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Ayall� Thamar�| Medicin� Tutori� | MOD3|P4 PROB 1 tema: contaminação resíduos hospitalares OBJETIVOS 1. conhece� �� resídu�� h�spitalare� (tip��, classificaçã�, manej�, tratament�). 2. Entende� a� norma� sanitária� par� desca�t� d�� resídu�� h�spitalare�. 3. compreende� � hepatit� C (transmissã�, etiopatogeni�, fatore� d� risc�, quadr� clínic�). 4. conhece� �� protocol�� e� cas� d� acidente� co� lix�� h�spitalare�. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual %20tour/hipertextos/up1/gerenciamento-residu os-servico-saude.htm http://www.atitudeambiental.com/classe.html https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais /manual_gerenciamento_residuos.pdf (ESSE) De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/2005, são definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal. TIPOS ➢ substância infectantes: com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos. (resíduos do grupo A). ➢ risco químicos: discriminação da substância e frases de risco. (GRUPO B). ➢ risco de radiação ionizante: símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão "material radioativo”. (GRUPO C). ➢ reciclagem ou reutilização: quando reciclagem devem ter identificação nos recipientes e nos abrigos de guarda de recipientes, usando o código de cores e suas correspondentes nomeações e símbolos de tipo de material reciclável. para os demais resíduos dem ser utilizada a cor cinza ou preta nos recipientes. (GRUPO D). ➢ substância infectante: os produtos são identificados pelo símbolo de substâncias infectantes, com rótulos de fundo preto, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresentam resíduo. CLASSIFICAÇÃO Os resíduos do serviço de saúde são classificados em função de suas características e consequentes riscos que podem acarretar ao meio ambiente e à saúde. ● Segundo a RDC 306/04 da ANVISA e resolução 358/05 do CONAMA, os Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/gerenciamento-residuos-servico-saude.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/gerenciamento-residuos-servico-saude.htm http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/gerenciamento-residuos-servico-saude.htm http://www.atitudeambiental.com/classe.html https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� Grupo A (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico. / infectantes. Engloba componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. ➢ A1: são resíduos provenientes da manipulação de microrganismos, inoculação, manipulação genética, ampolas e frascos e todo material envolvido com vacinação, material laboratorial, material que contém sangue, bolsas de sangue ou contendo hemocomponentes - deve ser acondicionado pelo gerador em saco branco leitoso com símbolo de risco infectante (imagem) ➢ A2: carcaças, peças anatômicas, vísceras animais e até mesmo animais que foram submetidos a processo de experimentação com microrganismos que possam causar epidemia. - possuem alto grau de risco - devem ser acondicionados em sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante. ➢ A3: peças anatômicas (membros humanos), produtos de fecundação sem sinais vitais, com peso < 500g e estatura < 25 cm. - devem ser acondicionados pelo gerador em saco vermelho com símbolo de risco infectante. ➢ A4: kits de linhas arteriais, filtros de ar e de gases aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo fezes, urina e secreções, tecidos e materiais utilizados em serviços de assistência à saúde humana ou animal, órgãos e tecidos humanos, carcaças, peças anatômicas de animais, cadáveres de animais e outros resíduos que não tenham contaminação ou mesmo suspeita de contaminação com doença ou microrganismos de importância biológica - devem ser acondicionados pelo gerador em sacos branco leitoso com símbolo de risco infectante. ➢ A5: órgãos, tecidos, fluidos e todos os materiais envolvidos na atenção à saúde de indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação por prions - devem ser acondicionados pelo gerador em 2 sacos vermelhos contendo símbolo de risco infectante. Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico. Engloba substâncias quḿicas que podem apresentar risco saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. ➢ medicamentos, cosméticos, reagentes de laboratório, produtos saneantes domissanitários, produtos usados em revelação de exames. - Os reagentes de laboratório ou outros materiais líquidos, o gerador deve efetuar a correta segregação, identificação e o acondicionamentos, que deverá levar em conta a incompatibilidade química dos materiais, para evitar acidentes. Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico. Engloba quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). ➢ serviços de medicina nuclear, radioterapia. - a empresa não coleta e nem trata estes resíduos. Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� Grupo D (Resíduos domésticos) – Não oferece risco. Engloba materiais que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. ➢ sobra de alimentos e preparo de alimentos, resíduos de áreas administrativas. - Os resíduos comuns são coletados pela empresa, ficando a cargo público a coletas destes. Grupo E (Resíduos Perfurocortantes) – Risco biológico. Engloba materiais perfurocortantes ou escarificantes. ➢ agulhas, escalpes, bisturis, barbeador, espátulas. - devem ser acondicionados no local de sua geração em embalagens estanques, resistentes à punctura, ruptura e devidamente identificado através de risco correspondente - nunca devem ser colocados diretamente em sacos plásticos junto com outros resíduos infectantes, pois podem provocar acidentes. MANEJO 1. Acondicionament�: consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes. - Os sacos de acondicionamento devem ser constituídos de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável, respeitando os limites de peso, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. - Os sacos devem ser resistentes em recipiente de material lavável, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual e ser resistentes a tombamento. - os recipientes de acondicionamento em salas de cirurgias e salas de parto não necessitam de tampa de vedação (os resíduos devem ser recolhidos imediatamente após o término) - Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes de material compatível com o líquido armazenado, e com tampa rosqueada e vedante. - Resíduos perfurocortantes ou escarificantes devem ser acondicionados separadamente, no local de sua geração , após o uso, em recipiente rígido, resistente contendo a simbologia. 2. Colet� � transport� intern�: consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo, com a finalidade de disponibilização para a coleta - Nessa etapa é visível para o usuário e o público, pois os resíduos em geral são transportados por equipamentos de coleta. - devem atender ao roteiro previamente definido e ser feito em horários, não ocindicindo com a distribuição de roupas,alimentos e medicamentos, período de visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades; - a coleta deve ser feita de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos; - a coleta interna deve ser planejada com base no tipo, volume gerado, roteiros, Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� dimensionamento dos abrigos, regularidade, frequência de horários de coleta externa - dimensionar o número de funcionários disponíveis, número de carros de coletas, EPIs entre outros necessários. - o transporte interno deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário - os equipamentos para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável e providos de tampa articulado - Os recipientes com mais d e 400 L de capacidade devem possuir válvulas de dreno no fundo. 3. Arm�enament� temporári�: consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado a disponibilização para coleta externa. - Quando o armazenamento temporário for feito em local exclusivo, deve ser identificado como sala de resíduo que pode ser um compartimento adaptado para isso, caso não tenha sido concebida na construção, desde que atenda às exigências legais para este tipo de ambiente - Não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos recipientes coletores ali estacionados. 4. Arm�enament� �tern�: consiste no acondicionamento dos resíduos em abrigo, em recipientes coletores adequados, em ambiente exclusivo e com acesso facilitado para os veículos coletores, no aguardo da realização da etapa de coleta externa. - Deve ser construído em ambiente exclusivo, possuindo, no mínimo, um ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de resíduos do grupo A juntamente com o grupo E e um ambiente para o grupo D. - o local deve apresentar; acessibilidade, exclusividade, segurança, higiene e saneamento. 