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2021-02_JVilela_FP108_ PORTFÓLIO II

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Nome completo: Josiane da Costa vilela
Usuário: BRFPMME4186948
Nome completo do(a) professor(a): kathilça souza
data: 30/09/2022
ÍNDICE 
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 3
2. PONTO DE PARTIDA.........................................................................................5
3. EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM..............................................................7
3.1 EXPERIÊNCIA 1.......................................................................................................7
3.2 EXPERIÊNCIA 2.......................................................................................................8
3.3 EXPERIÊNCIA 3.......................................................................................................9
3.4 EXPERIÊNCIA 4.....................................................................................................10
3.5 EXPERIÊNCIA 5.....................................................................................................11
4. REFLEXÃO PESSOAL.....................................................................................12
5. OUTRAS EXPERIÊNCIAS RELEVANTES.......................................................15
6. AUTOAVALIAÇÃO............................................................................................17
7. PLANO DE AÇÃO.............................................................................................19
8. ANEXOS............................................................................................................20
8.1 ANEXO 1.................................................................................................................20
8.2 ANEXO 2.................................................................................................................21
9. REFERÊNCIAS.................................................................................................22
1. INTRODUÇÃO
É possível identificar que várias mudanças ocorrem com o passar do tempo, mas através da grande evolução do âmbito da informação, pode-se afirmar que a educação atravessa fronteiras e vai além de todo e qualquer obstáculo.
Porém, essa nova proposta trouxe desafios que nós, como profissionais da educação também precisaríamos buscar pelo conhecimento e capacitações que pudessem alterar um quadro, que antes era visto apenas como: o professor, os alunos, carteiras e o quadro. Em um curto espaço de tempo o quadro tornou-se um compartilhamento de tela, envio de trabalhos inicialmente por e-mail, e logo em seguida, várias plataformas digitais foram encorpadas ao dia-a-dia.
O portfólio 2 tem em seu objetivo trazer experiências desenvolvidas ao longo deste período, e ao mesmo tempo, buscando realizar um comparativo ao ponto de partida e o portfólio 1. Como os profissionais têm se posicionado com respeito ao ensino-aprendizado com as TIC’s mesmo com o retorno à sala de aula? Como adequar o ensino sem perder a qualidade? Crianças, desde bem pequenas estão inseridas em telas. Por vezes, é possível identificar a praticidade e facilidade em que estes conseguem utilizar estes recursos. Ainda neste contexto, sabe-se que este é um aprendizado significativo, porém, alguns resultados também apontam que a presença constante das telas dos aparelhos eletrônicos é algo que não proporciona qualidade no ensino, e tornando a concentração dos alunos passiva a desvios e falta de atenção no conteúdo em si.
Em 27 de janeiro de 2022 foi decretado que em Barra Mansa, estado do Rio de Janeiro – Brasil, a Prefeitura oficializava o retorno das aulas 100% no modelo presencial. Com este decreto uma nova rotina seria iniciada. Primeiramente, havia uma escala de turmas para que o retorno fosse gradual, até que em mais ou menos 2 meses, todos os alunos estavam no modelo presencial. Logo, outras mudanças aconteceram. Agora, as apostilas são digitais para algumas turmas, e os alunos podem acessar no laboratório de informática, bem como, no seu celular, tablet, iPad, ou outro aparelho eletrônico.
Através das experiências desenvolvidas e as possibilidades que nos permitiram passar por um novo processo de transição, vamos tratar neste portfólio sobre a adequação dos profissionais da educação, conduta do professor em sala de aula, rendimento e aproveitamento dos alunos em meio ao campo educacional.
Por fim, trataremos também das capacitações ofertadas pelas Instituições de ensino e cursos que os profissionais realizaram no decorrer deste processo. Vale lembrar que, estas capacitações e cursos precisam ser recorrentes, pois os educadores precisam realizar programas para avançar no sistema da informação e acompanhar de perto os avanços da web 4.0, vislumbrando que cada vez mais ela avança em direção a um novo modelo e práticas relacionadas às TIC’s.
O ensino de qualidade é aquele que pode atender a todos de acordo com suas necessidades e acompanhando a realidade dos alunos, transformando assim, toda informação em aprendizado significativo. 
