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Questoes de Nutricao de ruminantes

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Questões de Nutrição de ruminantes- Turma A- 2021- Eleger 20 questões e
responder com máximo detalhamento e com posição profissional de Zootecnista-
entrega dia 6/12
VÂNIA REGINA BRAVIM
1- Fatores que influenciam para critérios de desmame para bovinos de leite e
de corte.
São vários fatores que influenciam este crescimento, os que são considerados
próprios ao indivíduo como a raça e o sexo e aqueles relacionados ao ambiente,
como a habilidade materna, nível nutricional, ano e estação de nascimento, idade da
vaca ao parto, idade do bezerro entre outro. Para os bezerros este é usado para se
fazer uma suplementação alimentar, onde deixará o bezerro menos dependente do
leite produzido pela matriz se desenvolvendo melhor e tendo um maior peso à
desmama também. Já para a matriz o uso de suplemento é benéfico pois os
bezerros deixam de ser dependentes destas e fazem com que o seu escore se
mantenha bom e esta possa clicar novamente mais rápido. O desmame pode ser
feito de dois modos: pelo modo convencional que consiste em deixar o bezerro com
a mãe até os 210 – 240 dias de vida do animal e pelo modo do desmame precoce
que ocorre entre 90 – 110 dias. O manejo é feito da melhor maneira para que o
escore corporal da vaca permaneça bom para esta voltar a ciclar o mais rápido
possível e consiga emprenhar também.
2- Microrganismos e papilas: como são formados e absorvidos os AGCC no
rúmen?
A população microbiana do rúmen é constituído por bactérias, protozoários e
fungos.dentre as bactérias proteolíticas ruminais que tem a capacidade de degradar
a proteína as utilizam os aminoácidos como fonte de energia, os protozoários são
ciliados formas livres e chegam a milhares no rúmen as bactérias celulolíticas tem a
habilidade de produzir celulase associadas a partículas fibrosas adesão Inicial efeito
através da glicólise os ácidos graxos de cadeia ramificada são necessários para
estimular seu crescimento, as bactérias amilolíticas responsáveis pela degradação
dos amido e as, bactérias metanogênicas capazes de produzir metano, os fungos
são um grupo anaeróbios flagelados e alimentos de dietas fibrosas. A adesão dos
microrganismos aos alimentos está relacionada ao processo digestivo das enzimas
digestivas ao substrato específico e se concentra em uma região específica. Essas
populações estão associadas ao fluido ruminal que se desprendem das partículas
do alimento correspondem a 20 a 30% da massa microbiana E esse processo de
adesão possui quatro fases, contato aleatório de bactérias livres no fluido ocorre a
adesão não especifica pelo glicocálix ocorre a interação específica e induzida e isso
tudo ocorre em menos de uma hora, e a proliferação celular e a formação de
colônias de bactérias sobre as partículas potencialmente digestível, ocorre mais ou
menos 24 horas após a incubação. O ambiente ruminal importante pois o PH do
fluido ruminal afeta o processo de aderência da digestão das partículas
Já as papilas ruminais, como a presença de ácidos graxos voláteis são absorvidos
pela parede do rúmen, desenvolvendo as papilas ruminais e podem ser aumentadas
em função da proporção de concentrado em nível de energia da dieta, e quem está
relacionado diretamente ao desenvolvimento das papilas é o propiônico, A má
adaptação vai ocorrer papilas pequenas e vai aumentar o acúmulo de ácidos graxos
voláteis, Ocorrendo um problema muito grave de aumento de PH no rúmen, o
butirato está relacionado com o início do desenvolvimento papilar. Os ácidos graxos
de cadeia curta (AGCC) são: Butirato, Propionato, Acetato e Lactato. São
produzidos a partir da fermentação de carboidratos, principalmente fibras, realizada
por bactérias benéficas da microbiota. Essa fermentação é realizada por bactérias
anaeróbicas. A fermentação microbiana no rúmen, produzindo ácidos graxos
voláteis e absorção desses ácidos graxos voláteis ocorre pela parede ruminal, Nos
ruminantes, os carboidratos provenientes da dieta são fermentados em ácidos
graxos de cadeia curta no rúmen, as exigências corporais de glicose são
provenientes da digestão no trato gastrintestinal. Assim, a principal fonte de glicose
para os ruminantes é a gliconeogênese, sendo o propionato o principal substrato.
Essa glicose ruminal gera ambiente propício para a rápida reprodução de
microrganismos produtores de lactato. Isto aumenta da osmolaridade do rúmen, o
que reduz a absorção dos ácidos graxos de cadeia curta pela parede ruminal, o que
colabora com o processo de acidificação ruminal, A manutenção do pH ruminal
dependente de três fatores: da produção de ácidos graxos de cadeia curta no
rúmen, da capacidade de tamponamento do meio, e da sua eliminação pelo fluxo e
absorção intestinal. Aumento populacional desse microrganismo, em resposta ao
fornecimento de carboidratos prontamente fermentescíveis, acontece somente
quando a adaptação gradativa não é realizada. Portanto, se bovinos forem
gradualmente adaptados, o acúmulo de ácido lático é prevenido, no entanto, o pH
ruminal poderá ainda permanecer baixo devido a maior produção de ácidos graxos
de cadeia curta.
3- Classificação quanto à composição da parede celular e conteúdo celular
(carboidratos) e principais fontes de alimentos energéticos.
