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ERGONOMIA-2

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SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 
1 ERGONOMIA ...................................................................................... 6 
1.1 O que é ergonomia ............................................................................ 6 
2 ATUAÇÃO DA ERGONOMIA ............................................................. 8 
 Ergonomia física ............................................................................... 9 
 Ergonomia cognitiva ......................................................................... 9 
 Ergonomia organizacional .............................................................. 10 
3 NORMA REGULAMENTADORA 17 ................................................. 11 
4 BENEFÍCIOS DA ERGONOMIA PARA O FUNCIONÁRIO E A 
EMPRESA 12 
 Como implantar a ergonomia nas empresas .................................. 13 
 Papel da Ergonomia para a saúde ................................................. 15 
 A falta e suas consequências ......................................................... 16 
5 ATRIBUTO DA ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ............ 17 
 Elaboração de relatório AET .......................................................... 20 
 Método OWAS ............................................................................... 21 
 Método RULA ................................................................................. 22 
 Método NIOSH ............................................................................... 23 
 Método REBA ................................................................................. 24 
6 OBJETO DA ERGONOMIA .............................................................. 27 
7 SUBSÍDIOS À ERGONOMIA ............................................................ 31 
8 OBJETIVOS DA ERGONOMIA ......................................................... 32 
9 AVALIAÇÃO DOS AGENTES ERGONÔMICOS .............................. 33 
 
 
 Reconhecimento dos agentes ergonômicos ................................... 34 
 Avaliação ........................................................................................ 34 
 Controle .......................................................................................... 34 
10 ORIGEM DA ERGONOMIA............................................................... 36 
11 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DE TRABALHO ................................. 37 
12 APLICAção do ESTUDO ERGONÔMICO ........................................ 37 
13 TIPOS DE ERGONOMIA .................................................................. 37 
 De correção ................................................................................. 37 
 De concepção ............................................................................. 38 
 De conscientização ..................................................................... 38 
14 Formas adequadas de TRANSPORTAR CARGAS MANUAIS ...... 39 
 Definição ..................................................................................... 39 
 Objetivo ....................................................................................... 39 
 Legislação ................................................................................... 39 
15 CAPACIDADE INDIVIDUAL DE CARGA ......................................... 40 
 Riscos contemplados .................................................................. 40 
 Procedimentos básicos quando levantar caixas ......................... 41 
 Procedimentos básicos quando levantar sacos .......................... 41 
 Serviços que exigem trabalhar em pé ......................................... 43 
 Altura da superfície de trabalho em pé........................................ 43 
 Espaço para as pernas e pés ...................................................... 44 
 Evitar alcance excessivo ............................................................. 44 
 Mudança de postura.................................................................... 44 
 Uso da cadeira Balans ................................................................ 45 
 Uso para apoiar o corpo na posição em pé ................................. 45 
 
 
 Posturas das mãos e braços ....................................................... 46 
 Postura ........................................................................................ 46 
 Cadeira ....................................................................................... 46 
 Mesa ........................................................................................... 47 
 Monitor ........................................................................................ 47 
 Ângulos e medidas importantes .................................................. 48 
16 GINÁSTICA LABORAL .................................................................... 48 
17 Tipos de Ginástica Laboral ............................................................. 50 
 Ginástica Laboral pré-aplicada ou preparatória ........................... 50 
 Ginástica Laboral Compensatória ............................................... 51 
 Sobre os exercícios ..................................................................... 51 
 Benefícios ao realizar a ginástica laboral .................................... 52 
 Aplicação da ginástica laboral ..................................................... 53 
18 BIBLIOGRAFIA ................................................................................. 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um 
aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão 
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as 
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão 
respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
6 
 
1 ERGONOMIA 
 
Fonte: Adaptado de iStockphoto LP. 
1.1 O QUE É ERGONOMIA 
 
A ergonomia é um conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho 
em que há interação entre humanos e máquinas.O termo vem das palavras gregas 
ergon, que significa "trabalho", e nomos, que significa "lei ou regulamento". 
No ano de 2018, a International Ergonomics Association (IEA), uma federação 
de organizações ergonômicas em todo o mundo, definiu que ergonomia (ou Fatores 
Humanos) é a ciência que lida com a compreensão das interações entre pessoas e 
outros elementos de um sistema, e a profissão que aplica teorias, princípios, dados e 
métodos a projetos para otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral do 
sistema. 
O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas para 
adaptar os elementos do ambiente de trabalho aos seres humanos, visando o bem-
estar para os trabalhadores e como resultado aumentar sua produtividade. 
Na economia, a ergonomia é o campo que trata de temas relevantes para o 
ambiente de trabalho moderno, especialmente na economia industrial. 
 
7 
 
Dois temas importantes no campo da ergonomia são a segurança do trabalho e 
a prevenção de acidentes. 
Neste argumento, a ergonomia propõe a criação de locais adequados e de 
apoios ao trabalho, elaboraçãode métodos laborais e sistemas de remuneração. 
 
Fonte: Adaptado de Community Care Physicians P.C. 
A ergonomia determina os horários de trabalho, bem como a sua nacionalização, 
e atenta para tudo através de um ponto de vista humanitária da empresa e das relações 
nela estabelecidas. 
Esse conceito aplica-se à qualidade de adaptação de uma máquina ao seu 
operador, possibilitando um manuseio eficaz e evitando esforço desnecessário do 
trabalhador na execução de suas atividades, por exemplo a lesão por esforço repetitivo 
(LER) é um dos problemas físicos mais comuns que podem levar a limitações ou até 
mesmo à perda da capacidade de trabalhar. 
A Utilização de soluções ergonômicas no ambiente de trabalho é uma iniciativa 
que pode aumentar significativamente a satisfação, eficácia e eficiência do colaborador. 
O fator humano é um termo usado com um significado semelhante à ergonomia. 
Em termos de fatores humanos ou ergonomia, suas aplicações incluem áreas como: 
 
8 
 
aviação, tecnologia da informação e comunicação, design de produtos adequados às 
pessoas, saúde física e espiritualidade, entre outras áreas. 
A ergonomia é também conhecida como o estudo da relação entre o homem e 
o seu ambiente laboral. Pode-se dizer que a ergonomia no trabalho oferece ao 
indivíduo, o conforto adequado e os métodos de prevenção de acidentes e de 
patologias especificas para cada tipo de atividade executada. 
A má postura e as lesões por esforços repetitivos, ao longo do tempo, causam 
diversos males que prejudicam e comprometem a saúde do trabalhador, 
impossibilitando, muitas vezes, que esse indivíduo permaneça executando a mesma 
função, em decorrência, por exemplo, de uma deficiência motora. 
As condições gerais de trabalho, considerando, a iluminação, o nível de ruídos e 
a temperatura, são os principais causadores dos problemas que afetam, diretamente, 
a saúde dos funcionários de uma empresa. 
 Nesse caso, a ergonomia contribui muito para evitar que essas enfermidades 
ocorram, com objetivo de tornar cada vez mais eficiente os procedimentos de controle e 
de regulação das condições adequadas de trabalho. 
Considerando que a eficiência dos processos utilizados na ergonomia laboral 
seja apropriada para eliminar os riscos que afetam a saúde do trabalhador, nota-se que 
o custo-benefício dos métodos ergonômicos utilizados, minimiza para as empresas, as 
despesas com possíveis indenizações, quando não há condições adequadas de 
trabalho, causando aos funcionários algum tipo de incapacidade física que o 
impossibilita de exercer suas atividades diárias. 
2 ATUAÇÃO DA ERGONOMIA 
Quanto às suas áreas de atuação, a ergonomia é dividida conforme a ocasião 
em que é efetuada (SOUZA et al.,2015): 
 
 Ergonomia física — anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica. 
 Ergonomia cognitiva — processos mentais, tais como percepção, memória e 
raciocínio. 
 Ergonomia organizacional — otimização dos sistemas sociotécnicos. 
 
9 
 
Por sua vez, Vidal (2002) esboça conceitos relacionados à ergonomia 
contemporânea com base em áreas de especialização e ressalta que a classificação 
proposta possui finalidades meramente didáticas, e não teóricas. 
 