2. PONTO DE PARTIDA
Muito se tema discutir sobre as experiências profissionais dos educadores no Brasil e ao redor do mundo. Por se tratar de um tema abrangente, as experiências fazem com que algumas sejam consideradas relevantes. Sendo assim, busco iniciar meu portfólio compartilhando minha experiência profissional. 
Com 16 anos de idade eu já dava aulas, mesmo sem obter formação, ou seja, utilizava de algumas habilidades e conhecimentos prévio. Após me formar, ainda fiquei um ano dando aulas particular. Minha experiência estava voltada para aulas individuais e voltada para o ensino de instrumentos musicais. Ao iniciar as aulas em uma Escola, o primeiro dia foi um marco, pois foi algo inédito e eu não esperava superar inúmeros desafios. 
Hoje, considero que esta experiência é relevante por estar na área da educação a mais ou menos 8 anos. A cada ano, por mais que eu esteja com a mesma turma, poucos alunos diferentes, há um novo desafio, novas descobertas, gerando o crescimento profissional.
A Educação é a maior porta para o conhecimento. O ponto de partida para o pleno desenvolvimento do indivíduo. A aprendizagem deve ser significativa. Professores e alunos devem caminhar juntos nessa direção buscando desenvolver meios de aprendizagem para cada aluno. 
As tecnologias chegaram e cada dia mais avançam na direção de ampliar as possibilidades de aprendizagem. Hoje, devido a covid-19, podemos comprovar a eficácia e necessidade dos meios de ensino remotos para que não houvesse paralisação no ensino regular. Vale lembrar que o ensino-aprendizagem desenvolvido do modo convencional ou com o auxílio do TIC’s devem ser de qualidade.
É possível observar que há um déficit na formação e desempenho da mão-de-obra de Professores. É necessário buscar meios para que sejam identificados e lapidados de acordo com a demanda da Instituição e alunos.
Após passar por duas graduações e uma especialização, chego ao Mestrado com uma gratidão sem fim. Em outras palavras, a realização de um sonho. Espero que no desenvolver deste curso eu possa crescer profissionalmente, ampliar meus conhecimentos a fim de contribuir nas Instituições a qual eu já trabalho e abrir novos horizontes para alcançar novos objetivos.
Atualmente sou docente de nível fundamental II e pretendo lecionar no Ensino Superior na área de Música e Pedagogia, sem esquecer de focar no Doutorado ao finalizar esse curso.
Portanto, estou em um período de transição que no desenvolver este curso quero acompanhar as mudanças necessárias para que eu seja uma Professora de qualidade para meus alunos e possa ainda, acompanhar e desenvolver meios de ensino-aprendizagem por meio das TIC’s.
3. EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM
As experiências na aprendizagem são de grande importância, e a partir do desenvolvimento das atividades ao longo do tempo, podemos aprimorá-las e melhorar nosso trabalho em sala de aula. “A gamificação aplicada à educação permite o desenvolvimentode uma aproximação lúdica ao quadro educacional para motivar os estudantes.” (Funiber, p. 17). 
3.1 Experiência 1
A percepção musical é algo que é muito importante para o desenvolvimento. 
Turma: 7º ano
Projeto: conhecendo as notações musicais de uma forma diferente. 
Duração: 4 aulas
Recursos: Fita crepe, folha de papel A4 colorido, laboratório de informática, fone de ouvido e acesso à internet.
No primeiro encontro, os alunos já conheciam as notas musicais, e a abertura com a música "Os pastorzinhos" também colaboraram para que eles pudessem reconhecer que o som vai muito além de um som, e sim, que cada nota musical possui uma altura diferente. 
Apresentei aos alunos a pentagrama, que é um conjunto de 5 linhas e 4 espaços, onde ficam as notas músicas e podemos saber se o som é grave ou agudo. 
No segundo encontro os alunos começaram a utilizar a pentagrama ainda no caderno, colocando as notações na sequência para reconhecerem a organização no pentagrama. Com a ajuda dos alunos foi montado um pentagrama (5 linhas feitas com fita crepe na sala de aula) e a brincadeira começou. Em duplas, os alunos começaram a reconhecer as notas de acordo com a altura da voz de cada colega indicando a nota. 
