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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS Departamento de Rádio Curso de Engenharia Eletrónica e de Telecomunicações Electrónica de Potência I TRANSFORMADOR E POSTO DE TRANSFORMAÇÃO Turma: 4R 4ºAno Sala: 203 1º Semestre Discentes: Docente: Edmilson Rui Chaúque Ph.D. Hélio Amone Gove Maputo, Setembro de 2022 1 | P á g i n a INDICE CAPÍTULO-I INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1 1.1. Objectivos do Trabalho ....................................................................................................... 1 1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................. 1 1.1.2. Objectivos específicos ........................................................................................................ 1 1.2. Metodologia de Trabalho ................................................................................................. 1 1.2.1. 1ª Fase: Delimitação e contextualização do Tema .............................................. 2 1. 2.2. 2ª Fase: Análise e discussão da informação ....................................................... 3 1.2.3. 3ª Fase: Compilação do trabalho ......................................................................... 3 CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................... 4 2.1. Transformador ..................................................................................................................... 4 2.2. Princípio de funcionamento do transformador ................................................................. 4 2.3. Tipos e construção dos transformadores............................................................................ 5 2.4. Transformador Ideal............................................................................................................ 7 2.5. Transformador real – circuito eléctrico equivalente ......................................................... 7 2.6. Tipos de transformadores .................................................................................................... 8 2.6.1.Transformador de corrente: ......................................................................................... 8 2.6.2. Transformadores de potêncial: .................................................................................... 9 2.6.3. Transformador de distribuição: .................................................................................. 9 2.6.4. Transformadores de Força: .......................................................................................... 9 2.6.5. Transformador elevador e abaixador de tensão: ....................................................... 9 2.6.5.1. Número de bobinas: ............................................................................................... 9 2.6.5.2. Ferro magnético: .................................................................................................. 10 2.6.5.3. Núcleo de ar: ......................................................................................................... 10 2.6.5.4. Monofásicos: ......................................................................................................... 10 2.6.5.5. Trifásico: ............................................................................................................... 10 2.6.5.6. Polifásico: .............................................................................................................. 10 2.7. Transformadores: Aplicações ........................................................................................... 10 3. Posto de Transformação ....................................................................................................... 11 3.1. Constituição do posto de transformação ...................................................................... 11 3.2. Manutenção dos postos de transformação ................................................................... 11 3.2.1. Tipos de Manutenção .............................................................................................. 11 3.2.1.1. Manutenção Proactiva ..................................................................................... 11 3.2.1.2. Manutenção Preditiva ...................................................................................... 12 3.2.1.3. Manutenção Preventiva ................................................................................... 12 3.2.1.4. Manutenção Reactiva ....................................................................................... 12 2 | P á g i n a 3.3. Cuidados a terno PT .......................................................................................................... 