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ADMINISTRAÇÃO-ESCOLAR.docx-1

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1 
 
 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 
1 
 
 
Sumário 
 
INTRODUÇÃO 3 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR - BREVE HISTÓRICO DO SURGIMENTO 4 
A ADIMINISTRÃÇÃO ESCOLAR 11 
CONCEITO ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 13 
GESTÃO ESCOLAR - ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 14 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR X GESTÃO 16 
GESTÃO ESCOLAR 18 
O PERFIL DO GESTOR – ADMINISTRATIVO 21 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 
REFERENCIAS 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
 
A NOSSA HISTÓRIA, inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação 
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a INSTITUIÇÃO, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A INSTITUIÇÃO tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Em virtude das constantes mudanças que vêm ocorrendo em todo o 
mundo globalizado, a educação no Brasil vem sofrendo, também, grandes mudanças 
e transformações que ainda não são suficientes para a melhoria da qualidade de 
ensino, mas que se forem absorvidas pelas instituições de forma correta poderá 
contribuir muito para que isto ocorra. 
Uma das maiores preocupações atuais está voltada para 
administração escolar no que diz respeito à gestão democrática, cuja prática está 
prevista em lei, mas ainda encontramos muita resistência e falta de informação para 
que seja implantada nas escolas. 
Foram utilizados como referenciais teóricos obras de autores 
contribuem muito para a educação, que são eles: Moacir Gadotti, Celso Vasconcelos, 
Heloísa Lück, Stanley Spanbauer e Agostinho Minicucci. Também foram consultados 
artigos e textos de profissionais da educação, sites específicos que abordam o 
assunto e dissertações disponíveis na internet. 
É importante ressaltar relevância que o trabalho em equipe tem para 
a administração escolar e suas contribuições para a melhoria da qualidade de ensino. 
Nesta pesquisa abordaremos a questão do trabalho em equipe, a importância das 
relações interpessoais e os problemas que as dificultam, a gestão democrática na 
escola e os benefícios obtidos pela participação de toda a equipe pedagógica, alunos 
e famílias, que trabalhando em conjunto em busca dos mesmos objetivos podem 
trazer para a instituição. 
A gestão democrática, só ocorre quando todos têm conhecimento de 
seu papel na educação e da importância da sua contribuição para a formação de 
futuros cidadãos capazes de interagir e mudar a sociedade. 
É muito importante para a instituição que todas as pessoas ligadas 
ao processo de ensino-aprendizagem estejam cientes dos objetivos e metas. 
 
4 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR - BREVE HISTÓRICO DO 
SURGIMENTO 
 
A história da administração escolar é traçada por uma tradição 
densamente centralizadora, desde a época da Colônia, passando pelo Império até as 
diferentes formas de organização da República. 
A centralização está entranhada tanto no sistema educacional 
brasileiro, quanto no interior da própria escola. 
 O capitalismo agigantou-se nos meados do séc.XIX. Surge, entre 
outros motivos, em detrimento da substituição da produção manual e artesanal pela 
seriada, utilizando máquinas com tecnologia avançada. Com a Revolução Industrial, 
iniciou-se a massificação da produção, barateando os produtos e fazendo com que a 
produção se tornasse mais lucrativa para o empregador, e o produto final ficasse mais 
barato. Este modelo de produção aumentou o abismo econômico e social entre os 
detentores dos meios de produção (explorador) e (proletariado).(FALSARELLA, 1998. 
p.23). 
Na sociedade industrial avançada, o sistema educacional estabelecer 
relações estreitas com a estrutura econômica. 
A moderna tecnologia industrial, a partir da substituição de outras 
fontes de energia pela eletricidade ou força atômica, transformou a escala de 
produção, introduziu novas formas de divisão do trabalho, mudou o papel econômico 
da empresa e o significado social do trabalho. Falsarella (1998), afirma que a ciência 
da administração representa hoje a conquista de uma longa história, que se deu no 
início do século XX, na Revolução Industrial. 
Essa sociedade depende da expansão da investigação cientifica e da 
aplicação de seus resultados à tecnologia; depende igualmente da provisão de mão-
de-obra qualificada. Em consequência, exige um sistema educacional eficiente, que 
esteja em condições de proporcionar recursos humanos convenientemente 
capacitados para integrar-se na estrutura econômica. 
5 
 
