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Filosofia Geral e da Religião - PROVA

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GABARITO | Avaliação Final (Objetiva) - Individual (Cod.:768552)
Peso da Avaliação
3,00
Prova
55928841
Qtd. de Questões
12
Acertos/Erros
6/6
Nota
6,00
O realismo e o não realismo religioso são duas posições muito diferentes, que são tomadas pelos filósofos da religião no sentido de 
estudar o conceito de verdade presente no discurso religioso. Sobre o não realismo religioso, assinale a alternativa INCORRETA:
A O não realismo religioso compreende a verdade como uma fabricação humana, pois consiste no consenso atual entre nós.
B O não realismo religioso estabelece uma verdade que já existe pré-feita lá fora, ou seja, a verdade transcende os indivíduos.
C Para o não realismo religioso, a religião não consiste em afirmações sobre algo que transcende a linguagem humana.
D Para o não realismo religioso não há verdade objetiva e eterna, pois a verdade consiste e é vista como uma improvisação humana.
Dentre os argumentos filosóficos que buscam explicar a origem de Deus e do universo, temos o argumento cosmológico, que consiste 
num raciocínio filosófico que busca uma causa primeira para a existência do universo e aquilo que dele faz parte. Dentre as formas de 
argumento cosmológico, temos o argumento kalam. Sobre o kalam, assinale a alternativa CORRETA:
A O argumento kalam procura demonstrar que todas as coisas que existem devem ter uma razão suficiente para sua existência.
B
Este argumento consiste em provar que todas as coisas que existem no universo são contingentes, ou seja, dependem de alguma coisa
para sua existência.
C Este argumento surgiu nos tempos medievais, e atualmente o principal defensor é o filósofo cristão William Lane Craig.
D O argumento kalam foi desenvolvido na Idade Medieval pelo teólogo cristão São Tomás de Aquino.
A filosofia consiste na prática de tomar as questões relacionadas à existência humana e pensá-las filosoficamente. No entanto, para 
que isso seja possível, é necessário que o indivíduo que deseja fazer filosofia esteja disposto a alterar o curso de seu pensamento e abrir mão 
das certezas que o lançam no comodismo intelectual. Sobre fazer filosofia, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) É uma tarefa simples e fácil, pois pensar filosoficamente somente requer que o sujeito utilize a sua visão comum. 
( ) A filosofia lança o sujeito na busca das certezas que devem fundamentar seu pensamento, pois quando encontramos a certeza das 
coisas, de nada mais serve a filosofia. 
( ) Um passo importante na atitude filosófica é abrir a mente para o novo, pois o desafio de pensar leva o sujeito para novos e desafiadores 
caminhos. 
( ) A aventura filosófica deve manter os fundamentos inalterados, pois aquilo que foi construído ao longo do tempo e aceito pela maioria 
jamais deverá ser mudado. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - V - F - V.
B V - F - F - V.
C F - F - V - F.
D V - F - V - F.
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Elisangela Batista de Figueiredo Serafim
Teologia (3102835) 
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O campo da filosofia da religião refloresceu nas últimas décadas e agora está prosperando internacionalmente com pensadores criativos de 
primeira qualidade, muitos dos quais são pensadores de autoridade em outras áreas da filosofia, utilizando seus conhecimentos filosóficos 
para abordar uma série de temas religiosos. 
Sobre os chamados filosoficamente de objetos "meio-existentes", assinale a alternativa CORRETA:
A
Há um grupo de objetos que satisfazem a análise “possuidora de propriedades” da existência, mas para os quais não estaríamos
dispostos a conceder existência plena, por exemplo: buracos, sombras e reflexos se enquadram nessa categoria. 
B
Há um grupo de objetos que satisfazem a análise “possuidora de propriedades” da existência, para os quais estaríamos dispostos a
conceder existência plena, por exemplo: buracos, sombras e reflexos se enquadram nessa categoria. 
C
Há um grupo de objetos que satisfazem a análise “possuidora de propriedades” da existência, mas para os quais não estaríamos
dispostos a conceder existência plena, por exemplo: garrafas vazias, pois estas apresentam em seu conteúdo um buraco. 
D
Há um grupo de objetos que satisfazem a análise “possuidora de propriedades inerentes ao espírito existencial” do ser material, mas para
os quais não estaríamos dispostos a conceder existência plena, por exemplo: buracos, sombras e reflexos se enquadram nessa categoria. 
A experiência religiosa tem sido utilizada como justificativa para fundamentar determinadas crenças religiosas. Todavia, existem 
argumentos que contestam tal posicionamento, pois acreditam que tais experiências não são suficientes para fundamentar e dar um caráter 
absoluto a uma crença religiosa de caráter mais geral. Partindo desse pressuposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as 
falsas: 
 
