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CADERNO
DE ESTÁGIO
Enfermagem
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conforme o art. 184 do Código Penal.
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te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos
que você goste e que se sinta bem ao estudar.
 
Caso haja pirataria do material, o cliente registrado no produto estará sujeito a responder
criminalmente, conforme o artigo 184 do Código Penal com pena de 3 meses a 4 anos de reclusão
ou multa de até 10x o valor do produto adquirido (segundo o artigo 102 da Lei nº 9.610)
Entretanto, acreditamos que você é uma pessoa de bem que
está buscando se capacitar através dos estudos e que jamais
faria uma coisa dessa não é? A equipe Amo Resumos agradece a
compreensão e deseja a você um ótimo estudo.
 
Está com alguma dúvida? Envia para
suporte@amoresumos.com
 
AUTOR: ITALO SABINO
CADERNO DE ESTÁGIO
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ETAPAS DO EXAME FÍSICO 
01
O Exame Físico se trata de um conjunto de técnicas para a 
avaliação física de um paciente.
O objetivo do exame físico é testar as hipóteses 
diagnósticas desenvolvidas durante a fase inicial da 
coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese.
 Deve-se confirmar, afastar ou descobrir nova hipótese 
diagnóstica. 
EXAME FÍSICO Inspeção: é feita através da observação visual e autilização da palpação.
Palpação: consiste em utilizar o tato para
examinar o paciente, o prossional faz pressões
em diferentes partes do corpo aprofundando de 1
a 2.5 cm; para a melhor interpretação o
profissional deve ser hábil e o paciente deve
estar relaxado e confortável.
Percussão: é uma técnica que exige bastante
habilidade manual, o profissional executa um
movimento rápido na área a ser examinada e
produz um som que é avaliado por sua
intensidade, altura, duração e qualidade.
Auscuta: é o ato de ouvir o som gerado pelos
órgãos do corpo humano e através deles detectar
alguma anormalidade.
Precauções:
1. Lavar as mãos antes e após a execução do
exame.
2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que
apresentem lesões cutâneas, assim como para o
exame da cavidade bucal.
3. É indispensável o uso do jaleco e calçados
fechados.
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NORMAL 36 °C - 36,5 °C
T > ou igual a 37,8 °C
HIPOTERMIA
LEVE: 34 °C - 36°C
MODERADA: 30 °C - 34°C
ACENTUADA: T < 30 °C
HIPERTERMIA
FEBRE ALTA 39,6 ºC - 41 ºC
FEBRE 37,6 ºC - 39,5 ºC
02
A temperatura do corpo é a diferença entre a quantidade
de calor produzido por processos corporais e a
quantidade perdida para o ambiente externo.
Higiene das mãos;
Higiene do paciente;
Higiene do termômetro;
Localizar corretamente o sensor do
termômetro;
Registrar sempre os resultados.
Cuidados ao medir a temperatura: 
Ritmo circadiano;
Atividade física; 
Idade; 
Estresse;
Ambiente;
Idade;
Nível hormonal.
Fatore que afetam a temperatura corporal: 
Locais para medir a temperatura: a temperatura
corporal pode ser medida por via oral, retal,
membrana timpânica, artéria temporal,
esofágico, artéria pulmonar, axilar ou até
mesmo bexiga.
sinais vitais 
Os sinais vitais são uma maneira rápida e eficiente de
controlar a condição de um paciente ou identificar
problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção.
A avaliação dos sinais vitais fornece dados para
identificar diagnósticos em enfermagem, implementar as
intervenções planejadas e avaliar os resultados do
cuidado.
Os sinais vitais são: temperatura, pulso, frequência
respiratória e pressão arterial. 
O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo em uma
artéria periférica. O sangue flui através do corpo num
circuito contínuo. O pulso é um indicador indireto do
estado circulatório. 
Pode-se avaliar qualquer artéria para a frequência de
pulso. 
temperatura corporal 
VALORES DE REFÊRENCIA
pulso 
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03
Fatores que influenciam a frequência do
pulso: 
Frequência: corresponde ao número de pulsos em
um minuto, a medida é bpm (Batimentos por
minuto).
Atividade física - Temperatura - Medicamentos
Emoções - Alterações posturais - Hemorragia 
Condições pulmonares 
 
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
LACTENTE 120 - 160
80 - 110
CRIANÇA PEQUENA 90 - 140
PRÉ-ESCOLAR 
ADULTO/IDOSO 60 - 100
ADOLESCENTE 60 - 90
IDADE
FREQUÊNCIA CARDÍACA
(BATIMENTOS/MIN)
Ritmia: ritmo normal.
Disritmia/Arristmia cardíaca: um intervalo
interrompido por uma batida precoce ou
tardia ou uma batida perdida.
Ritmo: normalmente, um intervalo regular
ocorre entre cada pulso ou batimento cardíaco.
Forte;
Fraco - Filiforme;
Imperceptível.
Intensidade: reflete o volume de sangue ejetado
contra a parede arterial com cada contração do
coração e a condição do sistema vascular
arterial que conduz para o local de pulso.
Anomalias da frequência cardíaca: 
Taquicardia/Taquisfigmia: batimentos acima de
100.
Bradicardia/Bradisfigmia: batimentos abaixo de
60. 
Isocronicidade: avaliação dos pulsos em ambos
lados do sistema vascular periférico,
comparando as características de cada um.
Higiene das mãos;
Higiene do paciente;
Contar a frequência em 1 minuto;
Avaliar demais características do pulso em 1
minuto;
Usar o celular para medir 1 minuto;
Registrar sempre os resultados.
Cuidados ao medir a temperatura: 
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04
RECÉM-NASCIDO 30 - 60
20 - 30
LACTENTE 30 - 50
CRIANÇA
ADULTO/IDOSO 12 - 20
ADOLESCENTE 16 - 20
 Fatores que interferem na respiração: 
Exercício - Dor aguda - Ansiedade - Tabagismo - Posição
corporal - Medicamentos - Lesão neurológica - Quantidade
de hemoglobina 
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
VALORES DE REFÊRENCIA 
Hipoventilação: frequência respiratória é
anormalmente baixa e profundidade de
ventilação é deprimida.
O ciclo respiratório começa com respirações
lentas, superficiais que gradualmente
aumentam para frequência e profundidade
anormais. 
O padrão se reverte; a respiração fica lenta e
rasa, concluindo como apneia antes de a
respiração ser retomada. 
Respiração de Cheyne Stokes: frequência
respiratória e profundidade são irregulares,
caracterizadas por períodos alternantes de
apneia e hiperventilação. 
Frequência respiratória
A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para
a troca de gases entre a atmosfera e o sangue e o sangue e
as células.
Ventilação: o movimento de gases para dentro e para
fora dos pulmões.
Difusão: o movimento de oxigênio e dióxido de carbono
entre os alvéolos e os eritrócitos.
Perfusão: a distribuição de eritrócitos para e a partir
dos capilares pulmonares.
A respiração envolve a: 
Eupneia: respiração normal, entre 12 e 20 rpm
(Respirações/minuto). 
Taquipneia: frequência de respiração é regular
mas anormalmente rápida (maior que 20
respirações/minuto).
Bradipneia: frequência de respiração é regular
mas anormalmente lenta (menos de 12
respirações/minuto).
Dispneia: presença de dificuldade ou dor ao
respirar. 
Apneia: ausência de respiração. 
Hiperventilação: frequência e profundidade de
respirações aumenta.
Respiração de Kussmaul: as respirações são
anormalmente profundas, regulares e
aumentadas em frequência.
Respiração de Biot: as respirações são
anormalmente rasas por duas a três respirações,
seguidas de período irregular de apneia. 
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05
MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO 
Pressão sistólica: é o pico de pressão máxima
quando a ejeção ocorre. 
A pressão arterial reflete as inter-relações de débito
cardíaco,resistência vascular periférica, volume de
sangue, viscosidade do sangue e elasticidade arterial. 
pressão arterial sistêmica
A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de
uma artéria pelo sangue pulsando sob pressão a partir do
coração. O sangue flui através do sistema circulatório por
causa das alterações de pressão. 
Um oxímetro de pulso permite a medida indireta da
saturação de oxigênio. 
O oxímetro de pulso é uma sonda com um diodo emissor de
luz (LED) conectado por um cabo a um oxímetro.
A porcentagem de hemoglobina que está ligada ao
oxigênio nas artérias é a porcentagem de saturação da
hemoglobina (ou SaO2 ). Ela está geralmente entre 95% e
100%; é afetada por fatores que interferem na ventilação,
perfusão ou difusão. 
O sangue movimenta-se a partir de uma área de alta
pressão para uma de baixa pressão. A PA sistêmica ou
arterial, a PA no sistema de artérias do corpo, é um bom
indicador da saúde cardiovascular.
A contração do coração força o sangue sob alta pressão
para a aorta.
Pressão diastólica: é a pressão mínima exercida
contra as paredes arteriais em todos os
momentos.
A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de
mercúrio (mmHg). 
A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de
mercúrio (mmHg). 
MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO 
Assim como o débito cardíaco aumenta, mais
sangue é bombeado contra as paredes
arteriais, fazendo que a PA se eleve.
Débito cardíaco: quando o volume aumenta em
um espaço fechado tal como um vaso sanguíneo,
a pressão naquele espaço sobe. 
Quanto menor for o lúmen de um vaso, maior
é a resistência vascular periférica ao fluxo
sanguíneo. 
