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DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 1 – NOÇÕES GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FMU 2021-I DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.brFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 5º Inciso XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. Lei 8.906/1994 Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br EXAME DE ORDEM FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 1ª Fase Direito Administrativo (6 questões), Direito Civil (7), Direito Processual Civil (7), Direito Constitucional (7), Direito Empresarial (5), Código de Ética e Estatuto da OAB (8), Direito Penal (6), Direito Processual Penal (6), Direito do Trabalho (6), Direito Processual do Trabalho (5), Direito Tributário (5), Direito Ambiental (2), Direito do Consumidor (2), Estatuto da Criança e do Adolescente (2), Direito Internacional (2), Direitos Humanos (2) e Filosofia do Direito (2) 2 ª Fase Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Empresarial, Direito Penal, Direito do Trabalho ou Direito Tributário. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br XXXIII 2021.2 EXAME DE ORDEM FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Plano de ensino 1. NOÇÕES GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA • Origem do Direito Administrativo. • Estado: estrutura e poderes. • Fontes do Direito Administrativo 2. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO: REGIME JURÍDICO E INTERESSE PÚBLICO • Regime jurídico • Princípio do interesse público 3. PRINCÍPIOS DO DIREITO ADMINISTRATIVO: PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS E IMPLÍCITOS • Princípios explícitos do Direito Administrativo • Princípios implícitos do Direito Administrativo 4. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: REGULAMENTAR, HIERÁRQUICO E DISCIPLINAR • Uso e abuso do poder • Poder regulamentar • Poderes hierárquico e disciplina FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Plano de ensino 5. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: POLÍCIA ADMINISTRATIVA • Conceito de polícia administrativa • Características da polícia administrativa 6. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA: PESSOAS JURÍDICAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÓRGÃO PÚBLICO • Pessoas jurídicas na Administração Pública • Órgão público 7. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS • Organização administrativa • Autarquias • Fundações públicas 8. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA: EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E OUTROS • Empresas públicas • Sociedades de economia mista • Outras pessoas vinculadas à Administração Pública FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Plano de ensino 9. AGENTES PÚBLICOS: CLASSIFICAÇÃO E ACESSO A CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES • Classificação dos agentes públicos • Acesso a cargos, empregos e funções 10. AGENTES PÚBLICOS: DISCIPLINA CONSTITUCIONAL • Ingresso no quadro de servidores • Sistema constitucional de remuneração • Regras constitucionais sobre agentes públicos 11. AGENTES PÚBLICOS: DISCIPLINA LEGAL E RESPONSABILIDADE • Lei n. 8.112/1990 • Responsabilidade dos agentes públicos 12. ATO ADMINISTRATIVO: CONCEITO, REQUISITOS E ATRIBUTOS • Conceito • Fato e atos administrativos • Requisitos e atributos FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Plano de ensino 13. ATO ADMINISTRATIVO: CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES • Classificação dos atos administrativos • Espécies de atos administrativos 14. ATO ADMINISTRATIVO: EXTINÇÃ O (INVALIDAÇÃO E REVOGAÇÃO) • Extinção do ato administrativo • Invalidação e revogação 15. PROCESSO E PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO • Conceitos de processo e procedimento administrativo. • Meios investigatórios preliminares ao processo administrativo disciplinar 16. PROCESSO E PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO • Princípios que regem o processo administrativo; • Fases do processo administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS • FILHO, CARVALHO, José Santos. Manual de Direito Administrativo, 32ª edição. Atlas, 02/2018. [Minha Biblioteca]. • GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo 17ª edição. Saraiva, 11/2011. [Minha Biblioteca]. • PIETRO, DI, Maria Zanella. Direito Administrativo 31ª edição. Forense, 02/2018. [Minha Biblioteca]. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Oficial da PMESP (1998-2022) Mestre em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública/CAES - 2019Mestre em Direito pelas FMU - 2015 Pós-graduado em Direito Constitucional pela UNISUL - 2007 Graduado em Direito pela Universidade São Francisco - 2003 Bacharel em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública – 2001 Professor de Inteligência Policial – Pós-graduação stricto sensu CAES/PMESP – 2020/2022 Professor de Direito Constitucional / Direitos Humanos na APMBB / Polícia Comparada(2016-2022) Professor de Direito Constitucional, Ciência Política e Direito Administrativo no curso de Graduação em Direito da FMU (2015-2022) FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Maquiavel • Cria a teoria de como se constitui o Estado Moderno (principados e Republicas) • Política separada da religião • O Estado segue suas próprias leis. • As coisas como elas são, a realidade política e social como ela é, são a verdade efetiva FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Le roi ne peaut mal faire (O rei não pode errar) Quod regi placuit lex est (O que agradou ao rei é a lei) DIREITO ILIMITADO PARA ADMINSTRAR FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Celso Antônio Bandeira de Mello “o Direito Administrativo nasce com o Estado de Direito. Nada semelhante àquilo que chamamos de Direito Administrativo existia no período histórico que precede a submissão do Estado à ordem jurídica. Antes disso, nas relações entre o Poder, encarnado na pessoa do soberano, e os membros da sociedade, então súditos – e não cidadãos –, vigoravam ideias que bem se sintetizam em certas máximas clássicas, de todos conhecidas, quais as de que quod principi placuit leges habet vigorem: ‘o que agrada ao príncipe tem vigor de lei’. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO O Direito Administrativo, como ramo autônomo, nasceu em fins do século XVIII e início do século XIX, o que não significa que inexistissem anteriormente normas administrativas. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO NOÇÕES GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Declaração de Direitos do Homem e do cidadão Art. 16.º “Toute Société dans laquelle la garantie des Droits n’est pasassurée, ni la séparation des Pouvoirs déterminée, n’a point de Constitution” FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Contribuição do Direito Francês O apego ao princípio da separação de poderes e a desconfiança em relação aos juízes do velho regime serviram de fundamento para a criação, na França, da jurisdição administrativa (o contencioso administrativo), ao lado da jurisdição comum, instituindo- se, dessa forma, o sistema da dualidade de jurisdição. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Direito Administrativo - como sistema jurídico de normas e princípios, somente veio a lume com a instituição do Estado de Direito, ou seja, quando o Poder criador do direito passou também a respeitá-lo. Nasce juntamente com os movimentos constitucionalistas. Através do novo sistema, o Estado passava a ter órgãos específicos para o exercício da administração pública e, por via de consequência, foi necessário o desenvolvimento do quadro normativo disciplinador das relações internas da Administração e das relações entre esta e os administrados. “L’État c’est moi” FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO NOÇÕES GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O conteúdo do Direito Administrativo varia no tempo e no espaço, conforme o tipo de Estado adotado. No chamado Estado de Polícia, em que a finalidade é apenas a de assegurar a ordem pública, o objeto do Direito Administrativo é bem menos amplo, porque menor é a interferência estatal no domínio da atividade privada. O Estado do Bem-estar é um Estado mais atuante; ele não se limita a manter a ordem pública, mas desenvolve inúmeras atividades na área da saúde, educação, assistência e previdência social, cultura, sempre com o objetivo de promover o bem-estar coletivo. Nesse caso, o Direito Administrativo amplia o seu conteúdo, porque cresce a máquina estatal e o campo de incidência da burocracia administrativa. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br • Aproveite os próximos 30 minutos e invista um pouco do seu tempo para conhecer o plano de governo de cada um dos três principais candidatos ao Estado de SP para as eleições de 2022. • São propostas do governo para o cidadão. Nestes documento podemos encontrar muito daquilo que é a essência do Direito Administrativo. Atividade de Reconhecimento do Direito Administrativo em Sala de Aula • Observe a preocupação de sujeição plena do Estado em servir o cidadão. • Perceba, pelas propostas as atribuições pretendidas pela máquina administrativa. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br No direito brasileiro, constituem objeto do Direito Administrativo: • Administração Pública, pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, que exercem a função administrativa do Estado; • as entidades do chamado “terceiro setor”, como as organizações sociais, as organizações dasociedade civil de interesse público – OSCIPS; • o regime jurídico administrativo, abrangendo as prerrogativas, privilégios e poderes da Administração; • os vários desdobramentos do poder de polícia e do princípio da função social da propriedade; • os meios de atuação da Administração Pública, abrangendo os atos e contratos administrativos, inclusive o processo da licitação e também os convênios, os termos de parceria, os contratos de gestão e outros instrumentos congêneres; • os bens públicos das várias modalidades e respectivo regime jurídico, inclusive quanto às formas de sua utilização por particulares; • a responsabilidade civil do Estado; • a improbidade administrativa. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Estado - pessoa jurídica de direito público (capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica). Código Civil Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; Constituição Federal Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. RULE OF LAW • Estado de direito com sujeição do próprio Estado as leis por ele criadas (*CD); • Observância de processos justos e legalmente regulados; FMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Ano: 2018 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista - VUNESP Prova: VUNESP - FAPESP - Procurador – 2018 Sobre a origem do Direito Administrativo, é correto afirmar que A) se deu no período que antecedeu a Revolução Francesa, século XVI, época em que a gestão pública era legalmente incondicionada. B) é atribuída à corrente do jusnaturalismo segundo a qual os súditos submetiam-se à lei como resultado da vontade suprema do rei ou monarca. C) adveio da consagração do sistema de dualidade de jurisdição, adotado desde o século XVIII nos países anglo-saxões. D) foi estimulada por autores contratualistas que defenderam a diminuição do arbítrio estatal por meio da submissão do Poder Público à lei como resultado da vontade geral ou da divisão das funções estatais entre diferentes órgãos. E) resultou da adoção de Constituições escritas prevendo o exercício moderado do poder e jurisdição una, conforme o modelo francês produto da revolução. FMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Ano: 2018 Banca: Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista - VUNESP Prova: VUNESP - FAPESP - Procurador – 2018 Sobre a origem do Direito Administrativo, é correto afirmar que A) se deu no período que antecedeu a Revolução Francesa, século XVI, época em que a gestão pública era legalmente incondicionada. B) é atribuída à corrente do jusnaturalismo segundo a qual os súditos submetiam-se