 
Fonte: Adaptada (VIDAL, 2002). 
 Ergonomia Física 
Está relacionada com às características da anatomia humana, antropometria, 
fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes 
incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de materiais, movimentos 
repetitivos, distúrbios músculo-esqueletais relacionados ao trabalho, projeto de posto 
de trabalho, segurança e saúde. 
 
 Ergonomia cognitiva 
Refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e 
resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros 
elementos de um sistema. Os tópicos relevantes incluem o estudo da carga mental de 
trabalho, tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem 
computador, estresse e treinamento, conforme esses se relacionam a projetos 
envolvendo seres humanos e sistemas. 
 
10 
 
 
 
Fonte: google imagens. 
 
A ergonomia cognitiva é também conhecida como engenharia psicológica. A 
palavra "cognitiva" sugere uma relação com um conjunto de processos mentais, entre 
eles a percepção, a atenção, a cognição, o controle motor e o armazenamento e 
recuperação de memória. 
A ergonomia cognitiva pretende analisar o impacto que esses processos têm na 
interação do ser humano e outros elementos dentro de um sistema. 
Algumas áreas específicas são: carga mental de trabalho, vigilância, tomada de 
decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação humano-computador e 
treinamento. 
 
 Ergonomia organizacional 
Também conhecida como macro ergonomia, a ergonomia organizacional parte 
do pressuposto que todo o trabalho ocorre no âmbito das organizações. 
A ergonomia organizacional pretende potencializar os sistemas existentes na 
organização, incluindo a estrutura, as políticas e processos da organização. Algumas 
das áreas específicas são: trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no 
trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e 
ética. 
 
11 
 
Concerne à otimização dos sistemas sócio técnicos, incluindo suas estruturas 
organizacionais, políticas e de processos. Os tópicos relevantes incluem 
comunicações, gerenciamento de recursos de tripulações (domínio aeronáutico), 
projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo, projeto 
participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura 
organizacional, organizações em rede, tele trabalho e gestão da qualidade. 
 
3 NORMA REGULAMENTADORA 17 
A Norma Regulamentadora de Ergonomia 17 (NR 17), publicada pelo Ministério 
do Trabalho e Emprego, estabelece os parâmetros ergonômicos que orientam a 
avaliação da adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas 
dos trabalhadores. 
A finalidade dessas mudanças é proporcionar o máximo de conforto, segurança 
e eficiência ao trabalhador, e isso deve ser a base da AET, pois é um meio de avaliar 
a adequação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do 
trabalhador (BRASIL, 1990). 
No que tange a legislação a respeito da Ergonomia, foi criada uma norma 
regulamentora por meio da Portaria MTb de nº 3.214 em junho de 1978 que 
regulamenta alguns artigos da Consolidação das Leis do Trabalho. 
Logo no início, a norma já prevê em seu tópico 17.1 o objetivo para qual foi 
criada, sendo: 
17.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR visa estabelecer as diretrizes e os 
requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar 
conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho. 
17.1.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao 
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário dos postos de 
trabalho, ao trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, às 
condições de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do 
trabalho. (BRASIL, 2021). 
Em sequência, recomenda-se a leitura dos tópicos subsequentes da norma em 
comento, que ainda prevê sobre a aplicação da mesma, forma de organização, entre 
outros. 
 
12 
 
 
4 BENEFÍCIOS DA ERGONOMIA PARA O FUNCIONÁRIO E A EMPRESA 
A Ergonomia contribui para a qualidade de vida, saúde e bem-estar dos 
funcionários e isso deve ser percebido com cuidado tanto pelas empresas, quanto pelos 
colaboradores. Má postura, equipamentos não adequados ou ajustados podem causar 
problemas para a saúde e reduzir a produtividade no trabalho. 
 
 
Fonte: physioterapia.com.br 
 
Aergonomia é aplicada na empresa para criar um ambiente favorável durante a 
jornada dos colaboradores, minimizando cansaço, estresse, evitando lesões e 
contribuindo na redução de gastos com afastamento. Também deve ser enfatizado que 
os funcionários devem usar corretamente os equipamentos, conforme as instruções. 
Algumas ações que podem ser realizadas nas empresas, são: ginástica laboral, 
pausas e equipamentos atendam às normas do NR 17 (Ministério do Trabalho), como: 
suporte monitor, cadeira, suporte para notebook, apoio para os pés, suporte 
antebraços, tapete ergonômico antifadiga. 
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/suporte-para-monitor
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/cadeiras-e-bancos-ergonomicos
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/suporte-para-notebook
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/apoio-para-os-pes-ergonomico
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/apoio-para-antebraco-ergonomico
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/apoio-para-antebraco-ergonomico
http://loja.reliza.com.br/produto/listar/tapete-industrial-antifadiga-ergonomico
 
13 
 
Os benefícios que a empresa e os funcionários têm com a ergonomia são: 
 
 Melhora a postura e previne doenças ocupacionais: sentar 
corretamente na cadeira, ajustar o monitor na altura correta, pernas 
alinhadas e braços na posição correta, evita lesões, fadiga e dores. 
Inclusive doenças como a DORT que são causadas pela má postura ou 
devido a movimentos repetitivos e prolongados. 
 Reduz as ausências e afastamentos: o trabalho proporcionado pelas 
técnicas ergonômicas reduz o número de absenteísmo, pois contribui para 
a saúde e bem-estar dos colaboradores ao longo da jornada de trabalho. 
 Reduz o sedentarismo e melhora o condicionamento físico: o 
exercício no local de trabalho estimula o movimento, ajudando as pessoas 
a não ficarem na mesma posição por horas. O alongamento atua nos 
músculos, tendões e articulações, prevenindo lesões e aumentando a 
força e flexibilidade muscular, ajudando os trabalhadores a terem melhor 
resistência. 
 Reduz a fadiga e o estresse: produtos ergonômicos, descansos e a 
ginástica laboral ajudam a relaxar e reduzir o cansaço. 
 Aumenta a produtividade: um funcionário com equipamentos 
ergonômicos, um posto de trabalho adequado e até a capacidade de 
praticar ginástica laboral, sente-se motivado, aumenta suas habilidades, 
sua eficiência e com isso passa a produzir mais. 
 Valoriza o profissional: o funcionário se sente valorizado e reconhecido, 
pois é acompanhado para realizar atividades na empresa. 
 
 Como implantar a ergonomia nas empresas 
O conceito mais atual da ergonomia diz respeito à adaptação da máquina ao 
homem, em um sistema de interação entre as partes. 
Na prática, a ergonomia é a base de conhecimento utilizado para que o posto 
e, consequentemente, o local de trabalho do funcionário seja saudável, permitindo que 
ele exerça sua função da melhor maneira possível. 
 
14 
 
Os funcionários das empresas que investem em ergonomia têm um menor 
acometimento de doenças ocupacionais, além de possuírem um local de trabalho que 
facilita o desempenho de suas tarefas. 
Essa preocupação vai além da eficácia produtiva, pois engloba todo o processo, 
desde o projeto do produto até a verificação dos métodos de trabalho existentes, onde 
não considera a produção máxima que o trabalhador pode executar sem compreender 
as consequências do impacto disso em sua saúde (WEBER, 2018). 
 