Conforme a resistência sobe, a PA arterial se
eleva. Conforme os vasos dilatam e a
resistência cai, a PA cai.
Resistência periférica: é a resistência ao fluxo
sanguíneo determinada pelo tônus da
musculatura vascular e diâmetro dos vasos
sanguíneos.
Volume de sangue: a maioria dos adultos têm um
volume de sangue circulante de 5.000 mL. Um
aumento no volume exerce mais pressão contra
as paredes arteriais. Quando o volume de sangue
circulante de uma pessoa cai, como no caso de
hemorragia ou desidratação, a PA cai. 
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NORMAL <120
≥ 140 mmHg
PRÉ-HIPERTENSÃO 120 - 139 mmHg
HIPERTENSÃO I
HIPERTENSÃO II ≥ 160 mmHg
CATEGORIA SISTÓLICA DIASTÓLICA
<80
80-89 mmHg
 ≥ 90 mmHg
 ≥ 90 mmHg
06
O hematócrito, ou a percentagem de
eritrócitos no sangue, determina a
viscosidade do sangue. Quando o
hematócrito aumenta e o fluxo de sangue fica
mais lento, a PA arterial aumenta.
Viscosidade: a espessura ou a viscosidade do
sangue afeta a facilidade com a qual o sangue
flui através de pequenos vasos. 
APARELHO DE PRESSÃO ARTERIAL 
Elasticidade: as paredes de uma artéria são
elásticas e facilmente distensíveis. Conforme a
pressão no interior das artérias aumenta, o
diâmetro das paredes dos vasos aumenta para
acomodar a mudança de pressão. 
RECÉM-NASCIDO 40 mmHg
95 /65 mmHg
1 MÊS 85/54 mmHg
1 ANO
A PARTIR DE 18 < 120/<80
14 - 17 ANOS 119/75
VALORES DE REFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
O tubo de condução conecta o cateter com o
equipamento de monitoramento
hemodinâmico eletrônico. 
O monitor exibe uma forma de onda da
pressão arterial constante e a leitura.
Método direto: exige a inserção de um cateter
fino numa artéria. 
Um esfigmomanômetro inclui um manômetro de pressão,
um manguito oclusivo que inclui uma bexiga de borracha
inflável e um bulbo de pressão com uma válvula de escape
que enche a parte inflável do manguito.
Fatores que interferem na pressão arterial: 
Idade - Estresse - Etnia - Sexo - Variação diária -
Medicamentos - Atovidade física - Peso - Tabagismo - Dor 
As medições de PA arterial são obtidas diretamente (de
modo invasivo) ou indiretamente (de modo não invasivo).
A ausculta ou palpação com ausculta é a
técnica mais amplamente utilizada.
Método indireto: exige um esfigmomanômetro e
estetoscópio. 
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07
RESPOSTAS À DOR 
 Colocar o indivíduo em local calmo com o braço
apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade,
permitindo 5 minutos de repouso. Usar sempre o
mesmo braço para a medida;
Localizar o manômetro de modo a visualizar
claramente os valores da medida;
Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou
crianças. A largura do manguito deve corresponder a
40% da circunferência braquial e seu comprimento a
80%;
Localizar a artéria braquial ao longo da face interna
superior do braço palpando-a;
Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em
torno do braço, centralizando o manguito sobre a
artéria braquial. Manter a margem inferior da
braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo.
Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio;
Determinar o nível máximo de insuflação palpando o
pulso radial até seu desaparecimento, registrando o
valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais
30 mmHg;
Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a
30 segundos antes de insuflá-lo de novo;
Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial
palpada abaixo do manguito na fossa antecubital.
Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o
contato com a pele em todos os pontos. As olivas
devem estar voltadas para frente;
Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito
rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica
registrada;
Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de
2 a 3 mmHg por segundo;
Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto correspondente ao
primeiro batimento regular forte audível (sons de
Korotkoff);
Identificar a Pressão Diastólica (,mínima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto correspondente ao
último batimento regular audível. Desinsuflar
totalmente o aparelho com atenção voltada ao
completo desaparecimento dos batimentos;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13. Esperar de 1 a 2 minutos para permitir a liberação 
do sangue. Repetir a medida no mesmo braço anotando
os valores observados;
14. Registrar a posição do paciente, o tamanho do
manguito, o braço usado para a medida e os menores
valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica
encontrados em mmHg. Retirar o aparelho do braço e
guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos.
dor
É uma experiência sensorial e emocional desagradável,
associada a dano real ou potencial, ou descrita em
termos de tal dano. 
Estimulação simpática (dor leve, moderada e
superficial):
Dilatação dos brônquios e aumento da FR (frequência
respiratória);
Aumento da FC (frequência cardíaca);
Vasoconstrição periférica (palidez, elevação da PA);
Elevação do nível de glicemia no sangue (ocorre quebra da
glicose armazenada para utilizar caso seja necessário)
Diaforese;
Aumento da tensão muscular;
Dilatação pupilar;
Diminuição da motilidade gastrointestinal.
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NORMAL ENTRE 18,5 E 24,99
ENTRE 30 E 34,99
ACIMA DO PESO ENTRE 25 E 29,99
OBESIDADE I
OBESIDADE II ENTRE 35 E 39,99
ABAIXO DO PESO ENTRE 17 E 18,49
OBESIDADE III ACIMA DE 40
08
TIPOS DE DOR
Dor idiopática: dor de origem obscura, não
conhecemos bem sua fisiologia e é de difícil
tratamento. 
AVALIAÇÃO DA DOR
VALORES DE REFERÊNCIA
Estimulação parassimpática (dor intensa ou
profunda):
Palidez;
Tensão muscular;
Diminuição da PA e FC;
Respiração rápida e irregular;
Dor aguda/ transitória: protetora, tem causa
identificável, curta duração, tem resposta
limitada de dano tecidual e emocional.
Dor crônica / persistente: não possui finalidade
de proteção, permanece por mais tempo, nem
sempre tem causa identificável, em geral leva a
grande sofrimento pessoal.
Dor crônica episódica: dor que só está presente
em crises de determinada doença. 
Dor nociceptiva: dor causada por alguma lesão
nos tecidos, onde existem os nociceptores. É o tipo
de dor que conhecemos mais a sua fisiologia.
Responde aos analgésicos.
Dorneuropática: responde apenas à tratamento
coadjuvante, como analgésico associado à um
antiinflamatório. 
Ao avaliar um paciente com dor, deve-se investigar os
seguintes pontos sobre este sinal vital:
- Inicio e duração; 
- Localização; 
- Qualidade/ características (ex.: dor em pontada; dor
“cansada”); 
- Padrão da dor (posição em que dói, horário que mais
dói); - Intensidade (escalas numérica, descritiva, de faces). 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL 
(IMC)
IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea, parâmetro
adotado pela Organização Mundial de Saúde para
calcular o peso ideal de cada pessoa.
exame de glicemia 
O exame de glicemia ou glicemia em jejum é aquele que
mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente
sanguínea, feito a partir de uma coleta do sangue venoso
e de um período de 8 horas de jejum sem alimentos ou
bebidas, exceto água.
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PH 7,35 – 7,45
22 – 26 mEq/L
PACO²: 35 – 45 mmHg
HCO3 
PAO² 80-100mmHg 
AG 6 – 12 mEq/L
SATO² 90-100%
09
VALORES DE REFERÊNCIA
Após 2 horas 
das refeições 
Em jejum 
De 100-126 
mg/dL
Maior que 126 
mg/dL
De 140-200 
mg/dL
Maior que 200 
mg/dL
Não é possível 
definir 
Maior que 200 
mg/dL
GLICEMIA
NORMAL
GLICEMIA
ALTERADA
DIABETES
Qualquer hora 
do dia 
Menor que 100 
mg/dL
Menor que 140 
mg/dL
Menor que 100 
mg/dL
GASOMETRIA ARTERIAL
A gasometria arterial é um exame de sangue que é
coletado a partir de uma artéria, com o objetivo de avaliar
os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás
carbônico, assim como sua distribuição, do pH e do
equilíbrio acidobásico. Importante lembrar que se o
objetivo for apenas medir o pH é possível fazer a
gasometria venosa.
Os principais parâmetros que observamos no exame de
gasometria arterial são: pH, SatO2 (saturação de
oxigênio), pCO2 (pressão parcial do gás carbônico), HCO3
(bicarbonato), Ânion Gap (AG).
Entretanto, outros parâmetros também podem ser
encontrados como, por exemplo, a dosagem de alguns
eletrólitos, são eles: sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto,
podendo variar devido ao gasômetro usado.
Gasômetro: é o aparelho de gasometria que
mede o pH e os gases sanguíneos sob a forma
de pressão parcial do gás (pO2 e pCO2), ao
passo que os demais parâmetros são
calculados.
VALORES NORMAIS
Acidose metabólica: ocorre uma queda do
HCO3 na gasometria e, consequentemente,
redução do pH (acidose). *HCO³ < 22mEq/L.
DISTÚRBIOS ACIDOBÁSICOS
Alcalose metabólica: ocorre um aumento de
HCO3 na gasometria e, consequentemente,
elevação do pH (alcalose). *HCO³ > 26mEq/L.
Acidose respiratória: existe uma dificuldade
de ventilação do paciente, isso leva a uma
hipoventilação e, consequentemente,
retenção do CO2. *PaCO²: > 45mmHg.
