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Ayall� Thamar�| Medicin� Tutori� | MOD3|P4 PROBLEMA 5 OBJETIVOS ● Compreende� a� principai� reaçõe� alérgica� respiratória� associada� � poluiçã� n� mei� ambient� � �� fatore� d� risc� ● Descreve� � etiopatogeni�, quadr� clínic�, diagn�stic� � tratament� d� rinit� alérgic� � asm�. O poluente é qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos e que torne ou possa tomar conta do ar - Impróprio, nocivo ou ofensiva à saúde - Inconveniente ao bem estar público - Danoso aos materiais, à fauna e flora - Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade Epidemiologia - sete milhões de mortes por ano devido a problemas respiratórios causados por poluentes, como asma e o câncer de pulmão. - 6,4 milhões de pessoas acima de 18 anos sofrem com asma. Fonte, sítio e fisiopatologia - O ar poluído é uma mistura de partículas e gases que são emitidos para a atmosfera por meio das industrias, veículos, termoelétricas.. - Poluentes primários - emitidos diretamente da atmosfera - Poluentes secundários - decorrente das reações químicas entre os poluentes primários - Principais poluentes - NO2 e NOx, Compostos orgânicos voláteis, ozônio - A concentração de poluentes pode ser influenciado pelo efeito da inversão térmica FUMO - principal poluente envolvido na lesão as vias respiratórias - É um importante agente etiológico para a dpoc - o hábito de fumar contribui de modo significativo não apenas para as neoplasias das vias respiratórias (boca, laringe e pulmão), mas também para diversas outras neoplasias, tais como de bexiga, rim, pâncreas, esôfago, estômago - Prejudica fumantes e não fumantes - Pesquisas em adultos demonstraram que não-fumantes expostos a ambientes de trabalho enfumaçados absorviam em 8 (oito) horas diárias o equivalente ao consumo de um fumante leve, cerca de 5 (cinco) cigarros. - o Ministério da Saúde do Brasil recomenda, em seu manual de "Assistência e Controle das IRAs'', evitar que a criança fique em ambientes poluídos pela fumaça causada por fogo ou cigarros POLUIÇÃO DOMICILIAR - Combustão de biomassa - Importante nas áreas rurais - Produtos gerados para produção do gás de cozinha - Pesticidas - Solventes empregados para a limpeza Esses produtos tornam-se muito agressivos no inverno, já que nesse período é comum manter as casas fechadas, fazendo com que a poluição domiciliar se acumule. PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO - Definição - São todas as partículas sólidas ou líquidas contidas no ar, de dimensão suficientemente reduzida Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� para não se depositarem muito rapidamente por gravidade na superfície terrestre. Podem ser extraídas do ar pela passagem através de um filtro apropriado - Incluem poeiras, fumos, nevoeiro, aspersão e cerração. As partículas menores (as menores de 0,1 mícron e 2,3 micra são as mais importantes), também denominadas fumo ou fumaça possuem velocidade desprezível e, portanto, podem ser inaladas, sendo assim mais relevantes na etiologia do S. respiratório. - As partículas em suspensão podem ser compostas por vários materiais, como carbono, hidrocarbonetos derivados do carvão a partir de combustão incompleta, or cinzas inorgânicas produzidas pela combustão de combustíveis sólidos, por sulfato de amônio (pela conversão de dióxido de enxofre) e, mais localizadamente, por emissões industriais de óxido de ferro (procedentes de siderúrgicas) ou poeira de cimento (pedreiras) NOx - óxidos de nitrogênio - O óxido nitroso (N2O � protóxido de nitrogênio ou gás hilariante), gás incolor, o mais abundante dos compostos atmosféricos, não é importante enquanto poluente, apesar de desempenhar papel destacado no ciclo do nitrogênio. - O NO é um gás tóxico que reage com o O2 Alergias e clima - A alergia pode desencadear a rinite e a asma, especialmente em crianças e adolescentes. - As doenças respiratórias são mais comuns durante o inverno, pois ocorre uma queda na umidade do ar que leva a irritação do trato respiratório. E isso se junta ao fato de que no inverno e outono temos uma maior circulação de vírus que causam doenças respiratórias. Como os poluentes aéreos afetam o sistema respiratório - As altas concentrações de oxidantes e pró-oxidantes contidos