Fonte: ocupacional.com.br 
Normalmente a pessoa aprende a diminuir a carga de estresse mental e físico 
com a qual está acostumada, pois quando se sente sobrecarregada sabe quais os 
exercícios ajudam a aliviar a tensão. 
O Ministério do Trabalho e Emprego possui a Norma Regulamentadora 17 que 
orienta toda empresa a ter a Análise Ergonômica do Trabalho – AET, documento no 
qual o profissional indica as melhorias para que o posto de trabalho atenda às 
necessidades mínimas de ergonomia. 
 A Análise Ergonômica do Trabalho conta com um caderno de ações baseado no 
uso do FMEA, uma metodologia de Análise de Tipo e Efeito de Falha que analisa os 
tipos de problemas que podem ocorrer no trabalho de ergonomia. Em seguida são 
avaliados os riscos da causa de cada falha e, com base nesta avaliação, são tomadas 
as ações necessárias para diminuir estes riscos e aumentar a confiabilidade do trabalho 
de ergonomia. 
A aplicação da ergonomia é feita por meio do diagnóstico ergonômico, que 
consiste em avaliar o risco de cada posto de trabalho e cria uma estratégia para definir a 
sequência de ações ergonômicas para a melhoria de cada local. 
http://www.ocupacional.com.br/
 
15 
 
 Além disso, um plano de ação é desenvolvido para avaliação e documentação 
dos resultados. Também é realizada a formação e gerenciamento do COERGO – 
Comitê de Ergonomia, grupo de trabalhadores que definem a estratégia de melhoria 
ergonômica da empresa, implantam e monitoram as ações. 
Por fim, realiza-se o acompanhamento dos processos trabalhistas relacionados 
à ergonomia. É possível, na maioria dos casos, adaptar conceitos da ergonomia ao 
próprio local de trabalho, com isso, atendendo todas as demandas. 
De modo geral, a ergonomia nas empresas pode ser aplicada através da 
ginástica laboral, intervalos regulares e rotatividade de tarefas, além da adaptação do 
ambiente de trabalho de acordo com a função e carga horária do funcionário. 
 A disposição adequada de mesas e cadeiras, equipamentos e demais itens 
utilizados na produção torna o empregado mais motivado para o trabalho diário. 
As empresas devem investir em uma estrutura ergonômica que garanta a 
qualidade e harmonia do ambiente de trabalho. Com funcionários saudáveis e 
motivados, a instituição preserva a sua imagem e garante produtividade e atuação no 
mercado. 
 Papel da Ergonomia para a saúde 
A ergonomia se preocupa com as condições gerais de trabalho, tais como, a 
iluminação, os ruídos e a temperatura, que geralmente são conhecidas como agentes 
causadores de males na área de saúde física e mental, mas que o estudo procura 
traçar os caminhos para a correção. O seu objetivo é aumentar a eficiência humana, 
através de dados que permite tomar decisões lógicas. 
O custo individual é minimizado através da ergonomia, que remove aspectos do 
trabalho, que a longo prazo, possam provocar ineficiências ou os mais variados tipos 
de incapacidades físicas. 
Nas condições em que a atividade do indivíduo envolve a operação de uma peça 
de equipamento, na maioria das vezes, ele passa a constituir, com este equipamento, 
um sistema fechado. Este visa apresentar muitas das características de auto-
regulamentação (feedback). 
Dentro de tal sistema é o indivíduo quem usualmente decide, torna-se 
necessário que ele seja incluído no estudo da eficiência do sistema. Para que a 
 
16 
 
eficiência seja máxima é preciso que o sistema seja projetado como um todo, com o 
homem completando a máquina e está completando o homem. 
 
 A falta e suas consequências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Adaptado de gratispng.com. 2022 
Uma das causas da baixa produtividade pode ser o desconforto, que entre as 
suas várias causas está diretamente ligada à adequação do corpo frente a um 
determinado equipamento. 
A questão da iluminação, que além de poder causar danos à visão, contribui 
significativamente na baixa pessoal da capacidade de produção de uma pessoa, quer 
seja em um escritório, indústria e até mesmo em ambientes de trabalho mais 
sofisticados. Além disso, os ruídos e mudanças de temperatura também influencia 
negativamente neste processo. 
Com relação aos problemas de coluna,o ideal ainda é a prevenção, portanto 
buscar no ambiente de trabalho, a adequação de cadeiras e mesas é o ideal para 
 
17 
 
protegê-la. Mas, quando não for possível contar com um escritório mais adequado, o 
indivíduo deve procurar sempre sentar em cadeiras com encosto reto. 
Atualmente várias empresas já buscam a melhoria da qualidade do trabalho dos 
empregados e já estabelecem uma série de programas como forma de incentivar a 
saúde do trabalhador. 
 Nas grandes capitais e áreas mais industrializadas, o empresariado, já 
consciente de eventuais problemas, está investindo nestes programas, como também, 
em estudos sobre as vantagens da ergonomia para a melhoria da produção nas 
empresas. Se por um lado, o uso da ergonomia pode sugerir maior gasto, por outro 
representa uma economia para a empresa e como benefício, a melhoria da saúde do 
trabalhador e da sociedade. 
5 ATRIBUTO DA ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 
Ao avaliar a organização do trabalho, deve-se prestar atenção nos documentos 
referentes ao trabalho real e ao trabalho prescrito na análise de requisitos e tarefas. 
O trabalho real constitui-se nas tarefas que o colaborador realiza diariamente em 
seu ambiente de trabalho, chamadas de tarefas reais. Por outro lado, o trabalho 
prescrito é aquele que está definido e escrito nas atribuições do cargo; portanto, quando 
o trabalhador executa as atividades que estão prescritas na sua atribuição, ele executa 
o trabalho especificado. 
É importante observar sempre a situação real de trabalho, levando em 
consideração a divisão de trabalho esperada com base na hierarquia organizacional, 
nível de escolaridade, treinamento pessoal e experiência, por exemplo. A partir daí, a 
descrição da produção relativa ao tempo destinado às tarefas é referenciada à 
realidade desse trabalhador. 
Em uma entrevista detalhada, podem ser coletadas notas sobre as variações 
diárias, semanais e mensais do volume de atendimento, incluindo variações e 
complicações mais frequentes. 
Nesse sentido, algumas empresas adotam sistemas de registro dessas 
variáveis, que podem ser úteis em análises comparativas. No entanto, uma possível 
abordagem menos mecanicista para coletar informações de trabalhadores na análise 
de tarefas é interessante. 
 
18 
 
A análise do local de trabalho visa investigar as tarefas, posturas e movimentos 
dos trabalhadores, bem como as exigências físicas e cognitivas do trabalho realizado 
(IIDA, 2005). A NR 17 estabelece que onde as atividades exijam constante necessidade 
e atenção intelectual, como em salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de 
desenvolvimento ou análise de projetos, Brasil (1990), aponta que: 
a) os níveis de ruído, a serem medidos por meio de decibelímetro nos postos 
e no ambiente de trabalho. É indicado que os níveis de ruído sejam medidos 
próximo à zona auditiva, e as demais variáveis, na altura do tórax do 
trabalhador. Assim, a medição de ruído em salas de reunião de escritório, por 
exemplo, deve obedecer ao limite de 30 a 40dB (A) ou 25 a 35NC, entre outras 
especificações de locais de trabalho que devem ser consultadas na NBR 
10.152. 
b) O índice de temperatura efetiva deve ficar entre 20 e 23°C, podendo ser 
medido por meio de um termômetro de globo bulbo seco úmido. 
c) A velocidade do ar não deve ser superior a 0,75 m/s, podendo ser medida 
por meio de anemômetro. 
 d) A unidade relativa do ar não deve ser inferior a 40%. 8 Análise ergonômica 
do trabalho A análise dos trabalhos estático e dinâmico é feita por meio do 
estudo das posturas do trabalhador durante as suas atividades. 
O trabalho estático requer contração constante de certos músculos para manter 
uma determinada posição. No trabalho dinâmico, as contrações e o relaxamento dos 
músculos são alternados. As posturas referem-se à posição das partes do corpo. 
Segundo Iida (2005), existem três situações em que a má postura pode produzir 
danos: 
 Nos trabalhos estáticos; 
 Nos trabalhos que exigem muita força; 
 Nos trabalhos que exigem posturas desfavoráveis. 
 
Outras condições, quando adicionadas a essas posturas, como trabalho em pé 
leve ou trabalho pesado ou de precisão, também devem ser avaliadas 
simultaneamente. 
As condições de trabalho no ambiente são exemplos de medidas que devem ser 
adaptadas às características dos trabalhadores. Quando o objetivo é o conforto 
ambiental, o foco está na adaptação adequada do colaborador ao ambiente para 
realizar a tarefa; se o objetivo é o conforto térmico, envolve processos de transferência 
de calor (por exemplo, condução, convecção, evaporação e condensação) e radiação, 
 
19 
 
apropriados em situações em que há equilíbrio entre a produção de calor e a perda de 
calor (WEBER, 2018). 
As condições de iluminação no local de trabalho também são importantes. Todas 
as superfícies do campo visual devem possuir a mesma ordem de luminosidade, além 
de levar em conta as adaptações no desempenho ocular, como nos ofuscamentos. De 
acordo com WEBER (2018), os ofuscamentos podem ser classificados em: 
 Relativos: por excessivos contrastes de claridade em diferentes 
partes do campo visual. 
 Absolutos: quando a fonte de luz é muito clara, tornando difícil a 
adaptação. 
 Adaptativos: de forma temporária quando sai de um quarto 
escuro. 
 
