, o ser humano, concebido como imagem e semelhança, é 
considerado como ápice e conclusão da criação . 
III.( ) A criação do humano como imagem e semelhança de Deus, segundo Westermann, está pautada unicamente na vocação humana 
para o domínio das criaturas. 
 
IV.( ) Para Westermann, a imagem e semelhança no Antigo Testamento não deve ser interpretada a partir da condição do ser humano, 
mas sim na ação criadora de Deus. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – F – V – V 
 
B F – V – F – V 
 
C V – V – F – V 
Você acertou! 
“A primeira possibilidade interpretativa foi elaborada por Von Rad [...] e Wolff [...], que associam a Imago Dei ao locus proprio do ser humano na 
Criação, considerando-o como o ápice e a conclusão desta [afirmativa II, verdadeira]. Tal condição atribui ao ser humano a função de representar o 
Criador, submetendo a si todas as demais criaturas [afirmativa I, verdadeira] [...]. Essa visão é encontrada em outras passagens do Antigo Testamento. 
No relato da Aliança com Noé (Gn 9,6-7), no Hino de Louvor Criação (SI 8,7) e na passagem sobre a criação humana no Eclesiástico (Eclo 17,3), 
associa-se a Imago Dei com a dominação da Terra. Outra possibilidade interpretativa, que não refuta a apresentada, considera mais importante o 
aspecto relacional entre Criador e criatura. Segundo Westermann [...], o centro da análise dessa passagem está na ação de Deus para com o homem, e 
não na condição humana proveniente dela. O autor destaca que a criação do homem parte do desejo de Deus de relacionar-se com sua criatura [...]. 
Assim, a condição de imagem e semelhança não estaria relacionada somente à questão do domínio das criaturas, mas também à intersubjetividade, 
considerando-se a relação próxima entre Deus e o homem que permeia todos os aspectos e dimensões da vida [afirmativa III, falsa; afirmativa IV, 
verdadeira] [...]” (livro-base, p. 83,84). 
 
D F – F – V – V 
 
E V – V – V – F 
 
Questão 2/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Atente para o extrato de texto a seguir: 
“Os Concílios de Cartago [...] e o de Orange [...], ao condenarem as teses de Pelágio, vão ao mesmo tempo fixar e dar uma formulação 
mais precisa a essa Tradição apostólica referente ao pecado original”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOSER, M. O Pecado: do descrédito ao aprofundamento. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 103. 
Conforme o excerto de texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a contribuição dos 
Concílios de Cartago e Orange para o desenvolvimento da doutrina sobre o pecado original, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. No Concílio de Cartago, temos uma afirmação da doutrina do pecado original, como também da doutrina da graça, já estabelecida 
pelo Concílio de Jerusalém. 
 
II. No Concílio de Orange, temos a aprovação de cânones que afirmam as teses de Santo Agostinho sobre o pecado original. 
III. O Concílio de Cartago afirma, tendo em vista a doutrina do pecado original, a necessidade do batismo de crianças. 
 
IV. No Concílio de Orange, foram inseridas as obras meritórias. Essas são um auxílio inserido como cooperadoras da graça. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
 
C I, II e IV 
 
D I e IV 
 
E II, III e IV 
Você acertou! 
As afirmativas, II, III e IV são corretas: “As reflexões de Agostinho sobre o pecado original influenciaram as decisões dos Concílios de Cartago e de 
Orange, que condenaram a doutrina pelagiana e determinaram uma tradição mais precisa com relação ao pecado original. [...] os três primeiros cânones 
de Cartago se referem à afirmação da doutrina do pecado original, ao passo que os demais versam sobre a doutrina da graça. Foi nesse concílio que se 
estabeleceu a necessidade do batismo de crianças para a remissão dos pecados. Já no Concílio de Orange, reafirmaram-se as posturas agostinianas 
sobre o pecado original e a graça e considerou-se a questão das obras meritórias como cooperadoras da graça para a consumação da Salvação [...]” 
(livro-base, p. 120). A afirmativa I é incorreta, pois o Concílio de Cartago modificou a doutrina do pecado original. 
 
