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Parte superior do formulário PUC-RIO 2010). A ovelha Dolly, primeiro clone animal oficialmente declarado, após adulta foi acasalada com um macho não aparentado. Desse cruzamento resultou o nascimento de um filhote com características “normais”. Este filhote: a. Tem todo seu patrimônio genético herdado de seu pai b. É geneticamente idêntico à sua mãe, a ovelha Dolly; c. Tem parte do material genético de seu pai e parte de sua mãe. d. É geneticamente igual à sua avó, mãe da ovelha Dolly; e. Não tem nenhum patrimônio genético de seu pai; Feedback A resposta correta é: Tem parte do material genético de seu pai e parte de sua mãe. Questão 2 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Marcar questão Texto da questão (PUC-RIO). A comunidade científica demonstrou ser possível a reprodução de seres vivos através de sofisticadas técnicas de clonagem, que consistem em: a. Injetar, dentro do óvulo de uma fêmea, o núcleo de um outro óvulo da mesma fêmea. b. Retirar e descartar o núcleo de uma célula somática de uma espécie e injetar, nesta célula anucleada, o núcleo de uma célula ovo da mesma espécie. c. Injetar, dentro do óvulo de uma fêmea de uma espécie, um espermatozoide de um macho da mesma espécie. d. Retirar e descartar o núcleo do óvulo de uma fêmea de uma espécie e injetar, neste óvulo anucleado, o núcleo de uma célula somática de um indivíduo da mesma espécie. e. Introduzir, nas células reprodutoras de uma espécie, alguns genes de outra espécie. Feedback A resposta correta é: Retirar e descartar o núcleo do óvulo de uma fêmea de uma espécie e injetar, neste óvulo anucleado, o núcleo de uma célula somática de um indivíduo da mesma espécie. Questão 3 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Marcar questão Texto da questão A análise ética das pesquisas que envolvem seres humanos é uma das atribuições da bioética. Assinale a pesquisa onde, a princípio, houve preocupação com esse aspecto: a. Administração de placebo em parte de pacientes estudados com crise de dor aguda em emergência geral. b. Obtenção de consentimento livre e esclarecido junto a pessoas avaliadas num estudo de eficácia de determinada vacina c. Provocação de crise de asma em crianças, inclusive lactentes, sendo que parte delas recebeu placebo e não um medicamento efetivo. d. Substituição de medicação por placebo em pacientes hipertensos moderados, para aferição de complicações ao longo do tempo. e. Indução de crises em pacientes portadores de síndrome do pânico, com o propósito de se observar a crise ao vivo em toda sua extensão. Feedback A resposta correta é: Obtenção de consentimento livre e esclarecido junto a pessoas avaliadas num estudo de eficácia de determinada vacina Questão 4 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Marcar questão Texto da questão Assinale a alternativa incorreta. O Código de Nuremberg (1947), no seu primeiro parágrafo define as diretrizes para o consentimento voluntário e o torna essencial. a. Saber claramente até onde o experimento põe em risco a saúde do sujeito participante da pesquisa é uma informação importante para o pesquisador e secundária para o paciente; b. A responsabilidade e dever de avaliar a qualidade do consentimento está no pesquisador; c. O conhecimento sobre a finalidade do experimento, o método, os meios, os perigos são de responsabilidade do pesquisador. d. O paciente deve ter capacidade legal de dar o consentimento e exercício do direito de livre escolha. e. É preciso que o paciente tenha conhecimento suficiente para entender a situação à qual está se submetendo; Feedback A resposta correta é: Saber claramente até onde o experimento põe em risco a saúde do sujeito participante da pesquisa é uma informação importante para o pesquisador e secundária para o paciente; Questão 5 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Marcar questão Texto da questão O Código de Nuremberg (1947) é um importante marco internacional da regulamentação da pesquisa em seres humanos baseado no conceito dos direitos fundamentais e universais da pessoa humana. Nele foram estabelecidos limites éticos para a atividade científica dos profissionais que realizam pesquisas