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HOOKS, Bell.Compromisso: que o amor seja o amor-próprio. In: __________. Tudo sobre o amor: Novas perspectivas. trad. BORGES, Stephanie. São Paulo: Elefante, 2021. Não nascemos sabendo como amar alguém, mas nascemos capazes de reagir ao carinho. Muitas vezes aprendemos uma forma disfuncional de amar, que se relaciona com a dor, o que causa uma autoestima frágil, mas se sabemos suas origens, também é possível ultrapassar esse estágio e criar uma base para a construção do amor-próprio, viver conscientemente significa refletir criticamente sobre nós mesmos e o mundo em que vivemos. Quanto mais nos aceitamos, mais estamos preparados para assumir responsabilidades em todas as áreas da nossa vida, no qual, diante de barreiras, ainda temos a capacidade de determinar nossa vida, de formas que ampliem o bem-estar ao máximo, usando esse mecanismos para lidar com realidades que não podemos mudar facilmente. Uma das razões pelas quais as mulheres tradicionalmente fofocam mais que os homens é o fato de a fofoca ser uma interação social na qual elas encontram conforto para dizer o que realmente pensam e sentem. Se atingirmos o sucesso sem confrontar e alterar as bases trêmulas de ódio e desprezo nas quais nossa baixa autoestima está fundamentada, fraquejaremos ao longo do caminho. "Viver com propósito”, assumindo a responsabilidade de criar objetivos conscientemente, de identificar as ações necessárias para alcançá-los, garantir que nosso comportamento está alinhado com nossos objetivos e prestar atenção ao resultado de nossas ações para que vejamos se elas estão nos levando aonde queremos ir. A maioria dos trabalhadores não pode fazer o trabalho que ama. Contudo, todos podemos aprimorar nossa capacidade de viver com propósito aprendendo como experimentar satisfação em qualquer profissão que desempenhemos. Encontramos essa satisfação ao nos comprometermos totalmente com o trabalho que temos, seja qual for, pois indivíduos insatisfeitos e infelizes no trabalho trazem essa energia negativa para casa. Donas e donos de casa satisfeitos, as mulheres e os raros homens que escolheram ficar em casa, têm muito a ensinar a todos nós a respeito das alegrias que vêm da autorrealização. Muitos de nós não aprendemos na juventude que nossa capacidade de amar a nós mesmos seria moldada pelo trabalho que fazemos ou que o trabalho aumenta o nosso bem-estar. Em vez de aprimorar a autoestima, o trabalho é percebido como um fardo, uma necessidade negativa. Em contrapartida, quando trabalhamos com amor renovamos nosso espírito, que é um ato de amor-próprio que alimenta nosso crescimento, “Não é o que você faz, mas como faz”. Lydon vê o mundo que tradicionalmente consideramos “trabalho de mulher” como um lugar para descobrir a devoção por meio do êxtase da criação doméstica. Um lar feliz é um lugar onde o amor pode florescer. Ao dar amor a nós mesmos, concedemos ao nosso ser interior a oportunidade de ter o amor incondicional que talvez tenhamos sempre desejado receber de outra pessoa, é muito difícil e raro que sejamos capazes de estender o amor incondicional aos outros, em grande parte porque não temos como exercer controle sobre o comportamento deles e não podemos prever ou controlar totalmente nossas reações a suas ações. Um dos melhores guias para amar a si mesmo é nos dar o amor que geralmente sonhamos receber dos outros. A luz do amor está sempre em nós, não importa quão fria esteja a chama. Ele está sempre presente, esperando uma fagulha que o inflame, esperando que o coração desperte.
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