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ETICA E CIDADANIA - UNIDADE 1, CONTEUDO PARA ESTUDO

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CONCEITOS, OBJETIVOS E PRINCÍPIOS DA ÉTICA MORAL 
 Iniciamos nossos estudos sobre ética e moral procurando entender a definição 
desses conceitos e a diferença entre eles. Para Cortella (2009) ética é o princípio 
orientador de nossa conduta em sociedade, ela nos permite distinguir e definir nossas 
ações e pensamentos em relação a diferentes experiências no mundo social. A ética está 
em nosso dia a dia. Em qualquer situação ou acontecimento vemos várias inferências dos 
moralistas a solicitar necessidade de afirmação ética. Realmente há um desgaste em falar 
de ética em tempos atuais, mas ainda é muito necessário entender conceito e valorizar sua 
aplicação. Pode se ousar dizer que é impossível avançar no conceito de ética sem abordar 
o conceito de valores. O que se valores então? Desde quando nascemos somos ensinados 
sobre o que é certo e errado, a partir daí vamos direcionando nosso olhar e também 
disseminando valores impostos pela sociedade. Se considerarmos que o valor moral é 
uma necessidade para a sobrevivência em sociedade, estaremos começando a entender 
mais sobre ética, moral e vida social, no sentido relacional - ou seja, de interação de uns 
com as outros. 
 Por isso, Cortella (2009) afirma que a ética é compreendida no bojo dos estudos 
da filosofia e tem relação com a construção da moralidade, pois a partir dessa relação 
nasce a ideia de um “exercício de condutas." Isto significando, para o autor, que a partir 
da concepção ética espera-se de um indivíduo que ele aja de uma forma previsível em 
uma determinada situação, pois entende-se que incorporou as regras morais para compor 
seu comportamento social. Com esta definição podemos inferir que a ética é a vida 
pensada, isto é, uma proposta de ação a partir do que a moral estabelece. Nesse sentido, 
precisamos compreender que a ética está no centro da construção de relações sociais 
harmónicas e benéficas para a preservação do todo social, isso pois ela aponta a ideia de 
uma ação que leva em conta o outro e que se fundamenta na forte presença dos valores 
morais. 
 ÉTICA: defime-se como um modo de agir a partir de uma norma moral 
incorporada, refere-se a uma orientação de vida que deve supostamente levar em 
consideração a preservação positiva da vida em sociedade. 
 Ainda explorando o conceito de ética como parte da Filosofa, a qual 
fundamentalmente implica em entendimento do comportamento moral, Vejamos de 
forma ágil como os clássicos filósofos consideravam este conceito. Nos estudos de Chauí 
(2010) encontramos que, para os sofistas, e ética era relativista pois em suas concepções 
não haviam normas universais de definição para a vida social. Sócrates, tanto quanto 
Kant, buscava o entendimento da ética a partir da compreensão da alma humana, pois 
acreditava que nela residiria fundamentos da moral. Já nos ideais de Platão, vemos a 
separação entre corpo e alma, para ele o corpo sujeito a paixões poderia desviar-se do 
bem, por isso o homem só conseguiria desenvolver a ética para o bem comum na Polis. 
Ainda em Chauí (2010) vemos que, para os estóicos, a ética constituía uma ideia de 
autocontrole que levava a uma aceitação da realidade, uma clara noção de destino traçado 
sob a égide de uma razão universal, o que levava à imperturbabilidade da alma. Por outro 
lado, os epicuristas ao falarem de ética e imperturbabilidade da alma mostravam que esta 
era uma finalidade da mesma. Entretanto, estes adotavam quatro princípios para 
entendimento da ética: o primeiro era que o homem não devia temer aos deuses, o 
segundo indicava que o homem não devia temer a morte; o terceiro apontava que a 
felicidade era possível de ser alcançada; e finalmente, o quarto princípio dizia que 
qualquer dor pode ser suportada. Com estas ideias estes filósofos pretendiam afirmar que 
a ética enquanto bem fundamental é a defesa do prazer, não o prazer sexual, sobretudo o 
prazer relacionado ao sentimento de amizade. Em Aristóteles veremos, mais adiante que 
aética está relacionada a busca pela felicidade, que deve ser encontrada no bem comum e 
na ação do homem na Pólis. 