nos poluentes ambientais, em contato com o epitélio respiratório, provocam a formação de radicais livres de O2 e de N2 que provocam estresse oxidativo nas vias aéreas. Temos, com isso, uma resposta inflamatória com a liberação de células e mediadores inflamatórios que atingem a circulação sistêmica, levando a uma inflamação subclínica com repercussão não somente no sistema respiratório, mas em outros sistemas. Período de latência - Efeitos agudos - manifestação em horas ou dias - Efeitos crônicos - anos ou década Principais poluentes atmosféricos Poluição e asma - Poluentes podem causar crise asmática aguda, aumento de sibilos respiratórios e do uso de medicação de resgate - Aumento da asma relacionado com regiões urbanas muito industrializadas Efeitos associados à exposição aguda - aumento nas hospitalizações por asma devido a aumentos nas concentrações de NOx Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� - Durante o período de colheita da safra, quando a maior fonte de emissão de poluentes é a queima da palha da cana-de-açúcar, as admissões hospitalares por asma foram 50% maiores do que aquelas no período sem queima - período de queima de biomassa florestal, paralelamente ao aumento da concentração de MP2,5 → Aumento dos quadros asmáticos Efeitos associados à exposição crônica - Nas comunidades que apresentavam altas concentrações de ozônio, o risco das crianças que praticavam três ou mais esportes em desenvolver asma era 3,3 vezes maior (IC95%: 1,9-5,8) em comparação com o risco daquelas que não praticavam esportes - Alta quantidade de ozônio é um fator de risco para desenvolvimento da asma Definição é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperresponsividade (HR) das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento ETIOPATOGENIA é o resultado de uma interação entre genética, exposição ambiental e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas - A inflamação brônquica constitui o mais importante fator fisiopatogênico da asma. É resultante de interações complexas entre células inflamatórias, mediadores e células estruturais das vias aéreas. Ele está presente nos casos leves, asma de início recente e assintomáticos - Características da resposta inflamatória - infiltração eosinofílica, degranulação de mastócitos, lesão intersticial das paredes das vias aéreas e ativação de linfócitos Th2 que produzem citocinas, como as interleucinas IL-4, IL-5, IL-13, entre outras, responsáveis pelo início e manutenção do processo inflamatório. A IL-4 tem papel importante no aumento tanto da produção de IgE específica como da expressão de receptores de alta e baixa afinidade à IgE por muitas células inflamatórias - Mediadores liberados pelos mastócitos brônquicos - histamina, leucotrieno, triptase e prostaglandinas; pelos macrofagos- fator de necrose tumoral - tnf alfa, IL 6, NO, pelos linfocitos T (IL2, IL3, IL4, IL5, Fator alfa de crescimento de colônias de granulócitos), pelos eosinófilos (MBP, ECP, EPO, Mediadores lipídicos e citocinas), pelos neutrófilos (elastase) e pelas células epiteliais (endotelina 1, mediadores lipídicos, NO) - A partir dos mediadores vamos ter lesões no epitélio, anormalidades no controle neural autonômico e no tônus da via aérea, alterações na permeabilidade vascular, hipersecreção de muco, mudanças na função mucociliar e aumento da reatividade do músculo liso da via aérea - Pode-se ter lesões irreversíveis e espessamento da camada basal devido ao dano ao epitélio ciliar e, consequentemente, a proliferação de células epitelias e miofibroblasto nesse local - Outras alterações - Hipertrofiae hiperplasia do músculo liso, elevação no número de células caliciformes, aumento das glândulas submucosas e alteração na degradação da MEC Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� QUADRO CLÍNICO Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICO ➔ Diagn�tic� clínic� - anamnese completa, incluindo um histórico ambiental detalhado, com a descrição dos potenciais desencadeantes das crises - O diagnóstico de asma em pré-escolares e nos mais jovens é difícil, uma vez que sibilância e tosse são comuns em crianças sem asma e os exames complementares são pouco úteis. No pré-escolar ➔ Diagn�tic� �nciona� ● espirometria: é útil para diagnóstico, avaliação