A câmara de fermentação (retículo-rúmen) precede o principal sítio digestivo. Desta
maneira, os produtos da fermentação terão mais eficiência de uso. A fermentação
de carboidratos resulta na produção de calor e de metano. Apesar disso tudo, os
ruminantes utilizam a celulose como fonte de energia de maneira muito mais
eficiente que os monogástricos. A celulose é o mais abundante carboidrato e a sua
reciclagem depende da atividade microbiana. Além da celulose, lignina e
hemicelulose também contribuem com a reciclagem do carbono. Ao tratarmos de
matéria celulósica devemos ter o conceito que lignina e hemicelulose estão
presentes. Na produção microbiana a função é aumentar a quantidade de
carboidratos fermentados no rúmen isso aumenta a disponibilidade de amônia
aminoácidos peptídeos e esqueletos carbônicos a quantidade produzida de carbono
degradada no rúmen aumentando aumenta a produção microbiana e a necessidade
de nitrogênio e somente a gestão do rúmen, aumenta a nutrição.Fracionamento de
carboidratos proteína possibilita integrar taxas de degradação de proteína e
carboidrato determinar a quantidade de carboidrato fermentado e a disponibilidade
de nitrogênio para o crescimento microbiano
Dos carboidratos temos carboidratos não estruturais e estruturais carboidratos não
estruturais do conteúdo celular e a Parede celular dos carboidratos estruturais no
conteúdo celular dos carboidratos não estruturais temos açúcares milho frutosanas,
ácidos orgânicos, e da parede celular carboidratos estruturais temos pectinas
beta-glucanos, hemicelulose, celulose e lignina que podem ser fracionados juntos
com as proteínas e fração a na fração B1 podendo partir do amido e da pectina
fração B e fração C, A taxa de fermentação microbiana pode ser rápida ou lenta
dependendo do alimento, Modelo de fracionamento dos carboidratos do nível de
modelagem, temos açúcar, milho, pectina, FDN disponível, carboidratos
indisponíveis, sendo açúcar composição a, amido b1, pectina b2, O FDN
disponível B3 e os carboidratos indisponíveis da fração C. Então os carboidratos
proteínas e a produção microbiana tendem a nível 1 e nível 2 o nível 1 da bactéria o
NDT o PDR vão alimentar a bactéria já no nível 2 começa a fracionar carboidratos
estruturais e não estruturais as bactérias estruturais a principal fonte é o B2 sendo
na nova classificação B3, e as bactérias não estruturais entre o amido e açúcares e
peptídeos sendo a b1 proteína B. frações de carboidrato sendo carboidrato solúvel
B1 amido pectina B3 disponível FDN disponível e c fibra indisponível.
4- Principais características do metabolismo proteico: como são classificadas
as proteínas para ruminantes segundo o NRC 2016 e como é formado o pool
de nitrogênio no rúmen? Defina PDR e PNDR.
Proteína metabolizável (NRC, 1996) pode ser definida como o total de aminoácidos
absorvíveisno intestino delgado, provenientes da digestão intestinal da proteína
microbiana e da proteína não degradável no rúmen, temos em nível 1, a proteína
microbiana estimada a partir do NDT é ajustada pelo e NDF da dieta, PDR supre
requerimento de N ruminal, a digestibilidade fixa de PNDR (80%).A Nível 2 a
Proteína microbiana estimada a partir de CHO degradados é ajustada por eNDF, Kp
e Kd o PDR + N reciclado suprem requerimento de N ruminal sendo os valores de
PDR e PNDR variáveis e a digestibilidade de PNDR variável. O Fracionamento de
proteína CNCPS (Sniffen et al., 1992) Proteína A NNP, B1 Proteína verdadeira
solúvel, B2 Proteína solúvel em DN, B3 Proteína ligada ao FDN, C Indisponível.
Taxas de degradação são específicas para cada alimento. A degradação da fração
C de proteína e CHO, gordura, cinzas são consideradas zero. São específicas de
cada alimento, podem ser alteradas pelo grau de processamento, podem ser
alteradas pelo PH, pela degradação da fração a da proteína infinita. O
fracionamento da proteína, sendo proteína bruta pode ser proteína degradável no
me PDR sendo fracionada pela A ou PNDR E PDR pela B1 B2 B3 e C. Sendo A
proteína bruta contida nos alimentos dos ruminantes é composta por uma fração
degradável no rúmen (PDR) e uma fração não degradável no rúmen (PNDR). A
degradação de proteína no rúmen ocorre através da ação de enzimas (proteases,
peptidases e deaminases) secretadas pelos microrganismos ruminais.
5- Principais particularidades dos ruminantes quanto ao metabolismo de
lipídeos. O que são lipídeos inertes e naturais? Vantagens e desvantagens
destas suplementações?
Os lipídios são compostos solúveis em solventes orgânicos como éter e clorofórmio
e insolúveis em água, sua estrutura básica é um grupo glicerol (um açúcar de 3
carbonos) e três ácidos graxos, Nos ruminantes dois ácidos graxos precisam estar
nos alimentos que são: 18:2 n-6 (ácido linoleico) e 18:3 n-3 (ácido linolênico), pois
não são sintetizados no organismo. Os triglicerídeos (TG) são encontrados em
sementes de plantas, grãos de alguns cereais e na gordura animal. É principal
forma de armazenamento de gordura no tecido animal, são sintetizados
principalmente no fígado, tecido adiposo, glândula mamária e intestino delgado,
porém a maioria das células possuem a capacidade de realizar sua síntese, Quando
ocorre a substituição de um ácido graxo por um fosfato os lipídeos são chamados
fosfolipídeos, estes são mais encontrados nas bactérias presentes no rúmen do
animal, do que em alimentos. O processo de liberação das gorduras ocorre com a
entrada dos lipídeos no rúmen. Os lipídeos não sofrem o processo de fermentação e
podem passar pelo rúmen sem sofrer alterações, porém a maioria sofrerá ação das
bactérias ruminais através do processo de hidrólise e biohidrogenação, para isso é
preciso proteger o lipídio para que ele chegue sem alterações, E as bactérias
desempenham um papel principal nessas modificações transformando-os aporte de
lipídios na alimentação e sintetização de um novo, os ácidos graxos. Os lipídeos
que adentram o rúmen pela alimentação estão esterificados como: triglicerídeos,
fosfolipídeos e galactolipídeos. Com a exposição ao rúmen sofrem a hidrólise
(lipólise) ocorrendo no meio extracelular pela ação das bactérias ruminais e pouca
influencia também de protozoários presentes no rúmen, fungos, salivas e ação de
lipases das plantas. Assim, a partir da liberação do glicerol estarão no líquido
ruminal ácidos graxos de cadeia longa como: os ácidos graxos oleico, linoléico e
linolênico. A hidrólise é reduzida em animais quando a dieta oferecida tem aumento
nos níveis de gordura, diminuição de pH e adição de ionóforos que inibem o
crescimento bacteriano ruminal. O processo de biohidrogenação depende para a
sua realização dos ácidos graxos estarem na forma não esterificada ou livre, assim
são necessárias ligações duplas (insaturadas) com a adição de hidrogênios para
promover a saturação, ficando apenas a cadeia carbônica com ligações simples.
