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Hélder Sambo
Hulda Nhaquila
Ilda Conjo
Jaimira Ngome
Luisa Divume
Zubaida Cossa
Desenvolvimento da Indústria Química no Mundo
Licenciatura em ensino de Biologia
Universidade Save
Chongoene
2022
Hélder Sambo
Hulda Nhaquila
Ilda Conjo
Jaimira Ngome
Luisa Divume
Zubaida Cossa
Desenvolvimento da Indústria Química no Mundo
	Trabalho a ser entregue e apresentado no departamento de ciências naturais e exactas na cadeira de Química técnica sob orientação do MSc Chambe.
	
Universidade Save
Chongoene
2022
Indice 
1.0.Introdução	4
1.1. Objectivos	5
1.1.1. Objectivo geral	5
1.1.2. Objectivo específico	5
1.2. Metodologia	6
2.0. Indústria	7
2.1. Indústria Química	7
2.2. Historial do desenvolvimento da Indústria Química	8
2.3. Principais Marcos, Factos datas e locais de ocorrência	8
3.0 Maquina a vapor	10
3.1. Importância da máquina a vapor	10
4.0. A Revolução Industrial	11
4.1. Primeira etapa da Revolução Industrial	11
4.2. A Segunda Etapa da Revolução Industrial	12
4.3. A Terceira Etapa da Revolução Industrial	12
4.4. Indústria petroquímica	12
4.5. Classificação da indústria petroquímica	12
4.6. Características	13
4.7. Causas da prosperidade das Indústrias Químicas	13
5.0. Conclusão	14
6.0. Referência Bibliográficas	16
Introdução 
 A indústria química é um dos sectores mais dinâmicos e vitais de qualquer economia industrializada, pois gera produtos finais amplamente demandados por consumidores e uma infinidade de insumos intermediários utilizados por outras indústrias em seus processos de produção. 
Os produtos químicos estão presentes no dia-a-dia das pessoas nas mais variadas formas diretamente como produtos farmacêuticos, fertilizantes, tintas, plásticos e borrachas, Indiretamente como insumos nas indústrias têxtil, automobilísticas e eletrónica, entre outras.
A indústria química transformou profundamente as relações dos seres humanos com o mundo natural, criando um novo tipo de dependência: a dos indivíduos por produtos químicos sintéticos.
Indústria Química é todo processamento, de matéria-prima, obtidas, muitas vezes, por meio de mineração ou agricultura, podendo formar materiais de utilização imediata ou para o uso futuro em outras Indústrias (Freitas, 1995). A sua origem foi nos primórdios do século XIX, época em que muitos, princípios, Químicos, já eram utilizados, para produção de bálsamo, colas, sabões e perfumes. Fazem parte da Indústria Química, empresas que fabricam, produtos Químicos, industriais, como agroquímicos, polímeros, farmacêuticos e tintas. Materiais específicos como, carbonatos, de sódio, passam a ter grande demanda. Devido ao crescente desenvolvimento industrial no que tange a confecção de bens do consumo, tais como o vidro sabões e leites. 
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
· Estudar o Desenvolvimento da Indústria Química no Mundo
1.1.2. Objectivo específico
· Definir Indústria Química;
· Descrever os principais marcos da indústria química	
· Identificar as causas da prosperidade da indústria Química.	
1.2. Metodologia
Pesquisa bibliográfica é caracterizada pela análise de diversas posições acerca de um tema; permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto” (FONSECA, 2002).
O trabalho foi realizado a partir do levantamento de referências analisadas e publicadas por meios escritos e eletrónicos, com livros e artigos científicos.
2.0. Indústria
Para Holonda (1988), a indústria é uma actividade Secundária da economia que engloba as actividades de produção ou qualquer dos seus ramos em contraposição às actividades agrícolas primárias e prestação de serviços terciários
2.1. Indústria Química
A indústria química é uma indústria de processos que usa reacções químicas para sintetizar substâncias, ou produtos, a partir de outras fontes de materiais ou matérias-primas.
2.2. Historial do desenvolvimento da Indústria Química
A Indústria química Desenvolveu se na Alemanha na base de produção de tintas a partir do alcatrão, cerca do ano 1860. Foi nesta altura que também se formaram novos ramos, como indústria de detergentes e metalurgia.
Até início do século XX a Indústria química já registava elevado nível de desenvolvimento; 
Dentre várias conquistas relacionadas a Indústria Química, a que mais se destacou até final do século XIX foi invenção do processo, LEBLanck, que possibilitou, a transformação do sal marinho, em carbonato de sódio, foi desenvolvido pelo químico Francês Nicolas Lebanc e consistia na produção de sulfato de sódio a partir do cloreto de sódio, este processo se espalhou e foi utilizados em vários países Europeus entretanto, em nenhum deles, encontrou força na Inglaterra, o país chegou ao seu apogeu quando na década de 1970, a produção Inglesa (2000mil toneladas).
