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Infecção Sexualmente Transmissíveis – IST As IST’s estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Nos países industrializados ocorre um novo caso em cada 100 pessoas por ano, e nos países em desenvolvimento as IST’s estão entre as principais causas de procura por serviços de saúde. Controle das IST’s no Brasil Fatores Negativos percebidos no contexto da atenção às IST’s em nosso país 1. São escassos os dados epidemiológicos relativos às IST’s. Apenas a aids e a sífilis congênita são de notificação compulsória. Entretanto, raros são os serviços onde a notificação é realizada de forma sistemática. 2. Os portadores de IST continuam sendo discriminados nos vários níveis do sistema de saúde. O atendimento é, muitas vezes inadequado, resultando em segregação e exposição a situações de constrangimento. Controle das DST’s no Brasil 3. A irregularidade na disposição de medicamentos específicos é mais uma das causas de afastamento dos indivíduos com IST dos serviços de saúde. 4. Para muitas IST’s, as técnicas laboratoriais existentes não apresentam a sensibilidade e/ou especificidade satisfatórias. Pouquíssimas unidades são capazes de oferecer resultados de testes conclusivos no momento da consulta. Transcendência das IST’s → As IST’s são o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV. → Algumas delas, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves e até o óbito. → Algumas IST’s, durante a gestação, podem ser transmitidas ao feto, causando-lhe importantes lesões ou mesmo provocando a interrupção espontânea da gravidez. → As IST’s podem causar grande impacto psicológico em seus portadores. → As IST’s causam grande impacto social, que se traduz em custos indiretos para a economia do país e que, somados aos enormes custos diretos decorrentes das internações e procedimentos necessários para o tratamento de suas complicações, elevam drasticamente esses custos totais Princípio para controle das IST’s • Interromper a cadeia de transmissão: atuando objetivamente nos “elos” que formam essa corrente, ou seja, detectando precocemente os casos, tratando-os, e a seus parceiros, adequada e oportunamente. • Prevenir novas ocorrências: por meio de aconselhamento específico, durante o qual as orientações sejam discutidas conjuntamente, favorecendo a compreensão e o seguimento das prescrições médicas e contribuindo de forma mais efetiva para a adoção de práticas sexuais mais seguras. SÍFILIS É uma doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência. Agente Etiológico: Treponema Pallidum – é uma espiroqueta de transmissão predominantemente sexual ou maternofetal, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença. CLASSIFICAÇÃO 1. Sífilis Adquirida recente (com menos de um ano de evolução): primária, secundária e latente recente. 2. Sífilis Adquirida tardia (com mais de um ano de evolução): latente tardia e terciária. 3. Sífilis Congênita recente (casos diagnosticados até o 2º ano de vida). 4. Sífilis Congênita tardia (casos diagnosticados após o 2º ano de vida) SIFILIS PRIMÁRIA OU CANCRO DURO Caracteriza-se pela presença de lesão rosada ou ulcerada, geralmente única, pouco dolorosa, com base endurecida, fundo liso, brilhante e secreção serosa escassa. A lesão aparece entre 10 e 90 dias (média 21) após o contato sexual infectante. É acompanhada de adenopatia regional não supurativa, móvel, indolor e múltipla. → No homem – a lesão aparece com maior frequência na glande e sulco balanoprepucial. → Na mulher – é mais comum nos pequenos lábios, paredes vaginais e colo uterino. SIFILIS SECUNDÁRIA Geralmente caracteriza-se pela presença de lesões cutâneo-mucosas, não ulceradas, após 6 a 8 semanas do aparecimento da sífilis primária (cancro duro). As lesões são geralmente acompanhadas de microadenopatia generalizada e ocasionalmente há artralgias, febrícula, cefaléia e adnamia. Dentre estas lesões são comuns: a) Manchas eritematosas (roséolas), de aparecimento precoce, podendo formar exantema. b) Pápulas de coloração eritemato-acastanhada, lisas a princípio, e posteriormente, escamosas, conhecidas como sifilides papulosas. A localização destas lesões nas superfícies palmoplantares sugere fortemente o diagnóstico de sífilis secundária. c) Alopecia, mais observada no couro cabeludo e nas porções distais das sobrancelhas. d) Roséolas em