à lei como resultado da vontade suprema do rei ou monarca. C) adveio da consagração do sistema de dualidade de jurisdição, adotado desde o século XVIII nos países anglo-saxões. D) foi estimulada por autores contratualistas que defenderam a diminuição do arbítrio estatal por meio da submissão do Poder Público à lei como resultado da vontade geral ou da divisão das funções estatais entre diferentes órgãos. E) resultou da adoção de Constituições escritas prevendo o exercício moderado do poder e jurisdição una, conforme o modelo francês produto da revolução. FMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-I Teoria da Constituição e dos Direitos Fundamentais Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FEDERALISMO FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Hereditariedade Vitaliciedade Não Representatividade popular Irresponsabilidade dEletividade Temporalidade Representatividade popular Responsabilidade FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br PRESIDENCIALISMO Independência entre os Poderes Chefia Monocrática Mandato por prazo certo Responsabilidade perante o povo PARLAMENTARISMO Interdependência entre os Poderes Chefia dual Mandatos por prazo indeterminado Responsabilidade perante o parlamento FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-I Teoria da Constituição e dos Direitos Fundamentais Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-I Teoria da Constituição e dos Direitos Fundamentais Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-I Teoria da Constituição e dos Direitos Fundamentais Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof.Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO ESTADO – Poderes (decorrente da sua soberania) Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. As funções exercidas pelos poderes (que não são exclusivas) tem caráter político. • Típicas • Atípicas – exemplos: PJ art. 96; PL art. 52; PE art. 62. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Separação dos Poderes O Poder é único e indivisível e para seu exercício era conveniente estabelecer uma divisão de competências entre os três órgãos diferentes do Estado. Acentuou mais o equilíbrio do que a separação dos poderes Constituição do Estado de Sergipe Art. 61. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre: III - organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária; Art. 115. O Conselho Estadual de Justiça é o órgão de controle externo da atividade administrativa e do desempenho dos deveres funcionais do Poder Judiciário e do Ministério Público. Parágrafo único. Lei complementar definirá a organização e funcionamento do Conselho Estadual de Justiça, em cuja composição haverá membros indicados pela Assembleia Legislativa, Poder Judiciário, Ministério Público e Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil” ADI 197/14 FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Separação dos Poderes O Poder é único e indivisível e para seu exercício era conveniente estabelecer uma divisão de competências entre os três órgãos diferentes do Estado. Acentuou mais o equilíbrio do que a separação dos poderes Súmula 649 É inconstitucional a criação, por Constituição Estadual, de órgão de controle administrativo do Poder Judiciário do qual participem representantes de outros poderes ou entidades. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Separação dos Poderes O Poder é único e indivisível e para seu exercício era conveniente estabelecer uma divisão de competências entre os três órgãos diferentes do Estado. Acentuou mais o equilíbrio do que a separação dos poderes FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Separação dos Poderes O Poder é único e indivisível e para seu exercício era conveniente estabelecer uma divisão de competências entre os três órgãos diferentes do Estado. Acentuou mais o equilíbrio do que a separação dos poderes Executivo - Art. 84 II Legislativo – Art. 51 IV e 52 XIII Judiciário – Art. 99 FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Direito Administrativo - o conjunto de normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídicas entre as pessoas e órgãos do Estado e entre este e as coletividades a que devem servir. (José do Santos Carvalho Filho) Direito Administrativo - o ramo do direito público que tem por objeto os órgãos, agentes e pessoas jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens e meios de que se utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública. (Maria Sylvia Zanella Di Pietro) FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Direito Administrativo Emergencial????? FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Direito Administrativo Emergencial????? FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Fontes do Direito Administrativo • Constituição Federal (Art. 37) (Bloco de Constitucionalidade); • Leis (art. 59); • Atos Normativos (resoluções, portarias, instruções, circulares, regimentos, ordens de serviço Art. 84, 87...); • Jurisprudência (súmulas vinculantes) (Art. 102, 103 + 1035; • Doutrina; • Princípios Gerais do Direito. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Fontes do Direito Administrativo Constituição Federal (Bloco de Constitucionalidade); FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATOluis.margato@fmu.br Fontes do Direito Administrativo • Constituição Federal (Art. 37) (Bloco de Constitucionalidade); • Leis (art. 59); • Atos Normativos (resoluções, portarias, instruções, circulares, regimentos, ordens de serviço Art. 84, 87...); • Jurisprudência (súmulas vinculantes) (Art. 102, 103 + 1035); Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo. § 1º Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo. § 2º O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo Supremo Tribunal Federal. § 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que: I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal; (§8º) FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Fontes do Direito Administrativo • Constituição Federal (Art. 37) (Bloco de Constitucionalidade); • Leis (art. 59); • Atos Normativos (resoluções, portarias, instruções, circulares, regimentos, ordens de serviço Art. 84, 87...); • Jurisprudência (súmulas vinculantes) (Art. 102, 103 + 1035); • Doutrina; • *Costume não é fonte relevante do Dir. Adm (Maria Sylvia) FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Fontes do Direito Administrativo • Princípios Gerais do Direito. Os princípios desempenham papel relevante na interpretação das leis e na busca do equilíbrio entre as prerrogativas do poder público e os direitos do cidadão. Princípios como os da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal, da vedação de enriquecimento ilícito, da igualdade dos administrados diante dos serviços públicos e dos encargos sociais, da proporcionalidade dos meios aos fins, da segurança jurídica, constituem garantias fundamentais, inerentes à liberdade e segurança da pessoa humana. Princípios como o da continuidade do serviço público, da mutabilidade dos contratos, da executoriedade das decisões administrativas, da autotutela, são essenciais para assegurar a posição de supremacia da Administração Pública em benefício do interesse público. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Fontes do Direito Administrativo • Princípios Gerais do Direito. HC – 124.306 - a interrupção da gravidez até o terceiro mês de gestação não pode ser equiparada ao aborto Justificativas. Barroso destacou que em países desenvolvidos e democráticos, como Estados Unidos, Portugal, França, Itália, Canadá e Alemanha, a interrupção da gravidez no primeiro trimestre não é considerada crime. “É dominante no mundo democrático e desenvolvido a percepção de que a criminalização da interrupção voluntária da gestação atinge gravemente diversos direitos fundamentais da mulher, com reflexos visíveis sobre a dignidade humana”, ressaltou. “Durante esse período (da gravidez), o córtex cerebral – que permite que o feto desenvolva sentimentos e racionalidade – ainda não foi formado nem há qualquer potencialidade de vida fora do útero materno.” O ministro do Supremo ainda elencou uma série de direitos fundamentais que seriam incompatíveis com a criminalização do aborto até o terceiro mês de gestação: os direitos sexuais e reprodutivos da mulher; a integridade física e psíquica da gestante; e a igualdade da mulher, “já que homens não engravidam e, portanto, a equiparação plena de gênero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa matéria”. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Contraditório - prática FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula 1: • Compreender a origem do Direito Administrativo. • Entender o Estado e suas estruturas de competência. • Entender os poderes e suas funções. • Definir o Direito Administrativo. • Identificar as fontes do Direito Administrativo. FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br DIREITO ADMINISTRATIVO AULA 2 FMU 2021-I DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.brFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula 2: • Analisar a diferença entre o regime jurídico de Direito Privado e o regime jurídico administrativo • Compreender a doutrina tradicional da supremacia do interesse público • Compreender a doutrina contemporânea de crítica à supremacia do interesse público FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br REGIME JURÍDICO Regime Jurídico – Determinado conjunto de normas e princípios jurídicos* (tem peso de norma – Abstrato e Genérico e as leis devem se adequar aos princípios) que irão reger com exclusividade uma determinada relação jurídica. Princípios são regras gerais que a doutrina identifica como condensadoras dos valores fundamentais de um sistema. Para Celso Antônio Bandeira de Mello, princípio é mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas, compondo-lhes o espírito e servindo de critério para exata compreensão e inteligência delas, exatamente porque define a lógica e a racionalidade do sistema normativo, conferindo-lhes a tônica que lhe dá sentido harmônico”. E completa: “violar um princípio é muito mais grave do que violar uma norma. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos. É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio violado, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais *Princípios de Direitos Fundamentais são suprapositivos FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Administrativo – é o conjunto de normas e princípios especiais e próprios da administração de direito público que só pode ser empregado para o atendimento de interesses públicos e coletivos. Desse regime, decorrem dois grandes princípios que implicam em prerrogativas e sujeições FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATOluis.margato@fmu.br A supremacia do interesse público sobre o privado, também chamada simplesmente de princípio do interesse público ou da finalidade pública implica em afirmar que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. A outorga dos citados poderes projeta a Administração Pública a uma posição de superioridade diante do particular. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Jurídico Administrativo • Direito Público. Implica em prerrogativas e sujeições da Administração Pública Exemplo – Autoexecutoriedade / desapropriação / impossibilidade de perda de bens por usucapião (imprescritibilidade dos bens públicos) / presunção de legitimidade dos atos administrativos / Poder de Polícia Princípio da supremacia do interesse público FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br O princípio da indisponibilidade do interesse público enuncia que os agentes públicos não são donos do interesse por eles defendido. Assim, no exercício da função administrativa os agentes públicos estão obrigados a atuar, não segundo sua própria vontade, mas do modo determinado pela legislação. Como decorrência dessa indisponibilidade, não se admite tampouco que os agentes renunciem aos poderes legalmente conferidos ou que transacionem em juízo. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Jurídico Administrativo • Direito Público. Implica em prerrogativas e sujeições da Administração Pública Exemplo – Concursos públicos / licitações Princípio da indisponibilidade do interesse público O Cebraspe confirmou o número de candidatos inscritos no concurso PF 2021 (Polícia Federal). Para delegado são 27.751 candidatos para 123 vagas (225,6 candidatos/vaga) salário: R$ 23.692,74 FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Ano: 2006 Banca: ESAF Órgão: CGU Prova: ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle Entre os princípios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que: A) a Administração prescinde de justificar seus atos. B) ao administrador é lícito fazer o que a lei não proíbe. C) os interesses públicos e privados são eqüitativos entre si. D) são inalienáveis os direitos concernentes ao interesse público. E) são insusceptíveis de controle jurisdicional, os atos administrativos. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Ano: 2006 Banca: ESAF Órgão: CGU Prova: ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle Entre os princípios constitucionais do Direito Administrativo, pode-se destacar o de que A) a Administração prescinde de justificar seus atos. B) ao administrador é lícito fazer o que a lei não proíbe. C) os interesses públicos e privados são eqüitativos entre si. D) são inalienáveis os direitos concernentes ao interesse público. E) são insusceptíveis de controle jurisdicional, os atos administrativos. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Crítica ao Princípio da Supremacia do Interesse Público Nos últimos anos a supremacia do interesse público sobre o privado deixou de ser uma unanimidade entre os estudiosos pelos seguintes argumentos: a) a fluidez conceitual da noção de “interesse público” favorece arbitrariedades ofensivas à democracia e aos valores fundamentais; (ou interesses privados daqueles que controlam o Estado? - Eros Grau) b) a ideia de supremacia do interesse público desconsidera a relevância atribuída pela Constituição a todo o conjunto de direitos fundamentais; c) interesse público e interesse privado não são antagônicos, mas pressupõem-se mutuamente; FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Crítica ao Princípio da Supremacia do Interesse Público “Como se pode falar de bem comum quando frequentemente poderosos interesses particulares se fazem presentes no Estado? Por que o governo do interesse público não age no interesse da maioria?” A premissa de uma perspectiva materialista precisa admitir que o Estado não é propriamente uma estrutura ou organização levantada conscientemente pelas pessoas a partir de objetivos claramente delimitados, e, muito menos, trata da “corporificação do bem-estar comum”; é, na verdade, resultado da própria luta de classes incidente sobre os agentes, na “luta pelo subproduto” 1. HIRSCH, Joachim. Teoria materialista do Estado: processos de transformação do sistema capitalista de Estado. Rio de Janeiro: Revan, 2010, p. 9. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Crítica ao Princípio da Supremacia do Interesse Público Descortina-se o argumento liberal, encampado por juristas e pensadores liberais, que separa ficticiamente Estado e sociedade civil, denunciando que essa suposta autonomia estatal tem o objetivo de “encobrir e passar a ideia da incrível falácia de que o estado não participa da vida econômica, dos interesses sociais e dos conflitos de classes”. Não se trata, contudo, de uma visão de imediata supressão do Estado, tão mítica quanto a ideia de atuação estatal para o “bem comum” neutro, mas de edificar um Estado democrático controlado e subordinando à sociedade civil, sobretudo que leve em conta a perspectiva periférica da América Latina, resgatando-se, na posição e Wolkmer, as peculiaridades e a experiência histórica de “povos subdesenvolvidos, dependentes e espoliados que buscam a emancipação, a libertação, a modernização e o amadurecimento democrático”. Esse avanço só poderá ocorrer sob a lógica crítica, na qual se refutam construções abstratas de neutralidade, bem como de “desaparecimento” do caráter repressivo do Estado, pugnando-se por um Estado assentado em bases populares e comprometido com o projeto histórico das maiorias. WOLKMER, Antonio Carlos. Elementos para uma crítica do Estado. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 1990, p. 58- 59. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br (2018 – FCC – PGE-TO) Acercadas modernas correntes doutrinárias que buscam repensar o Direito Administrativo no Brasil, Carlos Ari Sundfeld observa: “Embora o livro de referência de Bandeira de Mello continue saindo em edições atualizadas, por volta da metade da década de 1990 começou a perder aos poucos a capacidade de representar as visões do meio – e de influir [...] Ao lado disso, teóricos mais jovens lançaram, com ampla aceitação, uma forte contestação a um dos princípios científicos que, há muitos anos, o autor defendia como fundamental ao Direito Administrativo [...]” (Adaptado de: Direito administrativo para céticos, 2ª ed., p. 53) O princípio mencionado pelo autor e que esteve sob forte debate acadêmico nos últimos anos é o princípio da: A) presunção de legitimidade dos atos administrativos; B) processualidade do Direito Administrativo; C) supremacia do interesse público; D) moralidade administrativa; E) eficiência. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br (2018 – FCC – PGE-TO) Acerca das modernas correntes doutrinárias que buscam repensar o Direito Administrativo no Brasil, Carlos Ari Sundfeld observa: “Embora o livro de referência de Bandeira de Mello continue saindo em edições atualizadas, por volta da metade da década de 1990 começou a perder aos poucos a capacidade de representar as visões do meio – e de influir [...] Ao lado disso, teóricos mais jovens lançaram, com ampla aceitação, uma forte contestação a um dos princípios científicos que, há muitos anos, o autor defendia como fundamental ao Direito Administrativo [...]” (Adaptado de: Direito administrativo para céticos, 2ª ed., p. 53) O princípio mencionado pelo autor e que esteve sob forte debate acadêmico nos últimos anos é o princípio da: A) presunção de legitimidade dos atos administrativos; B) processualidade do Direito Administrativo; C) supremacia do interesse público; D) moralidade administrativa; E) eficiência. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Jurídico de Direito Privado – conjunto de normas e princípios comuns que vão reger relações jurídicas que envolvem apenas interesses privados, que são em regra disponíveis não dependem e nem decorrem de lei. Prepondera a Autonomia da vontade. Administração Pública de Regime Privado – Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista exploradoras de atividades econômicas estão sujeitas ao mesmo regime privado das demais empresas concorrentes apesar de estarem sujeitos a licitação, concurso e prestação ao tribunal de contas, entre outras. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: DPE-MS Prova: VUNESP - 2014 - DPE-MS - Defensor Público A expressão regime jurídico-administrativo é utilizada para designar A) os regimes de direito público e de direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública. B) o conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração Pública e que não se encontram nas relações entre particulares. C) as restrições a que está sujeita a Administração Pública, sob pena de nulidade do ato administrativo, excluindo-se de seu âmbito as prerrogativas da Administração. D) as prerrogativas que colocam a Administração Pública em posição de supremacia perante o particular, excluindo-se de seu âmbito as restrições impostas à Administração. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/dpe-ms https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2014-dpe-ms-defensor-publico FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: DPE-MS Prova: VUNESP - 2014 - DPE-MS - Defensor Público A expressão regime jurídico-administrativo é utilizada para designar A) os regimes de direito público e de direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública. B) o conjunto das prerrogativas e restrições a que está sujeita a Administração Pública e que não se encontram nas relações entre particulares. C) as restrições a que está sujeita a Administração Pública, sob pena de nulidade do ato administrativo, excluindo-se de seu âmbito as prerrogativas da Administração. D) as prerrogativas que colocam a Administração Pública em posição de supremacia perante o particular, excluindo-se de seu âmbito as restrições impostas à Administração. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/dpe-ms https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2014-dpe-ms-defensor-publico FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Jurídico de Direito Público – conjunto de normas e princípios jurídicos constitucionais que irão reger relações jurídicas que envolvem interesses públicos (regido pelo princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e o princípio da indisponibilidade do interesse público que tem o poder dever do Estado em atendê-lo). Neste Regime sempre haverá a dependência e decorrência de prévia lei autorizadora. Prepondera a obrigatoriedade do cumprimento da lei independente da vontade Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-SC Prova: CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto No âmbito do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos administrativos é caracterizada pela possibilidade de a administração pública A) anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, sem necessidade de controle judicial. B) assegurar a veracidade dos fatos indicados em suas certidões, seus atestados e suas declarações, o que afasta o controle judicial. C) impor os atos administrativos a terceiros, independentemente de sua concordância, por meio de ato judicial. D) executar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da interferência do Poder Judiciário. E) executar ato administrativo por meios coercitivos próprios, o que afasta o controle judicial posterior. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Jurídico de Direito Público – conjunto de normas e princípios jurídicos constitucionais que irão reger relações jurídicas que envolvem interesses públicos (regido pelo princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e o princípio da indisponibilidade do interesse público que tem o poder dever do Estado em atendê-lo). Neste Regime sempre haverá a dependência e decorrência de prévia lei autorizadora. Prepondera a obrigatoriedade do cumprimento da lei independente da vontade Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-SC Prova: CESPE - 2019 - TJ-SC - Juiz Substituto No âmbito do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos administrativos é caracterizada pela possibilidade de a administração pública A) anular seus próprios atos, quando eivados de vícios queos tornem ilegais, sem necessidade de controle judicial. B) assegurar a veracidade dos fatos indicados em suas certidões, seus atestados e suas declarações, o que afasta o controle judicial. C) impor os atos administrativos a terceiros, independentemente de sua concordância, por meio de ato judicial. D) executar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da interferência do Poder Judiciário. E) executar ato administrativo por meios coercitivos próprios, o que afasta o controle judicial posterior. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Regime Jurídico da Administração Direito Privado • Todas as Sociedades de Economia Mista • Todas as Empresas Públicas (se prestar serviço público passa a ter um regime misto) • Fundações Públicas (misto) Direito Público Todos os órgãos da Administração direta; Todas as autarquias; Regra: fundação Pública e Associação Pública FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br A Administração Pública se submete a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico de direito público? A Constituição ou a lei definirá! Sociedade de economia mista e empresas públicas • Explora atividade econômica • Produção de Bens (ex: Petróleo / Petrobras) e serviços (ex: banco / BB) • Busca lucro • Possibilidade – Art. 173 Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. • Direito Privado § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADI nº 2.135) Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADI nº 2.135) FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br REGIME JURÍDICO O Tribunal, por maioria, vencidos os Senhores Ministros Nelson Jobim, Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa, deferiu parcialmente a medida cautelar para suspender a eficácia do artigo 39, caput, da Constituição Federal, com a redação da Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998, tudo nos termos do voto do relator originário, Ministro Néri da Silveira, esclarecido, nesta assentada, que a decisão - como é próprio das medidas cautelares - terá efeitos ex nunc, subsistindo a legislação editada nos termos da emenda declarada suspensa. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br A Administração Pública pode submeter-se a regime jurídico de direito privado ou a regime jurídico de direito público. Posicionamento dos Tribunais Súmula 556 É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista. Súmula 508 Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A. Súmula 517 As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br DIREITO ADMINISTRATIVO A ULA 3 PRINCÍP IOS DO DI R E I TO A DM I NI ST RAT IVO FMU 2021-I DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.brFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO Objetivos da aula 3: • Identificar o papel dos princípios no direito contemporâneo • Analisar conteúdo e consequências jurídicas dos princípios elencados no art. 37, caput, da CF • Analisar conteúdo e consequências jurídicas de outros princípios aplicáveis à Administração Pública FMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br “O agente público não só tem que ser honesto e probo, mas tem que mostrar que possui tal qualidade. Como a mulher de César” (RE 160.381/SP, SEGUNDA TURMA, DJ de 12/8/1994). FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Logicamente, não cabe ao Poder Judiciário moldar subjetivamente a Administração Pública, porém a constitucionalização das normas básicas do Direito Administrativo permite ao Judiciário impedir que o Executivo molde a Administração Pública em discordância a seus princípios e preceitos constitucionais básicos, pois a finalidade da revisão judicial é impedir atos incompatíveis com a ordem constitucional, inclusive no tocante as nomeações para cargos públicos, que devem observância não somente ao princípio da legalidade, mas também aos princípios da impessoalidade, da moralidade e do interesse público. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br “Pelo princípio da moralidade administrativa, não bastará ao administrador o cumprimento da estrita legalidade;deverá ele, no exercício de sua função pública, respeitar os princípios éticos de razoabilidade e Justiça, pois a moralidade constitui, a partir da Constituição de 1988, pressuposto de validade de todo ato da Administração Pública” A Constituição Federal permite a apreciação dos atos administrativos discricionários pelo Poder Judiciário, quando o órgão administrativo utilizar-se de seu poder discricionário para atingir fim diverso daquele que a lei fixou, ou seja, quando ao utilizar-se indevidamente dos critérios da conveniência e oportunidade, o agente desvia-se da finalidade de persecução do interesse público. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br “O presidente me disse mais de uma vez, expressamente, que queria ter uma pessoa do contato pessoal dele que ele pudesse ligar, colher informações, colher relatórios de inteligência, seja diretor-geral, superintendente e realmente não é o papel da Polícia Federal prestar esse tipo de informação. As investigações têm que ser preservadas. Então o grande problema não é quem entra mas porque alguém entra” Princípios expressos – Previsão Constitucional – Ver voto Alexandre de Moraes Objetivo do ato administrativo – interesse público (se afastar disso é desvio de finalidade) FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 1) Legalidade – Art. 37 c/c Art. 5º II “Só faz o que a lei expressamente determina”. Logo a edição de qualquer ato administrativo pressupõe uma lei anterior que a sustente. O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a vontade da lei. Os atos administrativos: A) Não podem contrariar a lei B) Só pode ser praticados mediante autorização legal FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 1) Legalidade – Ato administrativo deve ser expedido secundum legem. Somente a lei pode inovar originariamente na ordem jurídica Lei 9.784/99 Art 2º, §ú, inc I (princípio da juridicidade) Se a administração exigir ato não previsto em lei, o judiciário pode ser questionado? FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATO FMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br A jurisprudência do STF entende que a exigência de avaliação psicológica ou teste psicotécnico, como requisito ou condição necessária ao acesso a determinados cargos públicos de carreira, somente é possível, se houver lei em sentido material (ato emanado do Poder Legislativo) que expressamente a autorize, além de previsão no edital do certame. Ademais, o exame psicotécnico necessita de um grau mínimo de objetividade e de publicidade dos atos em que se procede. A inexistência desses requisitos torna o ato ilegítimo, por não possibilitar o acesso à tutela jurisdicional para a verificação de lesão de direito individual pelo uso desses critérios. Súmula vinculante 44 (08/04/2015) Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Súmula 686 (24/09/2003) Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Referências - Constituição Federal de 1988, art. 5º, II; e 37, I. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br LEI COMPLEMENTAR Nº 1.291, DE 22 DE JULHO DE 2016 DAS ETAPAS Artigo 4º - Os concursos públicos, independentemente do Quadro, obedecerão às seguintes etapas: I - exames de conhecimentos, constituídos de prova objetiva e dissertativa, com grau de dificuldade correspondente ao nível de ensino exigido para ingresso à respectiva carreira; II - exames de aptidão física, com o intuito de avaliar as condições físicas mínimas para o desempenho do cargo público referente ao Quadro; III - exames de saúde, que compreenderão exames médicos, odontológicos e toxicológicos; IV - exames psicológicos, destinados à avaliação das características cognitivas e de personalidade do candidato para o desempenho adequado das atividades inerentes à carreira pretendida, de acordo com os parâmetros do perfil psicológico estabelecido para o exercício; V - avaliação da conduta social, da reputação e da idoneidade, realizada de forma sigilosa por intermédio de investigação social de órgão técnico da Polícia Militar do Estado de São Paulo, objetivando averiguar os fatos atuais e pregressos relativos ao candidato em seus aspectos social, moral, profissional e escolar, quanto à compatibilidade para o exercício do cargo; VI - análise de documentos, visando à comprovação dos requisitos exigidos para o cargo público pretendido; VII - análise de títulos, visando à apuração da respectiva pontuação obtida pelo candidato. § 1º - As etapas previstas neste artigo terão o seguinte caráter: 1 - eliminatório e classificatório: inciso I; 2 - eliminatório: incisos II a VI; 3 - classificatório: inciso VII. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Leitura do Acórdão TJSP FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br CF - Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I — exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. RE n. 560.900, em que resultou a seguinte tese de repercussão geral: “sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não é legítima cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal”. (5 de fevereiro de 2020) FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 2) Impessoalidade – Duas perspectivas Exemplos: concurso público / licitação A Administração é obrigada a tratar os administrados de forma neutra/impessoal/imparcial. Desta maneira, a Administração está proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Ela pode discriminar? Sim, mas não de forma gratuita. As discriminações legítimas são aquelas que visam manter o interesse público e a finalidade pública. O que significa discriminar? Significa tratar a pessoa de forma diferente das demais. Quando a Administração discrimina? - quando privilegia ! Só será possível discriminar para preservar o interesse público. FMU 2019-II TEORIA DACONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br LEI Nº 12.990, DE 9 DE JUNHO DE 2014. Reserva aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Art. 1º Ficam reservadas aos negros 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito d a administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União , na forma desta Lei. Art. 2º Poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos negros aqueles que se autodeclararem pretos ou pardos no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça utilizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Art. 3º Os candidatos negros concorrerão concomitantemente às vagas reservadas e às vagas destinadas à ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Impessoalidade na propaganda dos atos de governo – é a situação descrita no art. 37, parágrafo 1º da CF. Não podem constar: nomes, imagens e símbolos que representem promoção pessoal do Administrador (Especialmente em reeleições para o executivo). CF/88 – art. 37 § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Apelação Cível n. 1012844/73.2018.8.26.0053 A vinculação de campanhas publicitárias como uso de slogan pessoal e não dos símbolos da Prefeitura Municipal, em eventos oficiais, como forma de propaganda individual e consolidação de seu nome no cenário político, claramente sugere autopromoção, o que caracteriza ato de improbidade administrativa. Patenteada a violação aos princípios da Administração Pública elencados no artigo 37 da Constituição Federal de 1988 Deste modo, além do dever de respeito aos princípios básicos da Administração Pública há que se harmonizar o princípio da publicidade aos princípios da impessoalidade e da moralidade, estabelecendo-se que a publicidade dos atos de governo não pode configurar promoção pessoal de Agentes Públicos, porquanto os atos praticados pertencem ao Poder Público e não ao agente que o representa. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas governamentais que decorre do parágrafo 1º, artigo 37, CF/88, há de ser impregnada de caráter exclusivamente educativo, informativo ou de orientação social, sendo absolutamente vedada a publicação de informativos que visem ao proveito individual do administrador e não ao coletivo. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br CF - Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se- ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 3) Moralidade - Direito X Moral Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: ... VII - os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República; FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 3) Moralidade - Administração está proibida de praticar atos imorais. A CF refere-se à moralidade administrativa como aquela intimamente ligada à preservação do interesse público. Art 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br 3) Moralidade - Administração está proibida de praticar atos imorais. A CF refere-se à moralidade administrativa como aquela intimamente ligada à preservação do interesse público. CF/88 – art. 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Súmula vinculante 13 (21/08/08) A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal FMU 2019-II TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS PROF. LUÍS MARGATOFMU 2021-II DIREITO ADMINISTRATIVO Prof. Me. LUÍS MARGATO luis.margato@fmu.br Exceções ao nepotismo • Não alcança servidores de provimento efetivo (quando relacionado a cargo público permanente, que garanta, após o cumprimento do estágio probatório, estabilidade ou vitaliciedade ao seu titular) • Cargo públicos de natureza política (ministros e secretários de estado
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