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CASO N1 - SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO

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Terceirização é a contratação de empresa para a realização de serviços específicos dentro do 
processo produtivo da empresa contratante. De forma simplificada a empresa contratada será a 
intermediadora do serviço e as relações trabalhistas serão entre o trabalhador e a empresa 
prestadora de serviços, e não com a contratante. O conceito de terceirização prevê que a empresa 
contratada deve realizar os serviços com organização própria, autonomia técnica e jurídica, 
cumprindo o objeto do contrato. 
Entende-se que as maiores vantagens da terceirização se manifestam quando ela ocorre nas 
atividades-meio, e não nas atividades-fim das empresas. 
Ou seja, em áreas que não têm relação direta, mas sim indireta, com o core business, que é o núcleo 
da geração de valor da companhia. 
A organização se torna mais enxuta, com menos setores e um organograma menor. 
A grande vantagem consequente a essa realidade é o aumento na agilidade nas tomadas de decisão 
e diminuição na burocracia. 
Graças à estrutura otimizada, a empresa também se torna mais flexível, conseguindo se adaptar 
mais facilmente às mudanças no mercado e no comportamento do consumidor. 
A terceirização não ajuda a melhorar somente as atividades centrais do negócio, mas também 
aquelas que foram terceirizadas. 
Afinal, se elas não são o core business do contratante, são do contratado, que é especializado 
naquilo. 
À parte dos efeitos negativos para os trabalhadores, em um cenário macro que abordaremos mais 
adiante, há possíveis desvantagens também para as empresas que terceirizam serviços. 
Uma das principais é a falta de identificação do profissional com a cultura e valores da empresa. 
Ele não conhece ou não se conecta com a identidade e o propósito do local onde está trabalhando da 
mesma forma que aqueles que são contratados de forma direta. 
Esse é mais um argumento em favor da terceirização como recurso preferencial em atividades 
acessórias, e não centrais. 
Porque o senso de pertencimento e a adequação com a cultura organizacional é muito mais 
importante em quem desempenha uma função diretamente relacionada à atividade-fim. 
Outra desvantagem, que ocorre apenas em alguns casos, é a baixa qualidade nos serviços prestados. 
Um leitor atento pode questionar esse fator, pois no tópico anterior citamos a qualidade como uma 
vantagem, já que a empresa contratada tende a ser especializada na área. 
É verdade, mas não vamos esquecer que muitos administradores enxergam na terceirização apenas 
uma oportunidade de reduzir custos. 
Sendo assim, ao optar pela empresa mais barata, provavelmente a remuneração que a terceirizada 
paga a seus funcionários não é das maiores, o que indica que sua qualificação também não é de 
primeira linha. 
A terceirização de serviços relacionados à atividade-fim de uma empresa era uma prática proibida no 
Brasil. 
Essa era a interpretação do Tribunal Superior do Trabalho sobre a redação original da Lei Nº 
6.019/1974, que rege o assunto. 
https://www.propay.com.br/blog/lei-da-terceirizacao-vantagens-e-desvantagens
https://gestaoclick.com.br/blog/como-reduzir-custos-na-empresa
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm
Recentemente, porém, o artigo que define o que é a prestação de serviços a terceiros foi alterado 
pela Lei Nº 13.467/2017, passando a ter a seguinte redação: 
Art. 4º-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da 
execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de 
direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua 
execução. 
Houve um amplo debate sobre a constitucionalidade da nova lei, que acabou sendo resolvido no 
plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). 
No final de agosto, decidiu-se liberar, por 7 votos a 4, a terceirização de serviços na atividade-fim da 
empresa. 
Mesmo com a aprovação de leis e regulamentações de órgãos do trabalho, é possível que 
a terceirização de serviços nunca deixe de ser um tema polêmico. 
Quanto aos administradores, vale a pena adotar uma postura responsável e ficar longe de 
problemas. 
Mesmo que contratar uma empresa terceirizada seja legal, qualquer que seja sua atividade, convém 
procurar saber quais são as condições de trabalho dos funcionários da possível parceira. 
Além de essa ser uma postura ética, é uma questão de direto interesse do contratante. 
Porque boas condições de trabalho e remuneração justa são fatores totalmente relacionados 
à qualidade do serviço a ser executado. 
E esse deve ser o objetivo de qualquer organização: prestar um ótimo serviço ou desenvolver um 
produto de excelência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2

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