 Falamos muito sobre o conceito de ética e não podemos deixar de nos aprofundar 
sobre o conceito de moral. Portanto, o que é a moral? Podemos inferir que a moral é um 
conjunto de regras, normas de uma sociedade ou localidade, tornando-se relevante pela 
proporção do desrespeito das pessoas as leis. A moral funciona como um conjunto de 
condutas que devern direcionar as diferentes formas de agir dos indivíduos. 
 MORAL - o conjunta de condutas e normas que os indivíduos costumam aceitar 
como válidas. Essas regras são adquiridas na educação, através da cultura e das tradições 
dos diferentes grupos sociais. Cada grupo tem suas regras e concepções morais. 
 Para Chauí Kant (1921), que foi quem mais discutiu a ética formal a moral do 
comportamento reside na vontade e nos motivos do agente considerado. 
 É importante entender que aquilo que não é moral, pode ser: IMORAL:com 
conotação de tudo aquilo que se opõe a moral, por exemplo, a questionamento da atuação 
dos políticos no Brasil, AMORAL: um homem que se comporta de forma independente 
dos juízos sobre o bem e o mal, ele não considera qualquer parâmetro de moral para sua 
conduta. 
 A ética e a moral andam de mãos dadas, mas são essencialmente conceitos 
diferentes. É preciso saber que a ética é importante porque revela o respeito aos outros e 
a dignidade humana. Todos nós temos ética, só temos que desenvolver e acreditar no bem, 
a ética orienta-nos e ajuda nos para que tenhamos uma vida boa. 
 Assim, a ética pode ser entendida como um parâmetro, a lei do que seja ato 
moral, o controle de aplicação da moral. Ou seja, são os códigos de ética que devem ser 
exercidos para os diferentes conjunto de grupos dentro do sistema social mais abrangente. 
Já a moral, por sua vez, de acordo com Kant em Chauí (2010) é tudo aquilo que precisa 
ser feito, independentemente das vantagens ou prejuízos que possa trazer. Se praticarmos 
um ato moral podemos até sofrer consequências negativas, já que o que é moral para uns 
pode ser amoral ou imoral para outros. 
CONCEITO DE CIDADANIA 
 Pensar em um conceito de cidadania nos remete a um sentimento de 
pertencimento a um Estado, uma nação ou um Estado nação. Devemos entender que este 
conceito vem a ser um grande ponto de referência para extrairmos a compreensão de 
direitos, obrigações e deveres de cada indivíduo mediante o todo social que, a partir de 
uma representação política, pode direcionar ou não os interesses de um grupo de 
indivíduos em um sistema político. Estes indivíduos podem, ou não, constituírem-se 
como cidadãos. O que é ser cidadão? O que podemos entender sobre cidadania? Para 
Carvalho (2002), o conceito de cidadania foi relacionado a um costume de desdobrar a 
cidadania em direitos civis, políticos e sociais. Nesse olhar, segundo o autor, o cidadão 
pleno seria aquele que possuísse dos três direitos. Mas ainda teríamos os cidadãos 
incompletos, cujos direitos se resumiriam em alguns poucos, já aqueles que não tivessem 
direitos seriam considerados não cidadãos. Para ele, ao resumir o conceito de cidadania a 
posse e gozo de direitos civis, políticos e sociais, também é preciso compreender o que 
significa cada um desses direitos. Nesse sentido, de acordo com o autor, vemos que: 
Direito civil aquele que garante o ir e vir e também o agrupamento em movimentos, como 
sindicatos, a realização de greve etc, possuir seus próprios bens (propriedade privada): 
livre organização religiosa ou mesmo ideológica. Direito político: realiza-se no ato de 
votar e ser votado, na participação da vida política do pais. O indivíduo pode ser candidato 
à representação e também pode escolher quem quer que o represente. Direito social 
refere-se a ações governamentais e da sociedade civil organizada em prover serviços ao 
cidadão, como: saúde, educação e políticas sociais. 
 Marshall (2002),ao desenvolver a discussão sobre o conceito de cidadania, 
mostra que essa foi construída na Inglaterra antes da Revolução Industrial, em contexto 
de necessidade de afirmação de direitos, uma vez que o reconhecimento de direitos aos 
nobres, posteriormente aos burgueses e até à classe trabalhadora, mostrou-se como uma 
tarefa primordial à organização das relações de produção, que se consolidariam mais tarde 
na sociedade Moderna. Para o autor a evolução da cidadania só se concretiza com a 
conquista de direitos ao longo da história. A cidadania é pensada por ele considerando 
aspectos civis, políticos e sociais. Então, se buscarmos a origem histórica do conceito, 
compreenderemos que sua origem como palavra vem do latim "civitas" que significa 
cidade. Esta palavra, cidadania era comumente utilizada no contexto da Roma antiga para 
identificar a situação política de uma pessoa e os direitos que essa pessoa poderia usufruir. 
