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Questões sociologia para enem e vestibular

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Escola do SESI Naviraí. 
Aluno(a):_Ellen Campos ______________________________________________Turma: 3º ano Data: 10/11/2021 									 4º Bimestre 
 (
NOTA
)Prof.: Marlus Gomes Pereira	 HISTÓRIA
Avaliação Bimestral
Instruções: 1) Preencha corretamente o cabeçalho; 2) Responda as questões com caneta de tinta (azul ou preta); 3) Use letra legível. Cuide da apresentação de sua prova evitando borrões; 4) Não é permitido usar corretivo; 5) Não é permitido pedir material emprestado durante a Avaliação (borracha, caneta, lápis, etc...); 6) As questões objetivas (“marque X”, “V ou F”, por exemplo) se estiverem rasuradas poderão ser anuladas com prejuízo na nota; 7) Não é permitido portar aparelho celular durante a Avaliação; 8) O valor desta Avaliação é de até 10,0 (dez) pontos, observe a indicação da pontuação parcial em cada questão.
1. (1,0)(Ufjf-pism 3 2020) Leia o seguinte trecho de uma letra de música e o texto logo abaixo. Responda.
Negro Drama - Racionais MC's
	[...]
Negro drama, tenta ver e não vê nada
A não ser uma estrela, longe, meio ofuscada
Sente o drama, o preço, a cobrança
No amor, no ódio, a insana vingança
Negro drama, eu sei quem trama e quem tá comigo
O trauma que eu carrego pra não ser mais um preto fudido
O drama da cadeia e favela
Túmulo, sangue, sirene, choros e velas
Passageiro do Brasil, São Paulo, agonia
Que sobrevive em meio às honras e covardias
Periferias, vielas, cortiços
Você deve tá pensando: o que você tem a ver com isso?
Desde o início por ouro e prata
Olha quem morre, então veja você quem mata
	Recebe o mérito, a farda que pratica o mal
Me ver pobre, preso ou morto já é cultural
Histórias, registros e escritos
Não é conto, nem fábula, lenda ou mito
Não foi sempre dito que preto não tem vez?
Então, olha o castelo e não foi você quem fez, cuzão
[...]
Ora, nessa história vejo dólar e vários quilates
Falo pro mano que não morra e também não mate
O tic-tac não espera, veja o ponteiro
Pesadelo é um elogio
Pra quem vive na guerra, a paz nunca existiu
Num clima quente, a minha gente sua frio
Vi um pretinho, seu caderno era um fuzil
[...]
O Atlas da Violência 2017 revela que homens, jovens, negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no País.
“A cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. De acordo com informações do Atlas, os negros possuem chances 23,5% maiores de serem assassinados em relação a brasileiros de outras raças, já descontado o efeito da idade, escolaridade, do sexo, estado civil e bairro de residência”.Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 
Com base na letra da música e em seus conhecimentos em Sociologia, EXPLIQUE por que os jovens negros são as principais vítimas da violência. 
Devido ao racismo institucional, principalmente dentro da polícia, pois sempre associam a cor negra como ladrões ou apenas o racismo já conta. 
2. (1,0) (Ufu 2020) Considere os trechos da entrevista concedida pelo pesquisador indígena Daniel Munduruku
“Eu não sou índio, não existem índios no Brasil. [...] No dia 19 de abril, a gente comemora um equívoco, porque se esconde a diversidade de povos que existem no Brasil. Cada povo cria seu modo de estar no mundo a partir da cultura, que é alimentada pela língua que ele fala. E cada povo tem suas tradições, sua crença, cultura, política e economia. Nós aprendemos que só existe a língua portuguesa por aqui, né? Mas no Brasil existem 307 línguas muito antigas e diferentes entre si. E a língua é uma leitura de mundo. Quando a gente generaliza e diz que ‘o índio chama casa de oca’, imediatamente a gente está esquecendo que oca é apenas um jeito de falar. E essas línguas são tão diferentes entre si quanto o português é diferente do chinês.” Disponível em: http://www.nonada.com.br/2017/11/daniel-munduruku-eu-nao-sou-indio-nao-existem-indios-no-brasil/. Acesso em: 03 de fev. 2020.
a) Conforme o texto, cite e explique duas formas de violência simbólica contra a população indígena no Brasil.
A omissão ao poder público e o confinamento de grandes populações em pequenas reservas. 
3. (1,0) (Ufpr 2017) Leia o trecho abaixo, a respeito dos processos migratórios mais recentes. 
