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CADERNO DE ESTÁGIO Enfermagem Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @guiaparaenfermagem. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610) Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que está buscando se capacitar através dos estudos e que jamais faria uma coisa dessa não é? A equipe Amo Resumos agradece a compreensão e deseja a você um ótimo estudo. Está com alguma dúvida? Envia para suporte@amoresumos.com AUTOR: ITALO SABINO CADERNO DE ESTÁGIO Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com ETAPAS DO EXAME FÍSICO 01 O Exame Físico se trata de um conjunto de técnicas para a avaliação física de um paciente. O objetivo do exame físico é testar as hipóteses diagnósticas desenvolvidas durante a fase inicial da coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese. Deve-se confirmar, afastar ou descobrir nova hipótese diagnóstica. EXAME FÍSICO Inspeção: é feita através da observação visual e autilização da palpação. Palpação: consiste em utilizar o tato para examinar o paciente, o prossional faz pressões em diferentes partes do corpo aprofundando de 1 a 2.5 cm; para a melhor interpretação o profissional deve ser hábil e o paciente deve estar relaxado e confortável. Percussão: é uma técnica que exige bastante habilidade manual, o profissional executa um movimento rápido na área a ser examinada e produz um som que é avaliado por sua intensidade, altura, duração e qualidade. Auscuta: é o ato de ouvir o som gerado pelos órgãos do corpo humano e através deles detectar alguma anormalidade. Precauções: 1. Lavar as mãos antes e após a execução do exame. 2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que apresentem lesões cutâneas, assim como para o exame da cavidade bucal. 3. É indispensável o uso do jaleco e calçados fechados. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com NORMAL 36 °C - 36,5 °C T > ou igual a 37,8 °C HIPOTERMIA LEVE: 34 °C - 36°C MODERADA: 30 °C - 34°C ACENTUADA: T < 30 °C HIPERTERMIA FEBRE ALTA 39,6 ºC - 41 ºC FEBRE 37,6 ºC - 39,5 ºC 02 A temperatura do corpo é a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos corporais e a quantidade perdida para o ambiente externo. Higiene das mãos; Higiene do paciente; Higiene do termômetro; Localizar corretamente o sensor do termômetro; Registrar sempre os resultados. Cuidados ao medir a temperatura: Ritmo circadiano; Atividade física; Idade; Estresse; Ambiente; Idade; Nível hormonal. Fatore que afetam a temperatura corporal: Locais para medir a temperatura: a temperatura corporal pode ser medida por via oral, retal, membrana timpânica, artéria temporal, esofágico, artéria pulmonar, axilar ou até mesmo bexiga. sinais vitais Os sinais vitais são uma maneira rápida e eficiente de controlar a condição de um paciente ou identificar problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção. A avaliação dos sinais vitais fornece dados para identificar diagnósticos em enfermagem, implementar as intervenções planejadas e avaliar os resultados do cuidado. Os sinais vitais são: temperatura, pulso, frequência respiratória e pressão arterial. O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo em uma artéria periférica. O sangue flui através do corpo num circuito contínuo. O pulso é um indicador indireto do estado circulatório. Pode-se avaliar qualquer artéria para a frequência de pulso. temperatura corporal VALORES DE REFÊRENCIA pulso Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 03 Fatores que influenciam a frequência do pulso: Frequência: corresponde ao número de pulsos em um minuto, a medida é bpm (Batimentos por minuto). Atividade física - Temperatura - Medicamentos Emoções - Alterações posturais - Hemorragia Condições pulmonares CARACTERÍSTICAS DO PULSO LACTENTE 120 - 160 80 - 110 CRIANÇA PEQUENA 90 - 140 PRÉ-ESCOLAR ADULTO/IDOSO 60 - 100 ADOLESCENTE 60 - 90 IDADE FREQUÊNCIA CARDÍACA (BATIMENTOS/MIN) Ritmia: ritmo normal. Disritmia/Arristmia cardíaca: um intervalo interrompido por uma batida precoce ou tardia ou uma batida perdida. Ritmo: normalmente, um intervalo regular ocorre entre cada pulso ou batimento cardíaco. Forte; Fraco - Filiforme; Imperceptível. Intensidade: reflete o volume de sangue ejetado contra a parede arterial com cada contração do coração e a condição do sistema vascular arterial que conduz para o local de pulso. Anomalias da frequência cardíaca: Taquicardia/Taquisfigmia: batimentos acima de 100. Bradicardia/Bradisfigmia: batimentos abaixo de 60. Isocronicidade: avaliação dos pulsos em ambos lados do sistema vascular periférico, comparando as características de cada um. Higiene das mãos; Higiene do paciente; Contar a frequência em 1 minuto; Avaliar demais características do pulso em 1 minuto; Usar o celular para medir 1 minuto; Registrar sempre os resultados. Cuidados ao medir a temperatura: Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 04 RECÉM-NASCIDO 30 - 60 20 - 30 LACTENTE 30 - 50 CRIANÇA ADULTO/IDOSO 12 - 20 ADOLESCENTE 16 - 20 Fatores que interferem na respiração: Exercício - Dor aguda - Ansiedade - Tabagismo - Posição corporal - Medicamentos - Lesão neurológica - Quantidade de hemoglobina TIPOS DE RESPIRAÇÃO VALORES DE REFÊRENCIA Hipoventilação: frequência respiratória é anormalmente baixa e profundidade de ventilação é deprimida. O ciclo respiratório começa com respirações lentas, superficiais que gradualmente aumentam para frequência e profundidade anormais. O padrão se reverte; a respiração fica lenta e rasa, concluindo como apneia antes de a respiração ser retomada. Respiração de Cheyne Stokes: frequência respiratória e profundidade são irregulares, caracterizadas por períodos alternantes de apneia e hiperventilação. Frequência respiratória A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para a troca de gases entre a atmosfera e o sangue e o sangue e as células. Ventilação: o movimento de gases para dentro e para fora dos pulmões. Difusão: o movimento de oxigênio e dióxido de carbono entre os alvéolos e os eritrócitos. Perfusão: a distribuição de eritrócitos para e a partir dos capilares pulmonares. A respiração envolve a: Eupneia: respiração normal, entre 12 e 20 rpm (Respirações/minuto). Taquipneia: frequência de respiração é regular mas anormalmente rápida (maior que 20 respirações/minuto). Bradipneia: frequência de respiração é regular mas anormalmente lenta (menos de 12 respirações/minuto). Dispneia: presença de dificuldade ou dor ao respirar. Apneia: ausência de respiração. Hiperventilação: frequência e profundidade de respirações aumenta. Respiração de Kussmaul: as respirações são anormalmente profundas, regulares e aumentadas em frequência. Respiração de Biot: as respirações são anormalmente rasas por duas a três respirações, seguidas de período irregular de apneia. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 05 MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO Pressão sistólica: é o pico de pressão máxima quando a ejeção ocorre. A pressão arterial reflete as inter-relações de débito cardíaco,resistência vascular periférica, volume de sangue, viscosidade do sangue e elasticidade arterial. pressão arterial sistêmica A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue pulsando sob pressão a partir do coração. O sangue flui através do sistema circulatório por causa das alterações de pressão. Um oxímetro de pulso permite a medida indireta da saturação de oxigênio. O oxímetro de pulso é uma sonda com um diodo emissor de luz (LED) conectado por um cabo a um oxímetro. A porcentagem de hemoglobina que está ligada ao oxigênio nas artérias é a porcentagem de saturação da hemoglobina (ou SaO2 ). Ela está geralmente entre 95% e 100%; é afetada por fatores que interferem na ventilação, perfusão ou difusão. O sangue movimenta-se a partir de uma área de alta pressão para uma de baixa pressão. A PA sistêmica ou arterial, a PA no sistema de artérias do corpo, é um bom indicador da saúde cardiovascular. A contração do coração força o sangue sob alta pressão para a aorta. Pressão diastólica: é a pressão mínima exercida contra as paredes arteriais em todos os momentos. A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de mercúrio (mmHg). A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de mercúrio (mmHg). MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO Assim como o débito cardíaco aumenta, mais sangue é bombeado contra as paredes arteriais, fazendo que a PA se eleve. Débito cardíaco: quando o volume aumenta em um espaço fechado tal como um vaso sanguíneo, a pressão naquele espaço sobe. Quanto menor for o lúmen de um vaso, maior é a resistência vascular periférica ao fluxo sanguíneo. Conforme a resistência sobe, a PA arterial se eleva. Conforme os vasos dilatam e a resistência cai, a PA cai. Resistência periférica: é a resistência ao fluxo sanguíneo determinada pelo tônus da musculatura vascular e diâmetro dos vasos sanguíneos. Volume de sangue: a maioria dos adultos têm um volume de sangue circulante de 5.000 mL. Um aumento no volume exerce mais pressão contra as paredes arteriais. Quando o volume de sangue circulante de uma pessoa cai, como no caso de hemorragia ou desidratação, a PA cai. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com NORMAL <120 ≥ 140 mmHg PRÉ-HIPERTENSÃO 120 - 139 mmHg HIPERTENSÃO I HIPERTENSÃO II ≥ 160 mmHg CATEGORIA SISTÓLICA DIASTÓLICA <80 80-89 mmHg ≥ 90 mmHg ≥ 90 mmHg 06 O hematócrito, ou a percentagem de eritrócitos no sangue, determina a viscosidade do sangue. Quando o hematócrito aumenta e o fluxo de sangue fica mais lento, a PA arterial aumenta. Viscosidade: a espessura ou a viscosidade do sangue afeta a facilidade com a qual o sangue flui através de pequenos vasos. APARELHO DE PRESSÃO ARTERIAL Elasticidade: as paredes de uma artéria são elásticas e facilmente distensíveis. Conforme a pressão no interior das artérias aumenta, o diâmetro das paredes dos vasos aumenta para acomodar a mudança de pressão. RECÉM-NASCIDO 40 mmHg 95 /65 mmHg 1 MÊS 85/54 mmHg 1 ANO A PARTIR DE 18 < 120/<80 14 - 17 ANOS 119/75 VALORES DE REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL O tubo de condução conecta o cateter com o equipamento de monitoramento hemodinâmico eletrônico. O monitor exibe uma forma de onda da pressão arterial constante e a leitura. Método direto: exige a inserção de um cateter fino numa artéria. Um esfigmomanômetro inclui um manômetro de pressão, um manguito oclusivo que inclui uma bexiga de borracha inflável e um bulbo de pressão com uma válvula de escape que enche a parte inflável do manguito. Fatores que interferem na pressão arterial: Idade - Estresse - Etnia - Sexo - Variação diária - Medicamentos - Atovidade física - Peso - Tabagismo - Dor As medições de PA arterial são obtidas diretamente (de modo invasivo) ou indiretamente (de modo não invasivo). A ausculta ou palpação com ausculta é a técnica mais amplamente utilizada. Método indireto: exige um esfigmomanômetro e estetoscópio. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 07 RESPOSTAS À DOR Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, permitindo 5 minutos de repouso. Usar sempre o mesmo braço para a medida; Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida; Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%; Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a; Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o manguito sobre a artéria braquial. Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo. Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio; Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de novo; Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os pontos. As olivas devem estar voltadas para frente; Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica registrada; Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo; Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao primeiro batimento regular forte audível (sons de Korotkoff); Identificar a Pressão Diastólica (,mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos; 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Esperar de 1 a 2 minutos para permitir a liberação do sangue. Repetir a medida no mesmo braço anotando os valores observados; 14. Registrar a posição do paciente, o tamanho do manguito, o braço usado para a medida e os menores valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. Retirar o aparelho do braço e guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos. dor É uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano real ou potencial, ou descrita em termos de tal dano. Estimulação simpática (dor leve, moderada e superficial): Dilatação dos brônquios e aumento da FR (frequência respiratória); Aumento da FC (frequência cardíaca); Vasoconstrição periférica (palidez, elevação da PA); Elevação do nível de glicemia no sangue (ocorre quebra da glicose armazenada para utilizar caso seja necessário) Diaforese; Aumento da tensão muscular; Dilatação pupilar; Diminuição da motilidade gastrointestinal. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com NORMAL ENTRE 18,5 E 24,99 ENTRE 30 E 34,99 ACIMA DO PESO ENTRE 25 E 29,99 OBESIDADE I OBESIDADE II ENTRE 35 E 39,99 ABAIXO DO PESO ENTRE 17 E 18,49 OBESIDADE III ACIMA DE 40 08 TIPOS DE DOR Dor idiopática: dor de origem obscura, não conhecemos bem sua fisiologia e é de difícil tratamento. AVALIAÇÃO DA DOR VALORES DE REFERÊNCIA Estimulação parassimpática (dor intensa ou profunda): Palidez; Tensão muscular; Diminuição da PA e FC; Respiração rápida e irregular; Dor aguda/ transitória: protetora, tem causa identificável, curta duração, tem resposta limitada de dano tecidual e emocional. Dor crônica / persistente: não possui finalidade de proteção, permanece por mais tempo, nem sempre tem causa identificável, em geral leva a grande sofrimento pessoal. Dor crônica episódica: dor que só está presente em crises de determinada doença. Dor nociceptiva: dor causada por alguma lesão nos tecidos, onde existem os nociceptores. É o tipo de dor que conhecemos mais a sua fisiologia. Responde aos analgésicos. Dorneuropática: responde apenas à tratamento coadjuvante, como analgésico associado à um antiinflamatório. Ao avaliar um paciente com dor, deve-se investigar os seguintes pontos sobre este sinal vital: - Inicio e duração; - Localização; - Qualidade/ características (ex.: dor em pontada; dor “cansada”); - Padrão da dor (posição em que dói, horário que mais dói); - Intensidade (escalas numérica, descritiva, de faces). ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea, parâmetro adotado pela Organização Mundial de Saúde para calcular o peso ideal de cada pessoa. exame de glicemia O exame de glicemia ou glicemia em jejum é aquele que mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente sanguínea, feito a partir de uma coleta do sangue venoso e de um período de 8 horas de jejum sem alimentos ou bebidas, exceto água. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com PH 7,35 – 7,45 22 – 26 mEq/L PACO²: 35 – 45 mmHg HCO3 PAO² 80-100mmHg AG 6 – 12 mEq/L SATO² 90-100% 09 VALORES DE REFERÊNCIA Após 2 horas das refeições Em jejum De 100-126 mg/dL Maior que 126 mg/dL De 140-200 mg/dL Maior que 200 mg/dL Não é possível definir Maior que 200 mg/dL GLICEMIA NORMAL GLICEMIA ALTERADA DIABETES Qualquer hora do dia Menor que 100 mg/dL Menor que 140 mg/dL Menor que 100 mg/dL GASOMETRIA ARTERIAL A gasometria arterial é um exame de sangue que é coletado a partir de uma artéria, com o objetivo de avaliar os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás carbônico, assim como sua distribuição, do pH e do equilíbrio acidobásico. Importante lembrar que se o objetivo for apenas medir o pH é possível fazer a gasometria venosa. Os principais parâmetros que observamos no exame de gasometria arterial são: pH, SatO2 (saturação de oxigênio), pCO2 (pressão parcial do gás carbônico), HCO3 (bicarbonato), Ânion Gap (AG). Entretanto, outros parâmetros também podem ser encontrados como, por exemplo, a dosagem de alguns eletrólitos, são eles: sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto, podendo variar devido ao gasômetro usado. Gasômetro: é o aparelho de gasometria que mede o pH e os gases sanguíneos sob a forma de pressão parcial do gás (pO2 e pCO2), ao passo que os demais parâmetros são calculados. VALORES NORMAIS Acidose metabólica: ocorre uma queda do HCO3 na gasometria e, consequentemente, redução do pH (acidose). *HCO³ < 22mEq/L. DISTÚRBIOS ACIDOBÁSICOS Alcalose metabólica: ocorre um aumento de HCO3 na gasometria e, consequentemente, elevação do pH (alcalose). *HCO³ > 26mEq/L. Acidose respiratória: existe uma dificuldade de ventilação do paciente, isso leva a uma hipoventilação e, consequentemente, retenção do CO2. *PaCO²: > 45mmHg. Acidose: é uma condição em que há um desequilíbrio nos níveis de ácido presentes no sangue. *pH < 7,35. Alcalose respiratória: o paciente está hiperventilando e, consequentemente, “lavando” o CO2, isto é, expulsando o CO2. *PaCO² < 35mmHg. Alcalose: é o nome de um distúrbio metabólico, ou seja, é o processo que o corpo sofre quando seus fluídos tomam consistência mais alcalina. *pH > 7,45. Que o paciente esteja sentado, exceto pacientes acamados. O paciente em repouso pelo menos 10 minutos antes da punção. Recomendações para a coleta: Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 10 Importante comprimir o local de punção por 5 minutos, devido o risco de causar espasmo vascular, formação de trombo intramural ou aparecimento de hematoma periarterial. O local preferencial para a punção é a artéria radial ao nível do túnel do carpo devido a facilidade de acesso ao vaso. TÉCNICA DE GASOMETRIA ARTERIAL posições para exames O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do material adequado para o curativo decorre do conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual. Posição de Trendelenburg: posição utilizada em operações do abdôme inferior e pelve, onde a parte superior do dorso é abaixada e os membros inferiores são elevados. Posição em decúbito ventral: posição mais incômoda ao paciente, pois interfere em sua condição respiratória. Indicada em procedimentos na coluna vertebral, proctológicos ou em suprarrenais. Posição de Sims: posição em decúbito lateral esquerdo , na qual a perna de perna debaixo fico estendida e a de cima fica flexionada. O objetivo é facilitar o acesso a órgãos do sistema digestivo e excretor. Entre eles, o reto, intestino grosso e rins. Explicar o procedimento ao paciente; Escolher o local de punção; Hiperestender o punho do paciente; Limpeza da pele com álcool ou outra solução antisséptica (Ex: clorexidina); Injetar via SC pequena quantidade de anestésico local (Lidocaína) sem adrenalina e fazer o botão anestésico (opcional); Usar seringas lubrificadas com heparina; Introduzir agulha (de insulina) com bisel voltado contra a corrente em um ângulo de 45º (se for femoral, introduzir 90º) com a pele; Colher entre 2-3 mL; Comprimir o local da punção por 5 minutos; 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Posição em decúbito dorsal: coloca o paciente deitado sobre as costas, com a cabeça levemente acima do nível dos pés, braços e pernas estendidos. Posição de Trendelenburg invertida: posição onde a parte superior do dorso fica em nível mais elevado do que os membros inferiores. Posição de Fowler: útil em cirurgias plásticas na face e no tórax. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 11 Posição ginecológica (ou de litotomia): é utilizada para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais. O paciente é colocado em posição dorsal; a seção dos pés da mesa cirúrgica é abaixada completamente, e os membros inferiores são elevados e abduzidos em perneiras metálicas, para haver exposição da região perineal. Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se encontra em decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas, e os braços estendidos e apoiados em talas. Estado geral; Estado mental; Tipo morfológico; Dados antropométricos; Postura; Locomoção; Expressão facial (fácies); Sinais vitais (Já discutidos nesse material); Pele, mucosas e anexos. O exame físico geral consiste no exame externo do paciente, incluindo as condições globais, como: EXAME FÍSICO GERAL É realizada por meio da inspeção geral. Em geral, faz-se uma classificação entre bom, regular e mau estado geral. Estado geral: uma avaliação subjetiva, baseada no conjunto de dados exibidos pelo paciente e interpretados de acordo com a experiência de cada um. Nível de consciência e do estado mental: implica principalmente na avaliação neurológica e tem como finalidade o fornecimento de dados acerca do estado cognitivo do paciente, de modo que seja identificada qualquer alte ração. Classifica-se o indivíduo como: Colocando-o preferencialmente em pé, para que se faça a relação de proporcionalidade entre o pescoço, os braços, os ossos frontais, as mãos e os dedos. Tipo morfológico: pois muitas doenças estão associadas ao biotipo do paciente. (A)brevilíneo, (B) normolíneo e (C) longilíneo. (A) (B) (C) Dados antropométricos: por meio da verificação principalmente do peso e da altura. Avaliação da postura e da capacidade de locomoção: é importante observar o posicionamento preferencial adotado pelo paciente no leito, bem como o ritmo, a amplitude e a natureza dos movimentos. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 12 A avaliação da pele constitui uma ferramenta da propedêutica fundamental para a detecção da necessidade de cuidados com a saúde de qualquer pessoa. Avaliação da expressão facial (fácies): engloba o conjunto de aspectos exibidos na face do paciente, sendo de fundamental importância, pois o formato do rosto e a fisionomia expressa pelo paciente podem ser sinais indicativos de algumas patologias ou do uso de alguns medicamentos.Avaliação dos sinais vitais: devem ser verificados e anotados no início do exame ou mesmo de forma integrada, quando realizados outros exames. A semiologia dermatológica consiste na investigação subjetiva ou sintomática da história clínica da doença e da anamnese, conduzida pelo exame físico objetivo (Inspeção, palpação, compressão, digitopressão e vitropressão). Lesões primárias são aquelas que causam mudanças na estrutura da pele, não necessariamente originadas de alguma alteração anterior. Lesões secundárias geralmente ocorrem devido à evolução natural de comprometimentos já existentes. As alterações da pele podem ser classificadas em lesões elementares primárias e secundárias. Inspeção: deve-se observar na pele alterações da cor, uniformidade, hidratação, higiene, perdas e outras alterações teciduais. Nas unhas: cor, consistência, configuração e aderência. Nos cabelos: quantidade, distribuição, cor, textura e aderência. Palpação: deve ser realizada na área acometida. Verificar a presença de lesões sólidas, assim como sua localização, volume, textura, elasticidade, turgor, espessura e temperatura. Método: As glândulas sebáceas, as unhas, os cabelos e os pelos são chamados de anexos da pele. Glândulas sebáceas: a acne é uma das afecções mais frequentes dos folículos pilossebáceos. Unhas: podem ter alterações quanto à espessura, curvatura, adesão ao leito, modificação da superfície e coloração, as quais recebem o nome de onicodistrofias. pele e seus anexos Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 13 Mucosas: devem ser inspecionadas com bastante rigor, verificando-se sua coloração (a normal é róseo-avermelhada) e hidratação. Localização; Distribuição (localizado ou generalizado); Consistência (mole ou duro); Duração; Horário de aparecimento; Origem; Intensidade (Sinal de Godet): Edema: pode-se avaliar na pele a presença de edema , que poderá apresentar variações em sua: Alterações nos pelos podem estar relacionadas a algumas doenças ou ao uso de alguns medicamentos. Pelos: é fundamental a avaliação por meio da inspeção da distribuição, quantidade e cor dos pelos, que podem variar com a maturidade sexual, a idade, o sexo e a raça. cabeça e pescoço Para a realização do exame físico da cabeça e do pescoço, o profissional deve iniciar, de preferência, pela cabeça, examinar as principais estruturas dessa região, bem como avaliar e a mensurar as respectivas funções. Avalia-se a posição da cabeça do paciente, que deve está ereta e em perfeito equilíbrio e sem movimentos involuntários. Método de avaliação da cabeça: Crânio: observa-se tamanho, que varia de acordo com a idade e o biotipo, lesões localizadas, presença de cistos, características do cabelo (Distribuição, quantidade, alterações na cor, higiene, seborreia e presença de parasitos). Face: é importante observar alterações na coloração da pele que indiquem doenças, manchas, presença de fácies (Conjunto de alterações na expressão da face que caracteriza uma doença). Olhos: o exame dos olhos pode revelar afecções locais ou manifestações oculares de doenças sistêmicas. É importante examinar as estruturas que compõem o olho, assim como das funções desses órgãos. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 14 Deve-se examinar a superfície externa do nariz, observando a simetria e a presença de deformidades e o movimento das asas do nariz durante a respiração. Por meio da palpação, deve-se verificar se há hipersensibilidade (dor) nos seios paranasais. Nariz e seios paranasais: deve-se observar a forma e o tamanho do nariz, que poderão estar alterados em casos de traumatismos, tumores ou doenças endócrinas. Pavilhão auricular devem-se verificar a forma e o tamanho, a presença de deformações congênitas ou adquiridas, como nódulos, tumorações e hematomas. Conduto auditivo externo: quantidade de cerume presente no canal auditivo (Em excesso pode comprometer a audição). Ouvidos: Boca: deve ser inspecionada com o auxílio de luvas e espátula, observando-se a coloração da cavidade oral e o hálito. Os lábios po dem apresentar deformações congênitas. Deve-se inspecionar as gengivas. Para a realização desse exame, o paciente deve permanecer sentado e em posição ereta. Na inspeção do pescoço, é importante atentar-se à presença de cicatrizes, cianose e ingurgitamento das veias jugulares e verificar se há aumento das glândulas parótidas ou submaxilares. Pescoço: deve-se observar seu tamanho, que varia conforme o biotipo, e sua simetria. SISTEMA CIRCULATÓRIO A avaliação do sistema cardiovascular deve ser realizada a partir de dados obtidos na anamnese do paciente, no exame físico e em outros recursos diagnósticos. As manifestações clínicas mais comuns das doenças cardiovasculares são falta de ar (dispneia), fadiga, dor no peito (precordialgia), desconforto no peito, palpitações, desmaio, edemas, variações na pressão arterial e na frequência cardíaca, diurese, cianose e alterações periféricas. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 15 Pressão arterial; Pulso arterial; Frequência cardíaca; Temperatura; Respiração. Alguns itens do exame físico geral que se relacionam diretamente ao sistema cardiovascular: AUSCULTA CARDÍACA O início (desde quando ele existe); O quanto é desconfortável; Omotivo que desencadeia as crises de dor ou falta de ar; O quanto as atividades diárias foram alteradas (Consegue cuidar das atividades domésticas? Interferiu no desempenho sexual? Nos cuidados de higiene?); As atitudes tomadas para que diminuam, aliviem ou cessem os sintomas (como, por exemplo, deitar-se, sentar-se, interromper a atividade iniciada, etc). Verificar: Tipo (em aperto, em pontada, facada, latejante, surda); Localização (valorização da queixa precordial); Intensidade (escala de 0 a 10); Irradiação (pescoço, braço esquerdo, região epigástrica, costas); Duração (início e término, se é contínua ou intermitente); Fatores relacionados ao desencadeamento ou à piora (pequenos, médios e grandes esforços ou emoções) e à melhora (repouso e/ou medicamentos). Dor: a investigação da dor é fundamental. É importante sempre caracterizar: É necessário obter informações precisas sobre cada um dos sintomas referidos pelo paciente. É o método semiológico que oferece informações valiosas acerca dos sons cardíacos, que são chamados de bulhas cardíacas, do enchimento ventricular e do fluxo sanguíneo pelas valvas cardíacas, bem como do ritmo. A ausculta do coração deve ser realizada com o paciente relaxado e com o precórdio descoberto. Classicamente, a ausculta cardíaca é realizada em pontos do tórax nos quais é captado o ruído das valvas. Foco mitral, que corresponde ao choque de ponta e está localizado no cruzamento