boca e face - geralmente as lesões de pele, apesar de habitadas pelo Treponema, não são infectantes, contudo, nas mucosas o potencial de infectividade é mais alto. e) Lesões elevadas em platô, de superfície lisa, nas mucosas (placas mucosas). f) Lesões pápulo-hipertróficas nas regiões de dobras ou de atrito, também chamadas de condiloma plano. Sífilis Latente (recente e tardia) É a forma da sífilis adquirida na qual não se observam sinais e sintomas clínicos e, portanto, tem o seu diagnóstico feito por meio de testes sorológicos. Sua duração é variável, e seu curso poderá ser interrompido por sinais e sintomas da forma secundária ou terciária. Sífilis Terciária Os sinais e sintomas geralmente ocorrem após 3 a 12 anos de infecção, principalmente por lesões cutaneomucosas, neurológicas (demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares. Ocorre vários anos após o contágio se manifesta por lesões graves do coração, cérebro, ossos e outros órgãos importantes. Goma sifilítica: lesões nodulares que sofrem processo de degeneração. Significam reação de hipersensibilidade ao Treponema, não sendo infectantes, portanto, atravessam cinco fases: infiltração, amolecimento, supuração, ulceração e cicatrização. SÍFILIS NA GRAVIDEZ A mãe pode passar sífilis para o bebê em qualquer estágio da doença. Pode ocasionar: • Abortamento. • Morte intra-uterina. • Prematuridade. • Síndrome da sífilis congênita. A sífilis congênita é caracterizada por manifestações em várias partes do organismo do bebê, sendo grave o suficiente para ocasionar sua morte. → Necessita internação hospitalar ° Importância do pré-natal. → O tratamento da mãe também trata o bebê Sífilis congênita precoce - hepatoesplenomegalia, lesões cutaneomucosas, coriza serosanguinolenta, icterícia. Sífilis congênita precoce – hepatoesplenomegalia importante, lesões em palmas. Sífilis congênita tardia Uretrite Gonocócica - Gonorréia É um processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral. Consiste num dos tipos mais frequentes de uretrite masculina. A incidência é maior nos indivíduos jovens (entre 15 e 30 anos), sexualmente ativos e sem parceiro fixo. • Agente Etiológico: Neisseria gonorreae (diplococo Gram negativo). • Período de Incubação: é curto, variando de 2 a 5 dias. Quadro Clínico: Sensação de prurido que vai gradativamente se estendendo para a uretra. Após 1 a 3 dias o cliente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que, com o tempo, vai se tornando mais abundante e purulento. Em alguns clientes pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento adequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo. • Aproximadamente 70% dos casos femininos são assintomáticos, não deixando, porém, de transmitir a infecção aos parceiros sexuais. • Complicações: no homem – prostatite, epididimite, estenose uretral, artrite, faringite, meningite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. Conjuntivite por autoinoculação. Artrite gonocóccica em joelhoem dedo médio Secreção conjuntival purulenta causando oftalmia, por auto-inoculação Cancro Mole É uma afecção de transmissão exclusivamente sexual. Denomina-se também de cancróide, cancro venéreo, cancro de Ducrey. → O cancro mole é muito mais frequente no sexo masulino. • Agente Etiológico: Haemophilus Ducrey. • Período de Inoculação: geralmente de 3 a 5 dias, podendo-se estender por até 2 semanas. Quadro Clínico São lesões dolorosas, geralmente múltiplas devido a autoinoculação. A borda é irregular, apresentando contornos eritemato- edematosos e fundo irregular recoberto por exudato necrótico, amarelado, com odor fétido que, quando removido,revela tecido de granulação com sangramento fácil. → No homem: as localizações mais frequentes são no frênulo e no sulco balano-prepucial. → Na mulher: na face interna dos pequenos e grandes lábios. Em 30% a 50% dos casos, o bacilo atinge os linfonodos inguino-crurais (bubão), sendo unilaterais em 2/3 dos casos, observados quase que exclusivamente no sexo masculino. No início ocorre tumefação sólida e dolorosa, evoluindo para liquefação e fistulização em 50% dos casos. Herpes genital Virose transmitida predominantemente pelo contato sexual (inclusive oro-genital). A transmissão pode se dar, também, pelo contato direto com lesões ou objetos contaminados. • Agente Etiológico: Herpes Simplex Virus (HSV), tipos 1 e 2. • Período