5. Colet� � transport� �tern�: consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, pela utilização de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. - Geralmente para esses resíduos são utilizados dois tipos de carrocerias: montadas sobre chassi de veículos e do tipo furgão, ambas sem ou com baixa compactação, para evitar que os sacos se rompam. 6. Tratament�: quaisquer processos manuais, mecânicos, físicos, químicos ou biológicos que alterem as características dos resíduos, visando a minimização do risco à saúde, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador. - Pela Resolução ANVISA no 306/04, o tratamento consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente ➢ Desinfecçã� ● Utilização de vapor em altas temperaturas (autoclavagem): consiste em manter o material contaminado em contato com vapor de água, a uma temperatura elevada, durante período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogênicos ou Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� reduzi-los a um nível que não constitua risco. Processos envolvidos: pré-vácuo inicial, admissão de vapor, exposição, exaustão lenta, arrefecimento da carga. ● Utilização de microondas de baixa ou de alta frequência: consiste na descontaminação dos resíduos com emissão de ondas de alta ou de baixa frequência, a uma temperatura elevada (entre 95 e 105ºC). - Os resíduos devem ser submetidos previamente a processo de trituração e umidificação. ● Térmico por incineração: se define como a reação química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo prefixado. - se dá pela oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigênio contido no ar. - necessidade de ter um equipamento de controle de poluição; Todos esses processos visam a redução ao nível 3 de inativação microbiana. 7. Disp�içã� fina�: Consiste na disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para recebê-los. ➢ Aterr� sanitári�: processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública. - consiste na compactação dos resíduos em camada sobre o solo devidamente impermeabilizado (empregando-se, por exemplo, um trator de esteira) e no controle dos efluentes líquidos e emissões gasosas. ➢ Aterr� d� resídu� perig�� (class� 1/aterr� industria�): disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento deste. ➢ L�ã� o� v�adour�: se caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde. - é considerado um método inadequado de disposição de resíduos sólidos - É altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente, ➢ Aterr� controlad�: os resíduos são descarregados no solo, com recobrimento de camada de material inerte, diariamente. - Trata-se de um lixão melhorado - não evita os problemas de poluição, pois é carente de sistemas de drenagem, tratamento de líquidos, gases, impermeabilização etc. ➢ Vala� séptica�: Consiste no preenchimento de valas escavadas impermeabilizadas, com largura e profundidade proporcionais à quantidade de lixo a ser aterrada. - Os veículos de coleta depositam os resíduos sem compactação diretamente no interior da vala e, no final do dia, é efetuada sua cobertura com terra, Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� https://portalresiduossolidos.com/tratamento-d e-residuos-de-servicos-de-saude/ RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 - Imprensa Nacional (in.gov.br) ➔ RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 ( Ministério da Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Diretoria Colegiada) - Esta Resolução dispõe sobre os requisitos de Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde - se aplica aos geradores de resíduos de serviços de saúde- RSS cujas atividades envolvam qualquer etapa do gerenciamento dos RSS, sejam eles públicos e privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. - Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, e às indústrias de produtos sob vigilância sanitária, que devem observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. pub0000721-47769fbaea4871d2e152d4fdf7329 2ef.pdf (sindhoesg.org.br) ➔ NBR 9191/2000 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) - Esta Norma fixa os requisitos e métodos de ensaio para sacos plásticos destinados exclusivamente ao acondicionamento de lixo para coleta. - As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. NBR 7500:2001 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. NBR 13056:2000 - Filmes plásticos - Verificação da transparência - Método de ensaio. NBR 