A iluminação deve ser medida por meio de luxímetro com fotocélula corrigida 
para a sensibilidade do olho humano, para conforto visual e bom desempenho óptico. 
Além disso, as condições devem ser atingidas em função do ângulo de incidência, com 
ênfase na quantidade de luz refletida ou emitida sobre uma superfície de forma 
adequada, com equilíbrio especial das luminâncias das superfícies, uniformidade 
temporal da iluminação e eliminação do ofuscamento com luzes apropriadas 
(KROEMER; GRANDJEAN, 2007). 
Outros fatores devem ser considerados como, a avaliação do trabalho manual 
sentado ou que tenha de ser feito em pé exige mobiliário que atenda ao estabelecido 
na NR17 e que permita variações posturais, com ajustes de fácil acionamento, de modo 
a prover espaço suficiente para o conforto do trabalhador. 
Para isso, alguns parâmetros são necessários, como monitores de vídeo e 
teclados com mecanismos de regulagem, bancada com medidas calculadas, inclusive 
para zonas de alcance a partir do ombro do operador em posição de trabalho, plano de 
trabalho com bordas arredondadas e assentos conforme padronização normativa. 
Nas atividades de processamento eletrônico de dados, devem ser analisadas as 
exigências de digitação: não deve ser levado em consideração o número individual de 
toques sobre o teclado para efeito de remuneração. Assim, Análise ergonômica do 
trabalho o empregador não deve solicitar um número máximo de toques reais maior 
 
20 
 
que 8 mil por hora trabalhada, e o tempo efetivo de entrada de dados não deve exceder 
o limite máximo de 5 horas, com, no mínimo, uma pausa de 10 minutos para cada 50 
minutos trabalhados, não deduzidos da jornada de trabalho. 
O Anexo I da NR17 regulamenta as condutas ergonômicas dos sistemas de 
autosserviço e checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista, 
estabelecendo que o trabalho dos operadores de checkout deve (BRASIL, 2021): 
 Atender às características antropométricas de 90% dos 
trabalhadores; 
 Certificar a postura para o trabalho na posição sentada e em pé, 
respeitando os ângulos-limite e as trajetórias naturais dos 
movimentos, com mobiliário sem quinas vivas ou rebarbas; 
 Oferecer apoio para os pés, independentemente da cadeira; 
 Aderir, em cada posto de trabalho, um sistema de esteira 
eletromecânica para melhor movimentação de mercadorias nos 
checkouts com cumprimento de 2,70 metros ou superior. 
 
O Anexo II da NR17 regulamenta as condutas ergonômicas do trabalho em 
atendimento de telemarketing/teleatendimento, setores e postosque envolvem essa 
atividade, compreendendo-se call center como um ambiente de trabalho cuja principal 
atividade é feita via telefone e/ou rádio, com uso simultâneo de terminais de 
computador (BRASIL, 2021). 
A partir da compreensão do objetivo e das características da análise ergonômica 
do trabalho, por meio da NR 17 e seus anexos, é possível ter uma base para a 
elaboração de um relatório de AET, levando-se em consideração as diferentes 
ferramentas ergonômicas como meios auxiliares essenciais para essa elaboração. 
 Elaboração de relatório AET 
A elaboração de um relatório de análise ergonômica do trabalho (AET) engloba 
um extensa conceito, assim como o conhecimento dos artefatos ergonômicos que são 
 
21 
 
recursos auxiliares nas avaliações posturais, as quais se diferenciam pelos fatores 
analisados e os dados de entrada (SOUZA et al., 2015). 
Esses artefatos fornecem recursos de cálculo para estabelecer o limite de peso 
recomendável em determinadas atividades de trabalho e consistem em registros 
importantes de análises sobre queixas álgicas e de agravos à saúde. 
Além disso, eles reúnem informações sobre satisfação no ambiente de trabalho 
e são ótimos fundamentos para propostas futuras relacionadas com a atuação 
empresarial, como nos casos de expansão empresarial, além de serem um ótimo 
indicativo de saúde e segurança ocupacional. Dessa forma, o melhor método a ser 
utilizado é aquele que se enquadra à necessidade da sua avaliação (SOUZA et al., 
2015). 
 Método OWAS 
Esse método é utilizado na análise das posturas das costas, dos braços, das 
pernas e do esforço do trabalhador, fornecendo uma classe de ação em que se pode 
observar a frequência e o tempo em que o trabalhador fica em cada postura em sua 
tarefa. 
Assim, é possível analisar cada postura, fornecendo pontos, bem como o nível 
de esforço avaliado por carga. A porcentagem de tempo em determinada postura 
apresenta classe de ação, considerada também a força empregada e as propostas de 
categorias de ação conforme a pontuação. Para Souza et al. (2015), existem quatro 
classes de posturas, conforme descrito a seguir. 
 
1. Postura normal: sem necessidade de medida corretiva. 
2. Postura levemente prejudicial: pode ser necessária uma medida corretiva. 
3. Postura prejudicial: é necessário corrigir a postura o mais rápido possível. 
4. Postura extremamente prejudicial: são necessárias medidas imediatas de 
correção. 
 
 
22 
 
 
Fonte: PAIM et al. (2017). 
 Método RULA 
O método RULA é uma adaptação do OWAS, utilizando esquemas de postura 
do corpo com tabelas de risco de exposição a fatores de cargas externos. Assim, a 
demonstração do risco de desenvolver doenças ocupacionais é mais simples. Esse 
método é muito utilizado para a análise das sobrecargas concentradas no pescoço e 
nos membros inferiores durante execução das atividades laborais (SOUZA et al., 2015). 
Para o método RULA, o corpo é dividido em duas partes: A e B, que são os 
membros superiores e os inferiores (pescoço, tronco, pernas e pés). A análise é feita 
de acordo com as angulações do corpo e dos membros, com pontuação de 1 a 7, sendo 
1 o menor risco e 7 o maior risco de lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 Representação do cálculo da pontuação final do método RULA. 
 
 
 
 Fonte: Adaptada de Souza et al. (2015). 
 
 Método NIOSH 
O NIOSH é um órgão do governo norte-americano que desenvolveu uma 
equação que permite calcular o limite de peso recomendável, levando em consideração 
fatores como a manipulação assimétrica de cargas, a duração da tarefa, a frequência 
dos levantamentos e a qualidade da pega. 
Essa equação considera os critérios a seguir para estabelecer os limites de 
carga, de acordo com o Manual de aplicação da NR 17 (BRASIL, 2002). 
 
 Biomecânico: limita o estresse na região lombossacral. 
 Fisiológico: limita o estresse metabólico e a fadiga associada a tarefas 
repetitivas. 
 Psicofísico: limita a carga conforme a percepção da capacidade do 
trabalhador. 
 
 
24 
 
O NIOSH é um ótimo artefato para estimar os limites de carga, o que é essencial 
em empresas cujos serviços envolvem a descarga de materiais. Entretanto, essa 
ferramenta não é aplicável às tarefas em que a frequência de levantamento é elevada 
(mais de seis levantamentos por minuto). 
Deve-se estar atento ao termo localização-padrão de levantamento que é 
empregado na definição dos fatores da equação, sendo uma referência no espaço 
tridimensional para avaliar a postura de levantamento. 
 
 
 
Fonte: Adaptada de Souza et al. (2015). 
 
 
 
 Método REBA 
 
 Esse método avalia as posturas não previstas. Derivado do OWAS e do RULA, 
a análise do REBA consiste na somatória de pontos dos grupos A (tronco, pescoço e 
pernas) e B (braços e pulsos), sendo adicionadas as pontuações de carga, força e 
apoio. 
 