com seres humanos, enfatizando a necessidade do consentimento livre e esclarecido dos sujeitos de pesquisa, o que é claramente enunciado no primeiro parágrafo desse código. Sobre o consentimento Livre e esclarecido, analise as afirmativas a seguir. I. O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial. As pessoas que serão submetidas ao experimento devem ser legalmente capazes de dar consentimento. II. O dever e a responsabilidade de garantir a qualidade do consentimento repousam sobre o pesquisador que inicia ou dirige um experimento ou se compromete nele. III. O consentimento informado é uma mera formalidade prevista nos projetos de pesquisa que envolvam seres humanos, e mesmo quando não compreendido pelo indivíduo, o executor do projeto pode convencer o mesmo a assinar tal consentimento em benefício da pesquisa. Assinale: a. Se todas as afirmativas estiverem corretas. b. Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c. Se somente a afirmativa II estiver correta. d. Se somente a afirmativa I estiver correta. e. Se somente a afirmativa III estiver correta. Feedback A resposta correta é: Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. Questão 6 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Marcar questão Texto da questão O médico prescreveu para a Sra. SBv, de 60 anos, internada na unidade de Hematologia, uma bolsa de concentrado de hemácias. Ao receber o sangue do serviço de hemoterapia, o enfermeiro, na pressa, não fez a conferência do rótulo da bolsa com a prescrição médica e com o nome da paciente e assim iniciou a infusão do hemocomponente. Após 10 minutos de infusão, o paciente apresentou reação transfusional. Foi verificado que o nome da paciente, bem como o tipo de sangue, que constava no rótulo da bolsa não era da paciente SBv. Analisando os fatos e considerando os aspectos éticos, o enfermeiro cometeu: a. Imprudência. b. Negligência. c. Nenhuma das alternativas. d. Tentativa de homicídio não culposo. e. Imperícia. Feedback A resposta correta é: Imprudência. Questão 7 Completo Atingiu 0,05 de 0,05 Marcar questão Texto da questão O Relatório de Belmont estabeleceu uma clara distinção entre a trajetória seguida pela ética em pesquisa nos Estados Unidos para proteger o sujeito humano contra as atrocidades de uma ciência sem princípios básicos que ajudam a superar problemas éticos ligados com a pesquisa envolvendo seres humanos. Os princípios básicos da Bioética NÃO incluem: a. Beneficência. b. Justiça. c. Autonomia. d. Não maleficência. e. Religião. Feedback A resposta correta é: Religião. Questão 8 Completo Atingiu 0,00 de 0,05 Marcar questão Texto da questão O termo consentimento informado é comum nos códigos, declarações e bibliografia médica. Na prática corriqueira da medicina e da experimentação com seres humanos, sem ser raro, não é, infelizmente, tão habitual em nosso país. Qual o uso do mesmo nos consultórios do SUS? Está sempre presente nos protocolos de pesquisa submetidos aos comitês de ética ou comissões de ética dos grandes hospitais ou dos hospitais universitários? Como é sabido, são diversas as formas de relacionamento médico-paciente. De forma geral, o relacionamento médico-paciente e médico-sujeito da pesquisa pode estar desarmonizado em razão das possíveis diferenças na educação e no conhecimento científico de ambas as partes. Michael Kirby observa acertadamente que em razão disso deve-se ter muito cuidado na fixação de regras universais a respeito do assunto. Um dos resultados das diferenças aludidas poderia ser — felizmente nem sempre o é — a indiferença ou ignorância da vontade e sentimentos do paciente ou sujeito da experimentação no que se refere ao próprio processo terapêutico ou projeto de pesquisa. Salvo algumas exceções, hoje é inadmissível a prática da medicina e da experimentação com seres humanos sem o consentimento informado dos pacientes e sujeitos da pesquisa ou de seus representantes. O código de ética médica e as normas de pesquisa em saúde vigentesno Brasil fazem alusão ao consentimento informado. Daí o interesse crescente das faculdades de medicina, dos conselhos regionais de medicina, das associações médicas regionais e de alguns comitês de ética e comitês de ética na