Acidose: é uma condição em que há um
desequilíbrio nos níveis de ácido presentes
no sangue. *pH < 7,35.
Alcalose respiratória: o paciente está
hiperventilando e, consequentemente,
“lavando” o CO2, isto é, expulsando o CO2.
*PaCO² < 35mmHg.
Alcalose: é o nome de um distúrbio
metabólico, ou seja, é o processo que o corpo
sofre quando seus fluídos tomam
consistência mais alcalina. *pH > 7,45.
Que o paciente esteja sentado, exceto
pacientes acamados.
O paciente em repouso pelo menos 10
minutos antes da punção.
Recomendações para a coleta: 
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10
Importante comprimir o local de punção
por 5 minutos, devido o risco de causar
espasmo vascular, formação de trombo
intramural ou aparecimento de
hematoma periarterial.
O local preferencial para a punção é a
artéria radial ao nível do túnel do carpo
devido a facilidade de acesso ao vaso.
TÉCNICA DE GASOMETRIA ARTERIAL
posições para exames 
O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente
utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do
material adequado para o curativo decorre do
conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação
tecidual.
Posição de Trendelenburg: posição utilizada em
operações do abdôme inferior e pelve, onde a
parte superior do dorso é abaixada e os membros
inferiores são elevados.
Posição em decúbito ventral: posição mais
incômoda ao paciente, pois interfere em sua
condição respiratória. Indicada em
procedimentos na coluna vertebral,
proctológicos ou em suprarrenais.
Posição de Sims: posição em decúbito lateral
esquerdo , na qual a perna de perna debaixo fico
estendida e a de cima fica flexionada. O objetivo
é facilitar o acesso a órgãos do sistema digestivo
e excretor. Entre eles, o reto, intestino grosso e
rins.
Explicar o procedimento ao paciente;
Escolher o local de punção;
Hiperestender o punho do paciente;
Limpeza da pele com álcool ou outra solução
antisséptica (Ex: clorexidina);
Injetar via SC pequena quantidade de anestésico local
(Lidocaína) sem adrenalina e fazer o botão anestésico
(opcional);
Usar seringas lubrificadas com heparina;
Introduzir agulha (de insulina) com bisel voltado
contra a corrente em um ângulo de 45º (se for femoral,
introduzir 90º) com a pele;
Colher entre 2-3 mL;
Comprimir o local da punção por 5 minutos;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Posição em decúbito dorsal: coloca o paciente
deitado sobre as costas, com a cabeça levemente
acima do nível dos pés, braços e pernas
estendidos.
Posição de Trendelenburg invertida: posição
onde a parte superior do dorso fica em nível mais
elevado do que os membros inferiores.
Posição de Fowler: útil em cirurgias plásticas na
face e no tórax.
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11
Posição ginecológica (ou de litotomia): é utilizada
para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais. O
paciente é colocado em posição dorsal; a seção
dos pés da mesa cirúrgica é abaixada
completamente, e os membros inferiores são
elevados e abduzidos em perneiras metálicas,
para haver exposição da região perineal.
Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se
encontra em decúbito ventral, com as coxas e
pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa,
a qual está levemente inclinada no sentido
oposto das pernas, e os braços estendidos e
apoiados em talas.
Estado geral;
Estado mental;
Tipo morfológico;
Dados antropométricos;
Postura;
Locomoção;
Expressão facial (fácies);
Sinais vitais (Já discutidos nesse material);
Pele, mucosas e anexos.
O exame físico geral consiste no exame externo do
paciente, incluindo as condições globais, como: 
EXAME FÍSICO GERAL
É realizada por meio da inspeção geral.
Em geral, faz-se uma classificação entre bom,
regular e mau estado geral.
Estado geral: uma avaliação subjetiva, baseada
no conjunto de dados exibidos pelo paciente e
interpretados de acordo com a experiência de
cada um. 
Nível de consciência e do estado mental: implica
principalmente na avaliação neurológica e tem
como finalidade o fornecimento de dados acerca
do estado cognitivo do paciente, de modo que seja
identificada qualquer alte ração.
Classifica-se o indivíduo como:
Colocando-o preferencialmente em pé, para
que se faça a relação de proporcionalidade
entre o pescoço, os braços, os ossos frontais,
as mãos e os dedos.
Tipo morfológico: pois muitas doenças estão
associadas ao biotipo do paciente. 
(A)brevilíneo, (B) normolíneo e (C) longilíneo.
(A) (B) (C)
Dados antropométricos: por meio da verificação
principalmente do peso e da altura. 
Avaliação da postura e da capacidade de
locomoção: é importante observar o
posicionamento preferencial adotado pelo
paciente no leito, bem como o ritmo, a amplitude
e a natureza dos movimentos.
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A avaliação da pele constitui uma ferramenta da
propedêutica fundamental para a detecção da
necessidade de cuidados com a saúde de qualquer pessoa.
Avaliação da expressão facial (fácies): engloba o
conjunto de aspectos exibidos na face do
paciente, sendo de fundamental importância,
pois o formato do rosto e a fisionomia expressa
pelo paciente podem ser sinais indicativos de
algumas patologias ou do uso de alguns
medicamentos.Avaliação dos sinais vitais: devem ser
verificados e anotados no início do exame ou
mesmo de forma integrada, quando realizados
outros exames.
A semiologia dermatológica consiste na investigação
subjetiva ou sintomática da história clínica da doença e
da anamnese, conduzida pelo exame físico objetivo
(Inspeção, palpação, compressão, digitopressão e
vitropressão).
Lesões primárias são aquelas que causam mudanças
na estrutura da pele, não necessariamente originadas
de alguma alteração anterior.
Lesões secundárias geralmente ocorrem devido à
evolução natural de comprometimentos já existentes.
As alterações da pele podem ser classificadas em lesões
elementares primárias e secundárias. 
Inspeção: deve-se observar na pele alterações
da cor, uniformidade, hidratação, higiene,
perdas e outras alterações teciduais. Nas
unhas: cor, consistência, configuração e
aderência. Nos cabelos: quantidade,
distribuição, cor, textura e aderência.
Palpação: deve ser realizada na área
acometida. Verificar a presença de lesões
sólidas, assim como sua localização, volume,
textura, elasticidade, turgor, espessura e
temperatura.
Método: 
As glândulas sebáceas, as unhas, os cabelos e os pelos são
chamados de anexos da pele.
Glândulas sebáceas: a acne é uma das afecções
mais frequentes dos folículos pilossebáceos.
Unhas: podem ter alterações quanto à espessura,
curvatura, adesão ao leito, modificação da
superfície e coloração, as quais recebem o nome
de onicodistrofias.
pele e seus anexos
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Mucosas: devem ser inspecionadas com
bastante rigor, verificando-se sua coloração
(a normal é róseo-avermelhada) e
hidratação.
Localização; 
Distribuição (localizado ou generalizado);
Consistência (mole ou duro);
Duração;
Horário de aparecimento;
Origem;
Intensidade (Sinal de Godet): 
Edema: pode-se avaliar na pele a presença de
edema , que poderá apresentar variações em
sua: 
Alterações nos pelos podem estar
relacionadas a algumas doenças ou ao
uso de alguns medicamentos.
Pelos: é fundamental a avaliação por meio da
inspeção da distribuição, quantidade e cor
dos pelos, que podem variar com a
maturidade sexual, a idade, o sexo e a raça.
cabeça e pescoço
Para a realização do exame físico da cabeça e do pescoço,
o profissional deve iniciar, de preferência, pela cabeça,
examinar as principais estruturas dessa região, bem
como avaliar e a mensurar as respectivas funções. 
Avalia-se a posição da cabeça do
paciente, que deve está ereta e em
perfeito equilíbrio e sem movimentos
involuntários.
Método de avaliação da cabeça:
Crânio: observa-se tamanho, que varia de
acordo com a idade e o biotipo, lesões
localizadas, presença de cistos,
características do cabelo (Distribuição,
quantidade, alterações na cor, higiene,
seborreia e presença de parasitos).
Face: é importante observar alterações na
coloração da pele que indiquem doenças,
manchas, presença de fácies (Conjunto de
alterações na expressão da face que
caracteriza uma doença). 
Olhos: o exame dos olhos pode revelar
afecções locais ou manifestações oculares de
doenças sistêmicas. É importante examinar
as estruturas que compõem o olho, assim
como das funções desses órgãos. 
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Deve-se examinar a superfície externa do
nariz, observando a simetria e a presença
de deformidades e o movimento das asas
do nariz durante a respiração.
Por meio da palpação, deve-se verificar
se há hipersensibilidade (dor) nos seios
paranasais.
Nariz e seios paranasais: deve-se observar a
forma e o tamanho do nariz, que poderão
estar alterados em casos de traumatismos,
tumores ou doenças endócrinas. 
Pavilhão auricular devem-se verificar a
forma e o tamanho, a presença de
deformações congênitas ou adquiridas,
como nódulos, tumorações e hematomas.
Conduto auditivo externo: quantidade de
cerume presente no canal auditivo (Em
excesso pode comprometer a audição).
Ouvidos: 
Boca: deve ser inspecionada com o auxílio de
luvas e espátula, observando-se a coloração
da cavidade oral e o hálito. Os lábios po dem
apresentar deformações congênitas. Deve-se
inspecionar as gengivas. 
Para a realização desse exame, o paciente
deve permanecer sentado e em posição
ereta.
Na inspeção do pescoço, é importante
atentar-se à presença de cicatrizes,
cianose e ingurgitamento das veias
jugulares e verificar se há aumento das
glândulas parótidas ou submaxilares.