25 
 
 
 A pontuação de carga e força consiste em: 
 
 +0: a carga ou força aplicada é inferior a 5 kg. 
 +1: a carga ou força aplicada está entre 5 e 10 kg. 
 +2: a carga ou força aplicada é superior a 10 kg. 
 
 
Uma pontuação adicional +1 ocorre quando a força é aplicada bruscamente. A 
pontuação de pega da carga consiste em: 
 
 
 +0: pega boa. 
 +1: pega regular. 
 +2: pega ruim. 
 +3: pega inaceitável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
O Quadro 1, a seguir, apresenta os níveis de risco do método REBA. 
 Fonte: SOUZA et al.(2015). 
 
O fisioterapeuta do trabalho em processo de elaboração da AET trabalha com a 
análise da demanda, da tarefa e da atividade e, ao formar um objetivo, realiza a 
formação de diagnóstico. Logo após, ele inicia os processos de exigência mínimas da 
composição de uma AET, que incluem uma avaliação ergonômica que deve englobar 
as características antropométricas do trabalhador, como sexo, idade, peso e altura, e 
os dados de trabalho, como cargo, setor, tarefas, função real e prescrita, jornada de 
trabalho, ritmo de trabalho, questionamentos sobre trabalho com posturas estáticas por 
longos períodos, programas de capacitação para a execução de tarefas, monotonia e 
questões como sobrecarga de trabalho mental. 
 Pode-se, ainda, implementar a análise com uso de checklist e questionários, 
como o Questionário Bipolar baseado na ISO 20646, por exemplo. 
Ademais, são realizadas discussões dos resultados com os trabalhadores, com 
recomendações específicas nos postos de trabalho, apontadas durante a análise. A 
partir desse momento, são revisadas as recomendações e, principalmente, as 
intervenções propostas com todos os empregadores e trabalhadores. 
Por fim, é importante avaliar as deficiências das recomendações, pois, dessa 
forma, pode-se compreender os pontos de falhas e seguir com a busca de melhorias, 
visando a um processo adequado de AET. Portanto, não se deve apenas buscar 
problemas, e sim apresentar melhorias a partir do conhecimento do local em que elas 
são necessárias. 
 
27 
 
6 OBJETO DA ERGONOMIA 
O objeto da Ergonomia é o homem; ele é o “centro “das atenções. O trabalhador 
precisa de todos os benefícios e facilidades para exercer a sua função de produzir. 
É oportuno lembrar que a Ergonomia não se preocupa com a ociosidade (“erg” 
significa trabalho). Portanto, o conforto, a segurança e o bem-estar não são um “fim”, 
mas um “meio”, oferecido para que o trabalhador produza com boa qualidade. 
 
 
 
Fonte: icarusocupacional.com.br 
 
A Ergonomia deve constituir-se na principal ferramenta para o “controle de 
qualidade”. É inimaginável um “controle de qualidade” sem a preocupação inicial com 
a segurança, o conforto e o bem-estar de quem produz. 
Entende-se que, quando um bem é produzido com acidentes e doenças 
ocupacionais, a boa qualidade está comprometida.“A boa qualidade do produto éapenas o resultado da boa qualidade da produção; e segurança é um dos elementos 
da produção” 
Os ambientes de trabalho, quanto aos riscos oferecidos, se distribuem em 4 
classes: 
 
a- Ambiente praticamente sem risco - É um ambiente onde o número de 
riscos é relativamente pequeno e, sendo aparentemente de “pequeno grau”, tornam- 
 
28 
 
se quase imperceptíveis. Entretanto, não podemos negligenciar o fato, pois, qualquer 
risco, por menor que seja, deve ser tratado como “potencialmente grave”. 
Ex.: sala de aula (poeira de giz, ácaros, desconforto, monotonia, iluminação, 
etc.); 
Sala do chefe (poeiras, iluminamento, monotonia, posição de trabalho, etc.); 
outros ambientes. 
b- Ambiente com condições perigosas - É um ambiente onde os 
acidentes e doenças podem ocorrer em situações de gravidade, inclusive com risco 
de morte. Na maioria, é vetado o trabalho de menores de idade e, em alguns casos, é 
permitido desde que eles estejam devidamente protegidos. 
Exemplos: 
 Trabalho dentro do bosque (queda de galhos, ataque de 
animais, etc.); 
 Trabalho em plataformas, desnível acima de 2,0m 
(queda de nível, pânico, etc.); e 
 Motorista de caminhão (tensão, acidentes de trânsito, 
monotonia, etc.). 
c- Ambiente com risco de insalubridade - Apesar de essencialmente 
técnica tal classificação, assume um caráter legal, com a preocupação da 
compensação pecuniária, com o pagamento do adicional salarial. 
Exemplos: 
 Trabalho com agroquímicos (intoxicações, calor ou frio 
excessivo, etc.); 
 Ambiente muito ruidoso (insalubridade em grau médio); 
 Trabalho com solda elétrica (câncer de pele, cegueira, etc.); 
 
 Outras situações, igualmente insalubres. 
 
d- Ambiente com risco de periculosidade - São situações onde o 
risco é elevado e, ocorrendo acidente, quase sempre resulta em morte do 
trabalhador. 
 
29 
 
Exemplos: 
 Trabalho com explosivos sólidos; 
 Ambiente contendo líquidos que geram gases explosivos; 
 GLP; 
 Eletricidade, etc. 
 
O trabalho com R-X é, tecnicamente, caracterizado como insalubre; mas, 
legalmente é considerado como “periculoso”. 
Fonte: destinonegocio.com 
 
Para qualquer ambiente de trabalho, e para qualquer atividade que vá exercer, o 
homem tem que ser “adaptado”, isto é, o trabalhador tem que: receber treinamento, 
alimentar-se adequadamente, usar EPI em função do risco existente, ser motivado, e 
outros procedimentos de “ajuste do homem ao trabalho”. 
A prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, nesta fase de “adaptação do 
homem ao trabalho”, é realizada com os seguintes procedimentos: 
 
A- PRÉ-CONTRATAÇÃO: B- PÓS-CONTRATAÇÃO: 
Alimentação Alimentação 
Escolaridade Escolaridade 
Exames médicos Exames médicos 
Vacinação Vacinação 
Qualificação Qualificação 
 
30 
 
Recrutamento Treinamento 
Seleção Motivação ao trabalho 
etc. Reciclagem 
 Rodízio 
Salário 
EPI, 
Mas, a adaptação do homem ao trabalho não é suficiente para prevenir 
acidentes e doenças ocupacionais. ANTES de iniciada a atividade laboral, tem que” 
adaptar o trabalho ao homem”. É a segunda fase da prevenção de acidentes e doenças. 
Nesta segunda fase da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais – 
adaptação do trabalho ao homem – tem os seguintes procedimentos: 
 
 Adaptação dos fatores ambientais ao trabalhador. 
 Adaptação dos fatores operacionais ao trabalhador. 
 O uso de rodízios. 
 O ajuste dos EPIs ao trabalhador. 
 EPCs: algumas vezes se constituem em medidas ergonômicas. 
 A programação adequada de trabalho ao homem. 
 Disposição adequada dos elementos no ambiente de 
trabalho. Exemplos: 
 O trabalho do motorista: antes de iniciar, há necessidade de 
ajustar os elementos do trabalho (carro, no caso) a ele. 
 O uso dos EPIs: cada EPI deve ser ajustado ao trabalhador, 
para que ele possa trabalhar com segurança e conforto. 
 O ledor de consumo de água: a comodidade na leitura, a 
prancheta para escrever, o instrumento “telescópico” para a 
leitura, etc. 
 O trabalho do telefonista: ajuste do nível de som, em função 
da sua eventual limitação auditiva. 
 O trabalho do empacotador: o ajuste da altura da mesa. 
 
 
31 
 
7 SUBSÍDIOS À ERGONOMIA 
Certos recursos e conhecimentos humanos são utilizados pela ergonomia para 
adequar as condições de trabalho à pessoa, para que ela possa desempenhar sua 
atividade com dignidade: 
 
 E statística 
Ant R opometria 
Fisiolo G ia Humana 
Anat O mia Humana 
Ciê N cias Biológicas 
Psic O logia 
 M edicina Industrial 
Fís I ca 
Economi A e outros 
Exemplos: 
1- Para as empresas estabelecidas, economicamente, no meio rural, 
é necessário primeiro conhecer a população de trabalhadores 
qualificados de “esquerda” e “direita”; então a frequência de desgaste da 
ferramenta. 
 