12 3.4. Tipos de PT ......................................................................................................................... 13 4. Conclusão ............................................................................................................................... 14 5. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 15 1 | P á g i n a CAPÍTULO-I INTRODUÇÃO O presente trabalho enquadra-se na disciplina de electrónica de potência I, desenvolvido na perspectiva de compreender o transformador e posto de transformação. Um transformador é um equipamento utilizado para redução ou aumento de tensão. Segundo esta aplicabilidade, ele pode ser definido como transformador abaixador ou elevador (de tensão). Um transformador e constituído normalmente de um enrolamento primário (em que aplicamos a tensão de entrada), um enrolamento secundário (em que obtemos a tensão de saida desejada) e um caminho otimizado para o fluxo magnético, que e o grande responsável pela transformador. A energia eléctrica que é consumida nas residências, indústrias, escolas, hospitais, etc., vem de um sistema muito complexo, que compreende etapas diferentes, desde a sua geração, a transformação e ou conversão, o transporte, até distribuição aos locais de consumo. Em cada uma dessas etapas é preciso que sejam alterados os parâmetros da energia de modo a adequa-la a cada uma dessas etapas. 1.1. Objectivos do Trabalho 1.1.1. Objectivo Geral Compreender o transformador e posto de transformação 1.1.2. Objectivos específicos 1 Caracterizar o transformador 2 Apresentar seu princípio de funcionamento do transformador 3 Diferenciar o modelo ideal do real 4 Apresentar aplicações 5 Apresentar o conceito do posto de transformação 6 Falar da manutenção do PT 7 Trazer tipos de PT e cuidados a ter no PT 1.2. Metodologia de Trabalho Esta secção é de extrema importância, pois “é na metodologia que se descreve e se explica os métodos que foram aplicados ao longo do trabalho, de forma a sistematizar os procedimentos adoptados durante as várias etapas, procurando garantir a validade e a fidelidade dos resultados”. 2 | P á g i n a Por outro lado, metodologia na visão de GIL (2008, p.15), “os métodos de recolha de informação têm por objectivo proporcionar ao investigador os meios técnicos para garantir a objectividade e a precisão. […] Mais especificamente, visam fornecer a orientação necessária à realização da pesquisa, sobretudo no referente à obtenção, processamento e validação dos dados pertinentes à problemática que está a ser investigada”. GIL (1999) define Metodologia como sendo “o método ou conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adoptados para atingir um determinado propósito ou conhecimento.” Para o autor existem três (3) tipos de pesquisa quanto aos objetivos nomeadamente: exploratória, descritiva e explicativa. Sendo assim, o presente trabalho caracteriza-se com a pesquisa exploratória de modo a proporcionar maior aprofundamento do tema com vista a torna-o explícito. Nele contem levantamento bibliográfico; análise de exemplos que estimulem a compreensão assume em geral, as formas de Pesquisas bibliográfica, documental e virtual. Para a materialização deste trabalho a metodologia usada seguiu três (3) fases distintas nomeadamente: 1.2.1. 1ª Fase: Delimitação e contextualização do Tema Esta fase consistiu na identificação e leitura de obras literárias e documentos que foram de grande relevância para a delimitação do tema e recolha de informação para a elaboração do trabalho. Baseou-se em três (3) técnicas nomeadamente: a) Pesquisa bibliográfica – GIL (1999) considera pesquisa bibliográfica quando “elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos periódicos e actualmente com material disponibilizado na Internet.” Esta técnica consistiu na recolha de informação em diversas obras literárias de autores que versam sobre o tema em estudo. b) Pesquisa documental – Para GIL (1999), considera-se pesquisa documental quando elaborada a partir de materiais que ainda não receberam tratamento analítico. Possibilitou a consulta e leitura de documentos que abordam de maneira clara sobre o tema em estudo. Consulta virtual – A pesquisa virtual é realizada através de um dispositivo com acesso a internet onde através de ferramentas de busca (como o Google académico) é realizada a pesquisa de informações sobre Transformador e posto de transformação. 3 | P á g i n a 1. 2.2. 2ª Fase: Análise e discussão da informação Após a delimitação e contextualização do tema, passou-se para a fase de análise e discussão da informação, onde se apresentou métodos que foram úteis para a realização do trabalho como forma de dar sentido e coerência. 1.2.3. 