de Incubação: de 3 a 14 dias, no caso de primo-infecção sintomática. Quadro Clínico Herpes Genital Primário: pode não produzir sintomatologia. Pródromos: aumento de sensibilidade, formigamento, mialgias, ardência ou prurido antecedendo o aparecimento das lesões. → No Homem: mais frequentemente na glande e prepúcio. → Na Mulher: nos pequenos lábios, clitóris grandes lábios, colo uterino. Característica da lesão: inicialmente pápulas eritematosas de 2 a 3 cm, seguindo-se de vesículas agrupadas com conteúdo citrino, que se rompem dando origem a ulcerações, posteriormente recoberta por crostas serohemáticas. As lesões cervicais uterinas, frequentemente subclínica, podem estar associadas a corrimento genital aquoso. Provocando ou não sintomatologia, após a infecção primária, o HSG ascende pelos nervos periféricos sensoriais, penetra nos núcleos das células ganglionares e entra em estado de latência. Condiloma acuminado Doença infecciosa, de transmissão frequentemente sexual, também conhecida como infecção pelo Papilomavirus Humano (HPV). • Agente Etiológico: Papilomavírus humano (HPV) é um DNA-vírus não cultivável do grupo papovavírus. → Estão divididos em 3 grupos, de acordo com seu potencial de oncogenicidade. Os tipos de alto risco oncogênico, quando associados a outros co-fatores, tem relação com o desenvolvimento das neoplasias intra- epiteliais e do câncer do colo uterino. Quadro clínico: A maioria das infecções são assintomáticas ou inaparentes. → Podem apresentar-se clinicamente sob a forma de lesões exofíticas. Dependendo do tratamento e da localização anatômica, podem ser dolorosas e pruriginosas. Quando presentes no colo uterino, vagina, uretra e ânus, também podem ser sintomáticos. Na forma clínica as lesões podem ser únicas ou múltiplas, localizadas ou difusas e de tamanho variável, localizando-se no homem, mais frequentemente, na glande, sulco balano- prepucial e região perianal, e na mulher, na vulva, períneo, região perianal, vagina e colo uterino. Candidíase Vulvovaginal É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva, que cresce quando o meio se torna favorável para o seu desenvolvimento. • Agente Etiológico: 80 a 90% dos casos são devido à Candida Albicans, e 10 a 20% a outras espécies chamadas não-albicans. Observação: A relação sexual já não é considerada a principal forma de transmissão, visto que esses organismos podem fazer parte da flora endógena em até 50% das mulheres assintomáticas. Fatores Predisponentes • Gravidez. • Diabetes Melitus. • Obesidade. • Uso de contraceptivos orais de altas dosagens. • Uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores. • Hábitos de higiene e vestuário inadequados (diminuem a ventilação e aumentam a umidade e o calor local). • Contato com substância alergenas e/ou irritantes (por exemplo: talco, perfume, desodorante). • Alterações na resposta imunológica (imunodeficiência), inclusive a infecção pelo HIV. Características Clínicas Sinais e sintomas dependendo do grau de infecção e da localização do tecido inflamado. Podem se apresentar isolados ou associados, e incluem: • Prurido vulvovaginal (principal sintoma, e de intensidade variável). • Ardor ou dor à micção. • Corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (“leite coalhado”). • Hiperemia, edema vulvar, fissuras e maceração da vulva. • Fissuras e maceração da pele. • Por placas brancas Vagina e colo recobertos ou branco acinzentadas, aderidas à mucosa. Tricomoníase Genital É uma infecção, cujo agente etiológico tem como reservatório a cérvice uterina, a vagina e a uretra. → Sua principal forma de transmissão é a sexual. Pode permanecer assintomático no homem e, na mulher, principalmente após a menopausa. → Na mulher, pode acometer a vulva, a vagina, e a cérvice uterina, causando cervicovaginite. Características clínicas: • Corrimento abundante amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso, com odor fétido. • Prurido e/ou irritação vulvar. • Dor pélvica (ocasionalmente) Sintomas • Urinário (disúria, polaciúria). • Hiperemia da mucosa, com placas avermelhadas (colpite difusa e ou focal). Observação: mais da metade das mulheres portadoras de trcomoníase vaginal são completamente assintomáticas. HIV/AIDS HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. → As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Transmissão • Sexo vaginal sem camisinha. • Sexo anal sem camisinha. • Sexo oral sem camisinha. • Uso de seringa por mais de uma pessoa. • Transfusão de sangue contaminado. • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação. • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. Sintomas e fases da aids Primeira fase: Infecção aguda Tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Período: de três a seis semanas. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e malestar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida. → O organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV Segunda fase: É marcada por forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. • Período: pode durar muitos anos, chamado de assintomático. Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas, o organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo → Com isso, atinge-se o estágio mais avançadoda doença, a aids → Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. atenção! Sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste. Prevenção combinada Associa diferentes métodos (ações) de prevenção ao HIV, às IST e às hepatites virais (ao mesmo tempo ou em sequência), conforme as características e o momento de vida de cada pessoa. Essa conjunção de ações deve ser centrada nas pessoas, em seus grupos sociais e na sociedade em que se inserem. Métodos (ações) que podem ser combinados: • Testagem regular para o HIV, que pode ser realizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). • Prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez). • Tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais, a imunização para as hepatites A e B. • Programas de redução de danos para usuários de álcool e outras substâncias. • Profilaxia pré-exposição (PrEP). • Profilaxia pós-exposição (PEP) e o tratamento de pessoas que já vivem com HIV. Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV é um novo método de prevenção à infecção pelo HIV. A PrEP consiste na tomada diária de um comprimido que impede que o vírus causador da aids infecte o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus. Como ela funciona? A PrEP é a combinação de dois medicamentos (tenofovir + entricitabina) que bloqueiam alguns “caminhos” que o HIV usa para infectar seu organismo. Se você tomar PrEP diariamente, a medicação pode impedir que o HIV se estabeleça e se espalhe em seu corpo. ATENÇÃO!!! A PrEP só tem efeito se você tomar os comprimidos todos os dias. Caso contrário, pode não haver concentração suficiente do medicamento em sua corrente sanguínea para bloquear o vírus. Em quanto tempo a PrEP começa a fazer efeito? → Após 7 dias de uso para relação anal e 20 dias de uso para relação vaginal. IMPORTANTE! a PrEP não protege de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (tais como sífilis, clamídia e gonorreia) e, portanto, deve ser combinada com outras formas de prevenção, como a camisinha. Quem pode usar a PrEP? A PrEP não é para todos. Ela é indicada para pessoas que tenham maior chance de entrar em contato com o HIV. Você deve considerar usar a PrEP se fizer parte de uma dessas populações-chave: • Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH). • Pessoas trans. • Trabalhadores(as) do sexo. E, além disso, se você: • Frequentemente deixa de usar camisinha em suas relações sexuais (anais ou vaginais). • Tem relações sexuais, sem camisinha, com alguém que seja HIV positivo e que não esteja em tratamento. • Faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós- Exposição ao HIV). • Apresenta episódios frequentes de IST. (PEP) Profilaxia Pós-Exposição ao HIV A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como: • Violência sexual. • Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha). • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico). A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades e possibilidades de cada pessoa e evitar novas infecções pelo HIV, hepatites virais e outras IST. Como funciona a PEP para o HIV? Como profilaxia para o risco de infecção para o HIV, a PEP consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção em situações de exposição ao vírus. Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. → A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde. • Preservativo/ Camisinha. • Uso correto e relevância
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