Ácidos graxos poli-insaturados são tóxicos para as bactérias ruminais sendo as
mais susceptíveis as Gram positivas. A toxicidade é devido a característica
anfipática dos ácidos graxos, aqueles que são solúveis, tanto em solventes
orgânicos como em água, são mais tóxicos. Assim, A biohidrogenação atua como
um mecanismo de defesa importante para o rúmen.
A adição de lipídeos na dieta de vacas leiteiras geram o aumento da densidade
calórica da dieta, assim mais energia, principalmente em dietas ricas em forrageiras,
também diminui a necessidade de carboidratos (concentrados) principalmente
quando há uma alta demanda de energia e menor consumo de alimento (balanço
energético negativo). O ácido graxo linoléico conjugado (CLA) é um
anticarcinogênico de ocorrência natural, encontrado na gordura do leite e gordura
corporal de ruminantes. Os produtos derivados do leite são as maiores fontes de
CLA na dieta de humanos, e o enriquecimento do leite com CLA pode ser bastante
interessante pelos benefícios para a saúde dos consumidores. O termo gordura
inerte no rúmen refere-se à redução do efeito negativo que certos lipídios exercem
sobre o metabolismo de protozoários e bactérias no rúmen, onde o grau de proteção
dos lipídeos deve ser suficiente para minimizar possíveis efeitos sobre a atividade
ruminal, como os sais de cálcio, é um recurso que pode ser empregado para evitar
ou reduzir as modificações na composição dos ácidos graxos resultantes do
metabolismo ruminal, Os lipídios têm sido utilizados na dieta de ruminantes para
aumentar a ingestão de energia, uma vez que contém mais conteúdo energético
que os carboidratos, principalmente nos casos em que o consumo de matéria seca
(MS), as dietas com maior teor de lipídios tendem a ter menor teor de fibras e maior
quantidade de calorias por porção, levando a menor saciedade e,
consequentemente, maior consumo calórico geral.
6 Importância, características e quais os fatores que maximizam a formação
da proteína microbiana? O que a fibra fisicamente efetiva provoca de
vantagens e desvantagens?
A maior parte dos aminoácidos absorvidos pelos ruminantes é proveniente da
proteína microbiana sintetizada no rúmen, sendo as exigências dietéticas de
proteína metabolizável para ruminantes, atendidas mediante a absorção intestinal
de aminoácidos provenientes da proteína dietética não degradada no rúmen e da
proteína microbiana verdadeira digestíveis. Dessa forma, tem sido objetivo da
nutrição dos ruminantes, maximizar o fluxo de proteína microbiana para o intestino
delgado, aumentando assim a eficiência produtiva. Para tanto, é necessário
quantificar a contribuição da síntese ruminal de proteína microbiana para um melhor
entendimento do processo de conversão dos nutrientes dietéticos em proteína
microbiana e dos fatores que a afetam. A proteína metabolizável tendo como
componente a proteína degradável no rúmen existem fatores que interferem a
solubilidade sendo mais lenta ou mais rápida dependendo da passagem de gestão.
No componente síntese de proteína os fatores que interferem ao suprimento de
energia no rúmen e o suplemento de nitrogênio no rúmen. A digestibilidade da
proteína não degradável interfere na extensão da degradação ruminal e na
proporção de proteína insolúvel associada à lignina e a composição em
aminoácidos, e a utilização dos aminoácidos interferem na eficiência da absorção,
eficiência da utilização de mantença, crescimento, lactação e gestação. A fibra
constitui de parede celular celulose hemicelulose e lignina proteína e tem função de
fonte de energia potencializadora dos processos fermentativos, uma vantagem da
fibra fisicamente efetiva, que está atrelada ao pH ruminal, é a eficiência de síntese
microbiana. Em situações de baixo pH ruminal, teremos um reduzido crescimento
microbiano, o que interfere diretamente na eficiência de extração de nutrientes dos
alimentos fornecidos na dieta. Já em valores de pH dentro da normalidade, obtidos
com níveis adequados de fibra fisicamente efetiva, a eficiência de crescimento
microbianoserá maximizada, aumentando assim a utilização de energia proveniente
da dieta. Uma das desvantagens, que não leva em conta a digestibilidade ruminal
dos alimentos.