 
Surgiram dois engenheiros, o norte americano-americano Frederick 
Taylor (1856-1915) e o grego Henry Fayol (1814-1925) que fundamentaram a Teoria 
Geral da Administração, surgindo a Escola Clássica da Administração. 
 A Escola Clássica ou Teoria Clássica da Administração é divida Em 
Administração Científica liderado por Frederick Taylor e a Teoria Clássica da 
Administração liderada por Henry Fayol. 
Na Teoria da Administração Científica, como na Teoria Clássica da 
Administração, o homem foi considerado uma máquina, ou seja, um objeto em 
perfeito estado de funcionamento, em plena capacidade de produção e que trabalha 
de maneira interrupta de acordo com a exigência do mercado. 
O princípio da Teoria da Administração é a autoridade. Os princípios 
da ordem, autoridade, unidade de comando, hierarquia, são fundamentais para Fayol 
enquanto que Taylor expõe a idéia de que o subalterno deve obedecer sem 
discussões de seus superiores. 
 
 
Fundamentada em Taylor e Fayol, esta organização da escola 
garantindo trabalho na empresa determina o modelo de organização da escola 
garantindo através dos “gerentes”, identificados na figura dos seus especialistas 
6 
 
 
(diretores, supervisores, orientadores educacionais), a integração da escola ao 
modelo de desenvolvimento da sociedade. 
 
 
 
Nas escolas tipo tradicional costumam predominar os aspectos 
centralizados não deixando aos executores senão um campo muito estreito de 
liberdade para suas próprias decisões. Isto é feito, entre outras coisas, da falta de 
organização na determinação dos objetivos e das funções, pois um pessoal que não 
participa de nenhum modo na formulação da política da escola, nem no 
estabelecimento de sua organização não foram introduzidos suficientemente os 
propósitos e os meios comuns e, portanto se lhe fosse delegada capacidade de 
decisão, o resultado seria uma enorme confusão. Porém tal centralização significa um 
desconhecimento da capacidade e da dignidade profissional dos subalternos. 
 Em consequência, estes se desvinculam do processo geral da escola 
e só atendem a seus deveres estritos. 
 
 
7 
 
 
Além da Escola Clássica ou de Administração Científica, há a Teoria 
da Burocracia, a Escola de Relações Humanas, Escola Behaviorista e a Escola 
Estruturalista. Max Weber formalizou a Teoria da Burocrática. 
 Ele construiu um modelo no qual as organizações são caracterizados 
por cargos bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e 
responsabilidade delimitadas. 
 A burocracia, de acordo com Weber, tem como princípios 
fundamentais comoa formalização em que há regras que são definidas e protegidas 
da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito; cada um que pertença ao 
grupo tem uma função específica, de modo que haja conflitos nas distribuições de 
competências; a organização de hierarquia representada por pirâmide; a 
impessoalidade, em que pessoas restringem-se a realizar as suas tarefas podendo 
ser sempre substituídas por outras; a competência técnica, a escolha dos funcionários 
e os cargos dependem do mérito e capacidade; os burocratas restringem-se a 
administrar os meios de produção, os funcionários devem se comportar de acordo 
com as normas e assim atingir a eficiência há de se ter profissionalização e 
previsibilidade. 
A Escola de Relações Humanas foi representada por George Elton 
Mayo (1880 – 1949), Psicólogo e sociólogo. Mayo demonstrou a importância de 
grupos e o que afeta o comportamento dos indivíduos no trabalho. Ele fez algumas 
deduções sobre como o gestor deve se comportar. Foi realizado investigações para 
analisar formas de melhorar a produtividade. Mayo encontrou que a satisfação do 
trabalho depende de um sentimento de importância. Portanto, criaram-se normas 
de cooperação e de produção mais elevados. O trabalho de Mayo resume-se na 
crença de que cada trabalhador não pode ser tratado de forma isolada, mas deve ser 
encarada como membros de um grupo. Incentivos financeiros e boas condições de 
trabalho são menos importantes para o indivíduo do que a necessidade de pertencer 
a um grupo. 
Grupos de trabalho informais ou formais têm uma influência sobre o 
comportamento dos trabalhadores em um grupo. Os gestores devem estar cientes 
dessas necessidades sociais e corrigir, para que haja colaboração dos funcionários 
com a organização oficial, em vez de trabalhar contra ele. 
8 
 