Com esse histórico de debates e conceitos, vemos que a ideia de cidadania não é algo 
estável, definido ou adquirido sem um entendimento de ação. Com isso, destaca-se que 
não é a conquista de um direito que significa que ele vá de fato ser efetivado. A cidadania 
é um exercício de saber e agir que é preciso ser incluído e desejar participar da construção 
de novas relações e consciências de efetivação de direitos 
 É muito comum acharmos que a ideia de cidadania pode ser resolvida apenas 
com a efetivação de direitos para cada indivíduo ou grupo social? Pois é, seria necessário 
destacar que a cidadania envolve uma compreensão dos deveres de cada um para com a 
sua cidade, estado ou localidade onde habita. Ter deveres é assumir que há uma relação 
de troca recíproca entre receber, obter ou conquistar direitos e praticar a realização de 
deveres. Exercitar o cumprimento de um papel social que possui tarefas para 
continuamente fortalecer e resinificar a vida social. 
 Com toda a discussão apresentada, é possível lembrar de uma obra de 
Dimenstein (1994), "O Cidadão de Papel", que aborda o fato de que no Brasil a cidadania 
está no papel, mas não existe de verdade. Isso é perceptível uma vez que o autor destaca 
a violência social e a juventude dos anos 90, a ausência de projetos de educação, 
informação e a pobreza. De lá para cá muitas situações se atualizaram, mas de todo modo 
esta obra nos faz refletir o quanto ainda temos por conquistar com atitudes 
verdadeiramente de participação e reclamação de nossos direitos. Vale a pena conhecer 
mais esse debate. 
 CIDADANIA: refere-se a um conjunto de ações com caráter de reivindicação 
que se volta para o interesse coletivo. É em seu exercício que se aprimoram práticas de 
convivência melhores e tratam a qualidade de vida dos habitantes da cidade. É um 
conceito diretamente ligado a uma ideia de aprendizagem social que busca a culminância 
do atendimento de direitos e a compreensão de compromisso e deveres a cumprir. 
 É muito importante entender também a relação entre o conceito de cidadania e a 
educação. Pois com o processo educativo desenvolvem se valores e consciência da 
preocupação com o outro, além da questão da responsabilidade para com a vida social. 
Nesse sentido, no Brasil e na América Latina, a partir das décadas de 80 e 90, a discussão 
sobre cidadania, direitos humanos e democracia ganha muito destaque sobretudo nos 
exercícios da educação formal e informal. Dessa forma, foram criados documentos 
formais para orientar a educação para a formação da cidadania Exemplos claros dessas 
iniciativas encontram-se nos documentos listados abaixo: 
Constituição de 1988, 
Lei de Diretrizes e Bases LDB 1996; 
Estatuto da Criança e do Adolescente ECA 1990; 
Programa Nacional de Direitos Humanos 1996, 
Propostas de Políticas Educacionais. 
 É notável que existem sentimentos e valores educacionais que podem ser 
desenvolvidos e aprendidos, na família ou na escola, na educação formal ou informal, e 
que podem colaborar para o despertar da cidadania. São eles: cooperação, perdão, 
respeito, sinceridade, diálogo, solidariedade, combate à violência, bondade. A princípio 
podem parecer valores presentes em nossa humanidade, mas de fato o são, e quando bem 
trabalhados podem otimizar responsabilidades e aptidões para o fortalecimento de 
relações sociais pautadas na garantia reciproca de efetivação de direitos e deveres 
 Sacristan (2000) infere que a distância entre os direitos no papel e a efetiva 
cidadania só é possível quando os envolvidos tomam para si a atitude de fomentar ideias 
práticas. Almeida e Soares (2010) apontam que a ligação entre vida individual e 
comunitária só ocorre quando há um reconhecimento mútuo da relevância reciproca entre 
os dois. Este, para os autores, é o verdadeiro sentido da cidadania, sem exclusões sociais. 
Sobre a relação cidadania e educação, Freire (2011) orienta que o homem deve ser o 
sujeito da sua ação, criando e transformando o mundo. Em seu olhar, a escola deve 
funcionar como um espaço que tende a oferecer ao indivíduo exercício da cidadania e 
possibilidade de redefinição da realidade. 