do quinto espaço intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular; Foco tricúspide, localizado na base do apêndice xifoide; Foco aórtico, que fica no segundo espaço intercostal à direita, junto ao esterno; Foco pulmonar, no segundo espaço intercostal à esquerda, junto ao esterno. Esses pontos são chamados de focos de ausculta, são: Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 16 Esses estímulos podem ser decorrentes de processos inflamatórios (hiperemia, edema e secreções), mecânicos (poeira, corpo estranho), químico (gases irritantes) e térmicos (ar quente ou frio demais). Tosse: é uma resposta reflexa a estímulos irritantes na laringe, na traqueia ou nos brônquios. A primeira bulha cardíaca (B1) está ligada ao fechamento das valvas mitral e tricúspide (valvas atrioventriculares [AVs]). Ela marca o início da sístole (contração ventricular). A segunda bulha (B2) guarda uma relação com o fechamento das valvas pulmo nar e aórtica (semilunares). Ela marca o final da sístole e o início da diástole (enchimento ventricular). Interpretação dos sons da ausculta: sistema respiratório Surge quando ele se movimenta, está em repouso ou realiza atividade física (leve/moderada)?Se ocorre quando se deita (ortopneia) Se é constante, se o acorda à noite e se existem outros sinais e/ou sintomas que ocorrem com a dispneia (dor, tontura, tosse, aperto no peito, sudorese). Dispneia: significa dificuldade respiratória. O entrevistador deve perguntar ao paciente se a dispneia: Os enfermeiros contribuem significativamente para o tratamento de pacientes/ clientes com problemas respiratórios, mediante a realização da anamnese e do exame físico do tórax. Quando e em que situações os sintomas ocorrem com maior frequência? O aparecimento é gradual ou súbito? Há quanto tempo ocorrem? O que os alivia? Algumas questões são fundamentais para avaliar os sintomas respiratórios. Dentre elas, podem-se citar: As queixas respiratórias mais comuns são a dispneia, a tosse, a expectoração, a hemoptise, a dor torácica e a rouquidão. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 17 TÓRAX Hemoptise: corresponde à expectoração de sangue pela boca proveniente da ruptura dos vasos brônquicos ou ruptura dos capilares ou transudação de sangue. Contudo, pode ser proveniente, também, de tumor pulmonar ou de aneurisma da aorta, que lesionam o nervo laríngeo recorrente, ocasionando paralisia da corda vocal. Rouquidão: em geral é resultante de alterações da laringe e das cordas vocais. Deve-se investigar suas características quanto à coloração, odor, qualidade e quantidade. Expectoração: doenças do sistema respiratório em geral resultam na produção de escarro. A localização, a duração, a intensidade e o tipo de dor são dados importantes a serem pesquisados. Dor torácica: pode estar associada a problemas pulmonares ou cardíacos. O tórax é um arcabouço osteomuscular. Para avaliá-lo verticalmente, é necessário numerar as costelas e os espaços intercostais. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 18 Tórax em tonel ou globoso: é aquele em que o diâmetro anteroposterior iguala-se ao transversal. Tórax cifótico: consiste na acentuação da curvatura torácica normal. O paciente adota uma postura encurvada ou um aspecto corcunda. Tórax chato ou plano: tem como característica o reduzido diâmetro anteroposterior, com sobressaliência das escápulas no relevo torácico. Na inspeção estática pode-se identificar algumas variações das formas do tórax. Tórax em funil ou infundibuliforme (pectus escavatum): é uma deformidade na qual o esterno fica deprimido no nível do terço inferior e os órgãos que se situam abaixo dele são comprimidos. Tórax cifoescoliótico: presença de cifose e também do desvio lateral da coluna (escoliose). Tórax peito de pombo (pectus carinatum: é o oposto de tórax em funil. O esterno projeta-se para a frente, aumentando o diâmetro anteroposterior. Na inspeção dinâmica a movimentação da caixa torácica é observada durante a respiração. A movimentação respiratória é observada quanto à sua amplitude ou profundidade de expansão e ritmo, podendo alterar-se, o que torna a respiração superficial ou profunda. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 19 A palpação deve ser realizada junto à parede posterior do tórax, enquanto o paciente pronuncia palavras que produzem intensa vibração. Frêmito torocovocal: é a transmissão da vibração do movimento do ar através da parede torácica durante a fonação. Traqueia: posiciona suavemente o dedo da mão em um dos lados da traqueia e observa o espaço entre ele e o esternocleidomastóideo. Os espaços devem ser simétricos em ambos os lados. Pode desaparecer, diminuir ou mudar de localização com a mobilização das secreções. Frêmito brônquico: é provocado pela vibração das secreções nos brônquios de médio e grosso calibre durante a respiração (fase inspiratória e expiratória). A técnica de palpação é empregada para avaliar os seguintes parâmetros: traqueia, estrutura da parede torácica, expansibilidade e frêmito. MÚSCULO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO As anormalidades observadas na inspeção são investigadas mais detalhadamente durante a palpação. Parede torácica: a palpação é realizada com a base palmar ou com a face ulnar da mão, que é posicionada contra o tórax do paciente. O examinador se coloca atrás do paciente, posicionando as mãos espalmadas nas regiões dos ápices pulmonares, de tal modo que os polegares se toquem em ângulo quase reto no nível da vértebra proeminente. Os demais dedos permanecem justapostos e semifletidos. Solicita-se que o paciente respire fundo e, enquanto isso, o examinador observa a movimentação simétrica ou não de suas mãos. Expansibilidade torácica: Realiza-se a percussão dígito-digital do tórax em localizações simétricas, dos ápices em direção às bases; primeiro, em um dos lados do tórax e, em seguida, no outro, no mesmo nível. Claro pulmonar: com timbre grave e oco. Hipersonoro: mais intensos e de timbre mais grave do que o claro pulmonar. Timpânico: é oco, semelhante ao rufar de um tambor. Maciço: são ruídos surdos e secos. Submaciço: são suaves, de alta frequência. Os sons encontrados podem ser O paciente deve inspirar profundamente e manter-se assim enquanto o profissional percute todo o campo pulmonar. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 20 Na ausculta o profissional consegue ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante todo o ciclo respiratório (inspiração e expiração). A ausculta pulmonar deve ser realizada preferencialmente com o paciente sentado, com o tórax parcial ou totalmente descoberto, enquanto ele respira com a boca entreaberta e um pouco mais profundamente. SEQUÊNCIA DA PERCURSÃO E AUSCULTA Os sons respiratórios normais resultam da transmissão de vibrações produzidas pela movimentação do ar nas vias respiratórias. SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS São denominados de som traqueal, som brônquico, murmúrio vesicular e som broncovesicular. Som traqueal: é auscultado nas áreas de projeção da traqueia, isto é, fenda glótica e região supraesternal. São intensos, agudos e têm qualidade pouco sonora. Som brônquico: é auscultado na região de projeção dos brônquios de maior calibre, próximo ao esterno. Tem timbre agudo, intenso e oco. Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a extensão do tórax, sendo mais intenso nas bases pulmonares. Tem timbre grave e suave. Som broncovesicular: é auscultado, em condições normais, no primeiro e no segundo espaços intercostais no tórax anterior e entre as escápulas no nível da terceira e quarta vértebras dorsais. RUÍDOS ADVENTÍCIOS São sons anormais que se superpõem aos sons respiratórios normais. Crepitações ou estertores finos: são sons agudos, de curta duração e mais audíveis na inspiração, que não se modificam com a tosse e podem mudar de acordo com a posição. Crepitações grossas ou estertores grossos ou bolhosos: são sons mais graves, de maior duração, audíveis no início da inspiração e ao longo da expiração; eles se modificam com a tosse e não são influenciados pelas mudanças de posição. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 21 TOPOGRAFIA Roncos: são sons mais graves, de maior duração, audíveis na inspiração e ao longo da expiração, com predomínio nesta última fase, e se modificam com a tosse. Sibilos: são ruídos musicais ou sussurrantes, mais agudos, de maior duração, audíveis na inspiração e ao longo da expiração e que não se modificam com a tosse. Atrito pleural: é descrito como um ruído semelhante a um estalo ou a um “roçar” entre dois pedaços de couro. Decorre de inflamação pleural e, com frequência, associa-se a pleurite, pneumonia e infarto pleural. Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe e/ou da traqueia, percebida mais marcadamente na fase inspiratória. sistema digestório Antes do exame físico do abdome, ou de qualquer outro segmento corporal, é de extrema importância entrevistar o paiente, de modo a obter dados que forneçam subsídios a serem relacionados com os demaisachados clínicos. O enfermeiro deve incluir questões sobre os hábitos relacionados ao funcionamento do sistema digestório e aos sinais e sintomas manifestados. Hábito alimentar: número de refeições diárias, tipos de alimentos ingeridos, preferências e aversões alimentares, intolerância a alimentos, e outros. Alteração de peso: peso corporal habitual, se o peso aumentou ou diminuiu ultimamente e em quanto tempo. Dor – tipo, intensidade, propagação para outras regiões, sinais e sintomas associados, fatores que a precipitam ou que a melhoram e pioram. Roteiro para coleta de alguns dados: DIVISÃO EM QUATRO QUADRANTES As manobras ou técnicas utilizadas no exame físico são realizadas por meio da parede anterior do abdome. Para a realização do exame físico, é necessário dividir topograficamente o abdome, de modo a facilitar a descrição e a localização dos órgãos e de pontos de referência relativos à dor ou à presença de massas. DIVISÃO EM QUATRO QUADRANTES TÉCNICAS DE EXAME DO ABDÔMEN Para um exame sistematizado do abdome, utilizam-se as técnicas propedêuticas, obedecendo à sequência: inspeção, ausculta, percussão e palpação. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 22 Inspeção: a observação da forma, simetria e características da pele da superfície do abdome, incluindo outros acidentes anatômicos como abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação colateral, hérnias e movimentos peristálticos visíveis na parede. Tipos de abdômen: Plano e simétrico - Globoso - Batráquio - Escavado - Avental Ausculta: a avaliação dos ruídos intestinais, denominados ruídos hidroaéreos, que são decorrentes dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais, constitui a principal finalidade da ausculta abdominal. Ruídos hipoativos: podendo estar inaudíveis em distúrbio eletrolítico, em pós-operatório de cirurgia abdominal, no íleo paralítico, na peritonite, na isquemia do cólon e na obstrução intestinal avançada. Quando presentes, os ruídos hidroaéreos devem ser descritos quanto à frequência e intensidade. Ruídos hiperativos: são ruídos altos, sonoros, em gargarejo ou tinidos que refletem hipermotilidade e acompanham quadros de diarreia, uso de laxantes ou na fase inicial da obstrução intestinal. A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas e na avaliação da presença e distribuição de gases, líquidos e massas. Percussão direta: é realizada utilizan do-se uma das mãos, ou os dedos, a fim de estimular diretamente a parede do abdome por meio de tapas. Percussão indireta: coloca-se a mão não dominante estendida sobre o abdome e, com o dedo médio da mão dominante, flexionado e usado como se fosse um martelo, percute-se sobre um dedo da mão estendida. Os sons produzidos pela percussão são descritos como timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciço. A palpação do abdome pode ser superficial e profunda, e auxilia na determinação do tamanho, forma, posição e sensibilidade da maioria dos órgãos, além da identificação de massas e acúmulo de fluidos. Os quatro quadrantes devem ser palpados em sentido horário, reservando-se para o final do exame aquelas áreas previamente mencionadas como dolorosas ou sensíveis. Palpação superficial: pressiona-se de forma delicada a superfície do abdome, em aproximadamente 1 cm, com movimentos suaves e em sentido horário, evitando-se golpes súbitos. Palpação profunda: a parede do abdome é deprimida em profundidade (aproximadamente 5 cm) a cada expiração, procurando-se perceber, com maior pressão dos dedos. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Sinal: dor intensa no ponto pressionado e interrupção súbita da inspiração. Sinal de Murphy: deve ser pesquisado quando a dor ou a sensibilidade no quadrante superior direito sugerir colecistite. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 23 RETO, CANAL E ORIFÍCIO ANAL A inspeção e a palpação são os passos da propedêutica utilizados nesses segmentos. Indica ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca. Sinal de Jobert: surge quando a percussão da linha axila média sobre a área hepática produz sons timpânicos ao invés de maciços. Com as mãos enluvadas o profissional segura e afasta as nádegas. O paciente é orientado a fazer força para baixo (como se fosse evacuar). Para que o examinador possa inspecionar o esfíncter anal e detectar possíveis alterações. Inspeção: Com as mãos enluvadas o profissional deve pesquisar formações tumorais e hipersensibilidade. É importante que o paciente seja avisado sobre os passos do exame a ser realizado e de que, durante esse procedimento, poderá sentir desejo de evacuar pelo estímulo causado na área. Palpação: sistema urinário A avaliação do sistema urinário e renal é realizada por meio da entrevista e do exame físico (inspeção, percussão e palpação). Queimação, dor, urgência ou hesitação para urinar; Hematúria; Cor e odor da urina alterados; Dores nas costas do lado direito ou esquerdo ; Perdas urinárias aos esforços (tossir, espirrar, carregar peso); Necessidade de acordar frequentemente à noite para urinar. Entrevista: deve-se investigar os dados que podem auxiliar na resolução de possíveis queixas abdominais relacionadas à disfunção miccional, como: Abaulamentos localizados no flanco e na fossa ilíaca correspodente, em caso de grandes aumentos dos rins (hidronefrose e tumores); Presença de abaulamentos bilaterais típicos nos casos de rins policísticos; Coloração, o aspecto e o odor da urina; Edema periorbital, sacral e de extremidades; Mudança na coloração e turgescência da pele; Hálito urêmico, alterações do peso e do volume urinário. Inspeção: pode-se observar: Sinal de Giordano: é positivo na presença de dor e negativa na ausência. Percussão: os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-digital, mas, nos processos inflamatórios agudos, renais e perirrenais, a pesquisa por meio de punho-percussão é de grande valia para determinar alguns dados sindrômicos. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 24 EXAME DAS MAMAS EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA Método de Devoto: coloca-se uma mão contrária ao rim a ser examinado, exercendo pressão de trás para a frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo inferior do rim na sua descida inspiratória. Método de Israel: o paciente é posicionado em decúbito lateral, oposto ao lado do rim que será palpado. A coxa correspondente ao órgão que vai ser examinado deverá ficar fletida sobre a bacia, e o outro membro deverá permanecer em extensão. E repete-se o mesmo movimento realizado no método de Devoto. Na palpação da bexiga deve ser prosseguida após ele ter urinado. Inicia- se a aproximadamente 2 cm da sínfise púbica, onde o enfermeiro pode sentir uma região firme e lisa. Palpação: algumas técnicas, como as descritas a seguir, auxiliam na avaliação quanto a forma, tamanho e presença de massas e líquido. sistema genital feminino O exame físico dos genitais deve ser realizado em ambiente limpo e organizado, com temperatura constante e luminosidade adequada. A privacidade é essencial em respeito à exposição do corpo, à manutenção da atitude profissional e ao desempenho rápido, eficiente e gentil do examinador. A inspeção estática deve ser realizada na mulher com os membros superiores ao longo do corpo, sentada, tronco desnudo, voltada para o examinador e para a fonte de luz. Número de mamas; Localização das mamas; Divisão da mama: a mama deve ser dividida topograficamente em quadrantes. Forma: globosa, periforme, discoide e pendente. Mamilos: protuso, semiprotuso, pseudoumbilicado, umbilicado e hipertrófico. A inspeção estática envolve os seguintes aspectos: Na inspeção dinâmica, solicita-se que a mulher eleve os braços e, depois, coloque as mãos no quadril. Realiza-se movimentos e contrações musculares para diante, podendofazer também pressão com as palmas das mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral maior. Realiza-se movimentos e contrações musculares para diante, podendo fazer também pressão com as palmas das mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral maior. Para a realização do exame da genitália e do exame ginecológico, a posição ginecológica ou de litotomia é a mais adequada. O esvaziamento prévio espontâneo da bexiga é importante para o relaxamento durante o exame. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 25 EXAME DO PÊNIS EXAME DO ESCROTO E VIRILHA Clitóris: tamanho e forma; Meato uretral: presença de secreção; Grandes e pequenos lábios: simetria, coloração, integridade do tecido, presença de secreção; Introito vaginal: em mulheres que nunca tiveram relação sexual, este se apresenta recoberto pelo hímen. Inspeção da genitália externa: deve-se inspecionar estaticamente toda a vulva, o períneo e o monte púbico ou de Vênus. Paciente em posição ginecológica, com bexiga vazia; Proceder à colocação das luvas; Expor o introito vaginal afastando as formações labiais com os dedos da mão esquerda; Introduzir o espéculo com a mão direita; Procede-se a rotação no sentido horário, para a abertura das valvas. Avaliam-se, no exame especular Exame especular: deve preceder o toque vaginal. 1. 2. 3. 4. 5. Canal vaginal: amplitude, comprimento, distensibilidade e superfície. Colo uterino: forma, volume, superfície, orifício externo e direção. sistema genital masculino Para a realização do exame físico da genitália masculina, é necessária a completa exposição da região da virilha. É conveniente também que o paciente esteja despido e o examinador sentado a sua frente. Caso não seja possível o paciente pode ser colocado na posição supina. Deve-se iniciar observando a distribuição dos pelos púbicos. Deve-se observar o tamanho e a forma do pênis. Passa-se à palpação de toda a extensão do pênis. O paciente deve ser orientado quanto ao acúmulo de esmegma (secreção normal), que pode ocorrer no caso de higiene deficiente. 1. 2. 3. 