 
Segundo Lemos, (1999), as conclusões de Mayo são adequadas para 
a abrangência sobre o mote de motivação do trabalhador brasileiro. Nosso operário 
é bastante humano e impulsivo, e valoriza a coexistência entre colegas, gostando de 
viver em um mundo reservado extraempresa, de sentir-se apoiado, chegando a 
recusar a uma série de vantagens para desfrutar a convivência protetora dos 
pequenos grupos. 
Como fundador da Escola Humanista, Mayo se aprofundou nos 
estudos sobre motivação. Na Teoria das Relações Humanas os principais enfoques 
foram à motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupopodendo ser sempre 
substituídas por outras; a competência técnica, a escolha dos funcionários e os 
cargos dependem do mérito e capacidade; os burocratas restringem-se a administrar 
os meios de produção, os funcionários devem se comportar de acordo com as normas 
e assim atingir a eficiência há de se ter profissionalização e previsibilidade. 
A Escola de Relações Humanas foi representada por George Elton 
Mayo (1880 – 1949), Psicólogo e sociólogo. Mayo demonstrou a importância de 
grupos e o que afeta o comportamento dos indivíduos no trabalho. Ele fez algumas 
deduções sobre como o gestor deve se comportar. Foi realizado investigações para 
analisar formas de melhorar a produtividade. Mayo encontrou que a satisfação do 
trabalho depende de um sentimento de importância. Portanto, criaram-se normas 
de cooperação e de produção mais elevados. O trabalho de Mayo resume-se na 
crença de que cada trabalhador não pode ser tratado de forma isolada, mas deve ser 
encarada como membros de um grupo. Incentivos financeiros e boas condições de 
trabalho são menos importantes para o indivíduo do que a necessidade de pertencer 
a um grupo. 
Grupos de trabalho informais ou formais têm uma influência sobre o 
comportamento dos trabalhadores em um grupo. Os gestores devem estar cientes 
dessas necessidades sociais e corrigir, para que haja colaboração dos funcionários 
com a organização oficial, em vez de trabalhar contra ele. 
Segundo Lemos, (1999), as conclusões de Mayo são adequadas para 
a abrangência sobre o mote de motivação do trabalhador brasileiro. Nosso operário 
é bastante humano e impulsivo, e valoriza a coexistência entre colegas, gostando de 
viver em um mundo reservado extraempresa, de sentir-se apoiado, chegando a 
9 
 
 
recusar a uma série de vantagens para desfrutar a convivência protetora dos 
pequenos grupos. 
Como fundador da Escola Humanista, Mayo se aprofundou nos 
estudos sobre motivação. Na Teoria das Relações Humanas os principais enfoques 
foram à motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo de abordagem 
sistêmica, representando em sua totalidade com seus recursos e seu meio ambiente 
tanto internamente quando externamente. 
Essa teoria foi introduzida na administração devido à importância de 
integração das teorias anteriores e a tecnologia da informação fez surgir o 
desenvolvimento e a operacionalização de ideias que convergiram para uma teoria 
de sistemas aplicada à administração. Essa teoria é um conjunto de partes juntas 
relacionando entre si formando um todo. 
 
 
 
 
A administração escolar no período do governo militar entre 1964 e 
1984 teve como característica o autoritarismo e o terror. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Às imposições dos órgãos educacionais e as suas imposições de 
segurança de regime militar, não ficaram imunes, tanto a administração de 
educação quanto o componente curricular. 
 
 
 
 
Com as transformações na Lei houve a valorização do curso de 
Pedagogia. Foi decretado o preparo de conhecedores destinados ao trabalho de 
planejamento, supervisão, administração, verificação e orientação. A Lei nº. 5.692/71 
extinguiu o cargo de diretor de grupo escolar e criava o cargo de diretor de escola. 
O diretor adotou a tarefa de praticar as diretrizes políticas comumente 
decididas nos órgãos fora e superiores à unidade escolar, divulgando lealdade e 
demonstrando apoio. Muitas vezes em resistência ao regime institucional, atuando 
em prol da redemocratização da sociedade brasileira. 
Direção de escola era visto como responsabilidade. O diretor era 
indicado por acordos e critérios de filiação partidária, colocada pela Secretaria de 
Educação, conforme o partido político da situação do Estado. O Diretor tinha 
autoridade política. 
Segundo Falsarella, (1998), é preciso considerar as mudanças no 
contexto político – social que imprimem novos significados às experiências do 
passado. Muitas foram às mudanças paradigmáticas decorrentes das novas formas 
de entender a educação, a sociedade. 
 