7 Importância e característica da cinética ruminal, considerando-se taxa de
passagem e taxa de degradação. Como relacionar com manejo alimentar na
prática?
a importancia da Cinética ruminal, vamos saber a competição entre taxas de
passagem e digestão, e saber calcular da degradação e do escape ruminal de
uma fração. A cinética de degradação ruminal é retratada pelas curvas de
desaparecimento de cada fração dos alimentos. Sendo assim, a descrição da taxa e
da extensão da digestão é relevante para explicar as relações existentes entre a
ingestão, a digestão e o desempenho de ruminantes.
Impedimentos para a passagem de partículas do rúmen formando um colchão de
fibras pelo orifício Retículo-omasal e os fatores que controlam a passagem do
rúmen é a gravidade específica (aumenta em função de):Hidratação, Reduzindo a
quantidade de bolhas de gás associados às partículas. O tamanho da partícula deve
ser reduzida para 1,18 milímetros, onde permite a passagem das partículas pelo
orifício retículo-omasal a redução de tamanho de partículas resultado de ruminação
e digestão microbiana as partículas maiores podem ser encontrados nas fezes de
animais com elevados consumos de MS, deve se levar em conta Lag Time das
Gramíneas tropicais, 4 a 5 horas em média, Kp, taxa de passagem - marcador, fase
líquida e fase sólida, Kd, taxa de degradação (degradabilidade“in situ”)Bactérias do
meio fluido, 30%, aderidas às partículas 70%. manejar adequadamente significa
produzir esse alimento em grande quantidade ao mesmo tempo em que se procura
extrair o máximo do potencial nutritivo, com maior desempenho do animal.
8 Principais distúrbios ruminais, causas, efeitos e impactos econômicos
Dentre os principais distúrbios metabólicos encontrados em ruminantes,
destacam-se o timpanismo, a acidose ruminal, e laminite, a intoxicação por uréia, a
cetose, dentre outros. O timpanismo é o termo para distensão ruminal resultante do
acúmulo de gás dentro do rúmen. A acidose ruminal é uma enfermidade digestiva
que ocorre em animais ruminantes não adaptados quando ingerem uma grande
quantidade de carboidratos solúveis, causando um desequilíbrio entre produção de
AGVs e remoção desses pelo epitélio ruminal. A laminite é um processo inflamatório
agudo ou crônico das estruturas sensíveis do casco, que resulta em claudicação e
deformidades permanentes do casco. A intoxicação por uréia ocorre subitamente e
é devido à rápida hidrolização da uréia em amônia e CO2 no rúmen, por
microrganismos, com consequente absorção e migração para as células.
A acidose ruminal se apresenta como acidose aguda ou acidose lática ruminal, de
curso mais intenso ou agudo; e a acidose subaguda, mais branda e cursando de
forma crônica em bovinos. os animais em terminação se alimentam com dietas
baseadas em grandes quantidades de grãos e pobre em forragens sem a devida
adaptação. Sendo assim, faz-se necessário estabelecer um período de adaptação
dos animais, a fim de evitar a morte dos microorganismos e consequentemente o
surgimento dos distúrbios. Ruminite, hiperqueratose e paraqueratose ruminal é uma
inflamação do epitélio ruminal ocorre em consequência da acidose ruminal aguda ou
subaguda e por danos mecânicos causados pela ingestão de objetos estranhos e
perfurocortantes que ficam aprisionados na mucosa do órgão. Como consequência
da inflamação das papilas ruminais, a capacidade absortiva do rúmen frente aos
AGVs é diminuída drasticamente. O timpanismo espumoso é o resultado da
produção elevada de uma espuma estável que retém os gases da fermentação no
rúmen, condição em que a coalescência das pequenas bolhas de gás é inibida. O
conteúdo ruminal misturado aos gases apresenta-se com aspecto de espuma,
porém algum gás livre pode estar presente. O timpanismo gasoso é, geralmente,
secundário à ingestão excessiva de grãos na dieta. As enfermidades
gastrointestinais acometem bovinos e equinos com grande frequência e causam
impacto direto na economia, pois podem causar a morte destes, porém, é nos
provoca maior impacto econômico devido ao custo de tratamento e a redução do
desempenho.
9 Uréia: vantagens e desvantagens de sua inclusão das rações? Cuidados e
recomendações dos níveis.
Na nutrição de ruminantes, o papel da ureia é fornecer nitrogênio não protéico na
dieta, que, após ser ingerida pelo bovino, sofre a ação de microrganismos no rúmen
e é transformada em proteína microbiana, considerada uma proteína de alta
qualidade.é uma tecnologia simples e acessível, é fonte de nitrogênio não protéico
de baixo custo, reduz perdas de peso dos animais no período seco, é de baixo custo
de implantação,deve haver uma adaptação a ureia gradativamente, permitindo a
adaptação dos microrganismos a doses crescentes de ureia. Se houver alguma
interrupção no fornecimento (dois dias ou mais), reinicie o fornecimento observando
um novo período de adaptação. A ureia deve ser misturada de forma homogênea
aos alimentos, a fim de se obter uma ingestão regular deste alimento;Deve ser
fornecida misturada ao alimento diariamente, sem interrupções, pois deverá haver
um novo período de readaptação;Devem-se manter os cochos cobertos e com furos
para dreno de água. Caso isso não aconteça pode haver uma intoxicação por uréia
dependendo da quantidade pode levar até a morte.
Após o período de adaptação, limite o fornecimento de uréia ao máximo de 30 g/100
kg de peso do animal/dia.
Por exemplo, pretende fornecer uréia para novilhos de 300 kg de peso, então a
quantidade máxima diária de uréia é de 90 gramas/animal (30 g x 300/100 kg). Se
os animais forem muito pesados, a quantidade diária de uréia não deve exceder o
limite de 200 gramas/animal.