2.3. Principais Marcos, Factos datas e locais de ocorrência 
Com o início do desenvolvimento da Indústria química na Alemanha na base de produção de tintas, a partir do alcatrão, cerca do ano 1860.
Nessa mesma altura, se formaram novos ramos, dos quais se destacam: Indústria de detergentes e a metalurgia, e isto contribui bastante para que até inicio do século XX registar se níveis alto do desenvolvimento desta área industrial. 
De tantas descobertas relacionadas a Indústria química, um que se destacou, notoriamente até ao final do século XIX foi invenção do processo Leblanck, que possibilita a transformação do sal marinho em carbonato de sódio foi desenvolvido pelo químico Francês Nicolas Leblankc e consistia na produção de sulfato de sódio a partir de cloreto de sódio. 
A primeira etapa consiste na recção de cloreto de sódio com ácido sulfúrico, produzindo sulfato de sódio e liberação de ácido clorídrico.
NaCl + H2SO4 
Na segunda etapa do processo o sulfato de sódio é misturado com carbonato de cálcio e levado a combustão com o auxílio de coque. Nesta recção o carbono preveniente do coque é oxidado á CO2, o que reduz o sulfato a sulfeto e deixa para trás uma mistura negra de carbono de sódio e sulfeto de cálcio.
Na2SO4 + CaCO3 + C Na2CO3 + C
Processo Solvay 
Em 1881, foi criado o processo solvay, pelo químico Belga Ernest solvay que não utilizava ácido sulfúrico e produzia apenas cloreto de cálcio (podendo ser descartado no oceano) este se mostrou melhor economicamente, e ao mesmo tempo era menos poluente;
Na primeira etapa do processo de Solvay, a salmoura é saturada de NH3 de forma a, além dos dos iões sódio e cloreto, gerar em solução amónio e hidroxila, segundo a recção:
NH3 + H2O 
Em seguida ijecta –se CO2 na solução, resultando em NaHCO3.
O NaHCO3 é filtrado da solução e aquecido ate a calcinação de forma a produzir o Na2CO3. 
3.0 Maquina a vapor 
Thomas Savery: Inventou o primeiro motor com o objectivo de bombear água do interior das minas de carvão inundadas em 1698 na Inglaterra.
Thomas Newcomen (1664-1729), foi um dos aprimorardes da máquina a vapor antes de James Watt. Em 1698, Newcomen, com a ajuda de John Calley, instalou sua primeira máquina a vapor nas minas de carvão em Staffordshire para tirar a água acumulada. Porém, sua máquina, quando ficava muito quente (por causa da utilização de vapor a alta pressão), acabava explodindo.
James Watt (1736-1819), destacou-se pelos melhoramentos que fez na máquina a vapor, produziu avanços que foram cruciais a esta nova tecnologia. 
· Ele fez um ajuste muito importante, colocou um condensador separado, usado no cilindro principal. 
· E acrescentou uma câmara ao motor.
3.1. Importância da máquina a vapor 
A máquina a vapor foi muito importante para a Primeira Revolução Industrial (no séc XVIII). 
· Ela é um tipo de máquina térmica. Graças a essa máquina, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses cresceram na mesma proporção. 
· Ela funciona baseada no princípio de que o calor é uma forma de energia, ou seja, pode ser utilizada para produzir trabalho. 
· Ela era mais usada para a extracção de água das minas.
· Primeira utilização foi para fabricação de tecidos. Onde a água acumulada nas minas de ferro e de carvão era aquecida para gerarvapor.
4.0. A Revolução Industrial
Revolução industrial foi um conjunto de mudanças que aconteceram na Europa nos séculos XVIII e XIX. A principal particularidade dessa revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado e com o uso das máquinas.
Até o final do século XVIII a maioria da população europeia vivia no campo e produzia o que consumia. De maneira artesanal o produtor dominava todo o processo produtivo.
Apesar de a produção ser predominantemente artesanal, países como a França e a Inglaterra, possuíam manufaturas. As manufaturas eram grandes oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, entretanto subordinados ao proprietário da manufactura.
Diante disso, alguns trabalhadores se revoltaram com as péssimas condições de trabalho oferecidas, e começaram a sabotar as máquinas, ficando conhecidos como “os quebradores de máquinas“. Outros movimentos também surgiram nessa época com o objectivo de defender o trabalhador.
4.1. Primeira etapa da Revolução Industrial
Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.
4.2. A Segunda Etapa da Revolução Industrial
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço em Navios, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, Motor à combustão e elétrico; Lâmpada incandescente; Trens a vapor e ferrovias; Automóvel; Telégrafo, telefone, televisão; Dínamo elétrico; Plásticos, lubrificantes, e outros produtos sintéticos derivados do petróleo; Fertilizantes e adubos foram as principais inovações desse período.