Questão 3/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade E Deus viu que isto era bom [...]. Porque a criação é querida por Deus como 
um dom orientado para o homem, como herança que lhe é destinada e confiada”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 89. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a participação humana na obra da 
criação, analise as seguintes afirmativas. 
 
I. No Antigo Testamento, encontramos narrativas da criação que apresentam o ser humano não apenas como criatura, mas como 
aquele que é responsável por cooperar com a criação por meio do dom da fecundidade. 
 
II. O ser humano pode ser entendido como cocriador, por meio do dom da fecundidade e pela responsabilidade de ser o guarda das 
demais criaturas. 
III. No contexto da criação, o ser humano se abre a novas possibilidades de ser e de estar, de existir, tendo em vista a possibilidade de 
transformação da realidade. 
 
IV. A criação é uma realidade divina, da qual o ser humano faz parte, como as demais criaturas, sendo porém inferior à natureza. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
Você acertou! 
“Em ambas as narrações da criação, Deus confia ao homem o dom da fecundidade e guarda-o das demais criaturas, ou seja, Ele doa ao homem a 
responsabilidade de, em um processo contínuo, de ser cocriador [afirmativas I e II, corretas]. Nesse sentido, mesmo sem deixar de ser inferior a Deus, a 
criatura humana será superior à natureza, a qual deverá governar, sem abuso, em Deus [afirmativa IV, incorreta] [...]. É dada à liberdade humana a 
possibilidade de autorrealização, tendo em vista que a pessoa, por meio da transformação da realidade que a cerca (da natureza), abre a sua existência a 
novas possibilidades de ser e estar no mundo [afirmativa III, correta] [...]” (livro base, p. 69,70). 
 
C I, II e IV 
 
D II, III e IV 
 
E I e IV 
 
Questão 4/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“O pecado está presente na história do homem. Seria vão tentarignorá-lo ou dar outros nomes a esta obscura realidade [...] [o pecado é 
a] verdadeira identidade de recusa e oposição a Deus, embora continue a pesar na vida do homem e na história”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CATECISMO da Igreja Católica. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulus; Loyola; Ave Maria, 1993, p. 109,110. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as diversas formas pelas 
quais o pecado se apresenta, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada uma das seguintes dimensões: 
1. Existencial 
2. Comunitária 
3. Social 
4. Cósmica 
( ) Relacionada à comunidade eclesial, que, por meio de uma atitude penitencial, auxilia no processo de conversão. 
( ) Refere-se ao desequilíbrio presente na interioridade do ser humano, que faz mal uso de sua liberdade. 
( ) O rompimento da harmonia de todas as coisas criadas, expressada pela desobediência de nossos primeiros pais. 
( ) O primado do individual frente ao coletivo que não visa a promoção do bem comum. 
Agora, marque a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 2 – 1 – 4 – 3 
Você acertou! 
A sequência correta é 2 – 1 – 4 – 3: “Visto como um desiquilíbrio estrutural enraizado no coração humano, o pecado leva a pessoa a abusar da própria 
liberdade. Tal atitude gera um processo de destruição da ordem que é o fim último da vida, que contempla a experiência de harmonia consigo mesmo, 
com o próximo e com as coisas criadas. Essa situação provoca uma fragmentação da [1] condição existencial [...]. No [2] âmbito comunitário, a 
Igreja reconhece que, ao ser constituída de pessoas humanas, precisa constantemente de purificação [...]. Ao ser ferida pelo pecado humano, a 
comunidade eclesial oferece, por meio do sacramento da penitência, o perdão às ofensas cometidas. Nesse aspecto, a caridade, o exemplo e a oração 
contribuem na dinâmica de conversão [...]. Já na [3] dimensão social, o pecado é identificado na postura de diversas associações e instituições que não 
buscam o bem comum, mas apenas interesses próprios [...]. Por fim, na [4] esfera cósmica, entende-se o pecado como rompimento da harmonia com 
todas as coisas criadas. Isso ocorreu com a desobediência do primeiro humano, Adão [...]” (livro-base, p. 112,113). 
 