No terceiro encontro, fomos para o Laboratório de Informática da Escola e fizemos o jogo: Memória Musical. 
Anteriormente, foi solicitado que cada um dos colegas trouxesse o seu fone de ouvido para que fosse mais fácil à audição das notas e condução do jogo. 
Ao começar o jogo, na tela principal são apresentadas todas as notas (dó - ré - mi -. fá - sol - lá - si), os alunos poderiam ouvir quantas vezes fosse necessário para depois iniciar o jogo. Ao iniciar, a primeira fase os alunos ouviam 1 nota e clicavam sobre a nota correspondente ao som que puderam ouvir. Cada nota também pode ser representada por uma cor, e por isso, apresentamos uma cor específica para cada nota musical. Caso o aluno acertasse a primeira nota, ele mudava de fase. Na segunda fase, ouviria 2 notas, na terceira, três ou quatro notas. Caso o aluno errasse três ou mais vezes, automaticamente já iria aparecer: game over. E o aluno poderia iniciar novamente. Foi um momento muito interativo e divertido onde os alunos puderam ter a oportunidade de observar a música através da tecnologia.
No quarto e último momento desse projeto, os alunos escolheram cantigas de roda e cirandas para fazermos em sala. 
Nesse momento utilizei o aplicativo de keyboard no celular e caixa de som para amplificar o som.  Ao invés de cantar a letra da música, coloquei as notas para que os alunos acompanhassem através do recurso do data show, e os alunos cantavam as músicas solfejando as notas enquanto um dos alunos tentava "tocar" as notas através do pentagrama no chão (com a fita crepe). Foi um momento divertido e diferente. 
Link para acesso ao Jogo da Memória Musical: https://rachacuca.com.br/jogos/memoria-musical/
3.2 Experiência 2
Explorando as músicas através da melodia.
Turma: 6º
Duração: 3 aulas
Projeto: experiências com instrumentos musicais de uma forma diferente. 
No primeiro encontro, fizemos uma breve revisão sobre as notações musicais.  Com o desenho de um piano/teclado, os alunos puderam conhecer como são as notas musicais e sua ordem para tocar. Além disso, foi apresentada a melodia da música parabéns para você, e no caderno eles puderam optar por montar com cores ou apenas com o nome mesmo. 
No segundo encontro, pedi que os alunos levassem um aparelho eletrônico juntamente do fone para a sala de aula para que pudéssemos desenvolver o projeto. Em sua maioria tivemos celular, iPad e tablet. Os alunos baixaram o aplicativo do keyboard e aprendemos a música: Parabéns pra você. 
Notações simples e cada aluno poderia tocar a música utilizando um aparelho eletrônico. Foi solicitado que cada aluno pesquisasse uma melodia musical e apresentasse na próxima aula. 
Neste terceiro encontro, cada aluno pôde apresentar sua melodia escolhida. Através da melodia, os demais colegas de classe tentavam adivinhar a música que estava sendo tocada. Por se tratar de um período em que estávamos estudando sobre o folclore, pedi que fossem cantigas folclóricas. Cada aluno que acertava o nome da cantiga ou cantava um trecho da música acompanhando o som do tocado, fazia 1 ponto, no final todos os alunos da turma foram premiados com guloseimas.
Aplicativo: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.gamestar.perfectpiano&hl=pt_BR&gl=US 
3.3 Experiência 3
A percepção musical é algo que é muito importante para o desenvolvimento. 
Turma: 9º ano
Projeto: reconhecendo as emoções através do som. 
Duração: 4 aulas
Recursos: Data show, filme: Tempos Modernos.
Link do filme: https://www.youtube.com/watch?v=fCkFjlR7-JQ
Link dos trechos: https://www.youtube.com/watch?v=4LtDbYT2Ze0&t=275s
Com os alunos do 9º ano, sabemos que o universo tecnológico está presente em todo o momento, mas, fixar a atenção em algo que os faça garantir atenção e concentração, nem sempre é fácil.
Além disso, diante de tantas mudanças no dia-a-dia e grandes descobertas nesse novo ciclo, os adolescentes buscam meios de se comunicar, mas nem sempre conseguem se expressar. Uma grande maioria de adolescentes entram em depressão nessa fase da vida e uma grande facilidade de se expressar é por meio das comunicações.
