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Sistema digestório - Ruminantes

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Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica de grandes animais II 
–
Possuem 4 compartimentos responsáveis pela digestão 
Dentro do rúmen há uma flora bacteriana, esses 
microrganismos são responsáveis pela transformação de 
celulose em energia 
Herbívoros são animais considerados presas comem a maior 
quantidade de capim possíveis para em um local onde se sinta 
seguro realizar a digestão e ruminação 
A partir do momento que intensificamos e aumentamos a 
demanda de produção começamos a suplementar esses 
animais com carboidratos, o que pode causar muitos 
problemas de indigestão se não feito da maneira correta 
70% forragem e 30% de concentrado, isto é o ideal. Nos 
confinamentos há 70% de concentrado e 30% de forragens, 
mas claro que tudo é feito de maneira gradual, para não 
ocorrer um choque no Ph e morte dessas floras 
Coleta de liquido ruminal para avaliação da flora do animal 
 
Rúmen: digestão fermentativa – gás produzido pelas 
bactérias e protozoários - papilas 
Retículo: misturador – o que for pequeno segue para omaso 
e o que ainda estiver em pedaços grandes volta para o rúmen 
– em formas de colméias 
Omaso: absorção de nutrientes – tem estrutura folhada, 
lâminas para aumentar a superfície de absorção 
Abomaso: digestão química/enzimática - mucosa com estrias 
 
Dentro do rúmen cada microrganismo é responsável por 
uma parte da digestão – bactérias celuloliticas, aminolíticas, 
proteolíticas etc 
 
GOTEIRA ESOFÁGICA 
Na fase em que estão na fase de aleitamento o principal 
compartimento que atua é o abomaso, ele que irá digerir o 
leite do bezerro. Para que caia diretamente no abomaso existe 
uma estrutura chamada goteira esofágica. 
Esôfago → abomaso 
 
Existe uma serie de receptores durante o TGI superior que 
reconhecem as características do leite e mimetizar a mamada 
na mãe (altura de 15cm) 
Abomaso é grande nessa idade e rúmen é pequeno, conforme 
o animal ingere dietas sólidas vai preparando o rúmen 
 
Indicação de deixar um pratinho de ração desde a primeira 
semana de vida para desenvolvimento das papilas ruminais 
• Sal mineral é obrigatório: solo brasileiro pobre em sal 
mineral, por isso é suplementado 
ANAMNESE 
Do rebanho ao indivíduo 
Referencias da alimentação → tipo, quantidade, natureza do 
alimento e composição da ração 
Sinais de dor abdominal 
Desempenho produtivo e reprodutivo 
Condições sanitárias de rebanho 
Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica de grandes animais II 
Profilaxia de parasitas 
Sistemas de criação 
Inicio dos sintomas 
Duração e progressão do quadro 
Tratamentos anteriores 
Apetite e apreensão de alimentos: 
 
Sede e ingestão de líquidos: 25 a 80L de água/dia – aumento 
de necessidade em função de produção, diarreias, afecções 
febris e IR. Importante saber a origem da água, as vezes há 
contaminações no solo, que contamina lençóis freáticos e 
deixam animais doentes. Garantir a higiene dos bebedouros 
Eructação/timpanismo – a partir do momento que o animal 
tem um rúmen repleto de gás há compressão de diafragma, 
coração e pulmão, podendo gerar uma parada 
cardiorrespiratória 
 
Timpanismo espumoso – problema na primeira fase de 
eructação 
Timpanismo gasosos – problemas nas outras fases de 
eructação 
Defecação – defeca de 10 a 24 vezes por dia, 
aproximadamente 30 a 50kg de fezes pastosas/dia 
Halitose 
Ruminação – rúmen deve estar funcionando 24h por dia. 
Lesão em determinada área de nervo vago prejudica 
movimentação do rúmen 
 
ESTRATIFICAÇÃO RUMINAL 
 
Em animais normais deve ter essa divisão no rúmen 
TAMPONAMENTO RUMINAL 
Na ruminação a vaca produz saliva, esta contém bastante 
bicarbonato, componente que ajuda a manter um 
tamponamento ruminal, deixa o pH do rúmen balanceado para 
as bactérias 
RESENHA 
Espécie animal, raça, nome, número, idade, peso, uso, 
produção 
EXAME FÍSICO – Inspeção 
ECC 
Contorno abdominal 
Comportamento 
Cavidade oral 
Auscultação: 
 
 
 
Medicina Veterinária – Mariana de Campos – Clínica de grandes animais II 
 
EXAME FÍSICO – Palpação e percussão 
 
Quanto mais o animal estiver comendo mais ele irá movimentar 
Lado direito – intestino apenas, não importa muito 
Vazio do flanco do lado esquerdo é o que importa aqui 
Associar palpação + percussão para ter certeza 
EXAME FÍSICO – Palpação transretal 
Tamanho 
Posicionamento 
Consistência 
Presença de muco, sangue ou fibrina 
Presença ou ausência de fezes no reto 
Alças intestinais caudais 
Parte do peritônio 
Rumen 
Omaso e abomaso (só se houver alterações) 
Rim esquerdo 
Pelve óssea 
Alguns linfonodos 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Amostras de alimentos 
Analise do suco ruminal – MUITO IMPORTANTE!! 
Hemograma 
Bioquímicos 
Dosagem de proteína sérica 
Prova de atropina – em suspeitas da síndrome de nervo vago 
Avaliação das fezes (macro) 
Coproparasitologico 
Abdominocentese 
AVALIAÇÃO DE LÍQUIDO RUMINAL 
Sondagem feita pela boca 
 
Ph normal = 6,5 
Temperatura = 38,5 a 40 ºC 
Ausência total de anaerobiose 
Aplicação do corante e deve retornar a cor original = 
bactérias ativas, animal saudável

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