da gravidade, monitorização e avaliação da resposta ao tratamento. - deve ser utilizada a partir de 5 anos - O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) pós-broncodilatador é o melhor parâmetro espirométrico para avaliar mudanças em longo prazo na função pulmonar, sendo um indicador de progressão da doença; - medida do pico de fluxo expiratório (PFE) serve para avaliar a variabilidade da obstrução; auxilia a monitorização clínica e a detecção precoce de crise - realização do teste: é feito pela realização de uma inspiração máxima seguida por uma expiração forçada máxima, curta e explosiva, através do dispositivo de medida Achados funcionais compatíveis com mesma ➢ espirometria ( a partir dos 5 anos): VEF1/capacidade vital forçada (CVF) menor que 80%, com reversibilidade (resposta significativa ao broncodilatador), definida por aumento do VEF1 após inalação de beta-2 agonista de curta duração. Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� ➢ teste de broncoprovocação positivo (acima de 5 anos): capacidade vital forçada (CVF), o volume expiratório no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF e o fluxo máximo-médio expiratório forçado da capacidade vital (FEF25-75%). - pode ser usado no processo diagnóstico, havendo suspeita clínica (sintomas compatíveis) e espirometria normal; - A queda ≥ 20% no VEF1,0 significa um teste provocativo positivo, denotando hiperresponsividade brônquica, diagnóstico de asma. - Na asma induzida pelo exercício, espera-se uma queda de mais de 10-15% do VEF1,0 após a realização de um protocolo de atividade física; - ● raio x de tórax: tem papel limitado no diagnóstico da asma; - É frequentemente normal (> 80%), mesmo durante a crise aguda, e quando anormal, os achados são inespecíficos, como a hiperinsuflação e o espessamento da parede brônquica. - indicações principais: Para excluir outras condições que causam sibilos e para identificar complicações como o pneumotórax e o pneumomediastino. ➔ Diagn�tic� diferencia� TRATAMENTO - A asma pode ser controlada na grande maioria dos casos embora não possa ser curada, sendo o tratamento inapropriado um fator importante na morbidade e mortalidade da doença. ➔ nã� medicament�� - levar em conta aspectos culturais e abranger aspectos de conhecimento da doença, incluindo medidas para redução da exposição aos fatores desencadeantes; - adoção de plano de autocuidado baseado na identificação precoce dos sintomas; ➔ medicament�� ➢ agentes de alívio: broncodilatadores - anti colinérgicos muscarínicos: - agonistas beta 2-adrenérgicos: ➢ agentes de controle: - anti-inflamatórios - corticosteróides - agentes modificadores da via dos leucotrienos ➢ expectorantes, antitussígenos e mucolíticos ● tratamento farmacológico da asma persistente é composto por Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� medicações de controle e terapias adicionais; ● Na asma intermitente, o tratamento medicamentoso é direcionado para o alívio imediato dos eventuais sintomas decorrentes de obstrução, indicando-se broncodilatadores de curta ação (SABA) para uso conforme necessidade. - ● Na asma persistente, o tratamento medicamentoso volta-se para a supressão da inflamação (uso de medicamentos controladores - corticosteróides inalatórios) - é eficaz para a redução de sintomas e exacerbações, bem como para melhora da função pulmonar; Casos não adequadamente controlados com a terapêutica inicial podem necessitar de associações de medicamentos. ● Nas exacerbações moderadas ou graves, além de B2CA e corticosteroides inalatórios recomenda-se curso de corticoterapia oral para a obtenção do estado de controle; Medicamentos adicionais, utilizados em pacientes com asma grave, devem ser considerados quando a criança apresenta sintomas persistentes e/ou exacerbações, mesmo utilizando medicações de controle em doses altas e tratando os fatores de risco modificáveis. - agonistas de receptores b-2 adrenérgicos de longa duração (LABA) - antagonistas dos receptores de leucotrienos (ARLT); - antagonista muscarínico de longa ação - anti-IgE (omalizumabe), apenas para pacientes com asma grave; ➔ tratament� d� manutençã� - leva em conta a evolução clínica e tratamento necessário para remissão e estabilização dos sinais e sintomas; - Uma vez