O trecho dos melhores momentos de Charlie Chaplin relata o cinema mudo, onde não há diálogo, apenas imagens e uma orquestra que acompanhava indicando sons que expressavam: raiva, dor, alegria, sofrimento, ansiedade, aflição, susto, entre outros. Os alunos assistiram e através de um quis, responderam às perguntas com emojis, indicando assim, sua expressão.
No segundo encontro, alguns alunos haviam assistido ao filme e fizeram um breve resumo sobre o que haviam assistido. Foi uma boa experiência. Fomos para o laboratório de informática – por duas aulas – para produzir um curta metragem de no mínimo 30 segundos e no máximo 60 segundos. Os alunos poderiam utilizar como base uma música, para que com apenas imagens pudessem expressar o sentimento e os acontecimentos no momento, ou até mesmo utilizar uma música, porém, sem o som, para que os colegas pudessem adivinhar qual seria a música. 
No quarto encontro tivemos as apresentações de cada curta. Além da ausência sonora, os alunos puderam aprimorar ainda mais a atenção e concentração uma vez que sempre estavam ansiosos, na expectativa do que viria na atividade do próximo colega. A avaliação foi realizada de maneira continuada, uma vez que, todas as atividades desenvolvidas foram finalizadas com a apresentação no 4º encontro.
3.4 Experiência 4
A percepção musical é algo que é muito importante para o desenvolvimento. 
Turma: 8º ano
Disciplina: Geografia e História 
Duração: 4 aulas
No nosso primeiro encontro relembramos sobre os diferentes tipos de relevo do Brasil e a utilização de recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Um bate papo foi essencial para iniciar esse momento, levando em conta que cada aluno traz consigo uma referência da realidade vivida na sua localidade.
A gamificação será utilizada como uma ferramenta para fixação do conteúdo abordado.
No segundo encontro, os alunos conheceram o Game “Escape Room” – Viagem ao Centro da Terra, e para passar de fase, é necessário conhecer todas as formas de relevo já estudadas, como: montanhas, planaltos, planícies e depressões. Para isso, foi necessário passar para os alunos alguns vídeos para que pudessem acompanhar as diversas formas de relevo.
Sobre o modelo de avaliação, pode-se dizer que ocorreu de forma gradativa, onde pude acompanhar o desenvolvimento do aprendizado de cada aluno ao longo das aulas. 
Vídeos: Vídeo 1 - https://youtu.be/VvfXNQAXnqg (O que são os Vulcões)
Vídeo 2 - https://youtu.be/fgNlYZ9ocPc (Intemperismo e Erosão)
Link do game: https://forms.gle/ceJ5LTc2fTpuRD5C7
3.5 Experiência 5
Turma: 5º ano
Disciplina: História 
Duração: 4 aulas
O tema abordado na primeira aula foi sobre a antiguidade. Alguns objetos foram levados para sala de aula para queos alunos pudessem reconhecer se era algo que conheciam, ou não. Como por exemplo: mini game, discman, celular (tijolão), chapéu, iPhone, caderno, boneca, urso, carrinho sem as rodas – de brinquedo – e, este momento foi de reflexão aos alunos para que a antiguidade fosse lembrando como algo histórico. Por meio de objetos simples, e até mesmo brinquedos, os alunos tiveram a oportunidade de reconhecer que tudo vem através de uma história. Seja o costume de uma família, as preferências na culinária, por fim, tudo se encaixa de acordo com a história da família. 
Os alunos assistiram um pequeno trecho do desenho: The Flintstones, indicando que fosse o período da idade da pedra. Alguns já conheciam, mas a grande maioria teve o primeiro contato com o desenho nesta aula. Para casa, indicamos que eles assistissem o filme: Os croods. Na segunda aula teríamos uma atividade sobre este filme.
Ao acompanhar o planejamento com a plataforma CLOE, no segundo encontro os alunos iniciaram as tarefas da Expedição 5 onde estávamos tratando do seguinte tema: “Construindo o futuro das cidades”. 
4. REFLEXÃO PESSOAL
Considero que este seja um momento ímpar. Iniciei minha carreira de trabalho como técnica em farmácia no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa. Finalizei minha primeira graduação - Licenciatura em Música - junto com o curso técnico, e apenas 1 ano depois que comecei a lecionar nas Escolas. Foram 2 anos conciliando o plantão de 12 horas com a sala de aula. 