A ÉTICA SOCIAL E A POLÍTICA 
 Iniciamos nossos estudos sobre a ética e a política considerando o pensamento 
de Arendt (2003) que nos mostra que política é ação e, portanto, nenhuma questão política 
pode, segundo ela, estar submetida a subjetividade. Na visão desta autora, o entendimento 
da ideia de práxis é a mola mestra para a compreensão de seu conceito de ética, que muito 
está relacionado com o que já vimos aqui. Para ela, ética envolve-se com o cuidado com 
o mundo, com o espaço das relações humanas e também com o local que permite a vida 
e a singularidade humana. Arendt (2003) preocupa se não com a subjetividade do homem, 
mas sim com os homens em pluralidade. Assim, percebemos que o conceito de ética 
social está direcionado para este olhar Arendt (2003) nos aponta que as atividades 
humanas são o resultado da produção desenvolvida no mundo da vida ativa, é no mundo 
(na práxis) que o homem transita e desenvolve atividades que ele condiciona sua 
existência. O cuidado com o mundo é, por conseguinte, o cuidado com a singularidade 
humana, para a autora. Permanecendo neste raciocínio, colabora para que nosso 
conhecimento sobre a questão política, pois ela define que a política não deve se submeter 
as questões morais. Ela se contrapõe ao pensamento de Maquiavel ao afirmar que a 
política não deve ser guiada para atingir meios e fins. Como sabemos, Maquiavel, clássico 
da política, aponta que os fins justificam os meios. Já Arendt (2003) acredita que se a 
praticidade é o agir, então a forma instrumentalizada que o autor traz de calcular formas 
para atingir objetivos em política acabam por se configuram em pré-ação e teoria para 
controlar a ação. Segundo ela, a política não deve seguir qualquer natureza ou espirito, 
mas sim ter a compromisso com o espirito correto, algo que se define em si mesmo, sem 
qualquer teleologia ou previsibilidade. A ação política informa a distinção articular de 
cada homem 
 
 Ainda seguindo seu pensamento, a ética é a pluralidade humana constitutiva do 
mundo, o que faz a ideia de uma ética social ser mais forte e presente para que as relações 
humanas se processem de forma operativa. Visto dessa forma, Arendt (2003) mostra que 
a ética varia de acordo com o espaço político. O agir é livre de qualquer determinação. A 
discussão que trouxemos até aqui serve para evidenciar que a experiência coletiva das 
pessoas e sua respectiva construção cultural têm em si mesmas um valor significativo 
para a compreensão do conceito de ética social. Isso pois ao abordarmos tal conceito 
estamos na verdade, no campo de pensar o que pode ou não ser aceitável socialmente, 
isso se deve ao próprio princípio que o conceito traz consigo: a ideia de que os membros 
de uma comunidade precisam de cuidados de forma homogênea. 
 ETICA SOCIAL: conjunto de regras e diretrizes que balizamescolhas e 
comportamentos de uma sociedade que resolveu adotar aqueles padrões de conduta. Ela 
funciona como um roteiro, um código de conduta. Não há necessidade de dizer o que se 
deve ou não seguir, apenas fundamentalmente seguir. 
 A Ética Social apresenta princípios que precisamos conhecer: a dignidade da 
pessoa, o direito de propriedade, a primazia do trabalho, a primazia do bem comum, a 
solidariedade e subsidiariedade. Sá (2010) desenvolve a ideia de que existem hábitos 
dignos de louvor, isto é, existe uma conduta virtuosa padrão que serve de referência 
quando pensamos na respeito a todos os seres humanos. O autor busca em Aristóteles a 
lógica da virtude. Para ele, se um homem adota uma conduta virtuosa em um local onde 
não há a prática comum desta conduta, então este seria um homem virtuoso. 
 Em Aristóteles (1997) vemos também uma iniciativa em considerar que o 
verdadeiro sentido da ética é voltar-se para a comunidade na amplitude da mesma e no 
exercício da cidadania, objetivando a formação e organização da consciência política 
humana. Para ele, o homem é um animal politico. 
 Dessa forma, é possível traçar imediatamente uma relação entre a ética social e 
a política. A política é o campo da busca do bem comum, conforme Aristóteles demarca 
em seus estudos. Nesse sentido vale a ideia de que ética e política devem caminhar lado 
a lado, uma vez que ambos os conceitos apresentam um viés corporativo, aquele que 
conduz ao bem-estar da comunidade, do coletivo, do social. Dissecando sobre a palavra 
política, observamos que ela é originária do grego pólis (politikós) e seu significado diz 
respeito ao urbano, ao civil, ao que é da cidade (da pólis), Weffort (1987) mostra que os 
clássicos da política podem nos guiar muito mais sobre o conceito de política que 
consideramos fundamental para sustentar a relação ética e política, já iniciada acima. 