Pescoço: deve-se observar seu tamanho, que
varia conforme o biotipo, e sua simetria. 
SISTEMA CIRCULATÓRIO
A avaliação do sistema cardiovascular deve ser realizada
a partir de dados obtidos na anamnese do paciente, no
exame físico e em outros recursos diagnósticos.
As manifestações clínicas mais comuns das doenças
cardiovasculares são falta de ar (dispneia), fadiga, dor no
peito (precordialgia), desconforto no peito, palpitações,
desmaio, edemas, variações na pressão arterial e na
frequência cardíaca, diurese, cianose e alterações
periféricas. 
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Pressão arterial; 
Pulso arterial;
Frequência cardíaca;
Temperatura;
Respiração.
Alguns itens do exame físico geral que se relacionam
diretamente ao sistema cardiovascular:
AUSCULTA CARDÍACA 
O início (desde quando ele existe);
O quanto é desconfortável;
 Omotivo que desencadeia as crises de dor
ou falta de ar;
O quanto as atividades diárias foram
alteradas (Consegue cuidar das
atividades domésticas? Interferiu no
desempenho sexual? Nos cuidados de
higiene?);
As atitudes tomadas para que diminuam,
aliviem ou cessem os sintomas (como, por
exemplo, deitar-se, sentar-se,
interromper a atividade iniciada, etc).
Verificar: 
Tipo (em aperto, em pontada, facada,
latejante, surda);
Localização (valorização da queixa
precordial);
Intensidade (escala de 0 a 10);
Irradiação (pescoço, braço esquerdo,
região epigástrica, costas);
Duração (início e término, se é contínua
ou intermitente);
Fatores relacionados ao
desencadeamento ou à piora (pequenos,
médios e grandes esforços ou emoções) e
à melhora (repouso e/ou medicamentos). 
Dor: a investigação da dor é fundamental. É
importante sempre caracterizar:
É necessário obter informações precisas sobre cada um
dos sintomas referidos pelo paciente. 
É o método semiológico que oferece informações valiosas
acerca dos sons cardíacos, que são chamados de bulhas
cardíacas, do enchimento ventricular e do fluxo
sanguíneo pelas valvas cardíacas, bem como do ritmo.
A ausculta do coração deve ser realizada com o
paciente relaxado e com o precórdio descoberto.
Classicamente, a ausculta cardíaca é realizada em pontos
do tórax nos quais é captado o ruído das valvas.
Foco mitral, que corresponde ao choque de ponta e
está localizado no cruzamento do quinto espaço
intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular; 
Foco tricúspide, localizado na base do apêndice
xifoide; 
Foco aórtico, que fica no segundo espaço intercostal à
direita, junto ao esterno; 
Foco pulmonar, no segundo espaço intercostal à
esquerda, junto ao esterno. 
Esses pontos são chamados de focos de ausculta, são: 
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Esses estímulos podem ser decorrentes de
processos inflamatórios (hiperemia,
edema e secreções), mecânicos (poeira,
corpo estranho), químico (gases
irritantes) e térmicos (ar quente ou frio
demais).
Tosse: é uma resposta reflexa a estímulos
irritantes na laringe, na traqueia ou nos
brônquios. 
A primeira bulha cardíaca (B1) está
ligada ao fechamento das valvas mitral e
tricúspide (valvas atrioventriculares
[AVs]). Ela marca o início da sístole
(contração ventricular).
A segunda bulha (B2) guarda uma relação
com o fechamento das valvas pulmo nar
e aórtica (semilunares). Ela marca o final
da sístole e o início da diástole
(enchimento ventricular). 
Interpretação dos sons da ausculta: 
sistema respiratório 
Surge quando ele se movimenta, está em
repouso ou realiza atividade física
(leve/moderada)?Se ocorre quando se deita (ortopneia)
Se é constante, se o acorda à noite e se
existem outros sinais e/ou sintomas que
ocorrem com a dispneia (dor, tontura,
tosse, aperto no peito, sudorese).
Dispneia: significa dificuldade respiratória. 
O entrevistador deve perguntar ao paciente
se a dispneia:
Os enfermeiros contribuem significativamente para o
tratamento de pacientes/ clientes com problemas
respiratórios, mediante a realização da anamnese e do
exame físico do tórax.
Quando e em que situações os sintomas ocorrem com
maior frequência? 
O aparecimento é gradual ou súbito? 
Há quanto tempo ocorrem? 
O que os alivia?
Algumas questões são fundamentais para avaliar os
sintomas respiratórios. Dentre elas, podem-se citar: 
As queixas respiratórias mais comuns são a dispneia, a
tosse, a expectoração, a hemoptise, a dor torácica e a
rouquidão.
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TÓRAX
Hemoptise: corresponde à expectoração de
sangue pela boca proveniente da ruptura dos
vasos brônquicos ou ruptura dos capilares
ou transudação de sangue.
Contudo, pode ser proveniente, também,
de tumor pulmonar ou de aneurisma da
aorta, que lesionam o nervo laríngeo
recorrente, ocasionando paralisia da
corda vocal.
Rouquidão: em geral é resultante de
alterações da laringe e das cordas vocais. 
Deve-se investigar suas características
quanto à coloração, odor, qualidade e
quantidade.
Expectoração: doenças do sistema
respiratório em geral resultam na produção
de escarro. 
A localização, a duração, a intensidade e
o tipo de dor são dados importantes a
serem pesquisados. 
Dor torácica: pode estar associada a
problemas pulmonares ou cardíacos.
O tórax é um arcabouço osteomuscular. Para avaliá-lo
verticalmente, é necessário numerar as costelas e os
espaços intercostais. 
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Tórax em tonel ou globoso: é aquele em que o
diâmetro anteroposterior iguala-se ao
transversal.
Tórax cifótico: consiste na acentuação da
curvatura torácica normal. O paciente adota
uma postura encurvada ou um aspecto
corcunda.
Tórax chato ou plano: tem como
característica o reduzido diâmetro
anteroposterior, com sobressaliência das
escápulas no relevo torácico. 
Na inspeção estática pode-se identificar algumas
variações das formas do tórax.
Tórax em funil ou infundibuliforme (pectus
escavatum): é uma deformidade na qual o
esterno fica deprimido no nível do terço
inferior e os órgãos que se situam abaixo
dele são comprimidos.
Tórax cifoescoliótico: presença de cifose e
também do desvio lateral da coluna
(escoliose).
Tórax peito de pombo (pectus carinatum: é o
oposto de tórax em funil. O esterno projeta-se
para a frente, aumentando o diâmetro
anteroposterior.
Na inspeção dinâmica a movimentação da caixa
torácica é observada durante a respiração. 
A movimentação respiratória é observada quanto à sua
amplitude ou profundidade de expansão e ritmo, podendo
alterar-se, o que torna a respiração superficial ou
profunda.
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A palpação deve ser realizada junto à
parede posterior do tórax, enquanto o
paciente pronuncia palavras que
produzem intensa vibração.
Frêmito torocovocal: é a transmissão da
vibração do movimento do ar através da
parede torácica durante a fonação. 
Traqueia: posiciona suavemente o dedo da
mão em um dos lados da traqueia e observa o
espaço entre ele e o esternocleidomastóideo.
Os espaços devem ser simétricos em ambos
os lados. 
Pode desaparecer, diminuir ou mudar de
localização com a mobilização das
secreções.
Frêmito brônquico: é provocado pela
vibração das secreções nos brônquios de
médio e grosso calibre durante a respiração
(fase inspiratória e expiratória). 
A técnica de palpação é empregada para avaliar os
seguintes parâmetros: traqueia, estrutura da parede
torácica, expansibilidade e frêmito. 
MÚSCULO 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
As anormalidades observadas na
inspeção são investigadas mais
detalhadamente durante a palpação.
Parede torácica: a palpação é realizada com
a base palmar ou com a face ulnar da mão,
que é posicionada contra o tórax do paciente. 
O examinador se coloca atrás do
paciente, posicionando as mãos
espalmadas nas regiões dos ápices
pulmonares, de tal modo que os polegares
se toquem em ângulo quase reto no nível
da vértebra proeminente.
Os demais dedos permanecem justapostos
e semifletidos.
Solicita-se que o paciente respire fundo e,
enquanto isso, o examinador observa a
movimentação simétrica ou não de suas
mãos.
Expansibilidade torácica: 
Realiza-se a percussão dígito-digital do tórax em
localizações simétricas, dos ápices em direção às
bases; primeiro, em um dos lados do tórax e, em
seguida, no outro, no mesmo nível.
Claro pulmonar: com timbre grave e oco.
Hipersonoro: mais intensos e de timbre mais grave do
que o claro pulmonar.
Timpânico: é oco, semelhante ao rufar de um tambor.
Maciço: são ruídos surdos e secos.
Submaciço: são suaves, de alta frequência.
Os sons encontrados podem ser 
O paciente deve inspirar profundamente e manter-se
assim enquanto o profissional percute todo o campo
pulmonar. 
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Na ausculta o profissional consegue ouvir os ruídos
torácicos com o diafragma do estetoscópio durante
todo o ciclo respiratório (inspiração e expiração).
A ausculta pulmonar deve ser realizada
preferencialmente com o paciente sentado, com o tórax
parcial ou totalmente descoberto, enquanto ele respira
com a boca entreaberta e um pouco mais profundamente.