pesquisa, funcionando já em alguns hospitais do país, no uso e na prática correta do consentimento informado. Joaquim Clotet. O consentimento informado nos comitês de ética em pesquisa e na prática médica: conceituação, origens e atualidade. In: Bioética, 1995 v. 3(1) (com adaptações). Com base no texto acima e na Resolução n.o 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), julgue os seguintes itens, relativos a pesquisas envolvendo seres humanos. a. Nenhuma das alternativas. b. No Brasil, o pesquisador ou médico responsável não necessita suspender a pesquisa imediatamente ao perceber algum risco ou dano à saúde do sujeito participante da pesquisa, consequente à mesma, se isso não estiver previsto no termo de consentimento. c. O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá aos seguintes requisitos: ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de cada uma das exigências destacadas na Resolução n. 466/2012 do CNS; ser aprovado pelo comitê de ética em pesquisa que referenda a investigação; ser assinado ou identificado por impressão datiloscópica pelo pesquisador e pelos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu representante legal e a outra arquivada pelo pesquisador. d. Em pesquisas envolvendo menores de 21 anos de idade, portadores de perturbação ou doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição de sua capacidade de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos sujeitos da pesquisa, especificada no protocolo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, e cumprir as exigências do consentimento livre e esclarecido, por meio dos representantes legais dos referidos sujeitos, sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de sua capacidade. e. Quando o mérito de uma pesquisa depender de alguma restrição de informações aos sujeitos, tal fato pode ser omitido e justificado pelo pesquisador sem ser submetido ao comitê de ética em pesquisa. Os dados obtidos, a partir dos sujeitos da pesquisa, não poderão ser usados para outros fins que não os previstos no protocolo e(ou) no consentimento. Feedback A resposta correta é: Em pesquisas envolvendo menores de 21 anos de idade, portadores de perturbação ou doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição de sua capacidade de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos sujeitos da pesquisa, especificada no protocolo aprovado pelo comitê de ética em pesquisa, e cumprir as exigências do consentimento livre e esclarecido, por meio dos representantes legais dos referidos sujeitos, sem suspensão do direito de informação do indivíduo, no limite de sua capacidade. Questão 9 Completo Atingiu 0,00 de 0,05 Marcar questão Texto da questão Reflexões Éticas sobre o DNA-Poder, Autor: AZEVÊDO. Eliane S. Reflexões éticas sobre o DNA-Poder. Trecho extraído do jornal Ideação Magazine. Jornal Filosófico do NEF/UEFS. Feira de Santana: Bahia, junho, Ano I, n° 2, 2003, p. 1). Nota: a autora é Médica, PhD em Genética, Professora Titular de Bioética da UEFS, Professora Emérita da UFBA. A possibilidade de revelação do código genético de pessoas vem sendo o centro das preocupações éticas na pesquisa em genética humana. Princípios da bioética, cartas de direitos humanos e reflexões filosóficas sobre a pessoa humana fundamentam o respeito à privacidade genética. Todavia, conhecer o DNA de várias pessoas de certo país equivale a conhecer o DNA médio daquela nação e significa ter acesso ao conhecimento populacional sobre vulnerabilidades e de resistências a microrganismos, a agentes químicos e físicos, a respostas e reações a drogas e medicamentos e, possivelmente, a inferências sobre comportamentos e probabilidades de doenças. (...) Assim, o acesso não autorizado a informações genômicas de pessoas, povos e nações é, do ponto de vista moral, infinitamente mais grave que espionagem de arquivos, leitura de correspondências secretas, prontuários médicos e contas bancárias. (...) Países em desenvolvimento, nos quais grande parte da população não tem condições de mínimo saber sobre o que é o DNA e qual o poder da informação nele contida, têm esta responsabilidade, como responsabilidade de Estado, nas mãos de seus dirigentes e de seus pesquisadores. Ao