Aos poucos novas oportunidades apareceram e eu deixei a área da saúde. Através da especialização também obtive outras chances no mercado de trabalho. Ao finalizar a especialização – Psicopedagogia – meu apreço pela educação cresceu e logo finalizei as disciplinas para ter a titulação em Pedagogia. Isso levou mais 1 ano.
Esse ano, era o ano de 2020, o início da pandemia. Posso dizer que esse 1 ano foi o mais difícil. Me matriculei em uma Universidade com o curso EAD, e assim obtive minha primeira experiência com o uso da tecnologia. Por vezes, senti a falta da sala de aula e repeti várias vezes que não iria realizar outros cursos de forma remota. Porém, antes mesmo de finalizar o curso de 2ª licenciatura, eu já estava realizando a matrícula na FUNIBER.
Em meio ao turbilhão de mudanças no ensino remoto, eu estava dando aula através do Google Meet e ZOOM. Todos os dias, eu e vários colegas de trabalho estávamos pedindo licença e entrando na casa de vários alunos. Quantas tarefas recebidas pelas plataformas, quantas avaliações agendadas, lembranças de um momento marcante para o mundo e para a educação. 
Eu me lembro que não havia webcam, nem tripés a venda. Os estoques acabaram. Meu celular foi a única forma de me comunicar com os alunos e pouco a pouco, isso sobrecarregou meu celular. Em algumas aulas, meu celular desligava, mesmo conectado ao carregador. Gravar as aulas e realizar a postagem de cada uma delas também foi um grande desafio. Algo que veio a contribuir para o meu desenvolvimento foi o início do mestrado. A cada módulo foi possível identificar pequenos detalhes que faziam total diferença. 
Em 2021, o ensino híbrido trouxe mais um desafio, desenvolver o ensino com alguns alunos em sala e outros em casa. Acredito que foi um dos momentos em que me senti mais desafiada. Observar que uma aula planejada tem que ser remanejada instantaneamente é “assustador”. Por meio do conselho de classe, pude perceber que este também ocorria com outros Professores. 
Eu acreditava que era algo que acontecia apenas comigo, afinal, eu lecionava música. Uma disciplina que é de ensino obrigatório em nosso país desde 2008, sancionada pelo Presidente Lula, Lei 11.769. Esta foi uma grande conquista para os músicos no nosso país – Brasil. Mas cada professor trazia consigo colocações e experiências que me faziam refletir sobre como havia uma grande defasagem no preparo e qualificação dos profissionais para trabalhar com as tecnologias, bem como, a mudança de rotina, fazendo dos aparelhos eletrônicos – antes, considerado um elemento interativos e para diversão, agora, é o condutor da informação.
Finalizei o ano de 2021 na Direção de uma das Instituições de ensino a qual eu era Professora de Música. Atualmente, deixei a direção pois acredito que os alunos merecem um ensino de qualidade, espaço, laboratórios e os Professores necessitam de ferramentas para desenvolver suas aulas. Por se tratar de uma Escola privada, acima da direção há os donos, e nesta sociedade não há abertura para o trabalho com as TIC’s. Justifico assim minha saída da direção e desligamento total da Instituição.
Em junho de 2022, pude assumir a Orientação Pedagógica de outra Instituição de ensino que outrora, também era Professora de Música. Em 2 meses obtive bons resultados e um aprendizado muito enriquecedor. Nesta Instituição pode-se observar uma grande diferença: 1 computador por sala, caixa de som, microfone e data show disponível para os profissionais. Atualmente, sou a Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1. 
Todas as semanas as educadoras enviam o plano de intenções – Educação Infantil – e plano de aula – Ensino Fundamental 1 sempre pelo e-mail. O plano de intenções é publicado semanalmente para as famílias da Educação Infantil, enquanto o Ensino Fundamental recebe trimestral, através da reunião e publicação na plataforma do Google Classroom. Os alunos do 2º ao 5º ano utilizam a plataforma CLOE[footnoteRef:1] para todas as disciplinas, exceto música e robótica. [1: CLOE: Plataforma digital de aprendizagem ativa, que tem como principal objetivo estimular alunos desde a Educação Infantil e Ensino Fundamental, agora em 2022, produz conteúdos também para o Ensino Médio.] 