11 
 
 
A ADIMINISTRÃÇÃO ESCOLAR 
 
Na empresa capitalista, que tem como objetivo a acumulação do capital, 
a função da administração é organizar o s trabalhadores no processo de 
produção, otimizar o instrumental de trabalho e disponibilizar as matérias 
matérias-primas , objetivando o controle da s forças Produtivas do planejamento 
à execução das operações, visando à maximização da produção e do lucro. 
A palavra administração vem do latim ad (direção, tendências para) e minister 
(subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo d o 
comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. No entanto, 
a palavra administração sofreu uma radical transformação em seu significado 
original A tarefa da administração é a d e interpretar os objetivos propostos 
pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do 
planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados 
em toda s as áreas e em todos os níveis da organização, afim de alcançar tais 
objetivos da maneira mais adequada à situação, ou seja, “é o processo d e planejar, 
organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos” 
(CHIAVENATO, 2000, p. 6). 
A escola é uma instituição social dotada de especificidades e, como tal, 
sua administraçãodeve ser diferenciada da administração empresarial. A 
natureza do processo de produção pedagógico da escola impossibilita a 
generalização d o modo de produção autenticamente capitalista, uma vez que o 
aluno é, a o mesmo tempo, objeto (beneficiário, estando presente no ato da 
produção) e sujeito d o ato educativo, já que participa ativamente da atividade 
pedagógica. 
Diferentemente das empresas que “visam à produção de um bem material 
tangível ou de um serviço determinado , imediatamente identificáveis e facilmente 
avaliáveis” (Paro, 1999, p. 126), a organização escolar tem por meta básica a 
produção e a socialização do saber, tendo por matéria prima o elemento 
humano, que, nesse processo, é sujeito e objeto. Desse modo, compreende-se 
que a organização escolar visa a fins que não são facilmente mensuráveis e 
identificáveis. 
12 
 
 
 Nesse sentido, administrar uma escola não se resume à aplicação dos 
métodos, das técnicas e dos princípios utilizados nas empresas, devido à sua 
especificidade e aos fins a serem alcançados. Nesse contexto, Paro (1996 , p. 7) 
sinaliza que, se considerarmos que a administração implica a “utilização racional 
de recursos, para a realização de fins determinados”, a ad ministração da 
escola “exige a permanente impregnação de seus fins pedagógicos na forma de 
alcançá-los”. 
 As discussões acerca da administração educacional no Brasil são 
demarcadas, sobretudo, pelas concepções diferenciadas presentes nas correntes 
teóricas que te matizam a organização empresarial e a organização escolar, 
como também pelos procedimentos a serem adotados na administração de 
ambas (OLIVEIRA; MORAES; DOURADO, 2008). Uma corrente de estudiosos 
defende que os procedimentos administrativos a serem adotado s na escola 
devem ser os m esmos adotados na empresa. Para esses teóricos, os problemas 
existentes na escola são decorrentes da administração, ou seja, da utilização 
adequada ou não das teorias e técnicas administrativas, ignorando, assim, seus 
determinantes econômicos e sociais e, particularmente, as especificidades d as 
instituições educacionais. Outros entendem que a administração educacional traz, 
em si, especificidades que a diferencia da administração empresarial, devido à 
natureza (particularidades) do trabalho pedagógico e da instituição escolar 
(OLIVEIRA; MORAES; DOURADO, 2008). 
É preciso concordar com estes últimos estudiosos, pois o s procedimentos 
adotados na escola não podem ser idênticos aos adotados na empresa, uma 
vez que administrar uma escola não se resume à aplicação de métodos e 
técnicas transpostos do sistema administrativo empresarial, que não têm como 
objetivos alcançar fins político pedagógicos. 
 Nessa ótica, Paro (1996) indica que “a administração escolar é portadora 
de uma especificidade que a diferencia da administração especificamente capitalista, 
cujo objetivo é o lucro”. O quadro abaixo mostra as diferenças entre as funções da 
organização escolar e da organização empresa rial, destacando os objetivos 
preconizados por estas. 
 
