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RELATÓRIO VITAMINA C

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS 
DISCIPLINA: QUÍMICA DE ALIMENTOS
DOCENTE: KATIANE ARRAIS JALES 
 
Prática 12:
VITAMINA C 
 
	 	
Discentes:
Ruan Ferreira Rodrigues 
Regiane Marcelino de Souza 
 
 
 
 
 
 
	 01 de Junho de 2022	
1.INTRODUÇÃO
O ácido ascórbico, ou vitamina C, é encontrado naturalmente em frutas, vegetais e em menor teor nos tecidos animais e produtos derivados (DAMODARAN; PARKIN; FENNEMA, 2010). Além disso, é adicionado em alimentos e produtos farmacêuticos pelas indústrias, tanto como ingrediente principal, quanto como estabilizante de demais nutrientes e antioxidante. 
Devido à grande importância da vitamina e sua vasta utilização, a análise de alimentos, bebidas, fluídos biológicos e produtos farmacêuticos possui grande relevância. Desta forma, diversos métodos para a sua quantificação foram desenvolvidos. Dentre estes, encontram-se titulométricos, eletroquímicos, luminescentes, fluorimétricos, cromatográficos e espectrofotométricos. Além disso, metodologias elaboradas também visam uma análise mais rápida, simples, precisa, com boa sensibilidade e seletividade e com menor uso de reagentes (ARYA; MAHAJAN; JAIN, 1998, 2000; ARYA; MAHJAN, 1996; LIMA et al., 2007; QUINÁIA; FERREIRA, 2007). A seleção do método analítico apropriado é fundamental para atingir resultados precisos. Técnicas tradicionais se baseiam na titulação de oxirredução da amostra (DAMODARAN; PARKIN; FENNEMA, 2010). Métodos espectrofotométricos, assim como titulométricos, apresentam praticidade, rapidez, simplicidade e possuem baixo custo, não necessitando equipamentos e reagentes sofisticados. Portanto, devido à tais vantagens, estes métodos estão entre os mais comumente utilizados (DA SILVA et al., 2019; SPÍNOLA, 2011).
2.OBJETIVO
Determinar o teor de vitamina C das polpas de frutas: Cajá (Spondias mombin), Graviola (Annona muricata), Maracujá (Passiflora edulis) Morango (Fragaria × ananassa). 
3.METODOLOGIA
Foi pesado 1 grama da amostra em um becker de 50 mL, em seguida a amostra foi transferida para um balão volumétrico de 100 mL com o ácido oxálico. Depois, foi retirado uma alíquota de 5 mL do balão volumétrico para um erlenmeyer e, em seguida foi adicionada 45 mL de água destilada na amostra. A titulação foi feita com a solução de Tillman. 
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados das análises de vitamina C estão representados na Tabela 1. 
TABELA 1. Resultados da massa, título e teor de vitamina C das amostras. 
	 
	 
	 
	 
	Polpas
	Cálculo da massa 
	Cálculo do título
	Cálculo teor de vitamina C 
	
	
	I:116,064 
	226753,93
	Cajá
	0,051185
	II: 107,136
	209311,32
	
	
	Média: 111,6 
	Média: 218032,62
	
	
	
	
	Graviola
	0,050905
	89,28 
	175385,52
	
	
	
	
	Maracujá
	0,050065
	 98,208
	196160,99
	
	
	
	
	Morango
	0,050095
	89,28 
	178221,37
De acordo com a tabela 1, todas as polpas apresentaram valores superiores de ácido ascórbico. Dessa forma, todas encontram-se dentro dos padrões estabelecidos pela Instrução Normativa N° 37 de 2018 para fixação dos padrões de identidade e qualidade para polpas de frutas. O valor mínimo de vitamina C preconizado pelo PIQ para as polpas de cajá, graviola e morango são respectivamente 6,8 mg/100g, 10 mg/100g e 56 mg/100g. Não encontra-se valor mínimo para a polpa de maracujá na legislação vigente. Lima et al. (2015) encontraram resultados inferiores em comparação a este estudo, com valores de 5,5 para a graviola, 6,21 para maracujá e 8,69 para cajá. 
O teor de vitamina C da polpa de morango foi bastante elevado. Geralmente, o teor médio de vitamina C em polpa de morango in natura é de 143,2 mg/100g(ARAÚJO,2010). Valores encontrados por Amaro et al. (2009) para a polpa de maracujá foi de 15,0, já para as polpas pasteurizadas os valores ficaram entre 14,2 a 14,9. Quanto ao teor de vitamina C da graviola, os resultados obtidos também foram superiores aos encontrados na literatura. Oliveira e Jales (2006) no estudo da fruta in natura da graviola, encontraram 91 mg/100 g. 
Essas diferenças podem ser atribuídas às condições de armazenamento das polpas, uma vez que a vitamina C sofre decomposição em presença de luz e variação de temperatura, segundo Teixeira e Monteiro (2006).
5.CONCLUSÃO
De acordo com a Instrução Normativa nº 37, de 12 de Outubro de 2018, que estabelece os padrões de identidade e as características mínimas de qualidade gerais para polpas de fruta, concluiu-se que todas das amostras analisadas apresentaram-se completamente dentro dos padrões de qualidade estabelecido (BRASIL, 2018).	
6.PÓS-LABORATÓRIO
1. Por que na titulação não foi necessário o uso do iniciador?
A cor do titulante é utilizado como indicador.
2. Pesquise a fórmula molecular da vitamina C.
Ácido Ascórbico (C6H806)
3. Por que durante a análise, a amostra deve ficar protegida da luz e do oxigênio?
Porque a vitamina C é oxidada facilmente.
4. Por que a amostra deve ser transferida e diluída quantitativamente com ácido oxálico e não com água?
Para evitar com que o Ácido Ascórbico se oxide num pH elevado. 
7.REFERÊNCIAS
1.ARYA, Satya Prakash; MAHAJAN, Meenakshi. Spectrophotometric Determination of Ascorbic Acid Using an Iron(II)-Pyridine-Picolinic Acid Complex. Analytical Sciences, v. 12, dez. 1996. 
2.ARYA, Satya Prakash; MAHAJAN, Meenakshi; JAIN, Preeti C. Nonspectrophotometric methods for the determination of Vitamin C. Analytica Chimica Acta, v. 417, p. 1-14, 2000. 
3.DAMODARAN, Srinivasan; PARKIN, Kirk L.; FENNEMA, Owen R. Química de alimentos de Fennema.4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
4.DA SILVA, Rodrigo Sens; PEDROSO, André Vinícius; DE JESUS, Paulo César; GELINSKI, Jane Mary Lafayette Neves; BORGES, Endler Marcel. Determinação de Vitamina C em Suplementos Alimentares Utilizando Métodos Volumétricos e Espectrofotometria de Absorção Molecular. Revista Virtual de Química, v. 11, n. 1, jan/fev. 2019. 
5.SPÍNOLA, Vítor Agostinho Rodrigues. Novas metodologias para a determinação do conteúdo de ácido ascórbico em alimentos. 2011. 181 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica Aplicada) – Universidade da Madeira, Funchal, Portugal, 20 maio 2013. 
6. TEIXEIRA, M.; MONTEIRO, M. Degradação da vitamina C em suco de frutas. Alimentos e Nutrição, Araraquara. v.17, n.2, p.219-227, abr./jun. 2006

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