D 2 – 3 – 4 – 1 
 
E 3 – 1 – 4 – 2 
 
Questão 5/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o texto a seguir: 
“Mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície. O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe 
nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 35,36. 
Tendo em vista essa citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre as narrativas da criação do ser 
humano no Antigo Testamento, analise as seguintes proposições: 
 
As narrativas da criação se constituem uma história contada de forma científica, isto é, histórica, apresentando a forma como Deus se 
relacionou como nossos primeiros pais (Adão e Eva). 
 PORQUE 
 
 
As duas narrações da criação buscam fornecer respostas às necessidades e acontecimentos que fizeram parte da vida do povo de 
Deus. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II uma proposição falsa. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II uma proposição verdadeira. 
Você acertou! 
“Em Gênesis, há duas narrações referentes à criação do ser humano. [...] nesses textos, não existe a preocupação de expressar uma concepção científica 
do início do Universo, mas dar respostas a questões que impactaram a vida do povo de Deus em diferentes tempos históricos e esclarecer a origem do 
homem nessa perspectiva” (livro-base, p. 59). 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 6/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já 
reconciliados, seremos salvos por sua vida. Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por quem desde 
agora temos recebido a reconciliação!”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém, 12. reimp. rev. e ampl. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1974. 
Conforme a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a doutrina da graça nas cartas católicas e 
nos escritos paulinos, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. A vida nova, fruto da graça, constitui-se uma opção moral deliberada pelo ser humano. 
 
II. A doutrina da graça é apresentada nessas narrativas como aquela que proporciona um processo de transformação na vida humana. 
III. O objetivo da ação da graça na vida humana é viabilizar a comunhão com a natureza divina. 
 
IV. A ação da graça tem como objetivo a vinculação com Deus. Essa vinculação possibilita ao ser humano afastar-se do que é mal, 
desenvolver uma vida de virtudes, que são o fundamento de uma vida espiritual. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B III e IV 
 
C I, III e IV 
 
D II, III e IV 
Você acertou! 
“Um dos pontos relevantes a serem destacados na doutrina da graça é o processo de transformação que sua experiência deve desencadear na vida 
humana [afirmativa II, correta]. Afinal, a ação da graça tem como princípio a comunhão com a natureza divina e contrapõe-se necessariamente a toda a 
dinâmica de corrupção e degeneração própria do mundo. Dessa forma, fomenta a renovação interior da pessoa que perpassa o processo de justificação 
e de santificação. [...] É possível perceber que há, nessa dimensão, duas condições em que o ser humano pode se encontrar: na corrupção que o mundo 
proporciona ou em comunhão com Deus. A escolha entre essas duas condições se fundamenta no conhecimento de Jesus, que ocorre por meio da 
experiência da graça [afirmativa III, correta]. Esse provavelmente é o ponto central da doutrina: a relação com Cristo é que auxilia a pessoa a se afastar 
da corrupção do mundo e a desenvolver as virtudes que culminam em uma vida espiritual e moralmente fundamentada no amor fraterno. Na teologia 
paulina também está presente esse enfoque. Em suas epístolas, São Paulo utiliza o termo nova criação para indicar a pessoa que fez a experiência da 
graça e está em comunhão com Cristo [afirmativa IV, correta]. [...] É interessante notar [...] que a vida nova está relacionada diretamente à forma como 
a pessoa percebe sua existência e, mediante essa percepção, fundamenta seus valores e suas ações. Não é, portanto, uma simples opção moral ou, 
ainda, uma escolha deliberada [afirmativa I, incorreta]” (livro-base, p. 150,151). 
 
E I e II 
 
Questão 7/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
“Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não 
nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIA. Português. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2017. p. 1843. 
Conforme o texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, sobre a teologia da graça no Evangelho de 
João, analiseas seguintes afirmativas: 
 
I. Nas narrativas do Evangelho de João, o ministério de Cristo é entendido de duas formas: como o anúncio de um Deus benevolente e 
como anúncio dessa benevolência pelas obras de Cristo. 
 