Segundo o autor, para Thomas Hobbes a humanidade vivia em estado de anarquia e ao 
criar a sociedade. Através do pacto social, criou conjuntamente a chamada sociedade 
política. Segundo ele, os homens mediante seu estado de guerra abriram mão de suas 
decisões e escolhas mais individuais para constituírem o estado, soberano, que não 
permitiria a volta ao estado de natureza. Tal movimento fez com que a representação 
política desses homens fosse delegada ao soberano, que deveria garantir o grupo ao 
exercer seu poder em favor do bem comum. O autor também revela que em John Locke 
vemos que o estado de natureza não teria significado caos, mas ordem e razão. Segundo 
ele, o Estado surgiu para assegurar a lei natural, bem como para manter a harmonia entre 
os homens. Locke não destaca que houve uma cessão dos direitos naturais ao Estado, pelo 
contrário, acredita que a soberania é um valor e que deve ser exercido pela maioria, assim 
como o respeito aos direitos à vida, a liberdade à propriedade Weffort (1987) apresenta, 
ainda, a teoria de Jean Jacques Rousseau, que parte do princípio de que houve um estado 
de natureza que não se constituía no caos de Hobbes e nem no mundo ordeiro e racional, 
como assegurava John Locke. Os homens viviam em caráter de desigualdades, mas eram 
livres e felizes. A sociedade política surge então, como um mal necessário para manter a 
ordem e evitar o retorno das desigualdades. Assim, na criação do Estado a partir do 
contrato social, o indivíduo cedeu parte de seus direitos naturais para a criação de uma 
entidade detentora de uma vontade geral, portanto, a soberania do Estado é a incorporação 
da vontade geral de todos. Os Clássicos da Política John Locke. Thomas Hobbes e Jean 
Jacques Rousseau integram os teóricos que discutem a criação do Estado a partir de um 
pacto social, fomentado pelos homens. Para saber mais sobre tais teorias, leia WEFFORT 
Francisco. Os clássicos da política SÃO PAULO EDITORA ÁTICA 1989 
 A questão que todos esses pensadores falam de política como um lugar de 
representação de todos e essa possibilidade de ação está diretamente vinculada a 
concepção de ética social. Isso pois, quando se analiso a criação do contrato social, a 
organização da sociedade política e a soberania da vontade geral, deve-se considerar o 
princípio de comando político com referência da orientação ética do governar para o 
outro. Semelhante a como pensamos, a questão da ética social nas Empresas na 
atualidade, vemos que na sociedade empresarial constem comportamentos de valorização 
dimensionamento da preservação ambiental. Ideias e projetos ecológicos que inclusive, 
fundem se com perspectivas de responsabilidade social muitos líderes corporativos 
precisam por normas éticas doar una porcentagem dos lucros anuais para instituições de 
caridade. Essa pode ser uma ação que está diretamente vinculada com a real necessidade 
de ajuste para condutas que são aceitas, valorizadas e instituídas socialmente. Temos 
muitos padrões que fortalecem a ética social e que incluem se nos valores familiares, nas 
crenças religiosas, na moralidade e na integridade. 
 Os desafios da ética social, aliada a representação política, são desafios do 
mundo atual. Com base neles, é preciso rever práticas e condutas de gestão de 
comunidades, recursos e da própria concepção de coletividade e bem comum. 