13 
 
 
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 
-Visa a produção de bens não 
materiais, na medida em que o 
produto não se separa do processo 
de sua produção. 
 
-Aluno é sujeito e objeto no 
processo de produção e socialização 
do conhecimento historicamente 
produzido. 
 
-A formação humana é o principal 
objetivo da construção da identidade 
escolar, segundo seus atores sociais. 
 
-Como instância contraditória, contribui 
para a superação da dominação e para 
a manutenção das condições 
objetivas. 
 
- Devido sua função social (atender a 
todos) e ao seu objeto de trabalho ser o 
próprio homem, não p ode escolher a 
matéria-prima com a qual vai trabalhar. 
 
 
-Tem como principal objetivo a 
produção de bens materiais, 
objetivando a reprodução do capital e 
a alienação do trabalhador. 
 
-Os fins da atividade humana são a 
produção de mercadorias, visando a 
obtenção de lucro. 
 
-Visa à reprodução ampliada do 
capital, através da mais valia, e 
portanto, a manutenção da dominação. 
 
-Escolhe a matéria-prima de acordo 
com o produto que deseja produzir. 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 
 
O conceito tradicional de “administração” compreende o planejamento, a 
organização e o controle de recursos para alcançar determinado objetivo. Esses recursos 
podem ser os próprios funcionários, os recursos financeiros, os materiais e insumos, 
os equipamentos necessários para a atividade, o tempo etc. 
Assim, o significado de administração acaba tornando-se mais ligado à 
questões técnicas e estratégicas, porém não tão relacionadas com a abordagem às 
14 
 
 
pessoas. Por isso, a “administração” pode ser vista como uma atividade fria e 
calculista, voltada apenas para a obtenção do máximo de vantagens por parte de uma 
empresa (no caso, a escola). 
Faz parte do conceito de administração escolar: 
 Planejar e coordenar as estratégias dos setores administrativos da escola; 
 Estipula metas e objetivos; 
 Medir o resultado das atitudes tomadas; 
 Fazer análises financeiras; 
 Definir orçamentos; 
 Analisar os pontos fortes e fracos da escola; 
 Identificar oportunidades, riscos e ameaças à instituição; 
 Verificar o andamento do trabalho dos colaboradores; 
 Planejar e organizar os calendários e cronogramas; 
 Delegar tarefas; 
 
 
 
GESTÃO ESCOLAR - ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 
 
 De modo geral, os conceitos de 
gestão e de administração escolar são, 
quase sempre, tomados como 
sinônimos. LIBÂNEO (2001) observa, 
por exemplo, que os termos gestão e 
direção ora são tomados como 
sinônimos, ora o primeiro praticamente 
se confundindo com administração e o 
segundo como um aspecto do processo 
administrativo. FERREIRA (1998; 2000) distingue os conceitos de administração, 
gestão e gerência. O primeiro, segundo a autora, de maior abrangência, envolvendo 
aspectos teóricos e científicos do processo de organização; o segundo, relacionado 
15 
 
 
com a coordenação ou direção de uma prática, que envolve planejamento e avaliação 
e que concretiza uma linha de ação ou um plano; o terceiro, mais limitado a aspectos 
técnicos e de execução da ação. LIBÂNEO (2001) por sua vez, acrescenta ao 
conceito de gestão a dimensão de atividade pela qual são mobilizados meios e 
procedimentos para se atingir os objetivos da organização, envolvendo aspectos 
gerenciais e técnico-administrativos. Neste sentido, segundo este autor, seria 
sinônimo de administração. Já a direção, segundo ele, é princípio e atributo da gestão, 
canalizando o trabalho conjunto das pessoas, orientando-as e integrando-as no rumo 
dos objetivos. A direção, ainda de acordo com Libâneo, põe em ação o processo de 
tomada de decisões na organização, e coordena os trabalhos, de modo que sejam 
executados da melhor maneira possível. 
Para Libâneo, a organização da escola, e, consequentemente, as formas de 
conceber a gestão e a administração escolar podem ser agrupadas em dois grandes 
enfoques: o enfoque científico-racional e o enfoque crítico. 
No enfoque científico-racional, a organização escolar é tomada como uma 
realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente; portanto, pode ser 
planejada, organizada e controlada, de modo a alcançar maiores índices de eficácia 
e eficiência. Ênfase à estrutura organizacional (cargos e funções, hierarquia, normas 
e regulamentos, centralização das decisões, baixo grau de participação das pessoas, 
planos feitos de cima para baixo). Expressa-seem modelos de administração 
científica, qualidade total, etc. 
No enfoque crítico, de cunho sócio-político, a organização escolar é entendida 
como um sistema que agrega pessoas, havendo ênfase na intencionalidade, nas 
interações sociais entre elas e no contexto sócio-político. A organização escolar não 
é uma coisa totalmente objetiva, funcional, neutra, mas sim uma construção social 
levada a efeito por professores, alunos, pais e comunidade. Tal visão crítica se 
expressa em diferentes formas de gestão democrática. 
Seguindo a tipologia proposta por Libâneo, dos dois enfoques acima derivam 
três concepções distintas de gestão escolar: a concepção técnico-científica, 
expressão do enfoque científico-racional, a concepção autogestionária e a concepção 
democrática-participativa. Estas duas últimas tributárias do enfoque crítico. Abaixo, 
sintetizamos com o autor descreve cada uma destas concepções. 
16 
 