10 Aditivos: principais modos de ação e classificação. Recomendação de uso
para sistemas de produção de carne em pasto e confinamento
Os efeitos principais dos aditivos são: aumentar a eficiência alimentar (EA) e ou os
ganhos de peso diários (GPD). Alguns aditivos têm outros benefícios que incluem
redução da incidência de acidose, coccidioses e timpanismo, enquanto outros
suprimem o estro, reduzem abcessos e podridão de cascos. Os resultados dessas
pesquisas evidenciam que há uma grande variedade de aditivos alimentares
com potencial para influenciar alguns componentes do metabolismo do rúmen,
incluindo a) Probióticos;b) ionóforos; c) preparado de anticorpos policlonais; d)
virginiamicina; e) tampões; f) lipídeos; entre outros.
Os antibióticos são fornecidos para bovinos com o objetivo de controlar abcessos
hepático e o crescimento de microrganismos nocivos no trato gastrointestinal,
melhorando assim o desempenho animal, e ainda, para diminuir o timpanismo.
Probióticos são organismos vivos e geralmente estão presentes em suplementos
bacterianos, que causam efeito benéfico para o animal, nesse caso o ruminante,
melhorando o seu balanço microbiano. As leveduras são fungos unicelulares,
especialmente do gênero Saccharomyces, tradicionalmente utilizados na
fermentação do açúcar para consumo humano e ultimamente empregados como
aditivos em suplementos alimentares para ruminantes. Dentre os aditivos mais
utilizados com finalidade de melhorar a saúde do rúmen e favorecer a fermentação
ruminal se encontram os ionóforos, agentes químicos que aumentam a
permeabilidade de membranas lipídicas biológicas ou artificiais a íons específicos.
Os tamponantes, a suplementação com grandes quantidades de concentrado, ou
dietas com baixo conteúdo de fibra favorece um quadro de abaixamento do pH
ruminal. Valores de pH abaixo de 6,0 podem provocar efeitos como redução na IMS,
no GP, podendo progredir até acidose, laminite, úlceras ruminais, abscesso
de fígado, inclusive a morte do animal. A suplementação com lipídios para bovinos
tem por objetivo aumentar a densidade energética da dieta e manipular a
fermentação ruminal, por meio da alteração na digestão e absorção dos nutrientes,
melhorando assim o desempenho animal.11 Metano: como minimizar sua produção e qual caminho metabólico de
formação?
O rúmen é meio anaeróbico, com temperatura entre 38 - 42ºC, pH que varia
normalmente entre 6,0 e 8,O, e com a presença de três tipos de microrganismos
ativos: bactérias, protozoários e fungos. Dependendo do tipo de dieta fornecida e o
tipo de substrato utilizado as bactérias, que representam a maior parte da biomassa
microbiana ruminal, e podem ser classificadas em fermentadoras de carboidratos
fibrosos e não fibrosos, proteolíticas, lácticas, pectinolíticas, lipolíticas, ureolíticas e
metanogênicas. Estes se desenvolvem em pH ruminal específico e são
considerados microrganismos benéficos ao moderar a fermentação amilolítica,
permitindo o controle do pH. Além disso, o grupo dos protozoários ciliados é
responsável pela digestão da fibra.Os microrganismos metanogênicos, bactérias e
protozoários, obtém energia para seu crescimento através da redução de substratos
principalmente o H2 . A degradação dos componentes dietéticos pela microbiota
ruminal, principalmente carboidratos, resulta na produção de ácidos graxos voláteis
de cadeia curta como acetato, propionato e butirato usados pelos ruminantes como
fonte de energia. Nesse processo fermentativo são produzidos gases como o C02 e
CH4 que são eliminados para o ambiente por meio da eructação.
O processo de fermentação é oxidativo (via da glicólise), gerando cofatores
reduzidos como NADH, NADPH e FADH que precisam ser re-oxidados para que o
processo de fermentação não seja inibido. A etapa de re-oxidação ocorre por meio
de reações de desidrogenação, liberando hidrogênio no rúmen. podemos minimizar
esse efeito com pastagens não degradadas, inclusão de certos óleos, dietas
especiais, implantação de sistemas silvipastoris que contribuem para redução da
emissão de metano por ruminantes.
12 Vantagens e desvantagens do uso de creep feeding para ovinos, bezerros
leiteiros e de corte.
O creep-feeding também pode ser utilizado para aumentar o desempenho do animal
no período de entressafra. Quando a oferta de forragem cai e, consequentemente, a
produção leiteira diminui, pode-se acrescentar nutrientes na dieta dos animais,
desmamando animais mais pesados. As vantagens, são aumento de carcaça e
ganho de peso do bezerro na fase de amamentação, diminuição do tempo para o
abate do animal, otimização do potencial genético do animal, garantindo um
rebanho mais uniforme e pesado.
Pode ser uma desvantagem, pois sua utilização pode se tornar inviável em função
dos custos altos dos concentrados ou mesmo em razão do baixo desenvolvimento
dos animais. É possível que as crias tenham baixo desempenho na fase inicial de
utilização deste sistema quando comparadas às crias em sistema tradicional.
Quando os bezerros aproximam-se da desmama, as exigências nutricionais
aumentam, sendo maiores em bezerros com potencial maior de ganho de peso. Se
as exigências nutricionais são maiores do que os nutrientes supridos pelo leite e
pelo pasto, obviamente o ganho de peso será restrito.
13 Defina composição do ganho, composição corporal, curva de crescimento
e conversão alimentar?
A composição do ganho em peso é influenciada pela idade e peso vivo do animal,
pelo sexo, pela estrutura corporal e pela taxa de ganho. Idade e peso vivo, em
animais bem criados, dentro de uma mesma raça, usualmente estão associados.
A composição corporal é uma medida subjetiva baseada na classificação dos
animais em função da cobertura muscular e da massa de gordura e proteína e as
exigências de energia de mantença.