II. Na narração da encarnação de Cristo, encontramos a concretização da graça de Deus. 
III. No evangelho de João, a graça de Deus é entendida como luz e amor de Deus que conduz à salvação. 
 
IV. A graça em Cristo é a expressão do poder e do amor de Deus, que dominou o ser humano por meio do estabelecimento do Seu 
Reino. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, III e IV 
 
B I, II e III 
Você acertou! 
“Podemos perceber nessa passagem que o ministério de Jesus não está relacionado apenas com o anúncio de um Deus benevolente e misericordioso, 
mas que suas obras – curas e milagres – são sinais dessa benevolência e misericórdia; são sinais da graça de Deus [afirmativa I, correta]. No prólogo de 
seu Evangelho, São João afirma que a graça de Deus toma um aspecto concreto com a encarnação do Verbo [afirmativa II, correta]. Quando João, 
referindo-se a Cristo, afirma que ‘de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça’ (Jo 1,16), ele salienta que a graça significa para os homens 
vida (Jo 1,4), luz (Jo 1,9) e esplendor do amor de Deus, características que conduzem à Salvação (Jo 3,16) [afirmativa III, correta]. Nos Atos dos 
Apóstolos, a graça, além de ser concebida como benevolência divina (At 15,40), também é apresentada como um favor divino feito àqueles que 
acreditaram na ressurreição de Jesus e a testemunharam (At 11,23). Assim, ‘uma vez que a graça significa ajuda divina, favor e proximidade de Deus’ 
[afirmativa IV, incorreta] [...], podemos concluir que ela indica todo o novo estado de vida do cristão, no qual a perseverança é necessária (At 13,43)” 
(livro-base, p. 144). 
 
C I, II e IV 
 
D III e IV 
 
E I e II 
 
Questão 8/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o seguinte fragmento de texto: 
“A construção propriamente dita da antropologia [teológica] ainda não aconteceu. A antropologia ainda é repartida nos diferentes 
tratados, sem uma elaboração do fundamento sistemático de sua totalidade. A antropologia, no sentido aqui indicado, é ainda uma 
tarefa não realizada pela teologia, naturalmente no sentido de que as afirmações concretas e de conteúdo dessa antropologia ainda 
devam ser encontradas pela primeira vez – trata-se, evidentemente, de afirmações da revelação sobre o homem –, mas sim no sentido 
de que a teologia católica ainda não desenvolveu nenhuma antropologia completa partindo de um ponto de vista originário”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAHNER, K. Anthropologie, theologische Anthropologie. apud LADARIA, L. F. Introdução à Antropologia Teológica. Trad. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Loyola, 2016. p. 24. 
Levando em consideração o fragmento do texto dado e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica sobre a 
contribuição inicial da teologia de Karl Rahner para a antropologia teológica, analise as assertivas a seguir, marcando V para as 
verdadeiras e F para as falsas: 
 
I. ( ) A reflexão de Karl Rahner sobre a antropologia teológica foi denominada histórico-teologicamente “transformação antropológica”. 
 
II. ( ) Entre as razões utilizadas por Karl Rahner para justificar suas análises, está a revelação, tendo em vista que o próprio Deus se 
aliena para vir ao encontro do ser humano. 
III.( ) Karl Rahner afirmava que a humanidade de Cristo, sua encarnação, é o próprio instrumento da revelação. 
 