SEQUÊNCIA DA PERCURSÃO E AUSCULTA
Os sons respiratórios normais resultam da transmissão
de vibrações produzidas pela movimentação do ar nas
vias respiratórias.
SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS 
São denominados de som traqueal, som brônquico,
murmúrio vesicular e som broncovesicular.
Som traqueal: é auscultado nas áreas de
projeção da traqueia, isto é, fenda glótica e
região supraesternal. São intensos, agudos e
têm qualidade pouco sonora.
Som brônquico: é auscultado na região de
projeção dos brônquios de maior calibre,
próximo ao esterno. Tem timbre agudo,
intenso e oco.
Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a
extensão do tórax, sendo mais intenso nas
bases pulmonares. Tem timbre grave e suave.
Som broncovesicular: é auscultado, em
condições normais, no primeiro e no segundo
espaços intercostais no tórax anterior e
entre as escápulas no nível da terceira e
quarta vértebras dorsais.
RUÍDOS ADVENTÍCIOS
São sons anormais que se superpõem aos sons
respiratórios normais.
Crepitações ou estertores finos: são sons
agudos, de curta duração e mais audíveis na
inspiração, que não se modificam com a tosse
e podem mudar de acordo com a posição.
Crepitações grossas ou estertores grossos ou
bolhosos: são sons mais graves, de maior
duração, audíveis no início da inspiração e
ao longo da expiração; eles se modificam com
a tosse e não são influenciados pelas
mudanças de posição.
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TOPOGRAFIA
Roncos: são sons mais graves, de maior
duração, audíveis na inspiração e ao longo
da expiração, com predomínio nesta última
fase, e se modificam com a tosse.
Sibilos: são ruídos musicais ou sussurrantes,
mais agudos, de maior duração, audíveis na
inspiração e ao longo da expiração e que não
se modificam com a tosse.
Atrito pleural: é descrito como um ruído
semelhante a um estalo ou a um “roçar”
entre dois pedaços de couro. Decorre de
inflamação pleural e, com frequência,
associa-se a pleurite, pneumonia e infarto
pleural.
Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa
devido à obstrução no nível da laringe e/ou
da traqueia, percebida mais marcadamente
na fase inspiratória.
sistema digestório
Antes do exame físico do abdome, ou de qualquer outro
segmento corporal, é de extrema importância entrevistar
o paiente, de modo a obter dados que forneçam subsídios
a serem relacionados com os demaisachados clínicos. 
O enfermeiro deve incluir questões sobre os hábitos
relacionados ao funcionamento do sistema digestório e
aos sinais e sintomas manifestados. 
Hábito alimentar: número de refeições
diárias, tipos de alimentos ingeridos,
preferências e aversões alimentares,
intolerância a alimentos, e outros.
Alteração de peso: peso corporal
habitual, se o peso aumentou ou diminuiu
ultimamente e em quanto tempo.
Dor – tipo, intensidade, propagação para
outras regiões, sinais e sintomas
associados, fatores que a precipitam ou
que a melhoram e pioram.
Roteiro para coleta de alguns dados: 
DIVISÃO EM 
QUATRO QUADRANTES
As manobras ou técnicas utilizadas no exame físico são
realizadas por meio da parede anterior do abdome. 
Para a realização do exame físico, é necessário dividir
topograficamente o abdome, de modo a facilitar a
descrição e a localização dos órgãos e de pontos de
referência relativos à dor ou à presença de massas.
DIVISÃO EM 
QUATRO QUADRANTES
TÉCNICAS DE EXAME DO ABDÔMEN
Para um exame sistematizado do abdome, utilizam-se as
técnicas propedêuticas, obedecendo à sequência:
inspeção, ausculta, percussão e palpação. 
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Inspeção: a observação da forma, simetria e
características da pele da superfície do abdome,
incluindo outros acidentes anatômicos como
abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação
colateral, hérnias e movimentos peristálticos visíveis
na parede.
Tipos de abdômen: 
Plano e simétrico - Globoso - Batráquio -
Escavado - Avental
Ausculta: a avaliação dos ruídos intestinais,
denominados ruídos hidroaéreos, que são decorrentes
dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar
e líquidos ao longo das alças intestinais, constitui a
principal finalidade da ausculta abdominal.
Ruídos hipoativos: podendo estar inaudíveis
em distúrbio eletrolítico, em pós-operatório
de cirurgia abdominal, no íleo paralítico, na
peritonite, na isquemia do cólon e na
obstrução intestinal avançada.
Quando presentes, os ruídos hidroaéreos devem ser
descritos quanto à frequência e intensidade.
Ruídos hiperativos: são ruídos altos, sonoros,
em gargarejo ou tinidos que refletem
hipermotilidade e acompanham quadros de
diarreia, uso de laxantes ou na fase inicial da
obstrução intestinal.
A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na
determinação do tamanho e da localização de
vísceras sólidas e na avaliação da presença e
distribuição de gases, líquidos e massas.
Percussão direta: é realizada utilizan do-se
uma das mãos, ou os dedos, a fim de
estimular diretamente a parede do abdome
por meio de tapas.
Percussão indireta: coloca-se a mão não
dominante estendida sobre o abdome e, com
o dedo médio da mão dominante, flexionado e
usado como se fosse um martelo, percute-se
sobre um dedo da mão estendida.
Os sons produzidos pela percussão são descritos como
timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciço.
A palpação do abdome pode ser superficial e
profunda, e auxilia na determinação do tamanho,
forma, posição e sensibilidade da maioria dos órgãos,
além da identificação de massas e acúmulo de fluidos.
Os quatro quadrantes devem ser palpados em sentido
horário, reservando-se para o final do exame aquelas
áreas previamente mencionadas como dolorosas ou
sensíveis.
Palpação superficial: pressiona-se de forma
delicada a superfície do abdome, em
aproximadamente 1 cm, com movimentos
suaves e em sentido horário, evitando-se
golpes súbitos.
Palpação profunda: a parede do abdome é
deprimida em profundidade
(aproximadamente 5 cm) a cada expiração,
procurando-se perceber, com maior pressão
dos dedos.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
Sinal: dor intensa no ponto pressionado e
interrupção súbita da inspiração. 
Sinal de Murphy: deve ser pesquisado quando
a dor ou a sensibilidade no quadrante
superior direito sugerir colecistite.
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 RETO, CANAL E ORIFÍCIO ANAL 
A inspeção e a palpação são os passos da propedêutica
utilizados nesses segmentos. 
Indica ar livre na cavidade abdominal
por perfuração de víscera oca. 
Sinal de Jobert: surge quando a percussão da
linha axila média sobre a área hepática
produz sons timpânicos ao invés de maciços. 
Com as mãos enluvadas o profissional
segura e afasta as nádegas.
O paciente é orientado a fazer força para
baixo (como se fosse evacuar).
Para que o examinador possa inspecionar
o esfíncter anal e detectar possíveis
alterações.
Inspeção: 
Com as mãos enluvadas o profissional
deve pesquisar formações tumorais e
hipersensibilidade.
 É importante que o paciente seja avisado
sobre os passos do exame a ser realizado
e de que, durante esse procedimento,
poderá sentir desejo de evacuar pelo
estímulo causado na área.
Palpação: 
sistema urinário
A avaliação do sistema urinário e renal é realizada por
meio da entrevista e do exame físico (inspeção, percussão
e palpação).
Queimação, dor, urgência ou hesitação
para urinar; 
Hematúria;
Cor e odor da urina alterados;
Dores nas costas do lado direito ou
esquerdo ;
Perdas urinárias aos esforços (tossir,
espirrar, carregar peso);
Necessidade de acordar frequentemente à
noite para urinar.
Entrevista: deve-se investigar os dados que
podem auxiliar na resolução de possíveis
queixas abdominais relacionadas à
disfunção miccional, como:
Abaulamentos localizados no flanco e na
fossa ilíaca correspodente, em caso de
grandes aumentos dos rins (hidronefrose
e tumores);
Presença de abaulamentos bilaterais
típicos nos casos de rins policísticos;
Coloração, o aspecto e o odor da urina;
Edema periorbital, sacral e de
extremidades;
Mudança na coloração e turgescência da
pele;
Hálito urêmico, alterações do peso e do
volume urinário.
Inspeção: pode-se observar:
Sinal de Giordano: é positivo na presença
de dor e negativa na ausência.
Percussão: os rins não são delimitáveis pela
percussão dígito-digital, mas, nos processos
inflamatórios agudos, renais e perirrenais, a
pesquisa por meio de punho-percussão é de
grande valia para determinar alguns dados
sindrômicos. 
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EXAME DAS MAMAS 
EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA
Método de Devoto: coloca-se uma mão
contrária ao rim a ser examinado,
exercendo pressão de trás para a frente,
enquanto a outra mão, espalmada sobre o
abdome abaixo do rebordo costal,
procura sentir e pinçar o polo inferior do
rim na sua descida inspiratória.
Método de Israel: o paciente é
posicionado em decúbito lateral, oposto
ao lado do rim que será palpado. A coxa
correspondente ao órgão que vai ser
examinado deverá ficar fletida sobre a
bacia, e o outro membro deverá
permanecer em extensão. E repete-se o
mesmo movimento realizado no método
de Devoto.
Na palpação da bexiga deve ser
prosseguida após ele ter urinado. Inicia-
se a aproximadamente 2 cm da sínfise
púbica, onde o enfermeiro pode sentir
uma região firme e lisa.
