Prévia do material em texto
Prof. Ms. Sheila C. Vendrame Maikot Haemophilus spp Bacilos Gram-negativos Aeróbios ou anaeróbios facultativos Encontrado nas mucosas de humanos e de animais Crescimento exigente, necessário meios de cultura enriquecidos → Ágar chocolate Haemophilus spp H. influenzae H. influenzae tipo b H. influenzae aegyptius H. ducreyi Haemophilus influenzae Colonizador de vias áreas Doenças: ❖ Otite ❖ Sinusite – segundo maior causador desta doença, ficando atrás de S. pneumoniae Haemophilus influenzae tipo b Não colonizador de vias aéreas, sempre patógeno Doença frequente em crianças não vacinadas e idosos com deficiência imunitária ❖Meningite ❖Pneumonia ❖Epiglotite ❖Celulite (placas rubro-cianóticas nas bochechas) ❖Artrite Haemophilus influenzae tipo b CELULITE Haemophilus influenzae aegyptius ❖ Conjuntivite e Febre purpúrica brasileira: doença fulminante que acomete principalmente crianças. - sintomas: conjuntivite com secreção e olho roxo, seguida em poucos dias de febre, vômito e dor abdominal. - Se não tratado ocorre petéquias, púrpura e choque, levando à morte. Haemophilus influenzae aegyptius CONJUNTIVITE E FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA CONJUNTIVITE E FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA Haemophilus ducreyi Causador de DST/IST Cancro mole ou Cancróide - úlceras genitais dolorosas - mulheres geralmente são assintomáticas Diagnóstico Amostras de sangue (febre purpúrica, celulite), LCR (meningite), conjuntiva (febre purpúrica), vias aéreas (epiglotite) e margens da lesão do cancro (DST) Microscopia Presença de bacilos Gram negativos Cultura – Ágar Chocolate Colônias opacas e lisas: após 24h para H. influenzae e H. influenzae b após 7 dias para H. ducreyi e H. influenzae aegyptius TRATAMENTO Antibioticoterapia imediata Taxas de mortalidade para meningite e epiglotite aproximam dos 100% Infecções graves – cefalosporinas Infecções mais leves – ampicilina ou sulfometoxazol+trimetoprima PREVENÇÃO Vacina Hib – doses aos 2, 4 e 6 meses - De forma única ou na forma da penta (DTPw-HB/Hib)