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ORTOPEDIA CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS

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Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais - @vet.malu 
ORTOPEDIA 
Anatomia do Osso 
Estrutura Óssea: cortical, medular e esponjosa; 
Zonas Anatômicas: epífise, metáfise e diáfise; 
 Causas de Fratura 
Origem Externa 
• Ação Direta: local do impacto; 
• Ação Indireta: Avulsão; 
Patologias ósseas: neoplasias, hiperparatireoidismo; 
Fadiga: traumas repetidos em mesmo local; 
Classificação de Fraturas 
Relação com os Tecidos Moles: 
• Aberta (exposta); 
• Fechada. 
Extensão da Lesão: 
• Incompleta; 
• Completa. 
Disposição das Linhas: 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de Salter-Harris 
Fratura em placa de crescimento; 
Pequenos fragmentos podem se formar – esquírola 
óssea; 
 
PARA CLASSIFICAR FRATURAS – 3 A 4 ITENS; 
Exemplo: 
- Fratura fechada; 
- Completa; 
- Transversa; 
- Em diáfise de Rádio e Ulna direita. 
Exame Ortopédico 
Histórico: raça, idade, sexo, causas (trauma, 
espontânea), postura (decúbito, claudicação), 
evolução cronológica. 
Exame Físico: não se inicia com o membro 
acometido para não causar estresse imediato ao 
animal. Pode iniciar a distância, observar a marcha 
do animal e realizar por fim a palpação. 
Recebendo o Paciente com Fratura 
Atendimento emergencial: histórico, idade, raça, 
evolução; 
Protocolo de analgesia: Morfina (0,5mg/kg/SC); 
Tramadol (2-4 mg/kg/SC); Dipirona (25 
mg/kg/SC); Meloxicam (0,2mg/kg/SC); 
Casos de Imobilização 
Realizar cuidados como inspeção diária para 
verificar presença de inchaço, dor e inquietação. 
Não deve molhar nem exalar mal cheiro. 
Complicações: atrofia muscular, afrouxamento da 
imobilização, formação de úlcera no cotovelo e 
calcâneo. 
Radiografia 
Realizar ao menos duas projeções diferentes; 
Exemplo: 
SOLICITO 
•Radiografia do MAE, com ênfase em rádio e ulna, 
nas projeções craniocaudal e mediolateral; 
•Suspeita: Fratura em região distal de rádio e ulna. 
Utilizar sempre gabarito: moeda, botão etc. 
 
Métodos de Osteossíntese 
• Imobilização externa; 
• Placa e parafusos; 
• FEE – Fixação Externa; 
 
➢ Cicatrização Óssea: ocorre em 4 períodos; 
PERÍODO 1: Hemorrágico, Exudativo e 
Conjuntivo – 2 a 10 dias; 
PERÍODO 2: Cartilaginoso – 8 a 10 dias; 
PERÍODO 3: Ósseo – 15 dias; 
PERÍODO 4: Calo ósseo/ Definitivo – 40 a 120 
dias; 
Devemos manter o osso imóvel até cicatrizar, 
inibindo todas as forças que atuam nele. 
Problema da Imobilização Externa 
Não bloqueia todas as forças, causa atrofia muscular, 
período longo (45-60 dias) sem mexer articulações. 
PLACA E PARAFUSO 
Queremos obter a redução e estabilização da fratura 
– precisa e estável. 
 
Método Aberto x Método Fechado 
Aberto 
A osteossíntese ocorre de maneira convencional, 
utilizada para correção de fratura com espasmo 
muscular, ou onde a união foi retardada/não 
ocorreu a união. Também é utilizado para correção 
de alinhamento. 
Vantagens: Redução mais precisa e rígida fixação; 
Desvantagens: risco de infecção, interferência na 
cicatrização e danos teciduais. 
 
OBDT – Open but don’t touch 
Abrir mas realizar o mínimo de manipulação! 
Fechado – MIPO – Osteossíntese Minimamente 
Invasiva com Placa 
É o método ideal que preserva a biologia do 
paciente, causando menor dano tecidual, e menor 
interferência na cicatrização e menor risco de 
infecção. 
Indicações: fraturas recentes e estáveis; 
Desvantagens: equipamentos caros e riscos de erro 
por não visualizar o osso inteiro/área de fratura. 
 
FEE- FIXADOR EXTERNO 
ESQUELÉTICO 
Vantagens: versátil; útil em fraturas expostas 
infeccionadas; menor custo; 
Desvantagens: limpeza diária; risco de infecção; 
risco de traumas; 
Realizar o controle radiográfico com espaço de 0-
30-60-90 dias. 
 
 
Escolha do Método de Fixação 
Deve-se avaliar a fratura, o paciente como um todo, 
ouvir e entender a dinâmica do tutor (curativos, 
medicamentos etc.) e a melhor técnica para 
combater as forças do osso. Um bom resultado é 
decorrente de um bom planejamento! 
Pós-Operatório 
Devemos acompanhar de perto o paciente, repetir 
radiografias, conversar com o tutor e administrar as 
medicações necessárias. 
Sinais Clínicos de Consolidação 
Ausência de dor ou movimento com retorno do 
apoio do membro. É possível palpar o calo 
externamente, o animal tem comportamento 
normal e é possível comprovar a consolidação pela 
radiografia. 
COMPLICAÇÕES 
Encurtamento do membro; 
Perca óssea; 
Placa sem respeitar anatomia do osso; 
Placa posicionada no local de tensão errado; 
Placa muito apertada – tensão passa pela placa e 
não pelo osso, dificultando ou impedindo 
consolidação; 
Osteomielite – necrose óssea;

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