As cenas de frágeis barcos rebocados em alto mar ou de centenas de pessoas amontoadas em improvisados campos de refugiados causam indignação, insuflam a solidariedade e obrigam as autoridades a tomar atitudes para a resolução do problema. Por outro lado, a chegada de milhares de imigrantes muçulmanos, negros e ciganos vem aumentando o sentimento xenófobo de parte da população europeia [...]. Diante da crise econômica, que parece global, os fascistas e neonazistas vêm ampliando o espaço político na Europa, notadamente na Alemanha, Áustria, França, Suécia, Grécia, Itália e Irlanda. É curioso, porque justamente a Alemanha, o Império Austro-Húngaro, a Itália, a Irlanda e a Suécia despejaram, no século XIX, milhões de camponeses esfomeados para fora de suas fronteiras, o que provocou um reequilíbrio demográfico, possibilitando o reerguimento econômico no século seguinte. Estes, que deveriam ser os primeiros a abrir as portas para os estrangeiros, veem em uma dimensão cada vez larga crescer o preconceito étnico e religioso. Aliás, de forma patética, algo semelhante começa a ocorrer no Brasil. País de diversidade étnica, acompanhamos horrorizados as manifestações explícitas de xenofobia e racismo contra os médicos cubanos e mais recentemente contra senegaleses e haitianos. Onde vive o ser humano, mora a estupidez. RUFFATO, Luiz. Imigração e xenofobia. El País. Set. 2015. Seção Opinião. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/09/09/opinion/ 1441811691_233922.html>. Acesso em: 21 ago. 2016. 
O texto aborda o processo migratório na perspectiva da reação negativa por parte de alguns países que têm recebido refugiados. Discorra sobre esse processo a partir de perspectiva diferente da reação negativa que está presente no texto, enfocando aspectos socioeconômicos e culturais desse contato. 
 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. (1,0) (Enem 2020) Nas últimas décadas, uma acentuada feminização no mundo do trabalho vem ocorrendo. Se a participação masculina pouco cresceu no período pós-1970, a intensificação da inserção das mulheres foi o traço marcante. Entretanto, essa presença feminina se dá mais no espaço dos empregos precários, onde a exploração, em grande medida, se encontra mais acentuada.
NOGUEIRA, C. M. As trabalhadoras do telemarketing: uma nova divisão sexual do trabalho? In: ANTUJNES, R. et al. Infoproletários: degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo, 2009.
A transformação descrita no texto tem sido insuficiente para o estabelecimento de uma condição de igualdade de oportunidade em virtude da(s) 
a) estagnação de direitos adquiridos e do anacronismo da legislação vigente. 
b) manutenção do status quo gerencial e dos padrões de socialização familiar. 
c) desestruturação da herança patriarcal e das mudanças do perfil ocupacional. 
d) disputas na composição sindical e da presença na esfera político-partidária. 
e) exigências de aperfeiçoamento profissional e de habilidades na competência diretiva. 
 
5. (1,0) (Enem 2018) 
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma suposta natureza feminina: 
a) Pudor inato e instinto maternal. 
b) Fragilidade física e necessidade de aceitação. 
c) Isolamento social e procura de autoconhecimento. 
d) Dependência econômica e desejo de ostentação. 
e) Mentalidade fútil e conduta hedonista. 
6. (1,0) (Enem 2017) Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos.Outras sociedades se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais.
GIDDENS. A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito demanda, simultaneamente, 
a) defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo. 
b) universalização de direitos e respeito à diversidade. 
c) segregação do território e estímulo ao autogoverno. 
d) políticas de compensação e homogeneização do idioma. 
e) padronização da cultura e repressão aos particularismos. 
7. (1,0) (Enem 2017) A participação da mulher no processo de decisão política ainda é extremamente limitada em praticamente todos os países, independentemente do regime econômico e social e da estrutura institucional vigente em cada um deles. É fato público e notório, além de empiricamente comprovado, que as mulheres estão em geral sub-representadas nos órgãos do poder, pois a proporção não corresponde jamais ao peso relativo dessa parte da população.
TABAK, F. Mulheres públicas: participação política e poder. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2002.
No âmbito do Poder Legislativo brasileiro, a tentativa de reverter esse quadro de sub-representação tem envolvido a implementação, pelo Estado, de 
a) leis de combate à violência doméstica. 
b) cotas de gênero nas candidaturas partidárias. 
c) programas de mobilização política nas escolas. 
d) propagandas de incentivo ao voto consciente. 
e) apoio financeiro às lideranças femininas. 
