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DESIGN DE MOBILIÁRIO Camila de Cássia das Dores Ogava Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Exemplificar projetos criativos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais. Exercitar a percepção espacial, formal e criativa por meio de projetos de mobiliário para espaços residenciais. Exercitar a percepção espacial, formal e criativa por meio de projetos de mobiliário para espaços comerciais. Introdução Neste capítulo, você vai saber mais sobre como o repertório de infor- mações rearranjadas pode estimular a criatividade no desenvolvimento de projetos de mobiliários residenciais ou comerciais. Você vai verificar exemplos de projetos mobiliários que empregam a criatividade na estrutura formal do projeto, transformando-o em ícone de design, ou que fazem uso da criatividade na funcionalidade dos projetos, promovendo benefícios aos usuários. Além disso, você vai conhecer mais sobre a percepção espacial e formal em projetos de mobiliários para ambientes comerciais e residenciais, compreendendo alguns aspectos de Gestalt aplicados na prática em diversos projetos, os quais podem melhorar a compreensão das mensagens transmitidas pelos projetos mobiliários. Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais2 Projetos criativos de mobiliário Projetar mobiliários exige o uso sistemático da criatividade para atender a necessidades de uso, funcionalidade e estética, de acordo com as possibilida- des técnicas, de fabricação e materiais disponíveis. As boas ideias de projeto não são consequência de uma mente puramente brilhante e talentosa, mas da capacidade de reunir fragmentos de experiências, conhecimentos, informações e todo o repertório adquirido pelas vivências, rearranjando-os de uma nova forma, conforme leciona Johnson (2011). Nesse sentido, a criatividade pode ser compreendida como uma “[...] combinação original de ideias já conhecidas”, conforme aponta Boden (1999, p. 81). Portanto, as ideias são a matéria-prima da criatividade para se gerar projetos inovadores. A criatividade pode ser expressa de várias maneiras no mobiliário, seja pela configuração da forma, pela utilização de materiais pouco comuns, pela harmonização de cores, pelo uso de diferentes técnicas de produção e montagem e pela funcionalidade. O mobiliário criativo impacta o ambiente onde está inserido e, por fim, impacta os usuários e visitantes do ambiente. A seguir, na Figura 1a, veja a poltrona Mole, ícone do design brasileiro, criada por Sergio Rodrigues. A obra venceu um concurso na Itália em 1961, ficando à frente de centenas de outras peças mobiliárias, pois o júri entendeu que o móvel “[...] não era influenciado por modismos e era absolutamente representativo de sua região de origem” (ROCHA, 2016, documento on- -line). A brasilidade representada de forma criativa e inovadora fizeram dela um ícone, o que rendeu à mesma, anos mais tarde, um lugar no acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa). A Figura 1b mostra a icônica poltrona Aspas, mais conhecida como Chifruda, também do designer Sergio Rodrigues, criada em 1962 para a exposição “O móvel como obra de arte”. A peça já foi exposta em diversas partes do mundo (ANUAL DESIGN, 2011). 3Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais Figura 1. Poltronas do designer Sergio Rodrigues: a) Mole, 1957; b) Aspas/ Chifruda, 1962. Fontes: a) Adaptada de Andréa (2017); b) Adaptada de Anual Design (2011). A criatividade do mobiliário do designer Sergio Rodrigues se encontra na maneira inovadora de representar a brasilidade, caracterizada principalmente pela construção formal de suas peças, utilizando-se de materiais muito comuns da cultura do país, como couro e madeiras de lei, em composições originais e criativas. Acesse o link abaixo para saber mais sobre a trajetória e os projetos de Sergio Rodrigues. https://goo.gl/kHB5aX Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais4 O escritório holandês Mecanoo também se utilizou das formas para criar uma linha de mobiliários modulados para ambientes comerciais, de apren- dizagem ou de trabalho colaborativo. A linha de móveis HUBB se utiliza de formas minimalistas, cores neutras e modularidade para transformar os ambientes onde o mobiliário é inserido, podendo criar espaços de estudo/ trabalho individualizados ou colaborativos, totalmente abertos ou mais intimistas, de acordo com a necessidade dos usuários. Confira a explanação do projeto na Figura 3. Figura 2. Apresentação de todas as peças que compõem o projeto de mobiliário HUBB. Na primeira fileira, são mostrados os assentos; logo abaixo, os elementos que servem como mesas; após, os elementos que servem como cobertura, para gerar nichos; por fim, divisórias e luminárias. Fonte: Adaptada de Mecanoo (2018). 5Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais Veja, na Figura 3, a proposta de implantação do projeto. Figura 3. Proposta de implantação do projeto HUBB. Fonte: Adaptada de Mecanoo (2018). O projeto conta ainda com a utilização de materiais recicláveis, como PET, buscando uma produção mais sustentável. O projeto criado pela Mecanoo já foi produzido pela empresa Gispen e implantado em uma universidade e objetiva criar um espaço colaborativo, multiuso e que fomente a criatividade colaborativa (BARI, 2017). A criatividade pode ser expressa no mobiliário também pelo uso de ma- teriais pouco comuns para a fabricação tradicional. A combinação e recom- binação de materiais e formas pode gerar novas possibilidades criativas para os projetos mobiliários. O uso do palete de madeira tem crescido na produção de mobiliários residenciais e comerciais, seja em áreas internas ou áreas externas, pois a matéria-prima é barata e tem conceitos de sustentabilidade, uma vez Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais6 que é material de reúso. A estética dos móveis desenvolvidos a partir de paletes pode variar entre rústica e moderna, dependendo do acabamento e da composição do ambiente. A exemplo disso, em 2015, a marca de perfu- maria e cosméticos Granado abriu uma loja temporária toda elaborada a partir de paletes e caixotes de feira, pois a empresa queria que a loja tivesse um conceito de sustentabilidade bem claro (Fator Brasil, 2015). Veja, na Figura 4, o resultado. Figura 4. Loja temporária da empresa Granado, no Rio de Janeiro, em 2015, com mobiliário todo feito a partir de paletes e caixotes de feira. Fonte: Adaptada de Fator Brasil (2015). Nas imagens da Figura 5, veja como o uso dos paletes pode ter estilos diferentes de acordo com a necessidade e a proposta do ambiente. 7Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais Figura 5. (a) Sofás para ambiente interno feitos de paletes. (b) Mesas e assentos de um restaurante no terraço de um prédio, elaborados em paletes. (c) Sacada com sofá de paletes e futon. Fonte: (a) Adaptada de Cunha (2014); (b) Adaptada de krzysieka2/Shutterstock.com; (c) Adaptada de Leroy Merlin (2018). Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais8 A combinação de elementos pouco comuns ou o rearranjo de elementos comuns pode gerar peças de mobiliário muito criativas e compor ambientes com muito estilo e personalidade, de acordo com a necessidade dos projetos. O exercício da percepção De acordo com o dicionário on-line Michaelis (2018), percepção é “ato ou efeito de perceber; capacidade de distinguir por meio da mente, inteligência; representação mental das coisas”. A percepção também está diretamente relacionada ao pensamento analítico, o qual possibilita notar diferenças e similaridades em uma situação que ainda não haviam sido notadas, conforme lecionam Zavadil, Silva e Tschimmel(2016). Percepção criativa A percepção criativa geralmente tende a ser iniciada nas etapas iniciais dos projetos de desenvolvimento, uma vez que as metodologias de design separam uma etapa do processo exclusivamente para o desenvolvimento criativo, gerido por ferramentas ou métodos de criação como geração de alternativas, brainstorming, etapa de ideação, entre outras. Apesar disso, essa percepção não fi cará condicionada às primeiras etapas, tendendo a estar presente em todo o processo do projeto. Nesses momentos, a criatividade deve se dar pela percepção do problema a ser solucionado, buscando-se estímulos que possam clarear as ideias de solução. Conhecer o problema em projetos mobiliários tem a ver com o co- nhecimento das necessidades dos usuários e dos espaços, das condicionantes técnicas, entre outros. As etapas criativas também devem contar com aspectos cognitivos do designer, ou seja, com analogias pertinentes às suas experiências e vivências e ao seu conhecimento sobre materiais, formas e técnicas de fabricação. Isso possibilitará que as informações possam ser reconfiguradas e/ou ressignifi- cadas, gerando soluções criativas. Portanto, a percepção também está ligada aos processos criativos no desenvolvimento de projetos, colaborando para a organização de sensações que podem ser estimuladas por aspectos ambientais do projeto, conforme leciona Sternberg (2012). De acordo com Kao (2014), as soluções mais originais tendem a sair de analogias distantes, isto é, ligar coisas que parecem não ter relações claras com o problema. A Figura 6 mostra a cadeira Esqueleto, cujas formas do encosto e assento fazem alusão a cabides e à coluna vertebral humana. Tais referências não 9Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais estão diretamente ligadas ao ato de sentar, mas renderam uma solução formal interessante e original ao projeto mobiliário. Figura 6. Cadeira Esqueleto, do designer Pedro Paulo Santoro. Fonte: Adaptada de Radar Decoração (2014). A percepção criativa é, portanto, uma exposição do designer de interiores aos estímulos projetuais e aos próprios conhecimentos