( ) Um dos argumentos que contestam as experiências religiosas para justificar as crenças é o teleológico. 
( ) A circularidade é outro problema da experiência religiosa, pois grande parte dessas experiências refletem as crenças ou a visão de mundo 
do experienciador em seu contexto religioso. 
( ) No interior das experiências religiosas, encontramos muitos elementos conflitantes, divergentes e contraditórios em alguns casos. 
( ) As experiências religiosas reprovam como justificativa para as crenças, pois os estudiosos que fazem tais pesquisas não acreditam na 
divindade e nem possuem fé. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - F - V - V.
B V - V - F - F.
C V - F - F - V.
D F - V - V - F.
Se por um lado temos o problema lógico do mal refutado, há outro argumento que tenta demonstrar que a existência do mal contraria a 
crença racional em Deus. Este argumento é conhecido como problema probabilístico ou evidencial do mal. O filósofo Willian Rowe apresentou 
o argumento evidencial do mal no sentido de evitar as críticas ao problema probabilístico em que ele defende que se um Deus onipotente, 
onisciente e onibenevolente existisse evitaria que males horrendos e gratuitos existissem. Todavia, este argumento é alvo de algumas 
objeções que buscam refutar sua fundamentação. Sobre as objeções ao argumento evidencial de Rowe, assinale a alternativa CORRETA:
A
Outra objeção ao argumento de Rowe é a de que Deus pode usar o sofrimento e o mal para proporcionar a nós um bem maior, ou seja,
Deus permite o sofrimento e a dor, a fim de proporcionar a nós a oportunidade de crescermos na fé em nossa relação a ele.
B
A objeção o lapso de Leibniz é usada para refutar o argumento de Rowe porque o nosso mundo não é o melhor dos mundos possíveis
como defendia Gottfried Leibniz, pois, se Deus criou seres livres, logo há certos mundos que o criador todo poderoso não poderia criar.
C
Ao argumento de Rowe, pode-se objetar que somos seres humanos finitos e limitados. Portanto não nos encontramos em uma posição
epistêmica apropriada para avaliar de maneira legítima o que um ser onisciente, onibenevolente e onipotente faria em qualquer situação.
D
A objeção de que o mal gratuito é consistente com o teísmo refuta o argumento de Rowe porque a liberdade dos seres criados por Deus
implica que estes possam fazer suas escolhas livres, mesmo que seja para a prática do mal.
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Elisangela Batista de Figueiredo Serafim
Teologia (3102835) 
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O pluralismo religioso é o reconhecimento de que a verdade está presente em diferentes religiões. Os teóricos da religião desenvolveram 
duas versões (hipótese pluralista e pluralismo aspectual), no sentido de compreender a pluralidade religiosa com suas crenças, valores e 
práticas. Sobre o pluralismo aspectual, analise as sentenças a seguir: 
 
I- No pluralismo aspectual, acredita-se que há uma realidade última e que esta é cognoscível para nós. 
II- Os pensadores da versão pluralismo aspectual acreditam que o real manifesta diferentes aspectos de si nas diferentes religiões deacordo 
com sua estrutura religiosa.
III- O pluralismo aspectual ignora qualquer diferença entre as religiões, pois acredita que existe apenas um Deus e que deve ser adorado, 
independente da crença religiosa. 
IV- A maneira como se descreve o transcendente nas religiões deve ser entendida em sua forma metafórica e não no sentido literal. 
 
Assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I e III estão corretas.
B Somente a sentença II está correta.
C As sentenças I, II e IV estão corretas.
D As sentenças III e IV estão corretas.
As mentes são coisas estranhas. Em certo sentido, nós somos nossas mentes. Podemos perder nossos membros e ter os nossos órgãos 
internos substituídos, mas desde que nossa mente permaneça intacta, ainda seríamos nós. No entanto, as mentes são difíceis de serem 
definidas. Elas não parecem ser parte dos nossos corpos da mesma forma que os nossos órgãos são. Sobre o exposto, classifique V para as 
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
 
(    ) Na atualidade, existem poucos filósofos que são dualistas substanciais. Sabemos muito mais sobre a dependência da mente no cérebro. 
Sabemos como mudanças das substâncias químicas no cérebro podem afetar nossas mentes, e explicações como a lesão cerebral e doenças 
podem danificá-la.
 
(    ) O dualismo substancial pode fazer justiça a nossas intuições sobre a mente, mas também cria um novo problema: se mentes e corpos são 
completamente distintos, então como eles podem interagir entre si? Como pode um evento em uma alma imaterial, tal como uma decisão de 
mover o braço, provocar mudanças em um corpo físico? Este é um problema mente-corpo tradicional.
 
(    ) Se o dualismo substancial é falso, então estados mentais, pensamentos, sentimentos, experiências, e assim por diante, são estados da 
mente, e não do corpo.
 
(    ) Tal como o dualismo substancial, a teoria da identidade faz justiça à ideia de que os estados mentais são as causas internas do 
comportamento, mas como o behaviorismo não trata a mente como uma entidade não física, mantém assim a promessa de uma explicação 
científica para os fenômenos mentais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - V - F - V.
B F - F - V - F.
C V - V - F - V.
D V - F - V - F.
Existem duas grandes categorias que expressam a relação entre a fé e a razão. Por um lado, temos aqueles que procuram evidências 
para a existência de Deus e, por outro lado, temos aqueles que negam a utilidade da razão ou evidências para justificar ou validar a fé 
religiosa. Partindo deste pressuposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
 
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Elisangela Batista de Figueiredo Serafim
Teologia (3102835) 
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( ) De acordo com a perspectiva de Willian James e a vontade de acreditar, em determinadas ocasiões, ter crenças, mesmo na ausência de 
evidências, é plenamente justificável. 
( ) Alvin Platinga e epistemólogos reformados acreditam que a crença em Deus pode ser possível por meio da razão, apesar de uma 
completa ausência de evidências. 
( ) A aposta de Pascal alega que a verdadeira fé religiosa necessita de provas e, mesmo tendo essas provas, seriam úteis para o 
desenvolvimento da fé religiosa. 
( ) O fideísmo é a alegação de que há desvantagens em crer na existência de Deus comparado a não acreditar, ou seja, avalia-se o custo-
benefício de tal atitude. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - V - F - V.
B V - V - F - F.
C F - V - V - F.
D V - F - F - V.
A defesa do livre-arbítrio é uma forma de justificar o mal no mundo e defender a onipotência e a benevolência de Deus mesmo diante 
de situações de extrema maldade. Dentre os defensores do livre-arbítrio, temos o filósofo norte-americano Alvin Plantinga, que nos fornece 
uma importante defesa sobre a questão da liberdade humana e suas responsabilidades pela existência do mal no mundo. Com relação às 
ideias de Plantinga, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) Deus criou criaturas livres que podem escolher o mal e isso não atenta contra a bondade de Deus. 
( ) Ao criar as criaturas livres, Deus não pode determinar que escolhessem apenas o bem. 
( ) A escolha que as criaturas fazem com relação ao mal denota uma falha no processo da criação. 
( ) O mal foi criado por Deus para provar suas criaturas, pois o mal é uma maneira de provar o quanto Deus é bom. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - V - F - V.
B V - F - V - F.
C F - V - V - F.
D V - V - F - F.
(ENADE, 2021) Suponhamos uma bola de bilhar sobre uma mesa e uma outra bola movendo-se rapidamente em sua direção. Elas se chocam; 
e a bola que antes estava em repouso ganha movimento. Este exemplo da relação de causa e efeito é tão perfeito quanto qualquer outro de 
que tomemos conhecimento pela sensação e pela reflexão. Vamos, pois, examiná-lo. É evidente que as duas bolas se tocaram antes que o 
movimento fosse comunicado, e que não houve intervalo entre o choque e o movimento. A contiguidade no tempo e no espaço é, portanto, 
um requisito da operação de qualquer causa. É também evidente que o movimento que constituiu a causa é anterior ao movimento que 
resultou como efeito. A prioridade temporal é, portanto, um outro requisito de causa. No entanto, isso não é tudo. Tomemos outras bolas do 
mesmo tipo em uma situação semelhante; veremos que o impacto de uma sempre produz efeito na outra. Eis, portanto, um terceiro requisito, 
ou seja, uma conjunção constante entre causa e efeito (HUME, 2000, p. 687).
 