3ª Fase: Compilação do trabalho Feita a análise e confrontação dos dados obtidos na pesquisa bibliográfica, documental e virtual. Nos estudos de caso fez-se a compilação e digitalização, ou seja, a redação do trabalho com base no Microsoft Word, este que constitui o pacote informático de processamento de texto. Neste ponto apresentaram-se os dados obtidos em forma de texto. 4 | P á g i n a CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA Nesta secção do trabalho, faz-se a discussão de todos aspectos sobre a temática em alusão, na perspectiva de diversos autores que já discutiram de forna aprofundada ou não. Sendo que esta discussão parte da apresentação de conceitos até ao último objectivo do trabalho. 2.1. Transformador Um transformador é um dispositivo que converte, por meio da ação de um campo magnético, a energia elétrica CA de uma dada frequência e nível de tensão em energia elétrica CA de mesma frequência, mas outro nível de tensão. Ele consiste em duas ou mais bobinas de fio enroladas em torno de um núcleo ferromagnético comum. Essas bobinas (usualmente) não estão conectadas diretamente entre si. A única conexão entre as bobinas é o fluxo magnético comum presente dentro do núcleo. Um dos enrolamentos do transformador é ligado a uma fonte de energia elétrica CA e o segundo (e possivelmente um terceiro) enrolamento do transformador fornece energia às cargas. O enrolamento do transformador ligado à fonte de energia é denominado enrolamento primário ou enrolamento de entrada e o enrolamento conectado às cargas é denominado enrolamento secundário ou enrolamento de saída. Se houver um terceiro enrolamento, ele será denominado enrolamento terciário. Fig:1 transformador 2.2. Princípio de funcionamento do transformador Quando a bobina primária é conectada em uma fonte de corrente alternada, surge ao seu redor um campo magnético variável. O campo magnético gerado na primeira bobina corta as espiras da bobina secundária. Como consequência da variação do campo magnético nas espiras da bobina secundária, surge nessa bobina uma tensão induzida. Essa tensão induzida é proporcional ao número de linhas magnéticas que cortam a bobina secundária. 5 | P á g i n a Fig2: Linhas de fluxo magnético no transformador. O número de espiras da bobina secundária, em relação à bobina primária, faz com que haja um aumento ou diminuição na intensidade da corrente e da tensão elétrica recebidas. Dessa forma, se a bobina secundária possuir mais voltas do que a bobina primária, o valor da tensão e corrente na saída do transformador será maior do que os valores na entrada. Por outro lado, se o número de espiras da bobina primária for maior do que o número da bobina secundária, os valores da tensão e corrente elétrica na saída serão menores do que os valores na entrada do Transformador. Essa relação determina se o transformador será abaixador ou elevador de tensão ou corrente. Veja a exemplificação dessa relação na fórmula abaixo. Fig3: Relação diretamente proporcional do número de espiras e tensão elétrica. 2.3. Tipos e construção dos transformadores A finalidade principal de um transformador é a de converter a potência elétrica CA de um nível de tensão em potência elétrica CA de mesma frequência e outro nível de tensão. Os 6 | P á g i n a transformadores também são usados para outros propósitos (por exemplo, amostragem de tensão, amostragem de corrente e transformação de impedância). Contudo, este capítulo será dedicado primariamente ao transformador de potência. Os transformadores de potência são construídos com um núcleo que pode ser de dois tipos. Um deles consiste em um bloco retangular laminado simples de aço com os enrolamentos do transformador envolvendo dois lados do retângulo. Esse tipo de construção é conhecido como núcleo envolvido e está ilustrado na Figura 4. O outro tipo consiste em um núcleo laminado de três pernas com os enrolamentos envolvendo a perna central. Esse tipo de construção é conhecido como núcleo envolvente e está ilustrado na Figura 5. Em ambos os casos, o núcleo é construído com lâminas ou chapas delgadas, eletricamente isoladas entre si para minimizar as correntes parasitas. Em um transformador real, os enrolamentos primário e secundário envolvem um o outro, sendo o enrolamento de baixa tensão o mais interno. Essa disposição atende a dois propósitos: 1. Simplifica o problema de isolar o enrolamento de alta tensão do núcleo. 