 
 
• A concepção técnico-científica – que se expressa, por exemplo, no modelo de 
gestão da qualidade total, de caráter piramidal, com ênfase no poder centralizado, na 
divisão técnica do trabalho escolar, visando à racionalização do trabalho e a eficiência 
dos serviços escolares e dando e maior importância às tarefas do que às pessoas. 
 
• A concepção autogestionária – baseia-se na responsabilidade coletiva e recusa 
qualquer tipo de norma e sistema de controle, priorizando as inter-relações mais do 
que as tarefas, a ausência de direção centralizada e a acentuação da participação 
direta e por igual de todos os membros da instituição. 
 
• A concepção democrática-participativa – envolve uma “relação orgânica “entre 
direção e todos os outros segmentos da escola primando por objetivos e decisões 
construídas coletivamente que posteriormente serão assumidas por cada membro em 
sua especificidade de forma organizada e flexível. 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR X GESTÃO 
 
 
 
17 
 
 
Henri Fayol (1968) definiu ao modelo alguns princípios que 
caracterizam o modelo industrial de administração. 
O primeiro princípio é o da divisão do trabalho. Cada um faz sua 
atividade isoladamente. 
No segundo, é a necessidade da autoridade e da responsabilidade. 
No terceiro princípio é necessidade de comando em que um 
funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando a contra-ordem. 
No quarto, a necessidade de disciplina. É estabelecida regras de 
conduta e de trabalho para todos os funcionários. 
No quinto, a presença da centralização. As atividades da organização 
e sua autoridade devem ser centralizadas. 
No sétimo princípio, há a ordem. É necessário mantê-la em toda a 
organização. 
No oitavo princípio é necessário o trabalho em conjunto, tendo 
consciência de classe. 
Segundo Lück (2000, p.102), a mudança de paradigma de 
administração para gestão nos pressupostos sociais na administração, a realidade é 
analisada como aceitável, estável e permanente e, destarte, previsível. Na gestão a 
realidade é avaliada como dinâmica e em movimento e, portanto, imprevisível. 
A mudança de paradigma para gestão, na organização e ações dos 
dirigentes na administração é o direcionamento do trabalho baseia-se no racionalismo 
e a organização estabelecida no trabalho e da função dos funcionários em uma 
unidade social; na gestão baseia-se no processo intersubjetivo, através de liderança, 
com a organização coletiva visando objetivos sociais. 
O administrador mantém-se objetivo, imparcial e distante dos 
processos de produtividade apenas mantendo o controle; o gestor se envolve nos 
processos, interage com os participantes, coordena e orienta para alcançar bons 
resultados. 
18 
 
 
 Na administração para que se continue obtendo bons resultados não 
há mudanças em suas ações e práticas; na gestão as mudanças são contínuas, sem 
deixar levar à estagnação. 
A autoridade do administrador é centrada em seu cargo; a autoridade 
do gestor é centrada na sua competência e em sua liderança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO ESCOLAR 
 
 
Com a crise na teoria da 
administração, por questões 
ideológicas, questionou-se o conceito de 
autoridade. O resultado foi o surgimento 
de soluções alternativas e a 
necessidade de um conceito mais amplo 
que descrevesse a administração e suas 
alternativas, surgindo o conceito de 
gestão. 
19 
 