A ÉTICA E A MORAL NA COMTEMPORANEIDADE 
 Chegamos até uma reflexão que será muito importante para o olhar sobre 
diferentes situações nos tempos atuais que vivemos. Devemos abordar a relação ética e 
moral na sociedade contemporânea para que possamos entender mais sobre diferentes 
posicionamentos em diferentes culturas e grupos sociais. Vimos no tópico anterior que 
existem desafios impostos a nossa análise da ética social, vinculada à política, mas a partir 
de agora precisamos pensar na generalidade da concepção de ética e moral já aprendidas 
para o entendimento de tais desafios. Vamos iniciar escolhendo um dos grandes desafios 
da humanidade, cuja a dimensão nos entristece: a fome mundial. A fome é uma questão 
social. Mas observe que podemos eleger a relação que os países de primeiro mundo têm 
em relação ao trato da questão. Você poderá entender melhor acionando os conceitos de 
ética e moral para pensar sobre as reportagens abaixo. Primeira reportagem Fome extrema 
atinge mais de 113 milhões no mundo África é o continente mais afetado influenciado 
por conflitos armados DEUTSCHE WELLE 02.abr.2019 (terça feira) 18h32 atualizado: 
03.abr.2019 (quarta-feira) - 7h12 Mais de 113 milhões de pessoas em 53 países sofreram 
"insegurança alimentar aguda em 2018, afirma um relatório global da ONU sobre a crise 
alimentar divulgado nesta terça-feira (02/04). O relatório apresentado pela União 
Europeia (UE), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) 
e o Programa Alimentar Mundial (PAM), entre outras organizações, destaca que o 
problema afeta principalmente o continente africano. Os países que atravessaram as mais 
graves crises alimentares são: Leme, República Democrática do Congo, Afeganistão, 
Etiópia, Síria, Sudão, Sudão do Sul e o norte da Nigéria. Dominique Burgeon, chefe de 
emergências da FAO, afirmou que os países africanos são atingidos de forma 
"desproporcional" pela fome aguda, com quase 72 milhões de pessoas afetadas. Segundo 
o documento, nos últimos três anos, cerca de 50 países vivem dificuldades cada vez 
maiores para alimentar a suas populações. A principal causa da insegurança alimentar em 
todo o mundo foram as guerras. Cerca de 74 milhões de pessoas, ou seja, dois terços da 
população que enfrenta a fome aguda, estavam em 21 países ou territórios localizados em 
zonas de conflito, assim como já havia ocorrido em 2017 "Nesses países, até 80% das 
populações afetadas dependem da agricultura afirmou Burgeon. "Estas pessoas precisam 
receber assistência humanitária de emergência para poder se alimentar e condições para 
impulsionar a agricultura. Em 2018, o número total de pessoas que sofreramfome aguda 
apresentou leve redução em comparação a 2017 (124 milhões). Isso pode ter ocorrido em 
razão de alguns países estarem menos expostos a riscos climáticos violentos, como secas, 
inundações ou chuvas. "Este recuo no valor absoluto é um epifenômeno, minimizou 
Burgeon. A redução ocorreu "devido à ausência do fenômeno climático El Nino, que 
afetou muito as culturas na África Austral e no Sudeste Asiático em 2017" "Por causa dos 
violentos ciclones e tempestades em Moçambique e no Malawi este ano já sabemos que 
esses países estarão no relatório do ano que vem, observou. 
 José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, avalia que, apesar da ligeira queda 
em 2018 no número de pessoas com insegurança alimentar aguda, a forma mais extrema 
de fome, "o número ainda é alto demais. Ele diz que é preciso investimentos de grande 
porte no desenvolvimento, ajuda humanitária e na construção da paz "para construir a 
resiliência das populações afetadas e pessoas vulneráveis, acrescentando que "para salvar 
vidas, também temos que salvar os meios de subsistência. O diretor executivo do PAM, 
David Beasley, observou que para erradicar a fome é necessário atacar suas causas 
fundamentais. "Conflitos, instabilidade, impacto dos choques climáticos. Rapazes e 
moças precisam ser bem nutridos e educados, as mulheres precisam ser verdadeiramente 
fortalecidas, a infraestrutura rural deve ser fortalecida para conseguirmos esse objetivo 
de fome zero", destacou. O relatório pede o fortalecimento da cooperação entre a 
prevenção, preparação e reação no atendimento as necessidades humanitárias urgentes e 
as causas profundas, que incluem as mudanças climáticas, choques económicos, conflitos 
e deslocamentos RC/alp/lusa/pa Fonte: https://bit.ly/2uErwj Acesso em 25 de abril de 
2019 Segunda reportagem Uma brasileira está entre os bilionários que doaram grandes 
somas para a reconstrução da Catedral de Notre-Dame, de Paris, atingida por um grande 
incêndio na segunda-feira (15). Lily Safra 81 anos, viúva do banqueiro Edmond Safra, 
enviou para a campanha de reconstrução um cheque de 20 milhões de euros-cerca de R$ 
88 milhões. Segundo o Glamurama, ela tem fortuna estimada em 1,3 bilhão de dólares 
(R$ 5,1 bilhões) 
 A bilionária atualmente se divide entre casas que tem na Europa-vive entre 
Monaco, Londres, Nova York e a própria Paris. Ela já recebeu uma Légion d'Honneur, 
uma medalha de honra dada para pessoas que contribuíram com a França. Uma sala no 
Museu do Louvre, a Galeria Edmond et Lily Safre, é batizada em homenagem a ela e ao 
falecido marido. O ambiente é todo decorado com mobiliário do século 18 doado pelo 
casal. Um livro da jornalista canadense Isabel Vincent chama a bilionária de "Lily 
Dourada", nome da biografia. A escritora, que era na ocasião repórter do New York Post, 
passou cerca de um ano no Brasil entrevistando pessoas sobre o casal. A publicação traz 
detalhes sobre o suicídio do segundo marido de Lily, o empresário Alfredo Monteverde. 