Palpação: algumas técnicas, como as
descritas a seguir, auxiliam na avaliação
quanto a forma, tamanho e presença de
massas e líquido.
sistema genital feminino
O exame físico dos genitais deve ser realizado em
ambiente limpo e organizado, com temperatura constante
e luminosidade adequada.
A privacidade é essencial em respeito à exposição do
corpo, à manutenção da atitude profissional e ao
desempenho rápido, eficiente e gentil do examinador.
A inspeção estática deve ser realizada na mulher com os
membros superiores ao longo do corpo, sentada, tronco
desnudo, voltada para o examinador e para a fonte de luz.
Número de mamas;
Localização das mamas;
Divisão da mama: a mama deve ser dividida
topograficamente em quadrantes.
Forma: globosa, periforme, discoide e pendente.
Mamilos: protuso, semiprotuso, pseudoumbilicado,
umbilicado e hipertrófico. 
A inspeção estática envolve os seguintes aspectos: 
Na inspeção dinâmica, solicita-se que a mulher eleve os
braços e, depois, coloque as mãos no quadril. 
Realiza-se movimentos e contrações musculares para
diante, podendofazer também pressão com as palmas das
mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral
maior.
Realiza-se movimentos e contrações musculares para
diante, podendo fazer também pressão com as palmas das
mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral
maior.
Para a realização do exame da genitália e do exame
ginecológico, a posição ginecológica ou de litotomia é a
mais adequada.
O esvaziamento prévio espontâneo da bexiga é
importante para o relaxamento durante o exame.
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25
EXAME DO PÊNIS
EXAME DO ESCROTO E VIRILHA
Clitóris: tamanho e forma; 
Meato uretral: presença de secreção;
Grandes e pequenos lábios: simetria,
coloração, integridade do tecido,
presença de secreção;
Introito vaginal: em mulheres que nunca
tiveram relação sexual, este se apresenta
recoberto pelo hímen.
Inspeção da genitália externa: deve-se
inspecionar estaticamente toda a vulva, o
períneo e o monte púbico ou de Vênus.
Paciente em posição ginecológica, com
bexiga vazia;
Proceder à colocação das luvas;
Expor o introito vaginal afastando as
formações labiais com os dedos da mão
esquerda;
 Introduzir o espéculo com a mão direita;
Procede-se a rotação no sentido horário,
para a abertura das valvas. 
Avaliam-se, no exame especular
Exame especular: deve preceder o toque
vaginal. 
1.
2.
3.
4.
5.
Canal vaginal: amplitude, comprimento,
distensibilidade e superfície.
Colo uterino: forma, volume, superfície,
orifício externo e direção.
sistema genital masculino
Para a realização do exame físico da genitália masculina,
é necessária a completa exposição da região da virilha.
É conveniente também que o paciente esteja despido e o
examinador sentado a sua frente. Caso não seja possível o
paciente pode ser colocado na posição supina.
Deve-se iniciar observando a distribuição dos pelos
púbicos.
Deve-se observar o tamanho e a forma do pênis.
Passa-se à palpação de toda a extensão do pênis.
O paciente deve ser orientado quanto ao acúmulo de
esmegma (secreção normal), que pode ocorrer no caso
de higiene deficiente.
1.
2.
3.
4.
Deve- -se observar a presença de edema, zonas de
despigmentação, lesões ou cistos.
 O exame da virilha é realizada procurando-se
hérnias, pedindo ao paciente para tossir ou realizar
algum esforço e observando o aparecimento de
qualquer alteração.
1.
2.
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26
aparelho locomotor
O exame do sistema musculoesquelético emprega as
técnicas de inspeção, palpação óssea, palpação dos
tecidos moles por segmentos, grau de mobilidade e exame
de força motora e sensibilidade (neurológico).
Idade: existem doenças comuns em determinadas
fases da vida;
Sexo: certas doenças acometem com maior frequência
o sexo masculino do que o sexo feminino, e o contrário
também. 
Raça: a anemia falciforme é predominante na raça
negra.
Profissão: existem doenças musculoesqueléticas
relacionadas ao trabalho, que no Brasil tornaram-se
conhecidas como Lesões por esforço repetitivo (LER)
ou doença do trabalho (DOT).
Devem ser valorizados os dados de identificação,
principalmente quanto a:
Exame estático: pela anatomia de
superfície, comparando cada área
bilateralmente, sempre no sentido
cefalocaudal.
No sistema muscular, deve ser percebida
a capacidade do paciente em mudar de
posição, sua força e coordenação motora,
além do tamanho dos músculos
individuais.
Inspeção: pode-se verificar a simetria dos
membros inferiores e superiores, da coluna e
da pelve. 
A força muscular pode ser avaliada
solicitando-se ao paciente algumas
atividades: aperto de mão, extensão do
bíceps, flexão do braço e palpação do
músculo. 
Escala para a avaliação da força
muscular:
Mobilidade: ativa ou passiva. 
Palpação de partes moles: avalia-se as
queixas álgicas, as intumescências, a
natureza de qualquer edema, o gradiente
térmico, o tônus muscular, a consistência
e o contorno de cada músculo, além da
rigidez articular, verificando se há dor e
se existe ou não sensibilidade na região.
Palpação da parte óssea: procura avaliar
as protuberâncias, a forma, as
deformidades, a presença de estalidos e
crepitação, a perda de continuidade
óssea e as áreas doloridas.
Palpação nas articulações: 
exame neurológico
Anamnese neurológica;
Avaliação resumida do estado mental;
Distúrbios das funções cerebrais superiores;
Inspeção e avaliação do nível de consciência, das
pupilas, da coluna, do equilíbrio, da função motora, da
função sensitiva, da função cerebelar (coordenação),
dos reflexos superficiais e profundos e dos nervos
cranianos.
O exame do neurológico segue os seguintes aspectos:
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ANAMNESE NEUROLÓGICA
AVALIAÇÃO RESUMIDA DO ESTADO MENTAL,
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
EXAME DAS PUPILAS 
A história da doença atual deve incluir fatos como início e
modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de
sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e
traumatismos, cirurgias, parasitoses, alergias e doenças
venéreas.
Deve-se avaliar a orientação alopsíquica, a memória e a
linguagem. 
Para essa avaliação, utiliza-se o Mini-Mental State
Examination. 
Orientação temporal (0-5): ano, estação, mês e dia do mês
e da semana. 
Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e
andar.
Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta.
Cálculo (0-5): por exemplo, subtrair 7: 100-93-86-79-72-65. 
Evocação (0-3): três palavras anteriores: pente, rua e
caneta. 
Linguagem 1 (0-2): nomear um relógio e uma caneta. 
Linguagem 2 (0-1): repetir: nem aqui, nem ali e nem lá. 
Linguagem 3 (0-3): siga o comando: pegue o papel com a
mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o em cima da mesa.
Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer: feche os olhos. 
Linguagem 5 (0-1): escrever uma frase completa. 
 Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho. 
- A pontuação normal deve estar entre 27 e 30. 
- Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais. 
O nível de consciência é o indicador mais sensível de
disfunção cerebral que pode ser resultante de alterações
encefálicas estruturais ou metabólicas.
A consciência trata-se da capacidade da pessoa reagir
quando está em perigo ou de interagir para satisfazer
suas necessidades biológicas e psicossociais.
O fenômeno da consciência é dividido em dois
componentes: o despertar e o conteúdo de consciência.
Mediado pelo sistema reticular ativador
ascendente (SRAA).
Despertar: a capacidade de abrir os olhos e
de despertar indica o estado de alerta ou de
vigília da pessoa examinada. 
Conteúdo da consciência: abrange o conjunto
integrado e dinâmico de funções mentais
(Capacidade cognitiva e afetiva do indivíduo 
- linguagem, memória, crítica, humor, etc)
que possibilita a pessoa estar ciente de si,
perceber e interagir com o meio ambiente.
O exame das pupilas deve ser realizado observando-se o
diâmetro, a simetria e a reação à luz. 
Pupilas isocóricas: com o mesmo diâmetro.
Pupilas anisocóricas: uma pupila maior do
que a outra.
Pupilas mióticas: pupilas contraídas e não
fotorreagentes. 
Pupilas midriáticas: pupilas dilatadas.
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EXAME DO EQUILÍBRIO 
ESTÍMULOS AUDITIVOS E TÁTEIS 
Estímulos verbais, ruídos e dor são utilizados para a
obtenção de respostas, que podem ser abertura dos olhos,
verbalização e/ou movimentação. 
Entre a consciência e o coma há vários estados
intermediários de alteração da consciência,
representando depressões menores ou maiores do sistema
reticu lar ativador ascendente e/ou do córtex cerebral.
O equilíbrio estático é o mecanismo responsável por nos
manter de pé inclui o sistema proprioceptivo (cordão
posterior), a visão, o sistema vestibular e cerebelar, além
da integridade dos sistemas osteoarticular e muscular.
Estímulo auditivo: se inicia com o tom de voz
normal. Ao obter a resposta verbal do
paciente, o enfermeiro deve avaliar o nível
de orientação, bem como a função cognitiva.
Estímulo tátil: inicia-secom um leve toque no
braço do paciente, chamando-o pelo nome; se
não responder, o estímulo doloroso deve ser
aplicado.
Paciente consciente: é aquele que está
acordado, alerta, que responde
adequadamente ao estímulo verbal e que
está orientado no tempo e no espaço.