IV. ( ) Para Karl Rahner, a reflexão antropológica também se justifica na natureza do ser humano que, como ser espiritual, está aberto ao 
transcendente. 
Agora, assinale a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A F – V – F – V 
 
B V – F – V – F 
 
C F – F – V – F 
 
D V – V – F – V 
Você acertou! 
A sequência correta é: V – V – F – V. “[...] para legitimar a transformação antropológica na teologia [afirmativa I, verdadeira], Rahner aponta duas 
razões essenciais. A primeira é uma condição da própria Revelação [afirmativa II, verdadeira], pois, por meio da encarnação, Deus se aliena de si 
mesmo ao vir ao encontro do ser humano, porque ‘a humanidade de Cristo não é apenas o instrumento [afirmativa III, falsa] [...] por meio do qual Deus 
se torna conhecido, mas [...] aquilo que o próprio Deus vem a ser quando se separa e se despoja de si mesmo’ [...]. A segunda razão essencial é uma 
condição do próprio ser humano. Este, tendo em vista sua natureza espiritual, está aberto à dimensão do transcendente [afirmativa IV, verdadeira], do 
infinito, a Deus e, consequentemente, à possibilidade de santificação. Afinal, o ser humano ‘é, por definição originária, o possível outro-ser no qual se 
abre a autoalienação de Deus’ [...]” (livro-base, p. 37). 
 
E F – V – V – V 
 
Questão 9/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Atente para a seguinte citação: 
“O relato bíblico da criação, além de romper a categorização da humanidade, abre-se aos próprios homens e mulheres de fé para o 
cotidiano encontro com a riqueza múltipla da pessoa humana, feita à imagem divina”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RIBEIRO. H. Ensaio de Antropologia Cristã: da imagem à semelhança. Petropólis: Vozes, 1995. p. 99. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à Antropologia Teológica, bem como o fato de, tanto no 
Antigo quanto no Novo Testamentos, haver termos que ajudam a compreender a questão da imagem e semelhança, enumere, na 
ordem sequencial, o significado bíblico de cada um dos termos: 
1. Selem 
2. Demut 
3. Eikon 
4. Homoiosis 
( ) É fruto do relacionamento com Deus, que gera um processo de aperfeiçoamento do ser humano. 
( ) É recebido no nascimento e vinculado à natureza. 
( ) Indica a imagem, uma representação concreta de determinada realidade. 
( ) Refere-se à aparência exterior, mas também é associada à capacidade intelectual e moral do ser humano. 
Agora, marque a sequência correta: 
Nota: 0.0 
 
A 2 – 1 – 3 – 4 
 
B 1 – 2 – 3 – 4 
 
C 4 – 3 – 1 – 2 
“A primeira expressão, [1] selem, designa a ideia de representação plástica, concreta, de determinada realidade. A segunda, [2] demut, tem como 
sentido literal a aparência exterior, concreta, relacionada ao corpo humano. Também faz referência às capacidades intelectivas e morais do ser 
humano” (livro-base, p. 82). “Apesar de a Igreja considerar esses dois substantivos como provenientes do mesmo princípio teológico, boa parte da 
Tradição da Igreja desenvolveu uma variada interpretação sobre o significado e a relação entre imagem (eikon) e semelhança (homoiosis) [...] O 
primeiro termo [3. Eikon] está mais vinculado à questão da natureza; já o segundo [4. Homoiosis] remete à imagem sobrenatural, relacionada a 
Deus. [...] o eikon é recebido já no nascimento, diferentemente da homoiosis, que se desenvolve à medida que o homem vai aperfeiçoando seu 
relacionamento com Deus. [...] apenas quem tem fé é que se torna imagem de Deus (homoiosis) segundo a semelhança, pela ação do próprio Cristo 
[...]” (livro-base, p. 90,91). 
 
D 2 – 3 – 1 – 4 
 
E 3 – 4 – 2 – 1 
 
Questão 10/10 - Antropologia Teológica e da Religião 
Considere o excerto de texto a seguir: 
“O homem atual está a caminho de um desenvolvimento mais pleno da personalidade e uma maior descoberta e afirmação dos 
próprios direitos. Tendo a Igreja, por sua parte, a missão de manifestar o mistério de Deus, último fim do homem, ela descobre ao 
mesmo tempo ao homem o sentido da sua existência, a verdade profunda acerca dele mesmo”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Constituição Dogmática Gaudium et spes. in: Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos e declarações. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. p.

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