 
 
Fonte:aede.cl 
http://www.aede.cl/
 
32 
 
2- Além disso, antropometria, estatística e economia são aplicadas na 
composição do estoque de calçados de segurança, conceito que se estende a 
qualquer dispositivo ou instrumento. 
Deve-se primeiro, o conhecimento da população e, depois, do consumo para 
avaliar a frequência de consumo de um determinado item: existe uma relação definida 
entre o número de consumidores numa classe como por exemplo, os colaboradores 
que calçam sapato no 42 e o consumo deste equipamento. No entanto, convém estar 
ciente para alguns fatores que contribuem para maior ou menor desgaste: 
 
 Condições ambientais de trabalho; 
 Uso indevido ou incorreto do equipamento; 
 Nível de treinamento; 
 Qualidade da matéria prima utilizada na fabricação do equipamento; 
 Acabamento dado ao equipamento; e 
 Outros. 
 
 
8 OBJETIVOS DA ERGONOMIA 
Os objetivos são distribuidos em duas classes: 
1- Objetivos imediatos: 
 Propiciar conforto, segurança e bem-estar; 
 Reduzir o cansaço do trabalhador; 
 Precaver acidentes e doenças 
ocupacionais; 
 2- Objetivos mediatos: 
 Reduzir afastamento; 
 Aumentar a eficiência do trabalho; 
 Redução dos custos de produção; 
 Aumento da produtividade; 
 Controle de qualidade; 
 Proporcionar maiores lucros para o negócio; 
 
33 
 
9 AVALIAÇÃO DOS AGENTES ERGONÔMICOS 
Agentes ergonômicos são todos os componentes envolvidos na execução do 
trabalho, abordados para prevenção de doenças e acidentes ocupacionais: 
 
 Condições do posto de trabalho 
 Layout 
 Ruídos 
 Temperaturas 
 Vibração mecânica 
 Posição de trabalho 
 Ritmo de trabalho 
 Empatia 
 Tempo de execução de um serviço, etc. 
Fonte: ocupacional.com.br 
 
Em casos de inadequação ou a impropriedade destes agentes, pode ocorrer 
condições inseguras de natureza ergonômica, as quais resultarão acidentes e doenças 
ocupacionais. 
Assim como ocorre na adaptação do homem ao trabalho, conhecida como 
primeira fase, também ocorre na segunda fase, que é o domínio da ERGONOMIA, 
onde há escala de procedimentos para a prevenção de acidentes e de doenças 
ocupacionais. 
http://www.ocupacional.com.br/
 
34 
 
 Reconhecimento dos agentes ergonômicos 
O processo inclui a identificação de todos os agentes ambientais ou 
operacionais que tenham potencial de interferir no desempenho, na saúde e na 
integridade física do trabalhador. 
A interferência de ordem psíquica não é uma preocupação para a ergonomia; 
mas, por exemplos, a temperatura ambiente em que o artista trabalha, o tamanho do 
pincel de um pintor, ou a posição de trabalho do professor, sim. 
Esse reconhecimento pode ser feito de forma empírica ou objetiva (com o uso de 
equipamentos ou instrumentos demedição). 
 Avaliação 
Trata-se de determinar a intensidade com que esses fatores ambientais e/ou 
operacionais ocorrem, relacionando-os com os limites de tolerância do trabalhador a 
eles associados. Para riscos insalubres, os limites de tolerância são verificados 
basicamente com base em dois fatores: 
1- Aspectos quantitativo e qualitativo da medição; 
2- Tempo de exposição. 
 
No que se refere aos riscos de periculosidade, o limite de tolerância é verificado 
em função, basicamente, de dois fatores: 
 
1- Aspectos quantitativo e qualitativo da medição; 
2- Distância à fonte geradora. 
 Controle 
Depois de reconhecimento e respectiva avaliação, uma vez que 
caracterizado o risco, ele deve ser controlado. 
 
35 
 
No entanto, devido à diversidade de agentes, a avaliação quantitativa torna-
se difícil; portanto, para facilitar a avaliação e o controle necessário, os agentes 
chamados de “fatores ergonômicos” - são divididos em três categorias: 
 
1- Fatores Individuais: 
 Tipo físico 
 Inteligência 
 Capacidade de concentração 
 Idade 
 Sexo, etc. 
2- Fatores Ambientais: 
 Temperatura 
 Ruído 
 Umidade 
 Layout 
 Topografia, etc. 
 
3- Fatores Operacionais: 
 Posição de trabalho 
 Execução de trabalho 
 Período de trabalho 
 Velocidade da máquina 
 Atos frequente, etc. 
 
Fatores pessoais e ambientais são reconhecidos e avaliados antes da realização 
do trabalho. Os operadores só podem ser credenciados e avaliados após e/ou durante 
a execução do trabalho; surgem com a atividade laboral. 
Atualmente, uma das principais doenças manifestadas pela inadaptação, 
principalmente dos fatores operacionais, é conhecida pela sigla DORT, incorretamente 
referida como LER. 
 
36 
 
Distúrbios Músculo-ligamentares Relativos ao Trabalho (DMRT) ou Doenças 
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) são danos musculares e/ou 
tendões e/ou nervos das extremidades superiores, causado por uso biomecanicamente 
incorreto deles, resultando em dor, fadiga, redução do desempenho, incapacidade 
temporária e, dependendo do caso, podem transformar em uma síndrome dolorosa 
crônica. Manifestam-se, normalmente, entre 7 e 24 meses (na função). 
O intervalo mais comum é o de 20 a 29 anos, devido o elevado número de 
pessoas dessa faixa etária, trabalhando, e também, pelo período da manifestação de 7 
a 24 meses. No exame admissional, se detectado o distúrbio, a vaga é negada. 
Vários fatores contribuem: frio, vibração, as mulheres são mais propensas, 
postura corporal no trabalho, tensão, desprazer, traumas anteriores, atividades 
anteriores, perfil psicológico (segundo Dr. Losovey, 2016). 
Como fatores biomecânicos, podemos citar: 
 Força excessiva com os membros superiores, 
 Postura incorreta (braços elevados, braços estendidos, 
compressão de estruturas nervosas), outros. 
 
A programação adequada de trabalho ao homem é o início para a prevenção de 
acidentes, doenças profissionais e para a consecução dos objetivos imediatos de 
conforto, segurança e bem-estar do trabalhador. 
 
10 ORIGEM DA ERGONOMIA 
A ergonomia surgiu com o homem primitivo devido a necessidade de se proteger 
e sobreviver, os humanos primitivos involuntariamente começaram a aplicar os 
princípios da ergonomia, ao fabricar objetos de barro para tirar água de poços e 
cozinhar alimentos. 
 
 
 = 
 
REGRAS 
ERGO TRABALHO 
NOMOS 
 
37 
 
Pesquisa entre o Homem e o seu trabalho, os seus equipamentos e o seu 
ambiente. 
 
11 AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DE TRABALHO 
 
Ambiente (iluminação, ruído e temperatura) 
Atividade 
Posto de trabalho 
Dimensões, formas, concepção e etc... 
 
Com a finalidade de proporcionar comodidade, segurança, eficiência e 
aperfeiçoamento das condições de trabalho. 
12 APLICAÇÃO DO ESTUDO ERGONÔMICO 
 Trabalho; 
 Transporte; 
 Lazer; 
 Escola; 
 Lar, etc. 
 
Ergonomia 
 
13 TIPOS DE ERGONOMIA 
 De correção 
Funciona de forma limitada, modificando os elementos parciais do posto de 
trabalho, como: 
Menos esforço físico e mental 
 
38 
 
 Dimensões 
 Iluminação 
 Ruído 
 Temperatura, etc. 
 Tem eficácia limitada. 
 