Neste contexto, os alunos estão diante do uso constante do celular ou computador, e uma pergunta recorrente é: - “Professora, é para fazer apenas na CLOE, ou copiamos no caderno também?”. É possível realizar a 90% das atividades apenas na plataforma, porém, sempre pedimos que os alunos escrevam o nome da expedição, atividade e aula dada no cabeçalho do caderno e as respostas também sejam anexadas para eventual consulta. Sim, é necessário que os alunos mantenham a cópia no caderno. Após 2 anos de pandemia muitos alunos perderam a prática da cópia e não conseguem realizar uma boa caligrafia. Por vezes, os professores destacam que nem mesmo os alunos conseguem identificar sua letra e reler o que escreveram. Além disso, a alfabetização é o ponto ao qual me deixava preocupava. Alunos sem coordenação fina para segurar o lápis e escrever letras, as vogais, e a coordenação grossa, para cortar, picar, arrancar também não estava alinhada. Era necessária uma intervenção. 
Mesclar a tecnologia ao desenvolvimento de tarefas simples do cotidiano traçou um novo caminho de aprendizado. Hoje, cerca de 9 meses após esse retorno ao ensino presencial pode-se notar a diferença e equilíbrio no cenário estudantil.
No início a apostila na versão online deixou as famílias um tanto quanto desapontadas com a Escola, mas, ao observar que este era uma nova forma de ver e trabalhar o uso dos aparelhos eletrônicos como um agente norteador e de apoio. A adesão foi parcial e aos poucos foi ganhando espaço.
Há cerca de 1 ano abri meu próprio negócio, uma Escola de música e espaço de atendimento de psicopedagogia. Neste espaço busco interagir com a tecnologia para fazer com que algumas habilidades sejam ampliadas com as TIC’s. Todas as atividades que realizo com as TIC’s são com crianças que variam desde 03 anos de idade até 13 anos, e todos com laudo ou em processo de pesquisa e realização de exames.
Finalizo minha reflexão pessoal visualizando que passamos por várias estações e ainda iremos passar por outras que podem nos surpreender, tanto no âmbito profissional, quanto pessoal. A reflexão nos faz redescobrir, e encontrar novos caminhos ou nos aprofundar nele.
5. OUTRAS EXPERIÊNCIAS RELEVANTES
A Escola é um espaço acolhedor para experiências, porém, estar como aluna também faz com que o espaço de conhecimento,interação e troca de informações seja ainda mais enriquecedor. 
Desde que iniciamos o curso do Mestrado em Educação, começamos com um grupo de 4 alunas, e nos reuníamos uma vez por semana. Nestes encontros sempre buscávamos destacar um capítulo da apostila facilitando assim, o aprendizado interativo e não deixando que obstáculos fossem motivos para que pudéssemos desistir no meio do caminho. 
Para trilhar esse caminho, cada encontro resultava em momentos consistentes de aprendizado e muita das vezes, transformavam a forma de ensinar, trazendo uma nova visão. Aos poucos, o grupo foi aumentando, 6... 8 ... 10... 12 integrantes, e cada um com uma história diferente, trazendo consigo experiências que vieram para somar e também mudar o jeito de pensar, analisar estratégias para conduzir conteúdos de maneiras diferenciadas. Cada profissional carrega em sua trajetória laços que são firmados através de uma aliança, e pude e posso desfrutar desta acolhida através do Mestrado.