Indivíduo em coma: está em sono profundo,
inconsciente, com os olhos fechados, não
emite som verbal, não interage consigo ou
com o ambiente.
Escala de Coma de Glasgow (ECG): tem sido
amplamente utilizada para determinar e
avaliar a profundidade e a duração do coma
e prognosticar a evolução dos pacientes com
ou sem trauma craniencefálico.
Paciente em pé, com pés unidos e mãos juntas à coxa,
olhos abertos e depois fechados. 
O sinal de Romberg indica que há lesão no cordão
posterior, se ao fechar os olhos, o paciente oscilar e
cair sem direção.
Modo de pesquisar: 
1.
2.
TESTE DE ROMBERG
OLHOS 
ABERTOS 
OLHOS 
FECHADOS 
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AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS SUPERFICIAIS
AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
Flacidez: reflete lesões no neurônio motor inferior; 
Espasticidade está associada a lesões no neurônio
motor superior; 
Rigidez, a lesões de gânglios basais. 
As alterações no tônus incluem: 
3. Na lesão cerebelar, o paciente balança e cai para o
lado da lesão, com instabilidade do tronco.
4. Na lesão do sistema vestibular, ocorre queda para o
lado da lesão após um período de latência, de relativa
lentidão e de constância da direção do desvio, se não
houver alteração na posição da cabeça. 
Solicita que o paciente caminhe normalmente;
 A princípio, em marcha normal; depois, nas pontas
dos pés; e, enfim, nos calcanhares, andar
rapidamente, voltar rapidamente, ir para a frente e
para trás;
 Equilíbrio dinâmico: 
1.
2.
O tônus muscular é avaliado palpando-se grupos
musculares tanto em repouso como em sua
movimentação ativa.
A avaliação da função motora mede a força dos membros
superiores e inferiores, com a finalidade de verificar a
dependência ou independência do paciente para realizar
atividades diárias.
A técnica utilizada para a avaliação da força muscular
depende do nível de consciência do paciente.
Nos membros inferiores pede-se ao
paciente que deite sobre a cama,
estendendo e flexionando, bem como
elevando e abaixando, um membro de
cada vez. 
Deve-se, também, observar o modo de
caminhar do paciente, os movimentos de
balanço dos braços e a firmeza na
deambulação. 
Indivíduo consciente: pede-se para que o
mesmo estenda os membros superiores e
aperte as mãos do avaliador. O aperto em
cada mão deverá ser forte, firme e igual. 
Indivíduo inconsciente: é aplicado o estímulo
doloroso e avaliada a resposta motora,
considerando, principalmente, sinais de
decorticação e de descerebração.. 
Reflexo é uma resposta do organismo a um estímulo de
qualquer natureza. 
Reflexo cutâneo plantar: pesquisa-se
estimulando a região plantar próximo à
borda lateral. A resposta normal é a flexão
dos dedos.
Reflexo cutâneo abdominal: o examinador
estimula o abdome no sentido da linha
mediana em três níveis: superior, médio e
inferior. A resposta normal é a contração dos
músculos abdominais. 
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AVALIAÇÃO DO NERVOS CRANIANOS
É necessário que o paciente esteja consciente e
colaborativo, a fim de se verificar, de modo objetivo, as
alterações das funções dos nervos cranianos.
Cada narina deve ser testada
separadamente.
I par de nervos cranianos (Nervo olfatório):
durante o exame físico, devem-se observar
possíveis obstruções das vias nasais. Com os
olhos fechados, o paciente deve identificar
odores familiares (café, cravo-da-Índia,
limão, sabonete). 
Para avaliar o campo visual, o paciente
deve cobrir um dos olhos, fixando seu
olhar no nariz do examinador.
Este, por sua vez, move o seu dedo na
frente do paciente, do campo temporal ao
campo nasal. 
O paciente deverá informar quando
estiver visualizando o dedo do
examinador
II par de nervos cranianos (Nervo óptico):
responsável pela visão. 
III, IV e VI pares de nervos cranianos (Nervos
oculomotor, troclear e abducente): distúrbios
desses nervos podem provocar dilatação
pupilar, com perda do reflexo luminoso
hemilateral, alteração do movimento ocular,
diplopia (visão dupla), paralisia do olhar,
ptose palpebral (queda da pálpebra) e
nistagmo (abalo rítmico do globo ocular). 
Para verificar a sensibilidade, o
examinador deve instruir o paciente a
fechar os olhos. 
Com uma gaze, toca a fronte do indivíduo,
seu queixo e a face lateral do rosto,
comparando sempre as duas metades do
rosto. 
O paciente deve descrever que tipo de
toque lhe está sendo feito.
V par de nervos cranianos (Nervo trigêmeo): 
O examinador avalia a simetria dos
movimentos faciais enquanto o paciente
sorri, assobia, franze as sobrancelhas e
cerra as pálpebras.
Testa-se, ainda, a diferenciação entre
doce e salgado, examinando, dessa forma,
a sensibilidade gustativa da língua.
VII par de nervos cranianos (Nervo facial): 
No exame da acuidade auditiva, deve-se
cobrir um dos condutos auditivos e testar
a audição por meio do som de um relógio,
um sussurro ou estalar dos dedos. O
paciente deve estar apto a ouvir o som e a
fazer a sua diferenciação.
A avaliação de equilíbrio instruie o
paciente para que fique de olhos fechados
e em pé, com as pernas aproximadas,
posicionando os braços e as mãos
paralelamente ao corpo. A posição é
mantida por 10 segundos, sem perder o
equilíbrio. Logo em seguida, o paciente é
orientado a assumir a posição normal
para andar, unindo o calcanhar de um pé
com o dedo do outro, e dar 10 passos.
VIII par de nervos cranianos (Nervo
vestibulococlear): 
O paciente deve ser instruído para que
abra a boca e diga “ah”. Observa-se a
elevação e a contração do palato mole e
da úvula. 
IX par de nervos cranianos (Nervo
glossofaríngeo): 
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No caso de lesão unilateral do vago, as
funções vegetativas não são
comprometidas. 
O examinador deve tocar a parte
posterior da língua com um abaixador, ou
estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito. 
O examinador deve tocar a parte
posterior da língua com um abaixador, ou
estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito. 
X par de nervos cranianos (Nervo vago): 
O examinador deve avaliar a capacidade
do paciente de enco lher os ombros e de
fazer rotação com a cabeça contra uma
resistência imposta.
XI par de nervos cranianos (Nervo acessório): 
Avalia-se o reflexo de deglutição,
percebendo sinais de disfagia. 
Deve-se anotar alguma dificuldade de
fonação e articulação de palavras. 
É importante avaliar a capacidade do
paciente de discriminar entre o gosto
doce e o salgado no terço posterior da
língua.
A força da língua é testada pedindo-se ao
paciente para que empurre sua ponta
contra a bochecha, para ambos os lados,
contra resistência do dedo do
examinador. 
Deve-se observar a presença de desvio,
atrofia ou tremores na protusão da
língua.
XII par de nervos cranianos (Nervo
hipoglosso): 
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SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS 
CATECOLAMINAS 
As catecolaminas são um grupo de hormônios
semelhantes, produzidos na medula adrenal das
glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na
corrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou
emocional.
As principais catecolaminas são dopamina, epinefrina
(adrenalina) e norepinefrina.
A síntese de catecolaminas é realizada a partir do
aminoácido tirosina, proveniente da dieta ou da
hidroxilação da fenilalanina no fígado.
Auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos no
cérebro
Aumentam a liberação de ácidos graxos e glicose para
energia
Dilatam bronquíolos e pupilas.
Funções das catecolaminas: 
 A tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada e
descarboxilada para formar DOPA.
 A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase,
formando a dopamina.
 A dopamina, então,sofre ação de dopamina beta-
hidroxilase, formando noradrenalina. 
 Em seguida, parte da noradrenalina é estocada e
parte sofre ação da enzima feniletanomina N-
metiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina.
1.
2.
3.
4.
SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS 
 A adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas em
vesículas na medula do adrenal e são secretadas em
resposta a diferentes estímulos nervosos que
desencadeiam exocitose a partir da ação do
neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores
nicotínicos das células cromafins.
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https://labtestsonline.org.br/glossary/hormone
https://labtestsonline.org.br/glossary/bronchioles
METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS 
AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO 
Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio
pré ganglionar, nos receptores nicotínicos nas
membranas das células cromafins, há abertura de canais
de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula. 
Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da
enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida
nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e
metanefrina, respectivamente. 
O aumento do sódio intracelular leva à despolarização da
membrana. A despolarização leva à abertura dos canais
de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula.
O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promove
um rearranjamento no interior da célula que faz com que
as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina
distribuam-se para a membrana.
Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação das
catecolaminas para a corrente sanguínea. 
São metabolizadas principalmente no fígado, mas
também no rim e na própria adrenal.
Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO
(monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA
(ácido vanilimandélico). 
A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer ação
da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da
COMT, tornando-se VMA, que é excretado. 
Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados
pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).
No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão
depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína
G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão. 
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AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS 
Maior produção de substrato energético. 
São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise,
aumentam a captação de glicose pelo
músculo, aumentam o fluxo sanguíneo,
aumentam o oxigênio circulante, a
glicogenólise hepática, inibem insulina e
estimulam glucagon (aumentando a
disponibilidade de substratos energéticos
para o cérebro).
No músculo, promovem glicogenólise, porém
não promovem catabolismo de proteínas
(proteólise) / não possuem função catabólica.