 De concepção 
Ao contrário, interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do 
instrumento e máquina do sistema de produção, organização do trabalho e 
formação de pessoal. 
 Boa postura 
 Uso adequado de equipamento 
 Implantação 
 
 De conscientização 
Capacitação das Pessoas. A consciência da ergonomia ajuda os trabalhadores 
a entender e aproveitar os benefícios do ambiente de trabalho. Por meio de 
treinamentos, congressos e estágios, você educa seus colaboradores para agirem de 
acordo com a ergonomia pensada para o local. O objetivo é conscientizá-los sobre as 
diversas doenças ocupacionais e a importância da ginástica laboral, informá-los sobre 
o uso adequado de equipamentos e ferramentas e conscientizá-los sobre a 
manutenção da boa postura durante o horário de trabalho para evitar problemas e ser 
ainda mais produtivo. Ou seja, é fundamental atingir as metas estabelecidas pelo 
design ergonômico de uma empresa. 
 
39 
 
14 FORMAS ADEQUADAS DE TRANSPORTAR CARGAS MANUAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Archiweb Design – Dreamstime, 2022. 
As cargas manuais por apresentarem formas, pesos e volumes que não são 
padronizados demandam de cuidados diferentes. 
 Definição 
Movimentar, levantar e transportar mercadorias é definido como os movimentos 
e esforços de uma ou mais pessoas, destinados a movimentar cargas dos mais 
variados tipos, formas ou tamanhos por processo manual. 
 Objetivo 
Informar procedimentos básicos a serem seguidos quando na movimentação, 
elevação e transporte de objetos manualmente para evitar acidentes e consequentes 
lesões. 
 Legislação 
•Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho 
 
40 
 
•NR-09 - Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, 
químicos e biológicos 
•NR-11 - Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. 
•NR-17 – Ergonomia 
 
15 CAPACIDADE INDIVIDUAL DE CARGA 
 
 
 
 
 
 
 Riscos contemplados 
 Esforço físico intenso; 
 Levantamento e carregamento de peso; 
 Postura Inadequada; 
 Ritmos excessivos; 
 Trabalhos em turnos e noturnos; 
 Monotonia; 
 Repetitividade; 
 Jornada de Trabalho longa, etc. 
 
 
 
 
FAIXA ETÁRIA HOMEM MULHER 
Menores de 16 anos PROIBIDO PROIBIDO 
16 a 18 anos 16 kg 8 kg 
Acima de 18 anos 40 kg 20 kg 
 
41 
 
 Procedimentos básicos quando levantar caixas 
 
 
 
 Procedimentos básicos quando levantar sacos 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
LESÕES 
 Cortes/ Perfurações; 
 Dores lombares (lombalgias); 
 Entorse; 
 Distensões musculares; 
 Hérnias, ETC. 
 
 INCAPACIDADE 
 Parcial 
 Total 
 Temporária 
 Permanente 
 Morte 
 
 Exemplos:
 
43 
 
 Serviços que exigem trabalhar em pé 
A posição em pé é recomendada para situações onde há movimento 
frequente do local ou onde são necessárias grandes forças. 
Não é recomendado ficar em pé o dia todo, pois causa fadiga nas costas e 
nas pernas. 
Estresse adicional pode ocorrer quando a cabeça e o tronco estão inclinados, 
causando dores no pescoço e nas costas. Além disso, trabalhar com os braços 
levantados, sem apoio, causa dor no ombro. 
Os trabalhos que exigem muito tempo em pé devem ser intercalados com 
trabalho que podem ser realizados sentado ou andando. 
Deve-se permitir que os trabalhadores possam sentar durante as pausas 
naturais do trabalho. Este é o caso de operadores de máquinas e assistentes de 
loja, por exemplo. As estações de trabalho também podem ser projetadas para 
permitir a alternância de posturas sentadas e em pé. 
 Altura da superfície de trabalho em pé 
A bancadapara trabalho em pé também necessita ser ajustada, quando 
usada por mais de uma pessoa, sua altura deve ser regulável. 
Nesse caso para atender as diferenças individuais, a faixa de ajuste deve ser 
de pelo menos 25 cm. Isso também acontece quando a mesma pessoa tem que 
trabalhar com peças de alturas diferentes. 
Neste caso, a faixa de ajuste depende da diferença de altura das peças a 
serem processadas. Os usuários devem ser informados sobre a melhor altura de 
bancada para cada pessoa para evitar exaustão. 
O uso de plataformas não é recomendado para trabalhadores em pé. Exigem 
um espaço extra, são difíceis de limpar e transportar. Além disso, as pessoas 
costumam tropeçar nelas. 
 
44 
 
 Espaço para as pernas e pés 
Deve haver espaço livre suficiente sob o banco ou máquina para apoiar as 
pernas e os pés. Isso permite que a pessoa aproxime do trabalho sem ter que se 
curvar. O espaço livre também deve permitir mudanças frequentes de postura e 
movimento de pernas e pés. 
 Evitar alcance excessivo 
Extensões com os braços, para frente e para os lados devem ser limitadas 
para evitar dobrar ou girar o corpo. Para isso, as ferramentas, peças e controles 
mais utilizados devem ser posicionados na frente e próximos ao corpo. 
Para leitura e outras tarefas que exijam monitoramento visual contínuo, a superfície 
deve ser inclinada o máximo possível, para trabalhar com assentos. 
 Mudança de postura 
Existe alguns meios para reduzir os problemas causados por posturas 
prolongadas, incluindo formas de variar as tarefas e atividades, construção de postos 
de trabalho que permitam alternar a postura sentada e em pé, o uso da cadeira 
Balans e o uso de um selim para apoiar as nádegas na postura em pé. 
O projeto e a organização do trabalho devem preocupar-se em introduzir 
variações nas tarefas e atividades, de forma a eliminar as posturas prolongadas. 
Se uma tarefa demorar muito tempo, o posto de trabalho pode ser projetado 
para que as operações possam ser executadas tanto na posição sentada quanto 
em pé. Para isso, a mesa é dimensionada para o trabalho em pé. 
Deve-se providenciar uma cadeira alta, que permita realizar o trabalho 
sentado, um apoio para os pés e um espaço para acomodar as pernas, abaixo da 
superfície de trabalho. 
 
 
45 
 
 Uso da cadeira Balans 
 
 
Fonte:ebayimg.com 
A cadeira Balans tem um assento que pode ser inclinado para a frente cerca 
de 20 graus. Essa inclinação força a postura ereta das costas. Para evitar que o 
corpo deslize para a frente, existe um suporte no joelho. 
Esta cadeira não pode ser usada por muito tempo, devido à pressão nos 
joelhos, sem movimento das pernas e sem encosto. Como a cadeira não tem rodas 
e não pode girar, ela só pode ser usada para tarefas à frente do corpo. 
De qualquer forma, esta cadeira pode ser usada, a curto prazo, no lugar da 
cadeira convencional, apenas com o objetivo de mudar a postura ao longo do 
tempo. Não deve ser usado por períodos longos ou contínuos. 
 Uso para apoiar o corpo na posição em pé 
Pode-se pode ser usada para apoiar as nádegas em pé. Este selim inclui um 
pequeno selim que pode ser ajustado em altura de 65 a 85 cm e inclina-se para a 
 
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frente de 15 a 30 graus. Permite uma postura semi- apoiada, o que ajuda a aliviar o 
estresse nas pernas. 
Este selim não pode ser usado por muito tempo e é prático apenas no caso 
de trabalho em pé, que não requer grande força ou movimento extenso. O solo em 
que se encontra deve ter atrito suficiente para evitar que deslize. 
 Posturas das mãos e braços 
Trabalhar por muito um longo período, usando as mãos e os braços em 
posturas imprópria, pode produzir dores nos punhos, cotovelos e ombros. Quando 
o punho é dobrado por muito tempo, pode haver inflamação dos nervos, causando 
dor e formigamento nos dedos. 
Quando se trabalha muito tempo com os braços levantados, sem apoio pode 
ocorrer Dores no pescoço e nos ombros. Esses problemas surgem principalmente 
com o uso de ferramentas manuais. 
A dor piora quando há aplicação de forças ou se realizam movimentos 
repetitivos com as mãos. Melhores posturas podem ser alcaçadas com o 
posicionamento correto da altura das mãos e o uso de ferramentas adequadas. 
Existem muitos modelos de ferramentas. O modelo que melhor se adaptar à 
tarefa e postura deve ser selecionado para que as articulações possam ser 
mantidas em posição neutra. 
 Postura 
Deve-se observar a postura em trabalhos com microcomputadores. 
 Cadeira 
A cadeira deve ser com altura ajustável, para que as coxas fiquem 
horizontais. O encosto também ajustar para suportar a parte inferior das costas. 
 
