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Ciência Política e do 
Estado_APS
Anotar a expressão Estado Democrático de Direito no Brasil que está no texto 
da Atividade 1. 
Procurar na barra do Google: Constituição Federal de 1988. 
Acessar Constituição Planalto no site www.planalto.gov.br 
Copiar o Artigo 1 da Constituição Federal e seus 5 incisos, anotados em
algarismo romano: I II III IV e V mais o Parágrafo único do mesmo Artigo 1. 
Fazer um breve relato de, no mínimo 3 (três) e no máximo 9 (nove) páginas
sobre o Artigo 1, seus 5 incisos e o parágrafo único. 
O breve relato deverá ser elaborado com suas próprias ideias e sua própria
linguagem, com clareza, coerência, gramática correta que demonstrem sua
compreensão do texto. 
Todas as citações e referências bibliográficas devem ser colocadas e, se
usadas no corpo do texto, feitas entre aspas e não serão consideradas para
efeito de páginas escritas, ou seja, somente o relato de sua lavra é que
compõe o número mínimo de páginas. 
A APS deverá ser apresentada por uma página de rosto, com nome completo,
RA, número da turma, nome da disciplina. 
Não é necessário Introdução nem Conclusão, que se forem feitas não serão
contadas para o número mínimo exigido de 3 páginas. 
Bibliografia, após o número mínimo de páginas, é obrigatória. 
Podem ser pesquisados sites, desde que com endereço completo e data da
consulta. 
Apresentação do trabalho: digitado, arial, 12, espaçamento 1,5, PDF. 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (Vide Lei nº
13.874, de 2019)
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
http://www.planalto.gov.br/
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13874.htm#art1
O artigo 1 estabelece a identidade e os fundamentos do povo e da
republica brasileira , os fundamentos consistem em três bases solidas , que
são a federação brasileira a democracia e o estado de direito .
A Soberania
Quanto a soberania , o estado brasileiro segue tres direções : a) na ordem 
internacional, b) na ordem interna; a; e c) na soberania popular. Perante a 
ordem internacional, a soberania confere ao Estado brasileiro o que se poderia 
dizer presença ontológica da unidade política internacional, isto é, existência 
jurídico-política do Estado brasileiro e sua participação na comunidade 
internacional de Estados. Essa categoria de soberania está intimamente ligada 
com o que dispõe o art. 4°, que garante a independência da nação brasileira 
em relação aos outros Estados na ordem internacional, a autodeterminação do 
povo brasileiro perante a comunidade global, bem como a defesa da paz como 
objetivo cardeal das relações internacionais. Há, contudo, que consignar que a 
celebração dos pactos internacionais aponta para uma relativização da 
soberania, nos moldes que de maneira pioneira demonstram os países da 
União Europeia. Já a soberania interna se mostra de duas formas: a soberania 
do Estado brasileiro ante os nacionais ou estrangeiros que estiverem em seu 
território e a soberania da República brasileira sobre os estados-membros, o 
Distrito Federal e os Municípios. A summa potestas (do latim: maior poder; 
poder soberano, ou simplesmente soberania) da República brasileira em 
relação aos seus nacionais ou estrangeiros permite o exercício da jurisdição 
nacional sobre litígios de qualquer natureza de que venham participar dentro do
território nacional. A soberania do Estado brasileiro garante-lhe perante as 
entidades federadas do país uma posição de superioridade hierárquica. Por 
último, é preciso considerar que a soberania popular é a causa intrínseca da 
soberania do próprio Estado brasileiro, é a fonte do dinamismo da democracia. 
Na verdade, é o princípio que permite sua atualização por meio de eleições 
regulares e periódicas, livres e limpas, proporcionando a transformação da 
opinião pública em vontade política, democraticamente manifestada pelo 
desejo do verdadeiro titular do poder político: o povo. De maneira objetiva, o 
termo "soberania': como empregado na CP, enfatiza a independência do Brasil 
e sua não submissão a nenhuma força externa, ou mesmo interna, que não 
represente os interesses nem a vontade do seu povo.
