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Atividade Avaliativa Especial - Prova 2 filosofia política

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: Filosofia
Semestre: 6º 
Disciplina: FILOSOFIA POLÍTICA
ATIVIDADE AVALIATIVA ESPECIAL (AAE) 1 - referente as aulas 5 a 8
Professor: Manoel Carlos Marques de Oliveira
Nome: RGM:
ORIENTAÇÕES 
· Data a partir do dia 06/11 e tem como prazo limite de entrega dia 12/11/2021. 
· Após essa data o sistema não irá aceitar, nem o professor deverá aceitar por e-mail.
· Não haverá a opção de AAE.
· Cada questão terá o valor de 0,0 a 1,0 ponto.
· As atividades objetivas deverão ser respondidas no gabarito, será aceita somente se estiver no gabarito.
PREENCHER O GABARITO – SERÁ CORRIGIDO SOMENTE O GABARITO
	Questão 1
	Questão 2
	Questão 3
	Questão 4
	Questão
5
	Questão 6
	Questão 7
	Questão 8
	Questão 
9
	Questão 10
	B
	D
	D
	A
	B
	C
	A
	E
	A
	D
PROVA (0,0 a 10,0 pontos)
1- No itinerário histórico-cultural ocidental de estruturação do pensamento filosófico-político sobre a origem e fundamento do Estado e da sociedade política, encontra-se o modelo de pensamento contratualista (jusnaturalista), tendo em Hobbes, Locke e Rousseau filósofos relevantes na discussão dos elementos estruturais deste modelo. Segundo Norberto Bobbio, este modelo é “construído com base na grande dicotomia ‘estado (ou sociedade) de natureza/estado (ou sociedade) civil’”, e contém “elementos caracterizadores” deste modelo.
Com base no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Na concepção política de HOBBES, o estado de natureza é tido como um estado de guerra generalizada, de todos contra todos.
B) Na concepção política de Aristóteles, o homem é, por natureza, um ser insociável e apolítico.
C) Na concepção política de HOBBES, o poder soberano que resulta do pacto de união, por ser soberano, tem como atributos fundamentais ser um poder absoluto, indivisível e irrevogável.
D) Na concepção política de Locke, a passagem do estado de natureza para o estado civil se realiza mediante o contrato social que é um pacto de consentimento unânime de indivíduos singulares para o ingresso no estado civil.
E) Contrapondo-se a Hobbes, Locke concebe o estado de natureza como um estado de “relativa paz, concórdia e harmonia”.
2- Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra quem quer que não faça parte dela.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.
Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidadão deve:
A) manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável.
B) abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum.
C) abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte.
D) concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade.
E) renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.
3- Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).
A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja:
A) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.
B) consagração do poder político pela autoridade religiosa.
C) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.
D) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.
E) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito.
4- Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve
A) permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades.
B) garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade.
C) garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.
D) fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos.
E) afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência.
5- Segundo Montesquieu, filósofo francês que se tornou conhecido pela obra O Espírito das Leis, de 1748, “estaria tudo perdido se um mesmo homem, ou um mesmo corpo de principais ou nobres, ou do Povo, exercesse esses três poderes: o de fazer as leis; o de executar as resoluções públicas; e o de julgar as os crimes ou as demandas dos particulares”
(MONTESQUIEU. L’esprit des lois. Oeuvres complètes. Ed. Edouard Laboulaye Garnier Frères, 1875).
O autor, nesta passagem, refere-se à teoria denominada:
A. sistema de freios e contrapesos.
B. separação dos poderes.
C. liberalismo.
D. socialismo.
E. iluminismo.
6- Quando na mesma pessoa, ou no mesmo órgão de governo, o poder Legislativo está unido ao poder Executivo, não existe liberdade […] E também não existe liberdade se o poder Judiciário (poder de julgar) não estiver separado do poder Legislativo (poder de fazer as leis) e do poder Executivo (poder de executar, de por em prática as leis.)