4.3. A Terceira Etapa da Revolução Industrial
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.
4.4. Indústria petroquímica 
O sector petroquímico é definido como uma indústria que gera produtos orgânicos utilizando nafta derivada do petróleo ou gás natural. 
4.5. Classificação da indústria petroquímica 
Os produtos gerados pelas petroquímicas são classificados como: 
· Produtos de base ou de primeira geração;
· Produtos intermediários ou de segunda geração;
· Produtos finais ou de terceira geração.
 Os produtos de primeira geração dividem-se entre olefinas – benzeno, etileno e propileno entre outros – e aromáticos, como tolueno e xileno. Estes produtos são transformados em produtos intermediários, sendo posteriormente empregados na fabricação de produtos de terceira geração como PVC, borrachas sintéticas, náilon entre outros. 
Não são considerados produtos finais, pois trata-se de insumos que serão utilizados como base por outras indústrias químicas na fabricação de fertilizantes, tintas ou em outros sectores como transporte, eletrónica e têxtil. 
4.6. Características 
· Alto custo de produção devido aos vultuosos investimentos necessários em equipamentos e em sua operação, fazendo com que apenas os grandes empreendimentos, beneficiados pelas vantagens competitivas propiciadas pelos ganhos de escala, sejam viáveis;
· A ênfase no desenvolvimento de inovações nos processos tecnológicos e não no produto. Dado a relativa estabilidade dos produtos gerados e os custos elevados com a matriz energética, somados aos altos custos de operação, a alternativa para ganhar competitividade se restringe à inovação nos processos que possibilitem reduzir os custos de produção e aumentar a produtividade (Roos, 1991). 
4.7. Causas da prosperidade das Indústrias Químicas
· A Função económica que é importante na substituição do material; 
· Os produtos naturais como, metais, madeiras, fibras naturais, couro, etc… são substituídos por materiais sintéticos (plásticos, elásticos, fibras sintéticas); a aplicação destes produtos químicos nos ramos de fabricação contribui para revolução da tecnologia;
· Operações tradicionais como o fundir, forjar, aplainar e outras, são eliminadas ou melhoradas. Este Desenvolvimento acompanhado pela descida dos custos e do tempo de produção causa uma produtividade mais alta; 
· A química participa noutros ramos do progresso técnico científico como força motriz determinante;
· A Indústria química resolve problemas de alimentação que resulta do crescimento populacional no mundo, com a produção de adubos e pesticidas o que aumenta o rendimento agrícola. 
5.0. Conclusão
Findo o trabalho foi possível concluir que o desenvolvimento da indústria química deveu-se a uma característica marcante do desenvolvimento da pesquisa de novas substâncias químicas desde sua primeira fase de florescimento no século XIX.
A busca permanente de novos produtos e aplicações, inerente ao processo de expansão do conhecimento químico e de sua incipiente indústria no século XIX, moldara uma forma de trabalho particular no sector, responsável por revolucionar produtos e processos de produção.
Apesar da importante contribuição da química para o processo de industrialização no século XIX, a interpretação tradicional da Revolução Industrial – focada na contribuição das novas tecnologias como a máquina a vapor de James Watt, o novo processo de extracção de ferro, a nova indústria têxtil e a expansão das estradas de ferro, para o desenvolvimento da produção industrial – eclipsou o melhor entendimento dos impactos das mudanças em curso provenientes da química para a sociedade. 
6.0. Referência Bibliográficas
Beckouce, Pierre. (1995). Industria- Um só mundo. S.P Ática.
Clow, Archibald & CLOW, Nan L. (1992) . The Chemical Revolution: a contribution to social technology, Gordon and Breach Science Publishers: Philadelphia.
Environmental Protection Agency (EPA). (1997). Chemical Industry National Environmental Baseline Report 1990 to 1994. Unites States Environmental Protection Agency: EPA, Fotocopia, October.
Fonseca, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. 1a ed. Fortaleza: UEC.
Freitas, Nilton B., PORTO, Marcelo F. & FREITAS, Carlos M.(1998) (org.). Acidentes químicos ampliados: a visão dos trabalhadores. São Paulo: Fundacentro, 
Freitas, Carlos M., PORTO, Marcelo F. & GOMES, Carlos. (1995). Acidentes químicos ampliados: um desafio para a saúde publica. In: Revista Saude Publica, V29(6).
Holanda, Ferreira j.E.M.M. (1988). Industrias, editores, LTDA
Roos, Wilma. (1991). Shaping Brazil's petrochemical industry: the importance of foreign firm origen in tripartite joint ventures. Amsterdan, CEDLA.
Wontschowski, Pedro. (1998). Tecnicas de reduçao de vulnerabilidade na industria química. Tese de doutorado. Escola Politecnica, Universidade de São Paulo, fotocopia.

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