Com isso podemos dizer que o termo soberania garanta a nação Brasileira e a 
seu povo a não submissão a nenhuma forma força externa ou interna , e em 
relação a soberania interna podemos ver de Duas formas : a soberania do 
Estado brasileiro ante os nacionais ou estrangeiros que estiverem em seu 
território e a soberania da República brasileira sobre os estados-membros, o 
Distrito Federal e os Municípios . A summa protesta que significa maior poder 
ou simplesmente soberania da republica em relação aos nacionais ou até 
mesmo estrangeiros permite o exercício da jurisdição sobre litígios de qualquer 
natureza que ocorram em território nacional .
 A soberania do Estado Brasileiro garante as entidades Federais uma posição 
de superioridade hierárquica . E por ultimo é preciso considerar a soberania 
popular, que é a causa da essência da soberania próprio estado brasileiro, é 
fonte do dinamismo da democracia, de forma objetiva o termo soberania 
enfatiza a independência do Brasil e sua não soberania a nenhuma força que 
não represente o seu povo. 
II - a cidadania
Cidadania é o status jurídico-político que confere à pessoa humana a 
capacidade de participar, direta ou indiretamente, da vida política do Estado. 
Entre nós, o status de cidadania exige o preenchimento dos requisitos e 
pressupostos arrolados no art. 14 da Carta Magna, durante muito tempo, a 
doutrina clássica entendia que essa conceituação de cidadania tinha o nome 
de princípio da nacionalidade, enquanto a cidadania, mesma, era o exercício 
da liberdade política, isto é, o modo corno o sujeito da democracia participava 
na deliberação dos assuntos do Estado. Com os pactos que se sucederam 
após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo o Pacto Internacional dos Direitos 
Civis e Políticos, essa distinção caiu por terra, sendo nacionalidade e cidadania
termos quase sinônimos. Parodiando Manoel Gonçalves Ferreira Filho, 
cidadania é a participação popular nas decisões políticas do Estado, que de 
forma indelével foi considerada obrigatória na CF/88.
A cidadania já diz tudo, é o status que certifica a pessoa humana a capacidade 
de participar diretamente ou indiretamente da vida politica do estado e da vida 
social 
III - a dignidade da pessoa humana;
A dignidade da pessoa humana é o valor-fonte de todos os direitos 
fundamentais. Esse valor, que deve ser considerado fundamento e fim último 
de toda a ordem política, busca reconhecer não apenas que a pessoa é sujeito 
de direitos e créditos, mas que é um ser individual e social ao mesmo tempo. 
No espaço privado, reino da satisfação das necessidades, a pessoa humana é 
indivíduo, isto é, mostra-se voltada para a realização de suas necessidades 
biológicas. Já no espaço público, a pessoa é um ser social, ou, como preferiu 
Aristóteles, o homem é um animal político, pois vive e morre na polis- 
comunidade política. Conforme o magistério de Julien Freund, a pessoa 
humana possui seis dimensões: a ética, a política, a religiosa, a científica, a 
econômica e a artística. Ao mesmo tempo em que são autônomas, as 
dimensões são interpenetráveis, o que significa dizer que o homem ético não 
vive sem o homem político, o homem científico não vive sem o religioso, o 
econômico não vive sem o artístico. Sucede que o ser humano se completa e 
se plenifica com a presença de todas as dimensões em um contextoharmônico, interdisciplinar e interativo. Isso é que vai, em última análise, 
permitir a democracia e a atualidade dos direitos fundamentais. A dignidade 
humana constitui, por assim dizer, um valor único e individual, que não pode, 
seja qual for o pretexto, ser sacrificado por interesses coletivos. 