Montesquieu, O espírito das leis, 1748. In: FREITAS, G. de; 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1978. V. III, p.24
Político, filósofo e escritor, o Barão de Montesquieu (1689–1755) se notabilizou por sua teoria sobre a separação dos poderes, que organiza o funcionamento de muitos dos Estados modernos até a atualidade.
Ao formular sua teoria, Montesquieu criticou o regime absolutista e defendeu a divisão do governo em três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – como forma de
A. garantir a centralização do poder monárquico e a vontade absoluta dos reis, bem como defender os interesses das classes dominantes.
B. desestabilizar o governo e enfraquecer o Judiciário, bem como garantir a impunidade dos crimes cometidos pelos mais pobres.
C. evitar a concentração de poder e os abusos dos governantes, bem como proteger as liberdades individuais dos cidadãos.
D. estabilizar o governo e fortalecer o Executivo, bem como liberar as camadas subalternas da cobrança de impostos.
E. fortalecer o povo e eliminar os governos, bem como eliminar as formas de punição consideradas abusivas.
7- Montesquieu (1689 – 1755), na obra O espírito das Leis, afirma: “Quando os poderes legislativo e executivo ficam reunidos numa mesma pessoa ou instituição do Estado, a liberdade desaparece [...] Não haveria também liberdade se o poder judiciário se unisse ao executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E tudo estaria perdido se uma mesma pessoa ou instituição do Estado exercesse os três poderes: o de fazer leis, o de ordenar a sua execução e o de julgar os conflitos entre os cidadãos.”
A partir dessas informações sobre a filosofia política de Montesquieu e a divisão que propõe do poder, é correto afirmar:
A. O poder judiciário aplica as leis; o poder legislativo cria e aprova as leis; o poder executivo executa normatizações e deliberações referentes à administração do Estado.
B. O poder judiciário tem força para administrar o executivo;o poder executivo tem força para conduzir o judiciário; o poder legislativo tem força para tutelar o judiciário.
C. O poder legislativo aplica as leis; o poder executivo gerencia as normatizações e deliberações relacionadas à administração do Estado; o poder judiciário aprova as leis.
D. O poder executivo cria as leis; o poder judiciário sanciona as leis; o poder legislativo efetivo as leis na administração do Estado.
E. Montesquieu, crítico do poder absolutista e autor da Teoria dos Três Poderes.
8- Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. [...] um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os votos da assembleia [...]. Essa pessoa pública, que se forma, desse modo, pela união de todas as outras, tomava antigamente o nome de cidade e, hoje, o de república ou de corpo político, o qual é chamado por seus membros de Estado [...].
(Jean-Jacques Rousseau. Os pensadores, 1983.)
O texto, produzido no âmbito do Iluminismo francês, apresenta a doutrina política do
A) coletivismo, manifesto na rejeição da propriedade privada e na defesa dos programas socialistas de estatização.    
B) humanismo, presente no projeto liberal de valorizar o indivíduo e sua realização no trabalho.    
C) socialismo, presente na crítica ao absolutismo monárquico e na defesa da completa igualdade socioeconômica.    
D) corporativismo, presente na proposta fascista de unir o povo em torno da identidade e da vontade nacional.    
E) contratualismo, manifesto na reação ao Antigo Regime e na defesa dos direitos de cidadania. 
   
9- “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político.”
(Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.) 
No trecho apresentado, o autor 
A) argumenta que um corpo político existe quando os homens se encontram associados em estado de igualdade política. 
B) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais. 
C) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus direitos políticos. 
D) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a se submeterem a um único senhor. 
E) O fundador da sociedade civil era um pensador grego que tinha grande capacidade de persuasão.
10- Assinale a alternativa que contenha apenas nomes de filósofos utilitaristas:
A) Platão e Stuart Mill.
B) Roussseau e Aristóteles
C) Kant e Stuart Mill.
D) Stuart Mill e Bentham.
E) Kant e Bentham.

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