 
 O estudo de administração está voltado para a atuação do líder ou 
administrador. O líder passou a ser o principal responsável pelo êxito do grupo sob 
seu comando. Em certas gestões, o administrador pode ser enfraquecido ou até ser 
eliminada, destacando-se os colegiados e as decisões grupais. Colegiado Escolar é 
uma forma de Gestão na qual a direção é compartilhada por um conjunto de pessoas, 
que reunidas, decidem sobre a melhoria da escola. Propicia um processo permanente 
de reflexão e discussão de problemas da escola. 
 O Colegiado é formado por um grupo representante da comunidade 
escolar. Esse grupo é composto de pais, alunos, funcionários, dirigentes e 
coordenadores pedagógicos. Colegiados são conhecidos pelos nomes de Comitês, 
Câmara, Grupos de Trabalho, Juntas, Conselhos e outros. 
A administração colegiada dá ênfase ao trabalho cooperativo e 
solidário e se pode garantir a participação de todos os segmentos da comunidade 
escolar, assim podem vivenciar situações de cidadania. O processo está vinculado 
ao cumprimento das funções política e social da educação escolar, que é a formação 
do cidadão participativo, responsável criativo e crítico. 
Surgem os especialistas na organização do trabalho na escola como 
as habilitações para Orientação, Supervisão e Administração Escolar no curso 
superior de Pedagogia. A Lei 5692/71, capítulo V, artigo 33: 
 
 
 
Com a democratização da Gestão Escolar começa a mudar a visão 
no campo educacional. 
20 
 
 
 
A gestão possui três formas conhecida: 
 A Administração, a co-participação e a autogestão. 
 A administração preocupa-se com a eficiência e em como 
alcançar os objetivos apresentados visando à qualidade. 
 A expressão Co-gestão é mais ampla que administração. O 
princípio está fundamentado na participação. 
 A autoridade do administrador e as suas decisões são consideradas 
legítimas ao ser tomadas com a participação das pessoas sob sua ordem, o 
administrador-gestor não é o único responsável pelas decisões. A autogestão baseia-
se na anarquia, na falta de ordem. Não há hierarquia. Há autonomia nos grupos sendo 
que há necessidade de coordenação. 
O administrador divide seu poder com os demais participantes. A 
autogestão está em processo, é ainda discurso ideológico. O diretor de escola exerce 
uma função muito complexa, como o de autoridade escolar, o de educador e de 
administrador. 
A Gestão Escolar tem como objetivo estabelecer, pronunciar e 
mobilizar todos os recursos materiais e humanos imprescindíveis para o 
desenvolvimento dos processos sociais e educacionais dos estabelecimentos de 
ensino. 
 
 
21 
 
 
 
 
 
O PERFIL DO GESTOR – ADMINISTRATIVO 
 
 
 
 
De acordo com Lück, 2000, o Diretor escolar é um gestor da dinâmica 
social, um mobilizador e orquestrador de intérpretes, um articulador da disparidade 
para dar-lhe unidade e integração, na construção do ambiente educacional e a 
elevação segura da formação de seus alunos. O Diretor exerce a atuação, 
compreendendo os aspectos filosóficos e políticos. 
O Gestor é acentuado pelo seu espírito de liderança, comprovado ter 
facilidade de relacionamento com o grupo, oportunizando a sua união e organização. 
É aquele que deve demonstrar confiabilidade e responsabilidade. 
22 
 
 
O Diretor atual passa a ser criador de novas atitudes, como o 
estimulador e o mediador na solução de problemas e dificuldades surgidos na escola. 
São necessidade e equilíbrio da organização escolar. 
O gestor administrativo deve preocupar-se com os aspectosmateriais 
da organização e do funcionamento da escola, aspectos materiais da organização e 
do funcionamento da escola, aspectos psicológicos e sociais que garantam maior 
aproveitamento para os alunos e melhor condição de trabalho aos professores. A 
eficiência do trabalho educativo é manter um clima de paz entre os funcionários e de 
participação. É preciso haver mudanças dos deslocamentos teóricos de escola 
fayolista. 
O gestor tem a responsabilidade de implantar paradigma da 
sociedade da informação ao seu corpo técnico – docente. 
 O desafio de coordenar os processos de mudanças estruturais e 
paradigmáticas é de suma importância. É fundamental que haja a combinação das 
tecnologias de informações aos processos escolares, como a utilização no currículo 
da informática educacional, das tecnologias nas atividades curriculares, mecanismos 
de comunicação e democratização da informação tanto interna quanto externa. 
A gestão está vinculada horizontalmente. Atualmente há um 
deslocamento do saber para o saber/fazer. O propósito é que a teoria se valida e se 
refaça na prática. O gestor tem a responsabilidade quanto ao desenvolvimento pleno 
dos objetivos educacionais, em termos de organização, dinamismo e no controle dos 
recursos.Ele é considerado um cidadão, educador, político, educador, pessoa de 
maior influência individual dentro da escola, um líder. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
23 
 