8. (1,0) (Unisc 2021) Em 25 de maio de 2020, George Floyd, cidadão americano, negro, foi brutalmente asfixiado até a morte pelo policial Derek Chauvin, não sem antes implorar para que isso não acontecesse. A ação, toda filmada e que imediatamente foi catapultada pelas redes sociais, levantou uma enorme onda de protestos por todo o mundo, com manifestações pacíficas ou violentas que duraram semanas. Infelizmente a morte de negros já controlados em mãos das polícias no mundo não é uma eventualidade e é uma das mais tristes faces do racismo estrutural que per	meia grande parte da sociedade moderna. A onda de protestos desencadeada a partir do evento deu visibilidade mais uma vez a uma mobilização que no caso americano já é reconhecida desde 2013 mas que ganha adeptos por todo mundo, indiferente de cor da pele, religião e nacionalidade. Este movimento, que enfrenta ações de racismo em especial às populações negras, é conhecido como 
a) Vidas Negras Importam. 
b) Luta pelos Direitos Civis. 
c) Movimento Zumbi dos Palmares. 
d) Movimento Negro Unificado. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
9. (1,0) (Interbits 2014) “Lulu”, machismo invertido?
Novo aplicativo permite às mulheres compartilhar informações sobre homens com quem saem. 
	
A falsa simetria ocorre quando, querendo tratar tudo com "igualdade", nós.
fingimos que a desigualdade de poder não existe.
Certo dia, pula pra mim um anúncio no Facebook: "Avalie os garotos de sua cidade", ou qualquer coisa do tipo. A identidade visual é toda trabalhada em roxo (cor-de-rosa não cola mais entre jovens e adolescentes, pelo jeito) e preto, com uma pegada moderninha. O nome do aplicativo anunciado (vale um prêmio para a equipe de marketing) é "Lulu".
“Lulu” evoca ela, aquela mesma, Luluzinha. "Luluzinha", assim como o "Clube da Luluzinha" são sinônimos de grupos exclusivamente femininos, que em geral têm um tom forte de empoderamento numa sociedade machista. Não seria, então, uma contradição, que o aplicativo chamado Lulu reproduzisse justamente um comportamento tão criticado pelas feministas em grupos de homens – avaliar e rankear as mulheres segundo critérios autoritários do grupo? As mulheres no Lulu não estariam fazendo o mesmo que reclamam que os homens fazem com elas todos os dias? Me parece que não.
Avaliar e rankear os homens com quem ficamos não faz com que 15 deles sejam assassinados por dia, nem com que 5 homens sejam estuprados a cada hora. 
Então, não. Não é a mesma coisa!
MOSCHKOVICH, Marília. “Lulu”, machismo invertido? Carta Capital. 25 nov. 2013. Adaptado. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/201clulu201d-machismo-invertido-7277.html>
No mês de novembro de 2013, apareceu no Brasil o aplicativo Lulu, que permite às mulheres classificarem os homens que conhecem. Assinale se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) a respeito desse contexto. 
( F ) A criação do aplicativo Lulu é uma importante conquista do movimento feminista. 
( V ) Ao utilizar critérios já comuns na sociedade, aplicativos como o Lulu não são capazes de superar a dominação de gênero. 
( V ) Aplicativos desse tipo tendem a ser heteronormativos, ou seja, acabam por desconsiderar homossexuais, bissexuais e outras formas de relacionamento afetivos. 
( V ) Ainda que possa ser considerado uma forma de empoderamento das mulheres, esse tipo de ação não modifica a estrutura machista da sociedade. 
( V ) Pode-se dizer que aplicativos desse tipo tendem a coisificar as relações humanas, tratando as pessoas como coisas a serem avaliadas. 
a) V,V,F,F,V
b) F,V,F,V,V
c) V,F,F,F,V
d) F,V,V,V,V
e) F,F,V,V,F
10. (1,0) (Interbits 2014) 
A charge acima apresenta a contradição entre a forma como duas culturas diferentes compreendem o papel da mulher. Assinale se as alternativas abaixo são verdadeiras ou falsas do ponto de vista sociológico. 
( V ) O papel social da mulher varia conforme a sociedade. 
( V ) Ambas as mulheres da charge apresentam um pensamento etnocêntrico ao julgar a conduta da outra. 
( F ) A grande dificuldade dos Direitos Humanos é convencer as mulheres árabes de sua condição de submissão. 
( F ) A charge tem uma função ideológica de criticar a sociedade ocidental. 
( f ) A charge relativiza a noção de beleza ao colocar em questão a contradição dessas duas mulheres. 
A) V, V,F,V,V
B) V,F,V,F,V
C) F,V,F,F,V
D) V,F,V,F,F
E) V,V,F,F,F

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