14474:2000 - Filmes plásticos - Verificação da resistência à perfuração estática - Método de ensaio. ➔ RESOLUÇÃO CONAMA Nº. 358/05 APRIMORA, ATUALIZA E COMPLEMENTA A RESOLUÇÃO CONAMA Nº 283/01, que dispõe sobre o tratamento e disposição final dos resíduos de serviços de serviços de saúde, acrescentando ao PGRSS ações relativas à reciclagem. Resumo de hepatite C (completo) – Sanarflix - Sanar Medicina Hepatite C — Português (Brasil)(www.gov.br) Tese MIM João Pedro Barros FINAL.pdf (uc.pt) A hepatite C é um vírus de RNA, pertencente à família Flaviridae, e possui elevada diversidade genética. Predomina em adultos com antecedentes de exposição parenteral ou sexual (sangue e derivados, tatuagens, drogas injetáveis, hemodiálise). - Predomina em adultos com antecedentes de exposição parenteral ou sexual (sangue e derivados, tatuagens, drogas injetáveis, hemodiálise). - Evolução para forma crônica em 10 a 50% dos casos - sem vacina e imunoglobulina - 7 tipos de genótipos, sendo o genótipo 1 o pior. ETIOPATOGENIA https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-servicos-de-saude/ https://portalresiduossolidos.com/tratamento-de-residuos-de-servicos-de-saude/ https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/8436198/do1-2018-03-29-resolucao-rdc-n-222-de-28-de-marco-de-2018-8436194 https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/8436198/do1-2018-03-29-resolucao-rdc-n-222-de-28-de-marco-de-2018-8436194 https://www.sindhoesg.org.br/dados/publicacoes/pub0000721-47769fbaea4871d2e152d4fdf73292ef.pdf https://www.sindhoesg.org.br/dados/publicacoes/pub0000721-47769fbaea4871d2e152d4fdf73292ef.pdf https://www.sanarmed.com/resumo-de-hepatite-c-completo-sanarflix https://www.sanarmed.com/resumo-de-hepatite-c-completo-sanarflix https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatite-c-1#:~:text=A%20hepatite%20cr%C3%B4nica%20pelo%20HCV,cirrose%20ao%20longo%20do%20tempo. http://www.gov.br https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hepatite-c-1#:~:text=A%20hepatite%20cr%C3%B4nica%20pelo%20HCV,cirrose%20ao%20longo%20do%20tempo. https://eg.uc.pt/bitstream/10316/82481/1/Tese%20MIM%20Jo%C3%A3o%20Pedro%20Barros%20FINAL.pdf Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� TRANSMISSÃO - ocorre principalmente por contato parenteral (usuários de drogas e pacientes com exposições parenterais mais suscetíveis à infecção). - transmissão sexual (muito incomum); - transmissão materno-infantil (facilitada em casos de mães com alta carga viral, parto precoce e ruptura precoce das membranas); - pós-transfusional (se tornou rara após aprimoramento da testagem do sangue); - Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos; - Falha de esterilização de equipamentos de manicure; - Reutilização de material para realização de tatuagem; - Procedimentos invasivos (ex: hemodiálise, cirurgias, transfusão) em os devidos cuidados de biossegurança; A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada. FATORES DE RISCO ● Os fatores virais incluem o genótipo e as mutações virais. ● Os fatores de hospedeiro incluem a raça, idade, sexo, co-infeção com o vírus de imunodeficiência humana (HIV) ou vírus da Hepatite B (HBV), obesidade, álcool, antigénio leucocitário humano (HLA) e interleucina-28 (IL-28) e o genótipo; ● QUADRO CLÍNICO O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C é muito raro, cerca de 80% das pessoas não apresentam qualquer manifestação. ● A maioria das infecções são anictéricas, oligo ou assintomáticas ● Período prodrômico (1 a 2 semanas): mal-estar, náuseas e vômitos; dor abdominal, inapetência, astenia, febre baixa e artralgia; ● Posteriormente, surgem icterícia, prurido, colúria e hipocolia fecal, com evolução média de 4 a 6 semanas ● Aumento discreto a moderado do fígado e baço; * Formas graves: sinais e sintomas de falência hepática aguda (distúrbios da coagulação/sangramentos, colestase acentuada, edema, ascite, encefalopatia hepática) ● Manifestações clínicas são mais exuberantes nas hepatites A e B em comparação com a C. As manifestações extra-hepáticas são mais comuns nas hepatites B e C. COMPLICAÇÕES - Cirrose - Hepatocarcinoma (B e C) PREVENÇÃO ● Hepatites B, C e D: controle de hemoderivados e de procedimentos de hemodiálise, uso de preservativos, equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde. protocolo_expos_mat_biologicos.pdf (saude.gov.br) ➔ Cuidad� ap� � acident� ● Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea ou cutânea. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_expos_mat_biologicos.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_expos_mat_biologicos.pdf Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� ● Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou solução salina fisiológica. ● Não há evidência de que o uso de antissépticos ou a expressão do local do ferimento reduzam o risco de transmissão, entretanto, o uso de antisséptico não é contra-indicado. ● Não devem ser realizados procedimentos que aumentem a área exposta, tais como cortes e injeções locais. A utilização de soluções irritantes (éter, glutaraldeído, hipoclorito de sódio) também está contra-indicada. ➔ Avaliaçã� d� acident� ● Estabelecer o material biológico envolvido ● Tipo de acidente: ● Conhecimento da fonte ● Fonte desconhecida ➔ Orientaçõe� � aconselhament� a� acidentad� ● Com relação ao risco do acidente. ● Possível uso de quimioprofilaxia. ● Consentimento para realização de exames sorológicos. ● Comprometer o acidentado com seu acompanhamento durante seis meses. ● Prevenção da transmissão secundária. ● Suporte emocional devido ao estresse pós-acidente. ● Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor de garganta, sintomas de gripe (sugestivos de soroconversão aguda). ● Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço. ➔ Statu� sorológic� d� font� ● quando a fonte é conhecida - Caso a fonte seja conhecida mas sem informação de seu status sorológico, é necessário orientar o profissional acidentado sobre a importância da realização dos exames HBsAg, Anti-HBc , Anti-HCV e Anti-HIV. - Deve ser utilizado o teste rápido para HIV, sempre que disponível, junto com os exames acima especificados. - Caso haja recusa ou impossibilidade de realizar os testes, considerar o diagnóstico médico, sintomas e história de situação de risco para aquisição de HIV, HBC e HCV. - Exames de detecção viral não são recomendados como testes de triagem. ● quando a fonte é desconhecida - Levar em conta a probabilidade clínica e epidemiológica de infecção pelo HIV, HCV, HBV – prevalência de infecção naquela população, local onde o material perfurante foi encontrado (emergência, bloco cirúrgico, diálise), procedimento ao qual ele esteve associado, presença ou não de sangue, etc. ➔ Statu� sorológic� d� acidentad� ● Verificar realização de vacinação para hepatite B; ● Comprovação de imunidade através do Anti-HBs. ● Realizar sorologia do acidentado para HIV, HBV e HCV. ➔ Indicaçã� d� Profil�i� P�-�p�içã� (PPE) - Quando indicada, a PPE deverá ser iniciada o mais rápido possível, idealmente, nas primeiras duas horas após o acidente - Recomenda-se que o prazo máximo, para início de PPE, seja de até 72 horas após o acidente. Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� - A duração da quimioprofilaxia é de 28 dias; - Mulheres em idade fértil: oferecer o teste de gravidez para aquelas que não sabem informar sobre a possibilidade de gestação em curso; - Os casos em que se suspeita que o paciente-fonte apresenta resistência aos anti-retrovirais, iniciar a PPE com os anti-retrovirais habituais e encaminhar o acidentado para um especialista. Esquema� preferenciai� MS 1. Básico – ZIDOVUDINA (AZT) + LAMIVUDINA (3TC) – Preferencialmente combinados em um mesmo comprimido. 2. Expandido – AZT + 3TC + INDINAVIR OU NELFINAVIR. Condut� frent� a� acident� co� �p�içã� a� HCV - até o momento não existe nenhuma profilaxia pós-exposição contra o HCV; - a incubação é de 2-24 semanas; - Pode ocorrer alteração na TGP em torno de 15 dias e a positividade do RNA-HCV aparece entre oito e 21 dias; - O Anti-HCV(3.ª geração) já pode ser detectado cerca de seis semanas após a exposição; - Considerando que a positivação do Anti-HCV pode ser tardia e que grande parte dos profissionais acidentados terão a eliminação espontânea do vírus até 70 dias após a exposição, é recomendada a realização do RNA-VHC qualitativo (que já se apresenta detectável dias após a contaminação) 90 dias após a data do acidente. - Caso positivo, o profissional acidentado será orientado a realizar o tratamento. Prevenção de transmissão secundária ● evitar doação de sangue, plasma, órgãos, tecidos ou sêmen. ● Sugere-se adotar práticas sexuais seguras e evitar a gravidez. ● Não há necessidade de interromper o aleitamento materno Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin�
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