No fígado, promovem glicogenólise,
gliconeogênese e cetogênese. No tecido
adiposo, promovem catabolismo, pela
lipólise.
Ações metabólicas: 
No coração atua no aumento da
contratibilidade e da velocidade da
contração (efeitos conotrópico e nitotrópico),
aumentando o volume sistólico e a pressão
arterial. 
Nos vasos sanguíneos promove a
vasocontricção (alfa1), aumento do fluxo
sanguíneo no miocárdio, no músculo
esquelético e no fígado. 
Devido ao aumento da liberação de renina
pelos rins também ajuda a aumentar a
pressão arterial pela reabsorção de sódio.
Ações cardiovasculares: 
Dilatação da pupila
Inibe a salivação
Relaxa os brônquios
Acelera os batimentos cardíacos
Inibe a atividade do estômago e do pâncreas
Estimula a liberação de glicose pelo fígado
Relaxa a bexiga
Promove a ejaculação
Outros efeitos: 
DOPAMINA
A dopamina é um neurotransmissor da família das
catecolaminas, também conhecidas como aminas
biogênicas.
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AÇOES DA DOPAMINA 
USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA 
EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA 
MECANISMO DE AÇÃO DOPAMINA
AÇOES DA ADRENALINA
Cardiovascular: a dopamina exerce efeito
estimulante nos receptores β1 cardíacos com
efeito inotrópico e cronotrópico posi tivos. Em
concentrações muito elevadas, ela ativa os
receptores α1 dos vasos, causando
vasoconstrição.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras vísceras. 
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras vísceras. 
A dopamina é o fármaco de escolha contra o choque
cardiogênico e séptico e é administrada por infusão
contínua.
A dopamina também é usada para tratar hipotensão e
insuficiência cardíaca grave, primariamente em
pacientes com resistência vascular periférica normal ou
baixa e em pacientes que têm olIgúria. 
Uma dose excessiva de dopamina produz os mesmos
efeitos da estimulação simpática. A dopamina é
rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT;
portanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão e
arritmias) são de curta duração.
A transmissão dos impulsos nervosos ocorre pela
passagem de um neurônio para outro.
O local em que acontece essa transmissão é denominado
de sinapse.
Os neurotransmissores, como a dopamina, atuam
transformando os impulsos em sinais químicos para que
possam ser encaminhados para o próximo neurônio, ao
qual se ligam por meio de receptores.
Em seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônio
de origem, onde pode ser degradada por enzimas
denominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dos
receptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios ou
excitatórios.
adrenalina/epinefrina
A adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminas
– junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina –
comumente usadas em terapêutica. As três primeiras são
neurotransmissores de ocorrência natural, e a última é
um composto sintético.
 A epinefrina interage com os receptores α e β. Em doses
baixas, predominam os efeitos β (vasodilatação) no leito
vascular; em doses altas, os efeitos α (vasoconstrição) são
os mais fortes.
Cardiovascular: as principais ações da
adrenalina são no sistema cardiovascular.
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https://www.biologianet.com/biologia-celular/neuronios.htm
Aumentam a demanda de oxigênio pelo
miocárdio: reforça a contratilidade do
miocárdio (inotropismo positivo: ação β1) e
aumenta a frequência de contração
(cronotropismo positivo: ação β1). O débito
cardíaco aumenta.
Ativa receptores β1 nos rins, promovendo a
liberação de renina (Uma enzima envolvida
na produção de angiotensina II, um
vasoconstritor potente).
Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e
das vísceras (efeito α).
Dilata os vasos que vão ao fígado e aos
músculos esqueléticos (efeito β2). 
O fluxo de sangue para os rins diminui. 
Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividade
agonista nos receptores β do tecido adiposo.
Níveis aumentados de AMPc estimulam uma
lipase hormônio-sensível que hidrolisa
triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol. 
Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado
no tratamento de emergência de condições
respiratórias quando a broncoconstrição
compromete a função respiratória. Assim, no
tratamento da asma aguda e do choque
anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e
pode salvar vidas.
Respiratório: causa poderosa broncodilatação
por ação direta na musculatura lisa bronquial
(ação β2). E também inibe a liberação de
mediadores da alergia, como a histamina dos
mastócitos.
A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC,
incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores.
Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmente
se o paciente está recebendo digoxina. 
A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter
ações cardiovasculares maiores em pacientes com
hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser
reduzida.
Choque anafilático: a adrenalina é o fármacode
escolha para o tratamento das reações de
hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia)
em resposta a alérgenos.
Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante
significativo porque aumenta a glicogenólise no
fígado (efeito β2), aumenta a liberação de
glucagon (efeito β2) e diminui a liberação de
insulina (efeito α2).
Parada cardíaca: a adrenalina pode ser
empregada para restabelecer o ritmo cardíaco
em pacientes com parada cardíaca independente
da causa.
Anestesia: soluções de anestésicos locais podem
conter baixas concentrações de epinefrina. A
epinefrina aumenta significativamente a
duração da anestesia local, produzindo
vasoconstrição no local da injeção.
Pacientes com hipertiroidismo podem ter produção
aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos,
levando a respostas hipersensíveis.
USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA
EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA
NORADRENALINA/NOREPINEFRINA
A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos
adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os
tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada
em doses terapêuticas, o receptor α-adrenérgico é o mais
afetado.
AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA
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USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA
EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA
Usos terapêuticos: É usada no tratamento da
hipotensão em pacientes hospitalizados ou
cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal
quando aplicada topicamente ou ingerida por via
oral.
Vasoconstrição: a noradrenalina causa um
aumento na resistência periférica devido à
intensa vasoconstrição da maior pare dos leitos
vasculares, incluindo os rins (efeito α1). A
pressão arterial sistólica e a diastólica
aumentam. 
FENILEFRINA 
A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação
direta que se liga primariamente aos receptores α1.
A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as
pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no
coração, mas induz bradicardia reflexa quando
administrada por via parenteral.
Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta
a pressão arterial, e isso estimula os
barorreceptores, induzindo ao aumento na
atividade vagal, esse aumento produz
bradicardia reflexa, que é suficiente para
neutralizar as ações locais da noradrenaalina no
coração, embora a compensação reflexa não
afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco.
A noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois
aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a
pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos
significativos.
A noradrenalina é um potente vasoconstritor e pode
causar palidez e descamação na pele ao longo da veia
injetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrer
necrose.
dobutamina
A dobutamina é uma catecolamina sintética de ação
direta que é um agonista de receptores β1. 
Ações: aumenta a frequência e o débito cardíaco
com poucos efeitos vasculares.
Usos terapêuticos: é usada para aumentar o
débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda,
bem como para dar apoio inotrópico após
cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na
fibrilação atrial, porque aumenta a condução
AV.
hormônio 
antidiurético/vasopressina
O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético,
que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP).
Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor.
O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise,
porém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atua
diretamente no organismo (em vasos e nos túbulos distais
finais e túbulos coletores).
AÇÕES DA VASOPRESSINA 
Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao
controlar quanta água é excretada pelos rins.
Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite
que uma maior quantidade água fique retida no
organismo. 
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Inibidores da 
fosfodiesterase III/Milrinona 
As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por
metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de
adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina
(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em
várias vias de sinalização intracelular, modulando
diversos efeitos fisiológicos.
A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no
controle do sangramento devido a varizes esofágicas. 
USOS DA VASOPRESSINA 
Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a
permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos
coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar
o diabetes insípido.
Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a
concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um
aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade
cardíaca.
A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a
força de contração do coração, resultando em aumento do
débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo
liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-
carga cardíacas).
Sensibilizadores dos canais 
de cálcio/Levosimendan
Levosimendan é um inotrópico que atua como
sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade
cardíaca pela intensificação da sensibilidade do
miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos por
vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.
USOS DO LEVOSIMENDAN
Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao
cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de
modo dependente do cálcio. Melhora então a força de
contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular.
Tem também um efeito vasodilatador, através da
abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na
musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da
musculatura lisa.
Indicações: indicado para tratamento de curto
prazo para descompensação aguda da
insuficiência cardíaca com necessidade de
suporte inotrópico.
vasodilatadores
Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos
internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos
se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os
músculos.
NITROGLICERINA
É um nitrato orgânico usado há muito tempo para
prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas
age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.
Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)
ocorre venodilatação preferencial, com
diminuição do retorno venoso, redução das
pressões diastólicas finais de ventrículos
esquerdo e direito e queda do débito cardíaco. 
Uma diminuição excessiva da pressão
diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;
pode provocar resposta reflexa simpática,
via barorreceptores, com taquicardia e
aumento da contratilidade miocárdica. 
Resistência vascular pulmonar é reduzida. 
Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas
isquêmicas.
Efeitos Cardiovasculares: 
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MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
HIDRALAZINA
INTERAÇÃO FARMACÊUTICA
FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO 
DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA
Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no
momento da absorção, distribuição, metabolização,
eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.
É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito
depende da produção pelo endotélio.
Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca
congestiva, na angina pectoris, na hipotensão
induzidas nas crises hipertensivas e na
hipertensão pulmonar. 
Cálculo de drogas 
vasoativas
Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão
induzida pela gravidez.
Devido à ação predominante arteriolar, provoca
taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no
terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina.
FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO 
(BI)
interações medicamentosas
Interações medicamentosas são tipos especiais de
respostas farmacológicas,

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