No almoço antes da morte, Lily e o marido discutiram detalhes do divórcio. Quando ela 
saiu, ele tirou a própria vida. O pai de Lily era um inglês do ramo de ferrovias que chegou 
ao Brasil no início do século XX. Ela nasceu em Canoas, no Rio Grande do Sul. Seu 
primeiro marido, o argentino Mario Cohen, era um milionário fabricante de meias de 
náilon. O casal viveu no Brasil, Argentina e Uruguai e teve três filhos o mais novo, 
Claudio, morreu em 1986 em um acidente de carro. A relação com Monteverde veio 
depois ela se divorciou para ir morar no Rio com a nova paixão, que era empresário e foi 
fundador da rede Ponto Frio. Monteverde tirou a própria vida em 1969. Eles tiveram dois 
filhos Depois, Lily se mudou para o Reino Unido, onde morou por 10 anos. Ela chegou a 
casar em 1972 com um inglês, mas o casamento foi posteriormente anulado. Então 
conheceu Safra, na época o brasileiro mais rico do mundo. Os dois se aproximaram 
durante uma disputa em um leilão, segundo a revista Joyce Pascowitch. Edmond, já 
quarentão, ganhou e comprou a escultura, mas presenteou Lily com a obra. Libanes 
naturalizado brasileiro, era um homem muito discreto. Viveram muitos anos em Nova 
York, em uma cobertura repleta de pinturas e esculturas arte era uma paixão de ambos. O 
casamento durou 23 anos, até que em 1999 Safra morreu Em Mônaco, onde passavam 
temporadas. Edmond Safra foi vítima de um incêndio. Seu corpo foi achado na banheira 
de uma suíte, próximo ao de sua enfermeira. O julgamento sobre o caso considerou 
culpado pelo incêndio um de seus enfermeiros, Ted Mahrer, que teria ateado fogo a uma 
lixeira para salvar o patrão, como herói, depois. Trancado no banheiro por seis horas, o 
empresário morreu asfixiado pela fumaça Safra lutou nos últimos anos de vida contra o 
Mal de Parkinson e tinha acompanhamento especializado em casa. Em 1998, ao revelar 
que sofria a doença, ele fez doação de 50 milhões de dólares a uma instituição de pesquisa 
sobre o tema. Desde a morte do marido. Lily passou a se desfazer de parte dos bens e se 
envolver mais com ações filantrópicas, com a Fundação Edmond J. Safra. Em 2004 ela 
doo 10 milhões de dólares à Universidade Harvard e o mesmo valor para uma entidade 
criada pelo ator Michael J Fox para pesquisar a origem do Mal de Parkinson Em 2005. 