Ao iniciar o curso, conforme já foi citado acima eu estava apenas na área musical, não contemplava amplamente o contexto do ensino no dia-a-dia, afinal, cada dia da semana eu estava em uma Escola diferente. Um fato muito interessante foi o momento em que, em uma das Escolas ao qual eu fui docente ocorreu a greve. Uma paralisação em massa onde todos os cursos da graduação pararam e apenas a Escola continuou. Porém, a Educação Infantil e o Ensino Fundamental 1 ficaram 3 dias sem nenhum professor. A partir daí, ficamos com todas as auxiliares na Educação Infantil, onde unimos do maternal 2 ao Pré 2 (o quantitativo foi bem reduzido, o que proporcionou essa possibilidade), o retorno das Professoras do 1º e 3º ano do fundamental 1, que aos poucos se dividiam e buscavam dar aula juntamente para o segundo ano e eu, que fui para sala de aula dividindo o quadro "ao meio", e dando aula para 4º e 5º ano do fundamental 1, juntos.  Cada segmento possuía a sua disciplina. Por dia, eu colocava a mesma disciplina para as duas turmas, porém com atividades diferentes. Mas, havia momentos em que era necessário aplicar o conteúdo de Língua Portuguesa para o 4º ano, e o conteúdo de Matemática para o 5º ano. Como o Professor pode administrar de maneira em que ocorra uma qualidade de ensino para os alunos no seu aprendizado? Acredito que o uso das TIC's foi a nossa maior conquista. Na CLOE podemos contar com expedições, e cada disciplina possui uma caixa específica com as aulas e atividades. (Anexo 1)
Com cada turma em sua devida sala, organizada com seu Professor, é possível explanar a matéria com data show, e deixar os alunos realizando as atividades em cada computador, no caso de estarem no laboratório de informática, ou em seu aparelho eletrônico individual. Porém, no momento eu lidava com duas turmas ao mesmo tempo, os alunos sempre estavam com fone de ouvido, assistiam os vídeos ilustrativos e comandos via CLOE, eu explanava a matéria e colocava exemplos no quadro e liberava a atividade para ser feita e registrada na CLOE. Em algumas aulas, para dinamizar o momento eu permitia que fossem formadas duplas ou trios, mas, para que o acesso à internet fosse exclusivo para acesso a atividade, sempre busquei programar um tempo específico para que os alunos focassem o tempo em produção direta da atividade. 
Uma grande descoberta que também faço necessária neste momento é que, a turma do 5º ano, além de ser muito ativa e possuir conhecimento prévio sobre uma vasta dimensão das programações e atividades na CLOE, ao finalizar as atividades eles buscavam por pegar um livro na Estante de Leitura - espaço que temos de livros com temas variados em sala - e realizavam a leitura até o momento do intervalo no pátio, ou o horário da próxima aula. Esse olhar constante para leitura me chamou muita atenção e fez com que valorizasse ainda mais o domínio e atenção das crianças em busca pelo conhecimento.
6. AUTOAVALIAÇÃO
Realizar uma autoavaliação diante de todo caminho percorrido, faz com que este seja um momento ímpar. Ao observar todas as dificuldades para realizar as aulas remotas no ano de 2020 devido minhas condições tecnológicas e refletir sobre como planejo e realizo minhas aulas, faz com que eu possa ver a evolução não apenas como educadora, mas também como aluna. 
Outrora, eu não faria outro curso remoto, pois conforme citei acima, minha experiência com o curso de Pedagogia não foi favorável e não pude agregar bons relacionamentos internos com os colegas virtuais. Porém, hoje faço uma outra avaliação, posso enxergar que talvez, inúmeros outros colegas também estavam na mesma situação que eu me encontrei, não tinham habilidades suficientes para estar utilizando da plataforma, e não conheciam métodos para buscar a informação através de meios diferenciados. 
A imersão da CLOE no processo da interação entre a aprendizagem ativa fez com que eu pudesse definir alguns métodos que devem ser alterados para que as aulas sejam significativas e cada profissional também tenha aqueles que seja possível manter para que seja ainda mais enfatizados no formato de aula invertida, seminários, pesquisas e outras fontes, que possam possibilitar que os alunos tenham o contato direto com informações e conhecimentos diferenciados e possam filtrar o que é verdadeiramente veracidade do que simplesmente uma quantidade de informações e pouca qualidade.