A Conversão Alimentar é uma medida de produtividade animal que é definida pelo
consumo total de ração, dividido pelo seu peso médio. Os dois índices diretos que
têm maior influência no custo de produção são, sem dúvida, o peso médio e a
conversão alimentar.
A curva típica de crescimento, durante a vida de um animal, apresenta uma forma
sigmóide e tem dois segmentos principais: um primeiro, de crescimento acelerado,
até atingir o ponto de inflexão da curva, em que a taxa de crescimento é máxima.
14 Importância do metabolismo de ácidos graxos para formação do perfil de
gordura do leite?
Na medida em que se aumenta o fornecimento de concentrado na dieta ocorrem
alterações da fermentação no rúmen, com aumento da produção de ácido
propiônico e, proporcionalmente, uma diminuição dos ácidos acético e butírico
Quanto mais ácido propiônico é absorvido do rúmen, maior é a produção de leite,
pois esse ácido é utilizado pelo organismo do animal para produzir a lactose do
leite, e quanto mais lactose (cujo teor no leite tem pouca variação), tanto maior a
produção de leite. Na prática observa-se que, com o aumento no fornecimento de
concentrado, aumenta a produção de leite, com queda no teor de gordura, acúmulo
do ácido graxo trans-10-C18:1 nas rotas metabólicas no rúmen e sua absorção a
nível intestinal diminui certas atividades enzimáticas no úbere, com prejuízo na
síntese de ácidos graxos com menos de 16 carbonos, que tem o ácido acético como
principal precursor, e, em conseqüência, cai o teor de gordura do leite. Assim, os
efeitos do aporte de energia na dieta podem ser variáveis, ora afetando o teor de
gordura, ora influenciando a quantidade de leite.
15 O que é cetose , laminite e febre do leite, quais as principais causas e como
prevenir?
Dentre esses distúrbios metabólicos está a cetose que, em bovinos, surgem de 3 a
6 semanas após o parto, antes e durante o pico de lactação. É uma doença que
acomete os ruminantes em consequência do desequilíbrio energético. A prevenção
e controle das cetoses podem ser resumidos em 3 passos fundamentais como;
alimentação e manejo das vacas durante o fim da lactação/período seco, otimização
da ingestão de concentrados e rações no início da lactação e formulação de rações
ideais para o início da lactação
A febre do leite (FL) em vacas leiteiras, também chamada de febre vitular,
hipocalcemia puerperal, paresia puerperal ou paresia da parturiente, é causada por
hipocalcemia aguda (deficiência de cálcio no organismo dos bovinos). A melhor
forma de prevenir essa enfermidade é a adoção de uma dieta equilibrada e
adequada para as distintas categorias animais. Boas práticas de manejo, redução
do estresse para os animais e ambiência são também fundamentais para o sucesso.
A laminite habitualmente está relacionada com a excessiva ingestão de grãos,
apesar de também pode estar relacionada com fatores genéticos, idade, falta de
exercícios, umidade ou quadros de toxemia. As situações mais comuns que podem
desencadear essa doença, relacionadas à nutrição, são o baixo fornecimento de
alimento volumoso em quantidade e qualidade em relação ao fornecimento de
concentrado, grãos muito moídos ou partículas de fibra muito pequenas. Indica-se
primariamente a resolução da causa base da doença, como por exemplo, o ajuste
da dieta em animais com desequilíbrios nutricionais. A instituição de outras medidas
preventivas também é essencial, dando destaque ao casqueamento periódico,
realização de pedilúvio e a implementação de estratégias que possibilitam o
diagnóstico precoce da doença
16 Importância e tipos de manejos de adaptação de bovinos de corte em
confinamento?
O importante é que a mudança da dieta seja feita de maneira gradativa, de forma
que o ecossistema ruminal e o organismo do animal como um todo se adaptem bem
à nova dieta. Essa é a melhor forma de começar bem um confinamento, de forma a
garantir que o resultado projetado seja obtido e sem riscos de perda de animais. A
manutenção da função ruminal é de fundamental importância para bovinos em
crescimento e terminação, uma vez que os ácidos graxos voláteis respondem por
cerca de 50 a 70% da energia metabolizada por bovinos. A redução na produção de
AGV pelas bactérias ruminais, bem como a diminuição na absorção ou metabolismo
dos AGV no epitélio ruminal, acarretará em impacto negativo no desempenho
produtivo do animal. Durante a adaptação às dietas de confinamento, mudanças
significativas no ambiente ruminal e nas populações microbianas têm sido relatadas.Observa-se que há aumento na quantidade de bactérias amilolíticas quando os
animais passam a receber a dieta de maior teor de carboidratos não fibrosos.
sugerem uma maior diversidade na população bacteriana nos animais alimentados
à base de volumoso comparado aos animais alimentados com dietas concentradas.
Principais estratégias utilizadas para adaptação
O fornecimento de dietas com alto teor de carboidratos rapidamente fermentáveis
no rúmen favorece a produção de ácidos graxos voláteis em maior quantidade. Para
que haja absorção destes AGV, a quantidade de papilas ruminais também deve ser
aumentada, com aumento da área absortiva. O período de adaptação dos animais
antecede o fornecimento da dieta final, visando preparar o ambiente ruminal para
recebimento de grande quantidade de carboidratos não fibrosos. Assim, existem
diversos manejos alimentares que podem ser adotados com essa finalidade. Entre
as principais estratégias de adaptação relatadas na literatura estão a utilização de
múltiplas dietas, a utilização da dieta final limitada pela quantidade e utilização de