A dignidade da pessoa humana é um principio fundamental da Republica , 
segundo oque diz a constituição , a dignidade pode ser considerada uma das 
bases para nosso sistema jurídico , este principio tem como objetivo defender 
os princípios básicos e fundamentais e necessidades vitais para o ser 
humano , mas podemos dizer que este inciso pode existir na teoria , mas nem 
sempre funciona na pratica , por exemplo muitas vezes vemos pessoas que 
são privadas do direito de ter um prato do comida ou são submetidas a 
condições precárias e muitas vezes torturadas .
IV - os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa;
O constituinte, sem dúvida, buscou o equilíbrio na relação entre trabalhadores 
e empresários. Os valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa estão no rol 
dos fundamentos do Estado brasileiro. Os valores relativos ao trabalho e à 
livre-iniciativa - relação empregador-empregado -devem estar em harmonia, 
para que possibilitem uma saudável e estável economia de trabalho.
A economia de mercado foi o regime econômico adotado pelo constituinte de 
1988, havendo diversos princípios arrolados no art. 170 da Carta que informam
os caminhos e os fins da ordem econômica entre nós. Assim, a livre-iniciativa - 
isto é, a abertura para a participação livre na economia de mercado a toda e 
qualquer pessoa - e os valores sociais do trabalho perfazem o alicerce em que 
se deve fundar a organização econômica e social, sendo elementos 
fundamentais no jogo econômico e na comunhão do capital com o trabalho.
O constituinte originário configura a republica brasileira , como uma sociedade 
capitalista ao inserir este fundamento em nossa constituição , ou seja , todo ser
humano precisa trabalhar e viver na concorrência entre si , para obtermos 
como resultado uma vida digna e nosso sustento.
V – O pluralismo político
O pluralismo político é a prova de que o constituinte assegurou um campo 
específico na democracia brasileira para as ideologias e os diversos aspectos 
da partidarização eleitoral. O pluralismo político é o valor extraído do campo 
destinado à luta democrática de partidos e de opiniões, ou seja, representação 
política, sistemas eleitorais e sistemas partidários constituem aquilo que pode 
ser havido como funcionamento da democracia. O fato de liberais, 
progressistas e conservadores travarem disputas no processo eleitoral, ou de a
direita e a esquerda competirem em eleições livres, deve-se ao 
reconhecimento do pluralismo político como um dos fundamentos do Estado 
brasileiro. Em última análise, da estipulação do pluralismo político resulta a 
impossibilidade da criação de partido único e/ou de estabelecimento de 
doutrina (mica ou legal; ao contrário, firma a possibilidade de se criarem vários 
partidos políticos, com diversas ideologias, para a busca do poder em nome de 
seus eleitores, parcela do povo brasileiro. Parágrafo único. Todo o poder 
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição. Trata-se do reconhecimento da 
soberania popular, ou seja, na ordem política brasileira, o povo é o titular do 
poder. A pergunta que pode ser feita é: quem é o povo? A literatura política 
contemporânea diverge muito nesse ponto. No Brasil, sob a égide da Carta, 
povo é o conjunto de cidadãos que participam direta ou indiretamente do 
processo político, seja por meio de eleições livres, seja pelo uso dos 
mecanismos diretos de exercício do poder, expostos no art. 14 (plebiscito, 
referendo e iniciativa popular). Assim, ao povo devem ser dadas satisfações 
por seus mandatários, que necessariamente deverão exercer o mandato em 
nome e para o bem dele, como um todo e não apenas à parcela que os elegeu.
por seus mandatários, que necessariamente deverão exercer o mandato em 
nome e para o bem dele, como um todo e não apenas à parcela que os elegeu.
O pluralismo é a intervenção das ideias da sociedade no meio politico, oque 
seria isso , ? seria o equilíbrio de ideias entre sociedade e governo, seria a 
possibilidade de expressão da sociedade . 
Outro exemplo é os chefes de estado não tomarem decisões isoladas, e sim 
vim para a mídia informar sobre suas decisões.

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