A formação para que os Professores e auxiliares de classe tivessem acesso e conhecimento sobre o novo método fez com que eu pudesse ter uma visão ainda mais ampla sobre como se faz importante valorizar este momento de reciclagem e aumento de possibilidades para a sala de aula. (Anexo 2) 
Além disso, a Escola propõe para que todo e qualquer formação seja feita de forma remota, algo que anteriormente, era realizada apenas no formato presencial. Através do Projeto: Mudanças climáticas, amparada na Lei 9.795/99 (Lei que dispõe sobre a Educação Ambiental no Brasil), na Legislação Interna da Instituição (Resolução CONSUNI-UBM, n° 013/2016 de 21 de dezembro de 2015), na Agenda 2030 da ONU e no PEA-UNESCO (Programa de Escolas Associadas à UNESCO), o Projeto Ambiental Gaia (PAG), nossa Instituição busca definir diretrizes socioambientais inserir na consciência social a responsabilidade ambiental. podemos realizar uma viagem virtual pela Instituição e propagar a intenção do desenvolvimento da sustentabilidade e do cuidado com o meio ambiente. As reuniões e formações acontecem por meio do Google Meet, geralmente após o ato da contratação ou durante uma aula extracurricular para que o profissional possa ter esse momento de conexão com as propostas da Instituição.
Hoje, vejo um grande avanço no meu conceito de aprendizado com o Mestrado. O curso me fez pensar e corrigir pensamentos do passado, transformando expectativas para 2030, como realidade para o aqui e o agora. Além de estar caminhando para o final do curso do mestrado, iniciei há pouco, o curso de Perícia Grafotécnica, que muito me interessou, pois abrange áreas tecnológicas e pedagógicas. Envolve muito estudo e dedicação.
 
7. PLANO DE AÇÃO
De fato, é possível entender e atender as demandas trazidas ao longo da educação básica, seja em Escolas Públicas ou Privadas, é notório que a presença das TIC’s, torna-se cada vez mais ativo. Em 2011, quando eu ainda estava no Ensino Médio, e era estudante de uma Escola estadual, pude desfrutar de aulas no laboratório de informáticas e aprender muitas técnicas que não poderia obter em casa, visto que, naquela época ainda estávamos com a internet discada e limitada ao uso de dados. Com as inovações, podemos ampliar a convivência e as experiências elaboradas no mundo das telecomunicações e da informática. Através das palavras de Lévy: “Escrita, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturadas por uma informática cada vez mais avançada.” (LÉVY, 2008, p.7) 
A tecnologia na educação requer novas metodologias que possam ir muito além do trabalho educativo tradicional. Também se faz necessário observar que, ter uma sala de aulavirtual mal estruturada, pode se tornar uma aula monótona e sem significado, fazendo com que não gere nenhuma referência pedagógica de relevância. 
Em um mundo em constante mudança, a educação escolar tem de ser mais do que uma função de preparar cidadãos para o trabalho de trabalho e para a vida, precisa ir além, buscando mão-de-obra de qualidade para atuar no campo da educação. Ainda neste contexto, observa-se que a sociedade contemporânea, é uma proposta de uma educação cada vez mais desafiadora para o docente. 
Portanto, é fundamental para que a conexão entre o educador e educando seja realizada em sincronia, Escolas, Fundações, Cursos de extensão e especializações estejam ao alcance do professor para que sua capacitação gere o resultado de uma metodologia e planejamento de ensino adequado e coerente com as necessidades do cotidiano.
· Pesquisa técnica sobre necessidade de aperfeiçoamento geral e específica, sob orientação;
· Propor aperfeiçoamento e adequação dos métodos e técnicas de trabalho;
· Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de recursos a fim de se tornar um agente facilitador para o educador;
· Participar na execução de programas e projetos educacionais envolvendo as TIC’s na realidade dos alunos;
· Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-aprendizagem;
· Promover parceria entre a escola e demais entidades da comunidade.
8. ANEXOS
8.1 Anexo 1:
Página inicial da CLOE com abrangência a todas as disciplinas, agenda a seguir, registros da turma, bem como as atividades pendentes para correção, favorecendo assim o rendimento do trabalho do educando. 
8.2 ANEXO 2
Página inicial do ambiente de formação para os professores de forma ampla e abrangente, assim como a especialização para que cada professor possa buscar por informações referentes a sua disciplina em específico. 
9. REFERÊNCIAS
BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal.
BRASIL. (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
FUNIBER. (2020). Organização e Gestão de Centros educativos. In. A gestão de centros educativos. p.60. Barcelona. Espanha. 
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 2008.
SITE: acesso ao CLOE: https://cloeedu.com.br/blog/ acesso em: 29 de setembro de 2022.
APLICATIVO: acesso ao CLOE https://cloeapp.com/segment/EF1/grade/EF_05/class/11798
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