uma única dieta como menor teor de energia. O fornecimento de múltiplas dietas
consiste na variação da relação volumoso:concentrado com incrementos na
quantidade de concentrado de forma gradual. O tempo de fornecimento destas
dietas se dá por um período pré determinado ou em função da resposta animal, e
dependerá do número de dietas que serão fornecidas. A maior parte dos
nutricionistas recomendam 3 dietas ao longo do período de adaptação, que tem
uma duração média de aproximadamente 17 dias, que está dentro do limite mínimo
recomendado. Portanto, o tempo médio de permanência em cada dieta, durante a
fase de adaptação, é de aproximadamente 6 dias. O manejo durante o período de
adaptação dos animais deve ser feito objetivando-se o rápido estabelecimento do
consumo de matéria seca aliado à estabilização da microbiota ruminal, cuja
estrutura populacional deve ser adequada para a dieta de terminação
17 Principais macro e micro minerais e sua relação na nutrição de ruminantes.
Toxidez para ovinos e relação com reprodução para bovinos de corte e leite.
Os principais macro minerais são cálcio, enxofre, fósforo, magnésio e potássio e
micro minerais são Cobalto, cobre, Cromo, iodo, manganês, selênio e Zinco. O que
causa toxicidade em ovinos é o ferro pois deve ser um motivo de preocupação em
relação ao seu potencial tóxico do que a sua deficiência muitos anti-helmínticos
possuem em sua formulação, sais de cobre o que se torna potencialmente tóxico
para ovinos. A maior parte dos problemas reprodutivos de bovinos se deve ao
consumo insuficiente de energia e proteína, muitas pastagens cultivadas no Brasil
são deficientes de fósforo, zinco, cobre, Cobalto e o do sódio e selênio. Os minerais
desempenham diversas funções no organismo animal, atuando como componentes
estruturais, constituintes dos líquidos corporais, na manutenção do equilíbrio
ácido-básico e da pressão osmótica, na polarização da membrana celular, na
transmissão de impulsos nervosos, na formação de metaloenzimas, cofatores
enzimáticos e na composição de hormônios. Para o conhecimento das deficiências
minerais sobre a reprodução, é primordial buscar os mecanismos específicos que
provocam os efeitos observados no animal o anestro, ciclos irregulares, abortos,
baixa taxa de concepção. Exigências de minerais para bovinos de corte de leite são
de cálcio, fósforo, potássio, sódio e enxofre, cobre, iodo, ferro, manganês, selênio e
zinco
18 Fatores e teorias que regulam ingestão voluntária (fome e saciedade) dos
ruminantes
Entre os fatores relacionados à dieta que afetam o consumo de matéria seca,
podem-se mencionar: conteúdo de água, digestibilidade, conteúdo de energia,
proteína e gordura, tipo e forma física da forragem, proporção de FDN e relação
forragem:concentrado.
Existem três mecanismos básicos associados a injeção e sociedade o físico que
está associado ao rúmen e retículo em função do FDN do teor de fibra, fisiológico
que é regulado pelo balanço nutricional da dieta o efeito de enchimento devido à
baixa velocidade de digestão sendo associada ao enchimento do trato digestivo, a
qualidade da dieta o consumo energético e digestível caso tenha muita energia.
19 Principais características nutricionais e alimentares de ovinos, caprinos e
bubalinos.
As exigências nutricionais são influenciadas por vários fatores, tais como condições
ambientais, nível nutricional, raça, espécies, entre outros.
De maneira geral, os sistemas de alimentação utilizam o método fatorial para a
determinação das exigências nutricionais, o qual fraciona as exigências líquidas dos
animais em seus diversos componentes (mantença, crescimento, gestação,
lactação, produção de fibra ou lã). Por exemplo, para a energia, a exigência de
energia líquida (EL) total compreenderá a somatória da EL para mantença (ELm),
ganho de peso (ELg), produtos da gestação (ELges), produção de leite (ELl ) e
produção pêlo ou lã (ELp): EL = ELm+ ELg + ELges+ ELl+ ELp. Utilizando a
equação proposta pelo NRC para ajuste de aclimatação, pode observar que as
exigências de energia metabolizável para mantença de uma ovelha com 50 kg de
peso corporal mantida a 15; 25 e 30ºC serão ajustadas em +0,576; -0,576 e -1,153
Mcal de EM. Utilizando a equação preconizada pelo CSIRO para essas mesmas
situações encontram-se as correções de + 0,365; -0,365 e -0,730 Mcal.
Comparando os dois sistemas, o peso da aclimatação sobre as exigências de EMm
preconizada pelo NRC é 36,6% maior que os valores adotados pelo CSIRO
Para ganho em peso, o NRC recomenda valores de 0,404 g de proteína/g de ganho
em peso para caprinos de corte, 0,281 g de proteína/g de ganho em peso para
caprinos Angorá e 0,29 g de proteína/g de ganho em peso para caprinos leiteiros e
nativos.Para a exigência de lactação em proteína para caprinos, o CSIRO adotou o
valor fixo de 32 g/kg de leite produzido, que coincide com o adotado para bovinos.