e vivências do profissional, aplicados por meio de um método ou ferramenta de criação de soluções inovadoras. Geralmente, a percepção criativa está intimamente ligada com a representação gráfica das possíveis soluções. Isso porque aquilo que foi percebido e posteriormente imaginado deverá também ser compartilhado em linguagem gráfica específica. Para que isso ocorra, a percepção espacial é fundamental. Percepção espacial A percepção espacial, conforme apontam Ramos e Gallo (2014), presume a capacidade de criar e transformar imagens mentais, perceber formas, reconhecer formas, manipular mentalmente as composições formais, além de permitir a interação e a relatividade entre objetos, espaços, distâncias e observador. Ela, então, exige sensibilidade para formas, linhas, cores e volumes e a compreensão da relação entre esses elementos. É preciso visualizar os objetos e criar imagens mentais deles, conforme leciona Souza Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais10 (2013), para, mais tarde, traduzi-los como desenho no desenvolvimento dos projetos mobiliários. A percepção espacial precisa ser estimulada e treinada para se tornar rápida e eficaz nos processos de desenvolvimento do projeto mobiliário. Conhecimentos de geometria e linguagem visual poderão estimular essa capacidade. Veja, no link a seguir, como a percepção espacial pode ser desenvolvida e estimulada por meio da manipulação de formas, linhas e cores — nesse caso, por meio de um jogo on-line. https://goo.gl/Amz5bA Percepção formal É mais fácil representar o mobiliário quando se tem a clara percepção das suas formas geométricas. O entendimento de que a peça é um agrupamento de formas simples, ligadas por linhas retas ou curvas, permite uma melhoria na percepção espacial e formal dos objetos. Observe, nas imagens da Figura 7, alguns exemplos de mobiliários cujas geometrias estão destacadas, facilitando a percepção formal. Figura 7. Formas geométricas do mobiliário são destacadas na vista lateral. Fonte: (a) Adaptada de Archiscene (2012); (b) Adaptada de Tuvie (2018). 11Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais Para o designer, é necessário conhecer e dominar formas pré-figurativas (pontos, linhas, planos, volumes, etc.), que são a base de todas as formas. Essas formas permitirão ao profissional uma maior facilidade de representação das formas do mobiliário e das leis que regem as configurações formais — Gestalt —, como simetria, contraste, fechamento, unidade, entre outras. A representação precisa do mobiliário permite ao cliente/usuário compreender a forma do móvel como um todo, percebendo de maneira mais objetiva a mensagem da peça. O domínio desses conhecimentos é fundamental para que as mensagens — em forma de projetos — sejam percebidas pelos usuários, clientes, consumidor. Todos os projetos são repletos de mensagens, sejam de estilo de vida, de crença, de propósitos, entre outras. Saber transmitir essa mensagem por meio de projetos mobiliários é um dos grandes desafios do profissional do design, já que as relações de forma, contexto e significado são associadas à linguagem do produto, conforme leciona Santos (2009). A percepção visual busca entender a relação homem/produto a partir do contato visual/perceptivo, por meio da Gestalt (forma), tanto na comunicação meramente por meio de imagens, como na comunicação por meio de produtos usáveis, conforme lecionam Wachowicz e Arbigaus (2003). As principais leis da Gestalt são: segregação, unificação, fechamento, continuidade, proximidade, semelhança e pregnância da forma. Já as principais categorias conceituais são harmonia/desarmonia, equilíbrio/ simetria, contraste/cor, conforme aponta Gomes Filho (2010). Percepção formal e espacial em residências Uma das principais leis da Gestalt é o fechamento, que se caracteriza pela força de organização, que tende à formação de unidades em todos fechados. Nesse caso, tem-se a sensação de fechamento visual da forma em uma ordem estrutural defi nida, a fi m de constituir uma fi gura mais completa, conforme leciona Gomes Filho (2010). Na Figura 8a, note que, apesar de não haver uma delimitação de paredes em torno do mobiliário no jardim, é possível perceber um ambiente retangular e intimista; ou seja, existe uma percepção de fechamento apenas com a dispo- sição do mobiliário. O mesmo acontece na Figura 8b, que apresenta um loft Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais12 (apartamento sem divisórias) cujos ambientes são formados pela disposição do mobiliário em torno de um vértice, proporcionando um fechamento imaginário dos espaços de sala de estar e sala de jantar. Figura 8. (a) Mobiliário de área externa. (b) Loft (apartamento sem divisórias). Fonte: (a) Adaptada de GavranBoris ⁄Shutterstock.com; (b) Adaptada de jovana veljkovic ⁄Shutterstock.com. O equilíbrio é uma das categorias conceituais da Gestalt. Em uma compo- sição