2. Resulta muito menos fluxo de dispersão do que seria o caso se os dois enrola mentos estivessem separados de uma distância no núcleo. Fig 4: Construção de transformador do tipo núcleo envolvido. FIGURA 5: (a) Construção de transformador do tipo núcleo envolvente. (b) Um típico transformador de núcleo envolvente. (Cortesia da General Electric Company) 7 | P á g i n a 2.4. Transformador Ideal É um transformador sem perdas, isto é, a potência eléctrica obtida no secundário é igual a potência eléctrica injectada no lado primário. O transformador representado na figura 6, possui Np espiras de fio no primário e Ns espiras de fio no secundário. Fig: 6 A relação de transformação para este transformador e dada por: Como estamos a considerar o transformador sem perdas: Isto é, a relação de transformação é: 2.5. Transformador real – circuito eléctrico equivalente Tendo qualquer transformador, real, perdas, estas terão que ser consideradas, mesmo quando apenas ao nível de utilização da máquina – determinação do rendimento, que relaciona a energia fornecida e a energia utilizada. Às perdas já referidas no electromagnetismo (perdas por correntes induzidas, perdas por histerese e perdas por dispersão magnética) vêm adicionar-se as perdas de Joule nos enrolamentos primário e secundário, visto que têm resistência e por elas passam as correntes do primário e do secundário. Entrando em conta com as referidas perdas, teremos o circuito eléctrico equivalente do transformador – figura 7: 8 | P á g i n a Fig: 7 Em que: RP, RS resistência do enrolamento primário e secundário, respectivamente. XP, XS reactância de fuga RC perdas por correntes de Eddy e por histerese Xm reactância de magnetização (permeabilidade, do ferro, finita) As perdas referidas estão exemplificadas na figura 8. Fig: 8. 2.6. Tipos de transformadores Os transformadores podem ser classificados de acordo com vários parâmetros, tais como finalidade, tipo, material do núcleo, quanto ao número de fases, etc. 2.6.1.Transformador de corrente: Transformador de corrente, ou TC, tem por finalidade detectar ou medir a corrente elétrica que circula em um cabo ou barra de alimentação, e transforma-la em outra corrente de valor menor, para ser transmitida a um instrumento de medição ou circuito eletrônico. O TC é muito usado para abaixar a corrente elétrica da rede para alimentar dispositivos eletrônicos que não suportam grandes níveis de corrente. https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-circuito-eletrico/ 9 | P á g i n a 2.6.2. Transformadores de potêncial: O nome transformador de potêncial (ou TP) denota que está máquina muda os valore de potência, mas na verdade ela muda os valores de tensão que entram na bobina primária. A espira primária recebe a tensão primária e conduz uma corrente primária. Por essa corrente ser alternada, ela gera uma variação no fluxo magnético no seu interior. Esse fluxo é canalizado pelo núcleo ferromagnético, e na espira secundária, induzindo uma tensão nesta espira. Se não houver um circuito fechado ligado à espira secundária, uma corrente induzida será estabelecida. 2.6.3. Transformador de distribuição: Esse tipo de transformador é empregado principalmente pelas concessionárias distribuidoras de energia e em usinas geradoras de energia. São usados para distribuir a energia gerada até os consumidores, com valores diferentes do que o gerado, adequado a cada tipo de consumidor. Podem ser auto protegidos contra sobrecargas e curto circuitos. 2.6.4. Transformadores de Força: São usados para geração e distribuição de energia por concessionárias e usinas, e subestações de distribuição de energia elétrica, e subestações de grandes indústrias, incluindo aplicações especiais como fornos de indução e a arco, e retificadores. 2.6.5. Transformador elevador e abaixador de tensão: O valor a qual a tensão será apos sair do transformador está diretamente ligado ao número de espiras que cada bobina possui. No caso de um transformador elevador de tensão o número de espiras da segunda bobina é maior do que o número de espiras da primeira bobina. E no transformador abaixador, o número de espiras da segunda bobina é menor do que o número de espiras na primeira bobina. Tipo: 2.6.5.1. Número de bobinas: No caso de transformadores de duas bobinas, é comum chama-las de primárias e secundárias. Quando há uma terceira bobina, ela se denomina de terciária. Existem também os transformadores com apenas uma bobina, o chamado autotransformador. Material do núcleo: https://www.mundodaeletrica.com.br/como-chega-a-eletricidade-em-sua-tomada/ 10 | P á g i n a 2.6.5.2. Ferro magnético: No caso de um transformador com núcleo de ferromagnético, são usadas chapas de aço laminadas, no geral chapas de aço de silício, para diminuir as perdas por correntes parasitas. 