Requerimentos (prioritários)Dos búfalos, IMS Energia (carboidratos e gorduras)
Proteína (Fonte de N) Macrominerais (Ca, Cu, Se e I) Vitaminas, Requerimentos
fisiológicos, Mantença, Atividade,Lactação, Crescimento, Gestação. Consumo de
alimento , Está relacionado: Valor nutritivo do alimento ;Teor de FDN;
Disponibilidade; Odor; Aceitabilidade; Textura; Condições ambientais. Pesos
semelhantes às Búfalas em alta produção de leite ingerem mais alimentos do que
búfalas em baixa produção de leite (Ingestão para satisfazer a demanda de
energia). Animais magros tendem a ingerir mais alimento do que animais gordos por
unidade de peso vivo. MS Bubalinos (Kearl, 1982) Animais de crescimento IMS =
97,4 g MS/⁄𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓(F =fator de correção) X peso vivo metabólico do animal Animais
em lactação IMS = 133, 0 g MS/⁄𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓(F =fator de correção) X peso vivo metabólico
do animal. IMS (Kear, 1982) IMS = F * peso vivo metabólico IMS =133,0 g (0,133 kg)
*121,2 kg = 16,1 kg MS % Peso Vivo = 600 kg = IMS = 16, 1kg=2,6%, Valor médio
Requerimentos Nutricionais Unidades Energéticas 125 kcal ⁄𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓⁄dia crescimento e
adultos no período seco. Mantença e Crescimento Valor médio 125 kcal ⁄𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓⁄dia
crescimento e adultos no período seco; Ganho de peso Mantença (125 kcal
⁄𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓⁄dia) + Ganho de peso (kcal/g/dia) Até 250 kg P.V. = 10 Kcal /g de ganho/dia
Acima de 250 kg = +1 kcal a cada 50 kg P.V. + 10 kcal/g de ganho /dia 125 kcal
⁄𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓⁄dia crescimento e adultos no período seco Exemplo: 300 kg de P.V. = 11
KCAL /g de ganho/dia (1+10) 350 kg de P.V. = 12 KCAL /g de ganho/dia (1+1+10)
400 kg de P.V. = 13 KCAL /g de ganho/dia (1+1+1=10). Gestação (Búfalas Adultas
no último trimestre) Valor médio Mantença de 125 kcal ⁄ 𝒌𝒈𝟎,𝟕𝟓⁄dia + crescimento
feto 400g/dia (10 kcal x ganho do feto/dia). Lactação é o estágio inicial da lactação,
principalmente para animais de alta produção o atendimento do requerimento
nutricional é difícil de ser alcançado. Necessidades de Energia Metabólica para
produção de leite de Búfalas = 1.203 kcal EM ⁄leite (média devários autores).
Animais que produzem até 5 kg de leite por dia, torna-se antieconômico fornecer
concentrado Acima de 5 kg de leite por dia têm suplementação com concentrado
Para cada 3 kg que excede a produção de 5 kg, deve-se fornecer 1 kg de
concentrado com aproximadamente 18 a 20% de PD contendo acima de 70% de
NDT Exemplo Búfala produz = 8 kg (5 kg leite base + 3 kg de leite) = ganhar 1 kg de
concentrado (18 a 20% PD e >70% NDT Balanceamento com animais a pasto é
difícil; é impossível conhecer a quantidade precisa de consumo de matéria verde e
da sua qualidade.
20 Aspectos relevantes na nutrição de bovinos leiteiros de acordo com a
produção dos animais.
A exigência diária em nutrientes e energia pelo animal é determinada pelo seu nível
de produção, pelo seu peso corporal, seu estádio fisiológico e pela interação com o
ambiente (ambiente climático, instalações e equipamentos, manejo, tipo de
alimento, etc.). Uma mesma vaca de 600 kg de peso corporal, variará em grande
magnitude suas exigências quanto à energia e proteína. No início da lactação este
animal receberia dietas com 73 % de NDT e 19% de PB, tendo em vista que neste
período o ritmo de incremento na produção de leite é superior à capacidade de
ingestão de alimentos, resultando em balanço energético negativo, ou seja, perda
de peso pelo animal. O mesmo animal, em fase posterior, poderia receber dietas
com menores concentrações de energia e proteína, pois a capacidade de ingestão
de alimentos permitiria ao animal compensar a menor densidade pelo maior
consumo de MS. Dividindo-se o período de lactação em 3 fases, supondo-se que o
referido animal estaria produzindo cerca de 30 kg de leite/dia na fase intermediária e
cerca de 20 kg na fase final, as dietas teriam as seguintes características ao longo
da lactação: fase inicial com 73% de NDT e 19% de PB na MS, fase intermediária
com 71% de NDT e 16% de PB na MS e fase final com 67% de NDT e 15% de PB
na MS. Manejo nutricional de bezerras não pode conter proteínas e carboidratos de
origem vegetal de 20 a 22% de proteína de 10 a 15% de gordura e baixa fibra,
probióticos, prebióticos e ácidos orgânicos. manejo nutricional de bezerras
composição de dieta sólida, concentrado disponível a partir da primeira semana em
quantidades crescentes de 20 a 22% de proteína bruta de 80% de NDT de 15 a
25% de FDN e de 6 a 20% FDA desaleitamento com idade de 6 a 8 semanas 2
meses e com bem-estar de 12 a 13 semanas 3 meses com consumo de
concentrado de 1,5% do Peso ao nascer. manejo nutricional de novilhas nrc em
relação a pb;em de 3 a 6 meses 60g/mcal de 6 a 12 meses 50g/mcal. proteína
bruta na pré-puberdade de 14 a 15% e na pós-puberdade de 13 e 14%, com dietas
de Alto volumoso feno de gramíneas e palhaçadas inclusão de forragem de baixa
qualidade de energia de 70 75% de FDN de 5 a 8% de proteína bruta e de 50 55%
de ndt efeito no consumo de 1% do PC como FDN seleção de alimentos no cocho
de fibra menor que 5 cm e adição de água de matéria seca de 45 50%, no período
seco no manejo alimentar deve ser de 60 a 20 dias do parto Pastagens de boa
qualidade, feno, silagem de milho ou sorgo, suplementação mineral e vitamínica e
suplementação com concentrado em casos de volumosos deficientes, maximizar a
ingestão de matéria seca pós parto com volumosos de boa qualidade densidade da
dieta com uma boa relação de concentrado volumoso

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