4. Deve- -se observar a presença de edema, zonas de despigmentação, lesões ou cistos. O exame da virilha é realizada procurando-se hérnias, pedindo ao paciente para tossir ou realizar algum esforço e observando o aparecimento de qualquer alteração. 1. 2. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 26 aparelho locomotor O exame do sistema musculoesquelético emprega as técnicas de inspeção, palpação óssea, palpação dos tecidos moles por segmentos, grau de mobilidade e exame de força motora e sensibilidade (neurológico). Idade: existem doenças comuns em determinadas fases da vida; Sexo: certas doenças acometem com maior frequência o sexo masculino do que o sexo feminino, e o contrário também. Raça: a anemia falciforme é predominante na raça negra. Profissão: existem doenças musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho, que no Brasil tornaram-se conhecidas como Lesões por esforço repetitivo (LER) ou doença do trabalho (DOT). Devem ser valorizados os dados de identificação, principalmente quanto a: Exame estático: pela anatomia de superfície, comparando cada área bilateralmente, sempre no sentido cefalocaudal. No sistema muscular, deve ser percebida a capacidade do paciente em mudar de posição, sua força e coordenação motora, além do tamanho dos músculos individuais. Inspeção: pode-se verificar a simetria dos membros inferiores e superiores, da coluna e da pelve. A força muscular pode ser avaliada solicitando-se ao paciente algumas atividades: aperto de mão, extensão do bíceps, flexão do braço e palpação do músculo. Escala para a avaliação da força muscular: Mobilidade: ativa ou passiva. Palpação de partes moles: avalia-se as queixas álgicas, as intumescências, a natureza de qualquer edema, o gradiente térmico, o tônus muscular, a consistência e o contorno de cada músculo, além da rigidez articular, verificando se há dor e se existe ou não sensibilidade na região. Palpação da parte óssea: procura avaliar as protuberâncias, a forma, as deformidades, a presença de estalidos e crepitação, a perda de continuidade óssea e as áreas doloridas. Palpação nas articulações: exame neurológico Anamnese neurológica; Avaliação resumida do estado mental; Distúrbios das funções cerebrais superiores; Inspeção e avaliação do nível de consciência, das pupilas, da coluna, do equilíbrio, da função motora, da função sensitiva, da função cerebelar (coordenação), dos reflexos superficiais e profundos e dos nervos cranianos. O exame do neurológico segue os seguintes aspectos: Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 27 ANAMNESE NEUROLÓGICA AVALIAÇÃO RESUMIDA DO ESTADO MENTAL, AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA EXAME DAS PUPILAS A história da doença atual deve incluir fatos como início e modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e traumatismos, cirurgias, parasitoses, alergias e doenças venéreas. Deve-se avaliar a orientação alopsíquica, a memória e a linguagem. Para essa avaliação, utiliza-se o Mini-Mental State Examination. Orientação temporal (0-5): ano, estação, mês e dia do mês e da semana. Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e andar. Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta. Cálculo (0-5): por exemplo, subtrair 7: 100-93-86-79-72-65. Evocação (0-3): três palavras anteriores: pente, rua e caneta. Linguagem 1 (0-2): nomear um relógio e uma caneta. Linguagem 2 (0-1): repetir: nem aqui, nem ali e nem lá. Linguagem 3 (0-3): siga o comando: pegue o papel com a mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o em cima da mesa. Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer: feche os olhos. Linguagem 5 (0-1): escrever uma frase completa. Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho. - A pontuação normal deve estar entre 27 e 30. - Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais. O nível de consciência é o indicador mais sensível de disfunção cerebral que pode ser resultante de alterações encefálicas estruturais ou metabólicas. A consciência trata-se da capacidade da pessoa reagir quando está em perigo ou de interagir para satisfazer suas necessidades biológicas e psicossociais. O fenômeno da consciência é dividido em dois componentes: o despertar e o conteúdo de consciência. Mediado pelo sistema reticular ativador ascendente (SRAA). Despertar: a capacidade de abrir os olhos e de despertar indica o estado de alerta ou de vigília da pessoa examinada. Conteúdo da consciência: abrange o conjunto integrado e dinâmico de funções mentais (Capacidade cognitiva e afetiva do indivíduo - linguagem, memória, crítica, humor, etc) que possibilita a pessoa estar ciente de si, perceber e interagir com o meio ambiente. O exame das pupilas deve ser realizado observando-se o diâmetro, a simetria e a reação à luz. Pupilas isocóricas: com o mesmo diâmetro. Pupilas anisocóricas: uma pupila maior do que a outra. Pupilas mióticas: pupilas contraídas e não fotorreagentes. Pupilas midriáticas: pupilas dilatadas. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 28 EXAME DO EQUILÍBRIO ESTÍMULOS AUDITIVOS E TÁTEIS Estímulos verbais, ruídos e dor são utilizados para a obtenção de respostas, que podem ser abertura dos olhos, verbalização e/ou movimentação. Entre a consciência e o coma há vários estados intermediários de alteração da consciência, representando depressões menores ou maiores do sistema reticu lar ativador ascendente e/ou do córtex cerebral. O equilíbrio estático é o mecanismo responsável por nos manter de pé inclui o sistema proprioceptivo (cordão posterior), a visão, o sistema vestibular e cerebelar, além da integridade dos sistemas osteoarticular e muscular. Estímulo auditivo: se inicia com o tom de voz normal. Ao obter a resposta verbal do paciente, o enfermeiro deve avaliar o nível de orientação, bem como a função cognitiva. Estímulo tátil: inicia-secom um leve toque no braço do paciente, chamando-o pelo nome; se não responder, o estímulo doloroso deve ser aplicado. Paciente consciente: é aquele que está acordado, alerta, que responde adequadamente ao estímulo verbal e que está orientado no tempo e no espaço. Indivíduo em coma: está em sono profundo, inconsciente, com os olhos fechados, não emite som verbal, não interage consigo ou com o ambiente. Escala de Coma de Glasgow (ECG): tem sido amplamente utilizada para determinar e avaliar a profundidade e a duração do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma craniencefálico. Paciente em pé, com pés unidos e mãos juntas à coxa, olhos abertos e depois fechados. O sinal de Romberg indica que há lesão no cordão posterior, se ao fechar os olhos, o paciente oscilar e cair sem direção. Modo de pesquisar: 1. 2. TESTE DE ROMBERG OLHOS ABERTOS OLHOS FECHADOS Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 29 AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS SUPERFICIAIS AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR Flacidez: reflete lesões no neurônio motor inferior; Espasticidade está associada a lesões no neurônio motor superior; Rigidez, a lesões de gânglios basais. As alterações no tônus incluem: 3. Na lesão cerebelar, o paciente balança e cai para o lado da lesão, com instabilidade do tronco. 4. Na lesão do sistema vestibular, ocorre queda para o lado da lesão após um período de latência, de relativa lentidão e de constância da direção do desvio, se não houver alteração na posição da cabeça. Solicita que o paciente caminhe normalmente; A princípio, em marcha normal; depois, nas pontas dos pés; e, enfim, nos calcanhares, andar rapidamente, voltar rapidamente, ir para a frente e para trás; Equilíbrio dinâmico: 1. 2. O tônus muscular é avaliado palpando-se grupos musculares tanto em repouso como em sua movimentação ativa. A avaliação da função motora mede a força dos membros superiores e inferiores, com a finalidade de verificar a dependência ou independência do paciente para realizar atividades diárias. A técnica utilizada para a avaliação da força muscular depende do nível de consciência do paciente. Nos membros inferiores pede-se ao paciente que deite sobre a cama, estendendo e flexionando, bem como elevando e abaixando, um membro de cada vez. Deve-se, também, observar o modo de caminhar do paciente, os movimentos de balanço dos braços e a firmeza na deambulação. Indivíduo consciente: pede-se para que o mesmo estenda os membros superiores e aperte as mãos do avaliador. O aperto em cada mão deverá ser forte, firme e igual. Indivíduo inconsciente: é aplicado o estímulo doloroso e avaliada a resposta motora, considerando, principalmente, sinais de decorticação e de descerebração.. Reflexo é uma resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza. Reflexo cutâneo plantar: pesquisa-se estimulando a região plantar próximo à borda lateral. A resposta normal é a flexão dos dedos. Reflexo cutâneo abdominal: o examinador estimula o abdome no sentido da linha mediana em três níveis: superior, médio e inferior. A resposta normal é a contração dos músculos abdominais. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com 30 AVALIAÇÃO DO NERVOS CRANIANOS É necessário que o paciente esteja consciente e colaborativo, a fim de se verificar, de modo objetivo, as alterações das funções dos nervos cranianos. Cada narina deve ser testada separadamente. I par de nervos cranianos (Nervo olfatório): durante o exame físico, devem-se observar possíveis obstruções das vias nasais. Com os olhos fechados, o paciente deve identificar odores familiares (café, cravo-da-Índia, limão, sabonete). Para avaliar o campo visual, o paciente deve cobrir um dos olhos, fixando seu olhar no nariz do examinador. Este, por sua vez, move o seu dedo na frente do paciente, do campo temporal ao campo nasal. O paciente deverá informar quando estiver visualizando o dedo do examinador II par de nervos cranianos (Nervo óptico): responsável pela visão. III, IV e VI pares de nervos cranianos (Nervos oculomotor, troclear e abducente): distúrbios desses nervos podem provocar dilatação pupilar, com perda do reflexo luminoso hemilateral, alteração do movimento ocular, diplopia (visão dupla), paralisia do olhar, ptose palpebral (queda da pálpebra) e nistagmo (abalo rítmico do globo ocular). Para verificar a sensibilidade, o examinador deve instruir o paciente a fechar os olhos. Com uma gaze, toca a fronte do indivíduo, seu queixo e a face lateral do rosto, comparando sempre as duas metades do rosto. O paciente deve descrever que tipo de toque lhe está sendo feito. V par de nervos cranianos (Nervo trigêmeo): O examinador avalia a simetria dos movimentos faciais enquanto o paciente sorri, assobia, franze as sobrancelhas e cerra as pálpebras. Testa-se, ainda, a diferenciação entre doce e salgado, examinando, dessa forma, a sensibilidade gustativa da língua. VII par de nervos cranianos (Nervo facial): No exame da acuidade auditiva, deve-se cobrir um dos condutos auditivos e testar a audição por meio do som de um relógio, um sussurro ou estalar dos dedos. O paciente deve estar apto a ouvir o som e a fazer a sua diferenciação. A avaliação de equilíbrio instruie o paciente para que fique de olhos fechados e em pé, com as pernas aproximadas, posicionando os braços e as mãos paralelamente ao corpo. A posição é mantida por 10 segundos, sem perder o equilíbrio. Logo em seguida, o paciente é orientado a assumir a posição normal para andar, unindo o calcanhar de um pé com o dedo do outro, e dar 10 passos. VIII par de nervos cranianos (Nervo vestibulococlear): O paciente deve ser instruído para que abra a boca e diga “ah”. Observa-se a elevação e a contração do palato mole e da úvula. IX par de nervos cranianos (Nervo glossofaríngeo): Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com No caso de lesão unilateral do vago, as funções vegetativas não são comprometidas. O examinador deve tocar a parte posterior da língua com um abaixador, ou estimular a faringe posterior para desencadear o reflexo de vômito. O examinador deve tocar a parte posterior da língua com um abaixador, ou estimular a faringe posterior para desencadear o reflexo de vômito. X par de nervos cranianos (Nervo vago): O examinador deve avaliar a capacidade do paciente de enco lher os ombros e de fazer rotação com a cabeça contra uma resistência imposta. XI par de nervos cranianos (Nervo acessório): Avalia-se o reflexo de deglutição, percebendo sinais de disfagia. Deve-se anotar alguma dificuldade de fonação e articulação de palavras. É importante avaliar a capacidade do paciente de discriminar entre o gosto doce e o salgado no terço posterior da língua. A força da língua é testada pedindo-se ao paciente para que empurre sua ponta contra a bochecha, para ambos os lados, contra resistência do dedo do examinador. Deve-se observar a presença de desvio, atrofia ou tremores na protusão da língua. XII par de nervos cranianos (Nervo hipoglosso): Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS CATECOLAMINAS As catecolaminas são um grupo de hormônios semelhantes, produzidos na medula adrenal das glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na corrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou emocional. As principais catecolaminas são dopamina, epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. A síntese de catecolaminas é realizada a partir do aminoácido tirosina, proveniente da dieta ou da hidroxilação da fenilalanina no fígado. Auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos no cérebro Aumentam a liberação de ácidos graxos e glicose para energia Dilatam bronquíolos e pupilas. Funções das catecolaminas: A tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada e descarboxilada para formar DOPA. A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase, formando a dopamina. A dopamina, então,sofre ação de dopamina beta- hidroxilase, formando noradrenalina. Em seguida, parte da noradrenalina é estocada e parte sofre ação da enzima feniletanomina N- metiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina. 1. 2. 3. 4. SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS A adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas em vesículas na medula do adrenal e são secretadas em resposta a diferentes estímulos nervosos que desencadeiam exocitose a partir da ação do neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores nicotínicos das células cromafins. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/glossary/hormone https://labtestsonline.org.br/glossary/bronchioles METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio pré ganglionar, nos receptores nicotínicos nas membranas das células cromafins, há abertura de canais de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula. Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e metanefrina, respectivamente. O aumento do sódio intracelular leva à despolarização da membrana. A despolarização leva à abertura dos canais de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula. O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promove um rearranjamento no interior da célula que faz com que as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina distribuam-se para a membrana. Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação das catecolaminas para a corrente sanguínea. São metabolizadas principalmente no fígado, mas também no rim e na própria adrenal. Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO (monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA (ácido vanilimandélico). A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer ação da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da COMT, tornando-se VMA, que é excretado. Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta). No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS Maior produção de substrato energético. São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise, aumentam a captação de glicose pelo músculo, aumentam o fluxo sanguíneo, aumentam o oxigênio circulante, a glicogenólise hepática, inibem insulina e estimulam glucagon (aumentando a disponibilidade de substratos energéticos para o cérebro). No músculo, promovem glicogenólise, porém não promovem catabolismo de proteínas (proteólise) / não possuem função catabólica. No fígado, promovem glicogenólise, gliconeogênese e cetogênese. No tecido adiposo, promovem catabolismo, pela lipólise. Ações metabólicas: No coração atua no aumento da contratibilidade e da velocidade da contração (efeitos conotrópico e nitotrópico), aumentando o volume sistólico e a pressão arterial. Nos vasos sanguíneos promove a vasocontricção (alfa1), aumento do fluxo sanguíneo no miocárdio, no músculo esquelético e no fígado. Devido ao aumento da liberação de renina pelos rins também ajuda a aumentar a pressão arterial pela reabsorção de sódio. Ações cardiovasculares: Dilatação da pupila Inibe a salivação Relaxa os brônquios Acelera os batimentos cardíacos Inibe a atividade do estômago e do pâncreas Estimula a liberação de glicose pelo fígado Relaxa a bexiga Promove a ejaculação Outros efeitos: DOPAMINA A dopamina é um neurotransmissor da família das catecolaminas, também conhecidas como aminas biogênicas. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com AÇOES DA DOPAMINA USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA MECANISMO DE AÇÃO DOPAMINA AÇOES DA ADRENALINA Cardiovascular: a dopamina exerce efeito estimulante nos receptores β1 cardíacos com efeito inotrópico e cronotrópico posi tivos. Em concentrações muito elevadas, ela ativa os receptores α1 dos vasos, causando vasoconstrição. Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas renais e esplâncnicas, ativando os receptores dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo sanguíneo para os rins e para outras vísceras. Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas renais e esplâncnicas, ativando os receptores dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo sanguíneo para os rins e para outras vísceras. A dopamina é o fármaco de escolha contra o choque cardiogênico e séptico e é administrada por infusão contínua. A dopamina também é usada para tratar hipotensão e insuficiência cardíaca grave, primariamente em pacientes com resistência vascular periférica normal ou baixa e em pacientes que têm olIgúria. Uma dose excessiva de dopamina produz os mesmos efeitos da estimulação simpática. A dopamina é rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT; portanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão e arritmias) são de curta duração. A transmissão dos impulsos nervosos ocorre pela passagem de um neurônio para outro. O local em que acontece essa transmissão é denominado de sinapse. Os neurotransmissores, como a dopamina, atuam transformando os impulsos em sinais químicos para que possam ser encaminhados para o próximo neurônio, ao qual se ligam por meio de receptores. Em seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônio de origem, onde pode ser degradada por enzimas denominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dos receptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios ou excitatórios. adrenalina/epinefrina A adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminas – junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina – comumente usadas em terapêutica. As três primeiras são neurotransmissores de ocorrência natural, e a última é um composto sintético. A epinefrina interage com os receptores α e β. Em doses baixas, predominam os efeitos β (vasodilatação) no leito vascular; em doses altas, os efeitos α (vasoconstrição) são os mais fortes. Cardiovascular: as principais ações da adrenalina são no sistema cardiovascular. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com https://www.biologianet.com/biologia-celular/neuronios.htm Aumentam a demanda de oxigênio pelo miocárdio: reforça a contratilidade do miocárdio (inotropismo positivo: ação β1) e aumenta a frequência de contração (cronotropismo positivo: ação β1). O débito cardíaco aumenta. Ativa receptores β1 nos rins, promovendo a liberação de renina (Uma enzima envolvida na produção de angiotensina II, um vasoconstritor potente). Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e das vísceras (efeito α). Dilata os vasos que vão ao fígado e aos músculos esqueléticos (efeito β2). O fluxo de sangue para os rins diminui. Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividade agonista nos receptores β do tecido adiposo. Níveis aumentados de AMPc estimulam uma lipase hormônio-sensível que hidrolisa triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol. Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado no tratamento de emergência de condições respiratórias quando a broncoconstrição compromete a função respiratória. Assim, no tratamento da asma aguda e do choque anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e pode salvar vidas. Respiratório: causa poderosa broncodilatação por ação direta na musculatura lisa bronquial (ação β2). E também inibe a liberação de mediadores da alergia, como a histamina dos mastócitos. A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC, incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores. Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmente se o paciente está recebendo digoxina. A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter ações cardiovasculares maiores em pacientes com hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser reduzida. Choque anafilático: a adrenalina é o fármacode escolha para o tratamento das reações de hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia) em resposta a alérgenos. Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante significativo porque aumenta a glicogenólise no fígado (efeito β2), aumenta a liberação de glucagon (efeito β2) e diminui a liberação de insulina (efeito α2). Parada cardíaca: a adrenalina pode ser empregada para restabelecer o ritmo cardíaco em pacientes com parada cardíaca independente da causa. Anestesia: soluções de anestésicos locais podem conter baixas concentrações de epinefrina. A epinefrina aumenta significativamente a duração da anestesia local, produzindo vasoconstrição no local da injeção. Pacientes com hipertiroidismo podem ter produção aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos, levando a respostas hipersensíveis. USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA NORADRENALINA/NOREPINEFRINA A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada em doses terapêuticas, o receptor α-adrenérgico é o mais afetado. AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA Usos terapêuticos: É usada no tratamento da hipotensão em pacientes hospitalizados ou cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal quando aplicada topicamente ou ingerida por via oral. Vasoconstrição: a noradrenalina causa um aumento na resistência periférica devido à intensa vasoconstrição da maior pare dos leitos vasculares, incluindo os rins (efeito α1). A pressão arterial sistólica e a diastólica aumentam. FENILEFRINA A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação direta que se liga primariamente aos receptores α1. A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no coração, mas induz bradicardia reflexa quando administrada por via parenteral. Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta a pressão arterial, e isso estimula os barorreceptores, induzindo ao aumento na atividade vagal, esse aumento produz bradicardia reflexa, que é suficiente para neutralizar as ações locais da noradrenaalina no coração, embora a compensação reflexa não afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco. A noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos significativos. A noradrenalina é um potente vasoconstritor e pode causar palidez e descamação na pele ao longo da veia injetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrer necrose. dobutamina A dobutamina é uma catecolamina sintética de ação direta que é um agonista de receptores β1. Ações: aumenta a frequência e o débito cardíaco com poucos efeitos vasculares. Usos terapêuticos: é usada para aumentar o débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda, bem como para dar apoio inotrópico após cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na fibrilação atrial, porque aumenta a condução AV. hormônio antidiurético/vasopressina O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético, que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP). Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor. O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise, porém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atua diretamente no organismo (em vasos e nos túbulos distais finais e túbulos coletores). AÇÕES DA VASOPRESSINA Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao controlar quanta água é excretada pelos rins. Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite que uma maior quantidade água fique retida no organismo. Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com https://blog.jaleko.com.br/eixo-hipotalamo-hipofisario-conexao-perfeita-entre-sistema-nervoso-e-sistema-endocrino/ Inibidores da fosfodiesterase III/Milrinona As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina (GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em várias vias de sinalização intracelular, modulando diversos efeitos fisiológicos. A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no controle do sangramento devido a varizes esofágicas. USOS DA VASOPRESSINA Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar o diabetes insípido. Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade cardíaca. A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a força de contração do coração, resultando em aumento do débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós- carga cardíacas). Sensibilizadores dos canais de cálcio/Levosimendan Levosimendan é um inotrópico que atua como sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade cardíaca pela intensificação da sensibilidade do miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos por vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico. USOS DO LEVOSIMENDAN Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de modo dependente do cálcio. Melhora então a força de contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular. Tem também um efeito vasodilatador, através da abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da musculatura lisa. Indicações: indicado para tratamento de curto prazo para descompensação aguda da insuficiência cardíaca com necessidade de suporte inotrópico. vasodilatadores Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os músculos. NITROGLICERINA É um nitrato orgânico usado há muito tempo para prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas age preferencialmente em vasos de capacitância venosa. Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV) ocorre venodilatação preferencial, com diminuição do retorno venoso, redução das pressões diastólicas finais de ventrículos esquerdo e direito e queda do débito cardíaco. Uma diminuição excessiva da pressão diastólica pode reduzir o fluxo coronariano; pode provocar resposta reflexa simpática, via barorreceptores, com taquicardia e aumento da contratilidade miocárdica. Resistência vascular pulmonar é reduzida. Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas isquêmicas. Efeitos Cardiovasculares: Licenciado para - Luan A zam buja - 01813892075 - P rotegido por E duzz.com https://amb.org.br/wp-content/uploads/2021/08/INSUFICIENCIA-CARDIACA-TRATAMENTO-COM-LEVOSIMENDAN-FINAL-2019.pdf MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS HIDRALAZINA INTERAÇÃO FARMACÊUTICA FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no momento da absorção, distribuição, metabolização, eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico. É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito depende da produção pelo endotélio. Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca congestiva, na angina pectoris, na hipotensão induzidas nas crises hipertensivas e na hipertensão pulmonar. Cálculo de drogas vasoativas Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão induzida pela gravidez. Devido à ação predominante arteriolar, provoca taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina. FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO (BI) interações medicamentosas Interações medicamentosas são tipos especiais de respostas farmacológicas,
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