 
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Fonte: melhoramiga.com.br 
 Mesa 
A medida correta da mesa de trabalho deve ser de 65 cm a 75 cm de altura. 
Os pés devem estar totalmente encostado no piso, caso seja necessário pode-se 
usar o descanso para os pés. 
 Monitor 
A tela do monitor precisa está sempre limpa. O monitor deve está 
posicionado de modo a minimizar reflexos, além de ter o brilho e o contraste 
ajustado. 
http://www.melhoramiga.com.br/
 
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 Ângulos e medidas importantes 
Os olhos e a tela devem estar separados entre 50 cm e 65 cm. A parte 
superior da tela de controle deve estar no nível horizontal dos olhos do usuário ou 
abaixo dele. Os ombros devem estar relaxados e a parte superior do corpo não deve 
se inclinar para a frente. 
A inclinação da tela deve ser de 10° a 20° para trás. O ângulo de visão do 
monitor deve ser de 40°. Os cotovelos do usuário devem estar paralelos ao teclado. 
O pescoço não deve estar excessivamente dobrado para a frente ou para trás 
e os pulsos deve ser mantido em posição reta. 
Se possível, conserve a posição da tela em ângulos retos de 90º às janelas. 
O computador precisa está organizado de modo a manter os itens usados com 
frequência à mão, sem torcer ou forçar ao pegá-los. 
16 GINÁSTICA LABORAL 
Fonte: www.ginlab.com.br 
A ginástica ocupacional é uma série de exercícios específicos aplicados a 
cada atividade, realizados no local de trabalho com a finalidade de prevenção de 
doenças, terapia e melhoria da saúde humana e devem ser acompanhados de 
instruções sobre postura, trabalho e realização do trabalho mais adequado, 
avaliação para promover as condições certas para os funcionários. 
http://www.ginlab.com.br/
 
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A ocupacional oferece aos seus clientes todo o suporte necessário para a 
realização da análise ergonômica no ambiente laboral. Com um programa completo 
que proporciona a adaptação postural dos trabalhadores às condições adequadas 
de trabalho, os resultados satisfatórios surgem e geram, consequentemente, uma 
maior eficiência produtiva. 
O programa ergonômico oferecido pela Ocupacional é elaborado em 
conformidade com as características peculiares de cada empresa, com 
treinamentos para capacitar os funcionários a uma maneira mais segura e eficiente 
de exercer suas funções laborais. O programa disponibiliza para as empresas: 
análise ergonômica do trabalho, laudo ergonômico, palestras e treinamentos, 
ginástica laboral, comitê ergonômico, dentre outros. 
A ginástica ocupacional teve início em 1928 no Japão e, após a 2º Guerra 
Mundial. A experiência com Ginástica Laboral, cuja origem é japonesa, foi 
introduzida no Brasil por executivos nipônicos em 1969, nos estaleiros Ishikavajima, 
buscando a prevenção de acidentes de trabalho (Pulcinelli,1994, p37). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17 TIPOS DE GINÁSTICA LABORAL 
 
Fonte: www.segurancatemfuturo.com.br 
 Ginástica Laboral pré-aplicada ou preparatória 
É uma reunião de colaboradores em um local específico, no início de cada 
turno, para realizar uma atividade física, buscando “acordar corpo e mente”. 
 
Objetivos: 
 Melhorar a saúde física e mental; 
 Melhorar a coordenação e sinergias, conforme necessário; Responder rapidamente a estímulos externos; 
 Estimular reações mais adaptadas para as diversas situações 
de trabalho. 
 
 
 
http://www.segurancatemfuturo.com.br/
 
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 Ginástica Laboral Compensatória 
Inclui pausas durante o trabalho com a realização de atividades físicas que 
compensam as atividades da tarefa, que são específicas de cada setor, de acordo 
com as características do ambiente e a natureza do trabalho. 
Objetivos: 
– Alcançar o equilíbrio físico e mental para a execução de tarefas bem como 
compensar posturas estáticas, unilaterais e reduzir o acúmulo de fadiga; 
– Prevenir acidentes, distensões musculares e doenças ocupacionais. “ A 
Ginástica Laboral, como todas as outras atividades físicas, não deve ser 
executada sem um acompanhamento de um profissional da área de saúde, 
pois, para trazer reais benefícios, é necessário que seja executada 
corretamente e se identifique com os limites de cada um a fim de se 
trabalhar esses limites. Desta maneira, melhorando as condições físicas e 
mentais. Se houver algum problema físico ou de saúde, consultar um 
médico antes de iniciar alguma nova atividade física.” 
– Ganhar equilíbrio físico e mental para realizar tarefas, bem como 
compensar posturas estáticas unilaterais e reduzir o acúmulo de fadiga. 
 Sobre os exercícios 
– Antes de iniciar as atividades físicas, faz-se necessário a avaliação com 
um profissional da área de saúde; 
– Os exercícios devem ser realizados no ritmo de cada indivíduo; 
– Orienta-se respirar naturalmente e manter-se relaxado; 
– Prestar atenção ao corpo; 
– Concentrar-se nos músculos e articulações que estão sendo alongados; 
– Fazer alongamento dentro do limite de conforto; 
– Não fazer comparações com os outros, respeitando o limite do seu próprio 
corpo, para evitar alongar-se excessivamente; 
– Não prender o fôlego enquanto os exercícios são realizados; 
– Não necessita nenhuma roupa especial para executar os exercícios, 
apenas retirar sapatos de saltos se os tiver. 
 
 
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Algumas sequências de Ginástica Laboral são adequadas para pessoas que 
realizam atividades laborais em diferentes posições e que utilizam as extremidades 
superiores por longos períodos de tempo (braço, antebraço, punho, mão e dedos). 
 Benefícios ao realizar a ginástica laboral 
Nota-se que na atualidade esse movimento está cada vez mais comum, pois 
percebe-se que pessoas ativas têm mais vitalidade, combatem doenças e 
permanecem em forma. São autoconfiantes, menos deprimidas. 
Nos últimos anos, pesquisas médicas mostraram que o sedentarismo é uma 
causa direta da falta de atividade física. A consciência desse fato, aliada a um 
conhecimento mais abrangente dos cuidados de saúde, muda o modo de vida. 
O entusiasmo atual pelo movimento não é modismo, sabe-se que um dos 
meios de prevenir os males da inatividade é permanecer ativo, não durante um mês, 
nem um ano, mas por toda a vida. 
Percebe-se que a prática regular deste método pode fornecer os seguintes 
benefícios: 
 Redução da tensão muscular e sensação de corpo mais relaxado. 
 Benefícios para a coordenação à medida que os movimentos se tornam 
mais soltos e fáceis. 
 Minimizar e prevenir lesões como distensões musculares, tendinites, 
dores nas costas, etc. 
 Desenvolver a consciência corporal, pois conforme alonga as várias 
partes do seu corpo, obtém maior controle sobre os movimentos. 
 Ajudar a liberar os movimentos que são impedidos por tensão emocional, 
para que ocorram de forma natural. 
 Humanizar o ambiente de trabalho. 
 Relações de grupo melhoradas. 
 Circulação ativada. 
 
 
53 
 
 Aplicação da ginástica laboral 
Qualquer pessoa pode aprender ginástica, mas deve ser indicada por uma 
pessoa qualificada que determinará qual seria a melhor opção, dependendo das 
características da atividade de trabalho e do local. 
Frequentemente, as mesmas técnicas de alongamento podem ser aplicadas 
independentemente de ficar sentado no trabalho o dia todo, cave ou não buracos, 
fique ou não em uma linha de montagem, faça ou não exercícios com regularidades. 
Os métodos são delicados e fáceis, levando em conta consideração as 
diferenças individuais n a tensão muscular e a flexibilidade. Portanto se estiver 
saudável, sem qualquer problema específico, pode aprender a fazer alongamentos 
que é uma das técnicas utilizadas na ginástica laboral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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