obtido o controle da asma por mais de três meses (ou seis meses, em casos graves), procede-se à redução lenta e gradual de doses e medicamentos (reduzir broncodilatadores, por último a dose de corticosteróide inalatório - CI). ETIOPATOGENIA É a inflamação e ou disfunção da mucosa de revestimento nasal e é caracterizada por alguns sintomas nasais, como obstrução nasal, rinorréia anterior e posterior, espirros, prurido nasal e hiposmia. Geralmente ocorrem durante dois ou mais dias consecutivos por mais de uma hora na maioria dos dias. QUADRO CLÍNICO Os sintomas de rinite incluem obstrução nasal, hiperirritabilidade causando espirros, prurido nasal, ocular e faríngeo, além de hipersecreção (coriza hialina ou mucóide). Ter 2 ou mais sintomas, durante 1h/dia, por um mínimo de 12 semanas define a rinite crônica. Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� Principais sintomas - Rinorreia clara bilateral, obstrução nasal/ Anosmia, excesso de cascas nasai, sintomas oculares e auditivos, sintomas respiratórios, roncos, insônia e voz anasalada CLASSIFICAÇÃO Com base no principal agente etiológico Rinites infecciosas - Agudas, autolimitadas, causadas em sua maioria por vírus, mas podem ter causa bacteriana e fúngica Rinite alérgica - forma mais comum, induzida por inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados, sazonais, perene, intermitente, persistente, episódica e local - Na rinite alérgica, a reação inflamatória decorre da produção de IgE em resposta ao contato com alérgenos específicos, o que desencadeará a ativação de mastócitos e consequente liberação de mediadores. - Diagnóstico mais prevalente do que outras formas de rinite, na proporção de 3:1; - Classificação da rinite alérgica - Intermitente leve, persistente leve, intermitente moderada a grave e persistente moderada a grave Rinite não alérgica não infecciosa - grupo heterogêneo, pacientes sem sinais de infecção e sem sinais sistêmicos de inflamação alérgica, exemplos: rinite induzida por drogas, rinite do idoso, rinite hormonal, rinite da gestação, rinite atrófica, rinite associada a RGE, rinite neurogênica (vasomotora), rinite gustatória… Rinite mista- Expressão significante em pacientes com rinite crônica com mais de um agente etiológico, conhecido ou não Rinite ocupacional Rinite idiopática Relação rinite/paciente - Valorizar a sensação de se estar permanentemente resfriado - em crianças a fadiga e cansaço frequentes podem estar presentes, 80% dos pacientes desenvolvem sintomas antes dos 20 - Na rinite alérgica, o início dos sintomas atópicos ocorre na infância, com possível história familiar associada, e frequentemente há relatos de vários tratamentos, em sua maioria sem continuidade - A rinite não alérgica, geralmente se apresenta na vida adulta, com quadro relacionado a mudanças na temperatura, umidade, cheiros fortes… DIAGNÓSTICO É clínico e os exames são apenas complementares do diagnóstico. ➔ Anamnes� ● abordagem ampla; ● incluir avaliação da qualidade de vida; ●considerar aspectos pessoais, profissionais e familiares envolvidos; ● avaliar: padrões de apresentação, cronicidade, sazonalidade, fatores desencadeantes, presença ou ausência de sintomas relacionados e os sinais de alerta vermelho. Sintoma� ● oculares: lacrimejamento. hiperemia conjuntival, prurido; ● prurido auditivo, no palato e na faringe; ● obstrução nasal intermitente ou persistente; uni ou bilateral. Lembrar que: caso não for tratada pode levar a astenia, irritabilidade, roncos, alterações do padrão de sono, diminuição da concentração, anorexia,ansiedade e depressão. Investigaçã� clínic� dev� incluir - época de início do quadro, a duração, intensidade, frequência dos sintomas. Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� fatores desencadeantes e/ou agravantes da rinite; ➔ Exame físico - sinais vitais, peso e altura; - estado geral: palidez facial, fácies alongada, respiração bucal, sinal de doença sistêmica; - avaliação dos olhos: eritema, edema da conjuntiva, estase venosa abaixo das pálpebras inferiores (olheiras alérgicas); - nariz: colapso alar, prega transversal no dorso do nariz, deformidade externa do nariz, desvio ou perfuração do septo, hipertrofia das conchas nasais, secreções; - orelhas: transparência das membranas timpânicas, eritema, retração, perfuração, mobilidade reduzida ou aumentada a manobra de Valsalva; - orofaringe: halitose, palato elevado, hipertrofia tonsilar. - pescoço: linfadenopatia, crescimento da tireoide. - tórax: sinais de asma, deformidade ou sensibilidade da parede torácica, anormalidades na perfusão, egofonia, sibilância audível. - abdome: sensibilidade, distensão, massas, ou anormalidades. - pele: raches, ressecamentos e descamação, aspecto eczematoso ou urticária. ● rinoscopia anterior: importante avaliar a coloração da mucosa nasal, edema da mucosa e dos cornetos inferiores, presença de secreções, lesões crostosas ou ulcerativas e hipervascularização na área anterior do septo nasal. ➔ Características faciais típicas ● olheiras; ● linhas duplas de Dennie-Morgan ● prega nasal horizontal (saudação alérgica). Rinite alérgica - A mucosa nasal é pálida, edemaciada e com abundante secreção aquosa clara. ➔ Exames complementares ● testes imunológicos específicos (cutâneos e sanguíneos) - Pesquisa de IgE específico: exame sanguíneo ou cutâneo; solicitado para paciente com diagnóstico clínico de rinite alérgica e que não respondeu ao tratamento empírico ou para direcionar a terapia. ● teste de provocação nasal - pouco usado na prática clínica diária; - seu objetivo é identificar e quantificar a relevância clínica de alérgenos inaláveis e irritantes ocupacionais. ● citologia nasal - pode ser utilizado para realizar o diagnóstico diferencial entre rinites eosinofílicas e não eosinofílicas; - rinite alérgica: quadro clínico sugestivo + testes imunológicos específicos positivos + eosinofilia nasal. - rinite não alérgica: predominância de eosinófilos com ausência de reação alérgeno-específica. - rinite infecciosa: predominância de neutrófilos. ● investigação da permeabilidade nasal - Por meio de exames, como a rinometria acústica e a rinomanometria computadorizada, procura-se quantificar a obstrução nasal, avaliar a resposta ao teste de provocação nasal e monitorizar a resposta a tratamento clínico e/ou cirúrgico. - não é utilizado na rotina ● endoscopia nasal - avalia a anatomia nasal; - ajuda no diagnóstico diferencial; - avalia anormalidades presentes na cavidade nasal. ● exames radiológicos - não são solicitados de rotina; - TC de seios paranasais; - RNM TRATAMENTO ➔ nã� farmacológic� - controle do ambiente: quarto ventilado e ensolarado; evitar travesseiro e colchão de palha; evitar animais de pêlo e pena (principalmente no quarto e cama) - evitar inseticidas e produtos de limpeza com forte odor; Ayall� Thamar� Tutori�| MOD3 |P4| Medicin� - combater mofo e umidade; - evitar bichos de pelúcia, estantes de livro ou qualquer outro local que possam tornar-se colônias de ácaros. - praticar esportes; - evitar talcos, perfumes, desodorantes na forma de spray. ➔ Farmacológic� Os mais recomendados são os corticosteróides tópicos, anti-histamínicos, e algumas combinações terapêuticas. - Outros medicamentos usados no controle da doença: antagonistas da síntese de leucotrieno, descongestionantes tópicos e orais, corticoides orais. ● anti-histamínicos: alívio dos sintomas induzidos pela histamina (leucorreia, coriza, espirros); efeito menor sobre a congestão nasal; possuem início de ação rápido; podem ser utilizados como medicamento de resgate para alívio dos sintomas em caso de rinite alérgica aguda. ● Corticosteroides intranasais: tratamento primário para obstrução e redução da produção de citocinas, logo reduz o recrutamento de eosinófilos, reduzem a ativação de eosinófilos e liberação de mediadores. ● antagonistas do receptor de leucotrieno: reduzem os efeitos do leucotrieno C4 que induz o recrutamento de eosinófilos e assim reduz a inflamação alérgica. ● descongestionantes nasais: são estimuladores do receptor simpático e causam constrição dos vasos arteriais, levando sangue para os vasos de capacitância nasal, deixando-os sem sangue. ● descongestionantes orais: são menos eficazes na redução da obstrução nasal, porém a duração de ação é mais longa; efeitos simpaticomiméticos (não devem ser usados em pacientes com HAS ou problemas cardíacos). Anti-histamínicos - Dexclorfeniramina - loratadina - ebastina - corticoides intranasais - budesonida - beclometasona
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