 
 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
 
 
 
I- Hume busca o fundamento das nossas inferências causais e conclui que o que nos faz inferir o efeito da causa é a razão; portanto, há 
demonstração dedutiva da relação entre causa e efeito.
 
II- Hume crê que as expectativas em torno da ocorrência de certos efeitos a partir da ação de causas na natureza devem-se a três fatores: 
contiguidade no tempo e no espaço, anterioridade no tempo e conjunção constante.
 
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Elisangela Batista de Figueiredo Serafim
Teologia (3102835) 
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III- Hume contrariou a tese corrente à época que afirmava haver uma conexão necessária entre causa e efeito e que caberia aos filósofos, a 
partir do método correto, desvelar esta verdade metafísica.
 
 
É correto o que se afirma em:
 
FONTE: HUME, D. Tratado da natureza humana. São Paulo: UNESP, 2000.
A I e II, apenas.
B I, apenas.
C III, apenas.
D II e III, apenas.
 
(ENADE, 2021) Como seria doce viver entre nós se a aparência externa fosse sempre a imagem das disposições do coração! Se a decência 
fosse a virtude, se nossas máximas nos servissem de regras e a verdadeira filosofia fosse inseparável do nome do filósofo! Mas tantas 
qualidades raramente vão juntas, e a virtude não marcha com tanta pompa. A riqueza dos trajes pode anunciar um homem de gosto; o sadio e 
robusto se faz reconhecer por outras marcas; é sob a roupa rústica de um camponês, e não sob o ornamento dourado, que serão encontrados 
a força e o vigor do corpo. O traje não é menos estranho à virtude do que a força ao vigor da alma (ROUSSEAU, 2020, p. 39).
 
 
 
Considerando o texto apresentado e o contexto filosófico da obra de Rousseau, avalie as afirmações a seguir.
 
 
 
I- Segundo sua crítica, as sociedades do século XVIII abriram mão do luxo e da aparência e seus indivíduos vivem plenamente conscientes de 
si.
 
II- Rousseau expressa a concepção de que a verdadeira virtude é simples, podendo ser alcançada pela autorreflexão capaz de despojar o eu 
das paixões viciosas.
 
III- A virtude é aquela que se estabelece no âmbito de um eu puro, consciente de si, e não a que se forma em torno da fama e do nome.
 
IV- O texto pode ser lido em sintonia com a tese do “bom selvagem”, segundo a qual o homem é bom por natureza e que é a sociedade que o 
corrompe.
 
 
 
É correto apenas o que se afirmaem:
 
FONTE: ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre as ciências e as artes. Trad. Maria das Graças de Souza. Brasília: UnB, 2020, p. 39 (adaptado).
A I e II.
B II e IV.
C II, III e IV.
D I e III.
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