2.6.5.3. Núcleo de ar: Os transformadores com núcleo de ar consistem na localização das bobinas, que ficam em contato direto com a atmosfera. Número de fases: 2.6.5.4. Monofásicos: Esse tipo de transformador é próprio para alimentação de circuitos de comando ou de uso industrial. O transformador usado em casas também é o monofásico, ele transforma 127 V em 220 V e 220 V em 127 V. 2.6.5.5. Trifásico: Esse é o tipo de transformador que vemos nas ruas, ele recebe a tensão da subestação de distribuição e em um nível de tensão de 13800 V e transforma em 127 V ou 220 V. 2.6.5.6. Polifásico: Possui eficiência relativamente alta, estes transformadores fornecem a tensão para sistemas que necessitam de mais fases através do sistema trifásico. Esse tipo de transformador varia de 3 a 6 fases. Esses sistemas que necessitam de mais fases são especialmente para retificação de medida de onda completa devido aos seus componentes. 2.7. Transformadores: Aplicações Os transformadores são muito usados em dispositivos e instalações elétricas, operando como transformador elevador, abaixador ou isolador. Aplicação muito comum para é no transporte de grande quantidade de energia elétrica para longas distâncias, assim reduzindo as quedas de tensões ao longo dos percursos. Neste transporte da energia elétrica, após a geração, os níveis de tensão são elevados para a energia ser transportada pelas linhas de transmissão, para diminuir as quedas de tensão. Portanto, depois de percorrer grandes distâncias, estes valores de tensão são reduzidos para então serem distribuídos para os consumidores. Outra aplicação interessante que podemos citar para os transformadores, é nos circuitos conversores. Além de serem úteis para controlar os níveis de tensão eles também servem como isoladores como por exemplo, eliminando ruídos, entre muitas outras aplicações. https://www.mundodaeletrica.com.br/220v-consome-menos-que-110v/ 11 | P á g i n a 3. Posto de Transformação Posto de Transformação ou simplesmente PT é uma instalação onde se procede a transformação da energia elétrica de média tensão para baixa tensão, alimentando a rede de distribuição de baixa tensão. Os níveis de tensão necessários para a boa estabilidade de um sistema elétrico são obtidos através das instalações de transformação em que se usam os transformadores, e os PTs têm a função de reduzir a tensão de níveis elevados para níveis utilizáveis pelos consumidores finais, que são industriais e domésticos. Fig 9: posto de transformação 3.1. Constituição do posto de transformação Equipamento de interrupção/seccionamento e protecção Um ou mais transformadores, responsáveis pela transformação de Média Tensão para Baixa Tensão. Quadro Geral de Baixa Tensão, de onde se desenvolvem os diversos alimentadores da rede de baixa tensão. 3.2. Manutenção dos postos de transformação Manutenção é o conjunto de acções feitas sobre um equipamento, com o fim de colocá- lo em condições óptimas de funcionamento. Nesta secção pretende-se abordar questões inerentes a manutenção dos Postes de Transformação, começando das definições básicas até a elaboração de um Plano de Manutenção de um PT. 3.2.1. Tipos de Manutenção Basicamente existem dois grupos de Manutenção, em que dentro deles encontram-se os tipos de manutenção: 3.2.1.1. Manutenção Proactiva Refere-se ao conjunto de actividades de manutenção realizadas antes da ocorrência da avaria, de forma a prevenir que o equipamento ou componente atinja o estado de não 12 | P á g i n a funcionamento - avaria. Este conjunto compreende actividades de manutenção preditiva e preventiva. 3.2.1.2. Manutenção Preditiva Significa verificar a existência de potenciais avarias, para que possam ser tomadas medidas de forma a prevenir a ocorrência de avarias funcionais ou minimizar as consequências destas avarias (funcionais). 3.2.1.3. Manutenção Preventiva Conjunto de acções feitas sobre o equipamento, com vista a preveni-lo de avarias, tem duas componentes: Reparação programada “scheduled restoration” : Visa a restabelecer a capacidade inicial dum equipamento existente num determinado limite especifico de tempo de vida, independentemente da sua condição aparente na altura. Substituição programada “scheduled discard”: Significa a substituição dum equipamento existente ou componente antes ou num determinado limite especifico de tempo de vida, independentemente da sua condição aparente na altura. 3.2.1.4. Manutenção Reactiva Conjunto de acções de manutenção executadas sobre o equipamento em estado de avaria. Este conjunto compreende actividades de manutenção correctiva, manutenção detectiva. Manutenção Correctiva: É qualquer intervenção voluntária ou não, feita sobre o equipamento ou componente quando este estiver em processo de avaria ou depois deste encontrar-se completamente avariado. Manutenção Detectiva “Failure Finding”: Procura detectar avarias não evidentes, isto é, verificar se o equipamento ou componente ainda funciona de acordo com as expectativas. 3.3. Cuidados a terno PT São aplicadas as seguintes condições com o propósito de garantir a segurança do pt como da vida humana. 