Estado, cabe o dever de proteção através de legislação pertinente, e, aos pesquisadores, a confiança no pleno exercício da responsabilidade moral em seus trabalhos de pesquisas. Aquela parte da sociedade mundial, tecnicamente desenvolvida e consciente do DNA poder, vem reagindo à realização de testes invasores de privacidade. Reconhece-se ser fundamental estabelecerem-se limites que priorizem a dignidade humana frente ao poder da tecnociência. (...) A vulnerabilidade a agentes químicos de destruição em massa pode depender da variabilidade genética por etnia, à semelhança de tantas outras variações gênicas. Do ponto de vista estratégico e bélico, o que interessa não é o DNA de determinada pessoa, mas as variações médias de DNA que caracterizam um povo em determinado país. Segundo o texto: a. Nenhuma das alternativas. b. O acesso não autorizado à informação do DNA equivale à espionagem de arquivos. c. O conhecimento do DNA de várias pessoas de certo país possibilita o conhecimento do DNA médio daquela nação. d. O conhecimento do DNA de uma pessoa compromete, do ponto de vista ético, uma nação. e. O conhecimento do DNA impossibilita o acesso a informações sobre resistência de microrganismos. Feedback A resposta correta é: O conhecimento do DNA de várias pessoas de certo país possibilita o conhecimento do DNA médio daquela nação. Questão 10 Completo Atingiu 0,00 de 0,05 Marcar questão Texto da questão Reflexões Éticas sobre o DNA-Poder, Autor: AZEVÊDO. Eliane S. Reflexões éticas sobre o DNA-Poder. Trecho extraído do jornal Ideação Magazine. Jornal Filosófico do NEF/UEFS. Feira de Santana: Bahia, junho, Ano I, n° 2, 2003, p. 1). Nota: a autora é Médica, PhD em Genética, Professora Titular de Bioética da UEFS, Professora Emérita da UFBA. A possibilidade de revelação do código genético de pessoas vem sendo o centro das preocupações éticas na pesquisa em genética humana. Princípios da bioética, cartas de direitos humanos e reflexões filosóficas sobre a pessoa humana fundamentam o respeito à privacidade genética. Todavia, conhecer o DNA de várias pessoas de certo país equivale a conhecer o DNA médio daquela nação e significa ter acesso ao conhecimento populacional sobre vulnerabilidades e de resistências a microrganismos, a agentes químicos e físicos, a respostas e reações a drogas e medicamentos e, possivelmente, a inferências sobre comportamentos e probabilidades de doenças. (...) Assim, o acesso não autorizado a informações genômicas de pessoas, povos e nações é, do ponto de vista moral, infinitamente mais grave que espionagem de arquivos, leitura de correspondências secretas, prontuários médicos e contas bancárias. (...) Países em desenvolvimento, nos quais grande parte da população não tem condições de mínimo saber sobre o que é o DNA e qual o poder da informação nele contida, têm esta responsabilidade, como responsabilidade de Estado, nas mãos de seus dirigentes e de seus pesquisadores. Ao Estado, cabe o dever de proteção através de legislação pertinente, e, aos pesquisadores, a confiança no pleno exercício da responsabilidade moral em seus trabalhos de pesquisas. Aquela parte da sociedade mundial, tecnicamente desenvolvida e consciente do DNA poder, vem reagindo à realização de testes invasores de privacidade. Reconhece-se ser fundamental estabelecerem-se limites que priorizem a dignidade humana frente ao poder da tecnociência. (...) A vulnerabilidade a agentes químicos de destruição em massa pode depender da variabilidade genéticapor etnia, à semelhança de tantas outras variações gênicas. Do ponto de vista estratégico e bélico, o que interessa não é o DNA de determinada pessoa, mas as variações médias de DNA que caracterizam um povo em determinado país. De acordo com o texto: a. Os princípios da bioética e dos direitos humanos ignoram a privacidade genética. b. O conhecimento do DNA de uma pessoa dá acesso ao DNA de uma população. c. Nenhuma das alternativas. d. A revelação do código genético tem sido objeto de estudo ético e jurídico. e. É dispensável o conhecimento do DNA do ponto de vista estratégico e bélico. Feedback A resposta correta é: A revelação do código genético tem sido objeto de estudo ético e jurídico. Parte inferior do formulário