 
Administrar está relacionado à democratização, a autonomia e a boa 
gestão. Tais elementos estão relacionados ao papel do gestor e do administrador 
escolar. 
Atualmente o novo contexto educacional exige uma postura diferente 
do centralizador do poder. Devem-se delegar poderes, dividindo responsabilidades. 
Incentivar a participação, saber ouvir e comunicar as suas ideias. 
Ao exercer a liderança administrativa e pedagógica deve ser 
orientado para valorizar o desenvolvimento de toda a escola, articulando diferentes 
uma administração participativa de todos os segmentos da escola: professores, pais 
de alunos, alunos, disciplinarias, pessoal da secretaria, serventes, vigias, todos 
participando do processo educativo com direito de se organizar e com espaço (físico 
e temporal) para tal dentro da instituição. 
Abalizar planos para o desenvolvimento da escola com aptidão de 
decisão tanto no que pulsa ao pedagógico, quanto ao administrativo e ao financeiro 
– e com recursos, é intenso, financeiros e humanos, pois não haverá administração 
adequado caso não haja recursos para serem administrados. 
É abreviado haver a participação democrática na tomada de decisões 
no que diz respeito ao destino da escola e de sua administração: currículos, métodos 
de ensino e de disciplina, programas, horários, etc. A escola permanece ainda 
desenvolvendo indivíduos com a aptidão de silenciar, mesmo discordando, de não 
reivindicar coisa alguma e de se debelar a fazer coisas sem sentido, sem fazer crítica. 
Indivíduos capazes de abdicar ao direito de pensar, desistentes de sua cidadania e 
do direito de desempenhar a política. 
Não dá para afastar o administrativo do pedagógico, já que os dois 
aspectos se conjugam no político, e o pedagógico é espelho do administrativo, dentro 
de uma instituição escolar. 
 A gestão democrática de escola só ocorre quando as pessoas 
envolvidas se comprometem e tomam ciência de seus papeis, respeitando as 
diferenças e opiniões dos outros e aceitando novas propostas de trabalho que 
venham melhorar a prática desenvolvida na instituição. 
24 
 
 
 Nos dias atuais, podemos perceber que a escola também deve 
acompanhar as mudanças decorrentes da globalização e se adaptar ao mundo 
moderno. Porém, não se deve achar que a escola é uma forma de comercio e tentar 
transformá-la em uma empresa com a ideia de democracia. Devemos ter ciência de 
que o trabalho em equipe e a gestão democrática e devem ser desenvolvidos na 
escola, mas com muita cautela para não distanciá-la do verdadeiro sentido da 
educação. Se cada um tiver bom senso, souber de suas responsabilidades, tiver 
comprometimento e respeito aos direitos dos outros será possível que a educação no 
Brasil desenvolva e melhore cada dia mais, trazendo benefícios que satisfaça a toda 
população. 
 É necessária a autonomia do docente para planejar, executar e 
ponderar o seu trabalho, além de dirigir os seus alunos e atender aos seus familiares. 
Para tal é abreviado apreciar o trabalho do professor em termos salariais e dar a ele 
tempo para modernização pedagógica e para que ele possa planejar, destacar e 
avaliar seus trabalhos e que ele tenha ainda um tempo em que possa conversar com 
seus alunos e familiares dos mesmos, em caso de necessidade de orientação. É 
uma ilusão ajuizarmos que só as ações de professores avulsas poderão 
transformar a sociedade, porque enquanto um professor faz um discurso em sala de 
aula toda a escola diz o contrário, e todo o sistema escolar, ou por meio de silêncios 
ou de ações concretas. 
Grande é o encargo da administração escolar na contribuição da 
transformação social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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