13 | P á g i n a Guardas e bloqueios – As guardas e bloqueios de acesso podem ser um meio barato e eficaz de restringir o acesso a locais ou zonas onde a intensidade dos campos eletromagnéticos é mais forte. Blindagem – A blindagem é um meio eficaz de reduzir os campos eletromagnéticos produzidos por uma fonte e será frequentemente integrada na conceção do equipamento (por exemplo um forno micro-ondas). Sinalização e avisos de segurança – A sinalização e avisos de segurança é uma das formas de fazer o individuo perceber que naquele local não se deve fazer, há perigo. Devem ser colocados ao nível dos olhos para maximizar a sua visibilidade. A natureza do perigo deve ser claramente indicada. Esta sinalização só deverá ser colocada caso se verifiquem campos eletromagnéticos que possam ultrapassar os limites legais para a população em geral, incluindo os grupos de risco (pessoas com implantes metálicos, com implantes cardíacos, grávidas, etc.) 3.4. Tipos de PT Os tipos de PTs são classificados em função de várias caraterísticas, isto é, quanto a localização, em que resulta um conjunto de soluções para a sua construção. PT em cabine: São postos em que todos os equipamentos estão instalados dentro de uma cabine, que pode assumir uma das seguintes variantes: cabine alta (torre); cabine baixa (em edifício próprio); cabine baixa integrada em edifício; cabine metálica (monobloco) ou cabine subterrânea. PT aéreo: São postos em que o transformador é montado num poste normalmente de betão, caraterizados pela sua ligação diretamente na rede de distribuição aérea em média tensão, estando o quadro geral de baixa tensão na base desse poste, num armário dimensionado para o efeito. Outras classificações Os tipos de PTs são ainda classificados quanto à alimentação em: PT radial, PT em anel aberto, e PT com dupla derivação. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabine https://pt.wikipedia.org/wiki/Poste https://pt.wikipedia.org/wiki/Bet%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dia_tens%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dia_tens%C3%A3o 14 | P á g i n a 4. Conclusão Findo trabalho, chega-se a seguintes considerações finais, o transformador é muito importante, sendo umadas peças de grande importância no posto de transformação. O estudo de transformadores permite compreender como a energia elétrica pode ser transportada de um circuito elétrico a outro através do acoplamento de um campo magnético variável no tempo, estando os dois circuitos isolados eletricamente. Além de transferir energia, esse dispositivo permite transformar (abaixar ou elevar) tensões, correntes e impedâncias A energia eléctrica que é consumida nas residências, indústrias, escolas, hospitais, etc., vem de um sistema muito complexo, que compreende etapas diferentes, desde a sua geração, a transformação e ou conversão, o transporte, até distribuição aos locais de consumo. Em cada uma dessas etapas é preciso que sejam alterados os parâmetros da energia de modo a adequa-la a cada uma dessas etapas. Por tudo acima exposto, pode se perceber que os PTs são muito importantes para o sistema de Distribuição de Energia de qualquer pais, dai que é muito importante criar condições para que ele continue a desempenhar as suas funções. Para tal é preciso Desencadear acções que garantam que o PT continue, cumprindo com a função para qual foi instalado, como também que aumente a sua vida útil e a sua produtividade. 15 | P á g i n a 5. Referências Bibliográficas Chapman, Stephen J. Fundamentos de máquinas elétricas [recurso eletrônico] / Stephen J. Chapman ; tradução: Anatólio Laschuk. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013. Nascimento Junior, Geraldo Carvalho do Maquinas eletricas: leona a ansaios I Garaldo CaNaJho do Nascimento Junior. - 4. ed. – São Pauto: Erica. 2011 . https://www.mundodaeletrica.com.br/principio-de-funcionamento-do-transformador/ (Acessado no dia 31 de agosto) https://siemetrafo.com.br/transformador-caracteristicas-e-aplicacoes/ (Acessado no dia 31 de agosto) https://www.buildingtrust.pt/lng/pt/postos-de-seccionamento/transformacao (Acessado no dia 31 de agosto) http://telectrinf.com/portfolio/subestacoes-e-postos-de-transformacao/ (Acessado no dia 31 de agosto) http://www.marioloureiro.net/tecnica/electrif/transformadoresEduPaiva.pdf (Acessado no dia 31 de agosto) https://www.mundodaeletrica.com.br/principio-de-funcionamento-do-transformador/ https://siemetrafo.com.br/transformador-caracteristicas-e-aplicacoes/ https://www.buildingtrust.pt/lng/pt/postos-de-seccionamento/transformacao http://telectrinf.com/portfolio/subestacoes-e-postos-de-transformacao/ http://www.marioloureiro.net/tecnica/electrif/transformadoresEduPaiva.pdf