colocou à venda 800 peças de sua coleção particular de arte pela casa de leilão Sotheby's 
"Minha vida e meus Interesses mudaram e já não tenho tempo nem escala nas casas para 
apreciar a coleção como fazíamos antes. Tive então que tomar uma decisão difícil é hora 
de transferir aos outros o prazer de possuir estes tesouros" Arrecadação A campanha para 
reformar Notre Dame arrecadou até agora quase 1 bilhão de euros. Entre os doadores 
famosos está François-Henri Pinault, marido da atriz Salma Hayek, do grupo Kering, que 
afirmou que vai contribuir com 100 milhões de euros. O grupo LVMH, da bilionária 
família Arnault, também doou € 200 milhões (R$860 milhões). A empresa francesa de 
cosméticos, L'Oréal, dará 200 milhões de euros, um valor agregado aos 200 milhões 
doados pelo grupo LVMH e aos 100 milhões prometidos respectivamente pela família 
Pinault e pela petrolífera Total. O presidente francês Emmanuel Macron disse que a 
França iria contar com ajuda de "talentos para reconstruir a torre mais alta da construção, 
que ficou destruída. Ela afirmou que em 5 anos o local estará totalmente renovado e ainda 
mais bonito... Fonte: https://glo.bo/2ZhfmUt. Acesso em 25 de abril de 2019. Vejamos 
passiveis análises para a questão da fome. Sob a ética do bem comum, quando 
comparamos as duas reportagens, logo nos vem uma ideia de que a bilionária que doou 
milhões para a reconstrução da Catedral de Notre Dame, na França, não está apresentando 
uma preocupação ética em relação aos números da fome africana apresentada na segunda 
reportagem. Esse tipo de reflexão, na verdade, é importantíssimo para nossa compreensão 
sobre ética e moral Pois vemos que devido a bilionária ter tanto dinheiro e pensar na 
reconstrução de um patrimônio histórico da humanidade, a Catedral de Notre Dame, 
poderíamos compreender que para sua moral (a moral que a formou e a cultura que 
pertence) há um sentido de nobreza em tal atitude. No entanto, podemos conceber como 
imoral a atitude dela em relação a não se disponibilizar para doar qualquer dinheiro para 
o combate à fome na Africa. Esta e só uma forma de debatermos questões contemporâneas 
com o olhar da ética e da moral. Semelhante a esta reflexão, vemos também a situação da 
violência que invade as Escolas no mundo inteiro. Há diversos casos de jovens e adultos 
que cometeram atentados sem qualquer melindre, fazendo alunos e alunas inocentes 
vítimas fatais de suas ações. De forma que nos colocamos perplexos, sem palavras, 
transtornados e tristes diante destas noticias 
 Tal fenômeno suscita nossas reflexões sobre a moralidade do contexto em que 
ocorre, sobre nossascrenças éticas e sobre se é possível explicar tais atitudes por uma 
suposta situação de violência, que o assassino tenha sofrido na infância ou uma situação 
de bullying, por exemplo. Isto serviria para explicar que as Escolas precisam estar atentas 
na formação de seus alunos, fortalecendo valores morais de bem comum, de promoção 
pessoal de cada aluno O importante em todas essas ideias e reflexões é compreender a 
relatividade das situações, além da profundidade e contextualização dos conceitos de ética 
e moral. Com isso, não estamos aqui a defender assassinos, indivíduos negligentes com a 
questão social, estamos mostrando que matar não é ético, mas a qual moral pertence 
aquele que o pratica. Dessa forma, consideramos que na atualidade, com as situações 
desafiadoras trazidas pela era da globalização, a crise das representações políticas, a 
recessão económica, a individualização, a tendência ao xenofobismo, o avanço das 
tecnologias digitais e os estudos das possibilidades de mutações genéticas, vemos a 
grande importância da educação para a formação da moralidade nos indivíduos. Bencostta 
(2007) afirma que as instituições educacionais são fundamentais para o aprendizado de 
conhecimentos específicos na formação de indivíduos autónomos capazes de interagir 
com as diferentes situações que podem vivenciar no mundo contemporâneo. Vazquez 
(2003) nos lembra bem que a função social da moral deve ser a de regulamentação das 
relações entre os homens para contribuir na manutenção e garantia da sociedade. Também 
Leite (2014) relembra que a ética é uma prática diretamente relacionada à ação humana. 
Bencostta (2017) fala do trabalho de Svitras (2017) que reforça que a atividade em sala 
deve ser capaz de desenvolver habilidades e competências que colaborem, definiam 
soluções para dilemas sociais. E na escola que se pode criar um ambiente ideal para 
prática e aprendizado da ética e a formação do caráter, é possível falar de respeito, justiça, 
solidariedade e moral. O autor relaciona propostas de trabalho para que isso aconteça na 
Escola: Trabalhar conceitualmente definir o conceito de ética e promover o debate 
criativo. Aceitar e mediar as opiniões das turmas. Construir uma atividade relacional 
fornecer desafio para que os alunos e alunas convivam com a diferença. Incentivar a 
tomada de decisões. Levar alunos e alunas a pensar nas situações concretas e como seria 
decidir pelo certo ou errado naquela situação. Como exemplo, desde contar uma mentira 
para sair mais cedo da escola até mesmo pensar a corrupção na política. Jogar com 
situações limítrofes apresentar situações em que o aluno é levado a pensar como se um 
familiar ou amigo estivesse na situação de risco, por exemplo, Criação de regras com a 
turma essa situação leva a debates quanto ao que os alunos querem para suas rotinas em 
termos de normas de conduta e o que realmente fazem, uma reflexão de pensamento e 
ação.

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