equilibrada, todos os fatores, como distribuição, configuração, direção e localização, determinam-se mutuamente de tal maneira que nenhuma alteração 13Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais pareça possível, e o todo parece necessitar de todas as partes, conforme leciona Gomes Filho (2010). Na Figura 9, observe que a composição do mobiliário do quarto possui um equilíbrio simétrico, no qual ambos os lados da cama possuem elemen- tos que proporcionam o mesmo peso visual, o mesmo direcionamento de linhas e a utilização de praticamente as mesmas formas, com localizações semelhantes. Figura 9. Quarto de casal utilizando equilíbrio simétrico. Fonte: Adaptada de ImageFlow/Shutterstock.com. Outro recurso de percepção muito utilizado é o contraste, que significa fundamentalmente distinção.É a distinção de um elemento em relação a outro; como estratégia visual, pode estar nas diferentes formas de usar as cores, sombras e proporções, conforme aponta Gomes Filho (2010). Veja, na Figura 10, o uso de cores contrastantes em móveis e objetos de decoração. A utilização de mobiliários que contrastem com o ambiente tende a chamar a atenção para uma peça importante, cujas formas se des- taquem no ambiente. Isso pode colaborar para um ambiente moderno e sem monotonia. Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais14 Figura 10. Sala utilizando recurso de contraste para sair do óbvio e destacar mobiliário. Fonte: Adaptada de Photographee.eu/Shutterstock.com. Exercitando a percepção em ambientes comerciais Projetos mobiliários para ambientes comerciais também podem se utilizar dos recursos de percepção visual e formal para transmitir mensagens aos clientes e usuários. Observe, na Figura 11, o projeto de um espaço de trabalho colaborativo, utili- zando o contraste em peças de mobiliários A utilização desse recurso nesse tipo de ambiente busca fomentar a criatividade, a produtividade e a socialização entre os usuários; por isso, pontos de cor e formas contrastantes nos móveis geram a percepção de espaço em movimento, quebrando qualquer aspecto de monotonia. Figura 11. Projeto de espaço de trabalho colaborativo. Fonte: Adaptada de Kelleher Photography/Shutterstock.com. 15Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais A semelhança é também uma lei da Gestalt, que compreende que a igualdade de forma e de cor desperta também a tendência de se construir unidades, isto é, de estabelecer agrupamentos de partes semelhantes, conforme leciona Gomes Filho (2010). A utilização da semelhança em mobiliários de ambientes comerciais serve tanto para padronizar o ambiente de acordo com a imagem corporativa da empresa quanto para estabelecer semelhança entre os usuários do espaço. Na Figura 12, observa-se uma sala de espera cujos assentos são todos em cores neutras, de mesmo modelo e material. Essa padronização gera no usuário do espaço a percepção de igualdade perante os demais usuários; além disso, comunica os valores e conceitos corporativos por meio de uma gestão de design formal. Figura 12. Sala de espera com assentos semelhantes. Fonte: Adaptada de Basileus/Shutterstock.com. A harmonia visual representa uma disposição formal organizada e propor- cional em todo o ambiente e entre as partes (mobiliário/decoração/arquitetura, por exemplo). Ela busca a integração e a coerência das formas, conforme leciona Gomes Filho (2010). Veja, na Figura 13a, uma casa de banho, cujas formas, cores e materiais de mobiliários e decoração são formalmente organizados; os padrões formais e cores se repetem de uma forma proporcional ao ambiente. Na Figura 13b, observe um hall do spa Atlantis, em Zurich, na Suíça, cujas cores, formas, disposição do mobiliário e objetos de decoração são coerentes e formalmente integrados. Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais16 Figura 13. (a) Casa de banho. (b) Hall do Spa Atlantis, na Suíça. Fonte: (a) Adaptada de ImageFlow/Shutterstock.com; (b) Adaptada de Atlantis (2015). Exercitar a visão espacial e formal pode melhorar o desempenho dos projetos mobiliários, facilitando recombinações de informações de maneira criativa e inovadora, desenvolvendo competências técnicas e favorecendo, assim, projetos mais completos. 17Criatividade em projetos de mobiliário para espaços residenciais e comerciais ANDRÉA. Poltrona mole. Almoço de Sexta, 24 jul. 2017. Disponível em: <http://www. almocodesexta.com.br/sergio-rodrigues-poltrona-mole/>. Acesso em: 19 nov. 2018. ANUAL DESIGN. Poltrona chifruda. Anual Design, 24 ago. 2011. Disponível em: <https:// www.anualdesign.com.br/blog/1003/poltrona-chifruda/>. Acesso em: 19 nov. 2018. ARCHISCENE. Dis(order) Furniture by Sanjin Halilovic. 5 abr. 2012. Disponível em: <http:// www.archiscene.net/wp-content/gallery/archiscene/disorder-furniture04.jpg>. Acesso em: 19 nov. 2018. ATLANTIS. Spa. nov. 2015. 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